domingo, 23 de junho de 2013

Novas prisões são decretadas pela Polícia Federal no Norte de Minas

A operação Sertão Veredas debelou uma quadrilha formada por empresários, servidores públicos e agentes políticos. A quadrilha atuava em prefeituras do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas

Foto: divulgaçãoNovas prisões são decretadas pela PF no Norte de Minas
A Polícia Federal em Montes Claros prendeu 14 envolvidos em supostas fraudes em licitação
A Polícia Federal cumpriu, na tarde de quinta-feira (20), mais um mandado de prisão preventiva de três dos alvos da operação Sertão Veredas.

A iniciativa, deflagrada em 27 de maio, teve o objetivo de desarticular uma organização criminosa que desviava recursos de seis municípios do Norte de Minas: Montes Claros, São Francisco, Itacarambi, Januária, Manga e Janaúba em Minas Gerais, além de Vitória da Conquista e Prado, na Bahia, e Guarapari, no Espírito Santo.

Nesta semana, três dos 14 presos preventivamente no fim do ano passado sofreram novo revés. Foram decretadas as prisões do empresário, Marcus Vinicius Crispim, conhecido como Corby e apontado como cabeça do grupo, David Gonçalves Taboadas e Rudimar Barbosa, ex-prefeito de Itacarambi, na região. Eles permanecem no presídio regional de Montes Claros.
O novo mandado foi cumprido contra os três devido à acusação dos crimes de falsidade ideológica, formação de quadrilha, fraudes às licitações e desvio e apropriação de recursos públicos.
De acordo com a Polícia Federal, a prefeitura de Itacarambi, por exemplo, comprou dois ônibus escolares em estado precário, sem licitação, em situação, pelo valor de R$ 40 mil cada um. Como os veículos estavam em péssimas condições de uso, não foi utilizado para transporte dos estudantes, “e o dinheiro fora completamente desviado”.

Caso. A operação Sertão Veredas debelou uma quadrilha formada por empresários, servidores públicos e agentes políticos. O grupo atuava, principalmente, em Januária e Itacarambi, fraudando licitações e direcionando as contratações para as empresas integrantes da organização.

As apurações da PF apontam um desvio que pode superar R$ 5 milhões. As obras públicas não eram fiscalizadas, e os servidores públicos envolvidos atestavam a conclusão dos projetos, mesmo quando “incompletas ou inexistentes”.

Fonte: Hoje em Dia

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