segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Dois brasileiros são candidatos a Papa


A lista dos candidatos à sucessão de Bento 16

João Braz de Aviz e Odílio Pedro Scherer são os brasileiros candidatos a Papa
Aqui vai a lista mais comentada de onde sairia o novo Papa.

João Braz de Aviz (Brasil, 65 anos): assumiu em 2011 o departamento do Vaticano para as congregações religiosas. Apoio moderado ao Concílio Vaticano II. Sua origem sulina não o ajuda (em função da forte presença protestante).

Trajetória episcopal de Dom João Braz
Em 1994, João Paulo II nomeou Dom João Braz, bispo auxiliar da Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo, onde, desde então, adotou o lema episcopal: Todos sejam um (Jo 17,21). Depois, ele foi bispo de Ponta Grossa, Paraná; arcebispo de Arquidiocese de Maringá, também no Paraná, e por fim, arcebispo de Brasília, cargo que ocupou de 2004 até o fim de 2010.

Em 4 de janeiro de 2011, ele foi nomeado pelo Papa Bento XVI como prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano. 

Conheça mais aqui: 
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284811

Odilo Pedro Scherer (Brasília, 63 anos): considerado o mais forte candidato da América Latina. Conservador moderado (segundo avaliação do Vaticano) é oriundo do maior país católico. Opositores sugerem que o crescimento das igrejas protestantes no Brasil teria diminuído suas chances.
Dom Odílio é um dos brasileiros candidato a Papa

Conheça mais sobre Dom Odílio aqui:
 http://blog.sgcp.com.br/tag/dom-odilo-pedro-scherer/

Timothy Dolan, (EUA, 62 anos): voz do catolicismo norte-americano e arcebispo de Nova York desde 2009. Dinâmico e bem humorado. Sua origem, paradoxalmente, é seu fraco: o Vaticano torce o nariz para alguém oriundo de uma potência mundial.

Marc Ouellet (Canadá, 68 anos): coordena a Congregação para os Bispos. Outro que tem como obstáculo seu país de origem, em função do secularismo predominante.

Gianfranco Ravasi (Itália, 70 anos): foi ministro da Cultura do Vaticano desde 2007 e representa a Igreja para o mundo da arte, ciência, cultura e até mesmo para ateus. A crítica ao seu nome se dá em função de seu tom "professoral".

Leonardo Sandri (Argentina, 69): foi líder do gabinete papal (terceiro posto mais alto do Vaticano) entre 2000-2007. Hoje, supervisionando as igrejas orientais parece ter seu poder reduzido.

Christoph Schönborn (Áustria, 67 anos): ex-aluno do atual Papa. Seu problema é a forte dissidência de párocos em seu país.

Angelo Scola (Itália, 71, na foto que ilustra esta nota): é arcebispo de Milão, apontado como o mais forte candidato ao papado. Especialista em bioética e islamismo, chefe de uma fundação para promover a compreensão entre muçulmanos e cristãos. No mundo das oposições subterrâneas, afirma-se que seu discurso e conhecimento seriam pouco carismáticos.

Luis Tagle (Filipinas, 55): próximo do atual Papa e apontado como tão carismático quanto João Paulo II. A crítica, neste caso, surge em função de sua pouca idade.

Peter Turkson (Gana, 64): principal candidato africano. Chefe da justiça do Vaticano e bureau de paz, é o porta-voz da consciência social da Igreja e apoia reforma financeira mundial. Contra ele insurgem dúvidas sobre sua postura crítica ao islamismo.

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