Pedagogo assume aula de educação física na rede pública estadual
Medida não será aplicada nos anos finais do Ensino Fundamental nem em todo o Médio
Menos vagas
“Estão desqualificando o curso e o profissional de Educação Física. Eles perdem lugar no mercado de trabalho com essa norma”, avalia Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE).
Na opinião dela, a decisão também não favorece o professor regente, que agora é “forçado” a trabalhar em um horário que poderia ser dedicado a outras tarefas, como corrigir exercícios.
As reclamações dos trabalhadores estão sendo recebidas pelo departamento jurídico da entidade, que tentará recorrer da decisão.
Embora a resolução fosse completamente desconhecida pelo Sind-UTE e Conselho Regional de Educação Física, a Secretaria de Estado da Educação (SEE) garante que o texto apenas normatiza o que ocorre nas salas de aula há muitos anos.
Sem impedimento
Os argumentos são negados pela coordenadora do Sind-UTE. “Se tivesse interesse em preencher as vagas, abririam concurso e fariam contratação, o que não ocorre”, diz Beatriz Cerqueira. “Aproveitam a mão de obra de um professor contratado para não precisar pagar outro pro
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