Usina solar no Mineirão é utilizado como marketing e beneficia empresa privada Minas Arena que administra o Estádio.
Formada por seis mil placas de silício que transformam energia solar em elétrica, a usina solar localizada na cobertura do estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, abastecerá cerca de 1,2 mil residências de médio porte ao seu redor; estádio será palco de seis jogos da Copa.
A Usina Solar Fotovoltaica (USF) Mineirão, orçada em R$ 12 milhões, tem uma potência instalada de 1,42 MWp e poderia abastecer Araçuaí, Coronel Murta, Virgem da Lapa, Berilo Francisco Badaró, Jenipapo de Minas, Itinga e Itaobim.
Minas 247– Formada por seis mil placas de
silício que transformam energia solar em elétrica, a usina solar
localizada na cobertura do estádio Governador Magalhães Pinto, o
Mineirão", abastecerá cerca de 1,2 mil residências de médio porte ao seu
redor. Reformado com um aporte R$ 695 milhões, o estádio será palco de
seis jogos da Copa do Mundo.
Orçada em R$ 12 milhões, a Usina Solar
Fotovoltaica (USF) Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp,
enquanto a implantação da USF Mineirinho, que terá uma potência de 1,1
MWp, está em processo de elaboração de edital.
O esquema para gerar energia sustentável funciona da seguinte
forma: a energia elétrica é injetada na rede através da subestação de
alimentação do Mineirão, que fica dentro do estádio. Toda a energia
produzida vai para a rede – 10% retorna ao estádio e 90% é distribuída
para o seu entorno.
O superintendente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig)
Alexandre Bueno diz que a evolução da usina está a todo vapor. "Não é grande supridor de energia, mas olhando
por outro lado é a primeira grande instalação conectada em caráter
comercial". "Esse ponto é muito importante. Foi necessário revisar a
regulação brasileira e criar mecanismos para introduzir energia solar",
declarou Bueno, em entrevista ao Portal Terra.
De acordo com o representante da Cemig, os avanços na tecnologia
"baratearam" o sistema de energia limpa."Belo Horizonte se tornou a
capital nacional de aquecimento solar. Nas escolas e universidades já
temos professores capacitados para difundir essa ideia. Isso tudo levou à
cultura de energia solar. O custo veio caindo e isso veio se
difundindo. Há poucos anos essa tecnologia que não estava viabilizada no
Brasil por questões de custos começou a se aproximar de custos mais
razoáveis e viáveis. Então a Cemig decidiu fazer o grande projeto",
disse.
Fonte: Brasil 247
Fonte: Brasil 247
Informações e comentários do Blog do Banu:
Projetos de Energia Solar da Cemig são puro marketing
A Usina Solar do Mineirão e outra em construção em Sete Lagoas servem para marketing da CEMIG. No norte e nordeste de Minas, onde há maior abundância de sol e grande potencialidade de energia solar, levantado pela própria empresa, em 2012, não há um único projeto planejado, nem em execução.
As Usinas estão localizadas em grandes centros e dão visibilidade a uma iniciativa da CEMIG que divulgam, de forma enviesada, uma produção que não tem impacto social.
Usina abasteceria 8 municípios do Médio Jequitinhonha e tornava mais barata as taxas de iluminação pública.
A Usina de 1,42 MWp daria para abastecer a iluminação pública de 8 municípios do Médio Jequitinhonha, no nordeste de Minas: Araçuaí, Berilo, Coronel Murta, Francisco Badaró, Itaobim, Itinga, Jenipapo de Minas e Virgem da Lapa.
Este dado é de fundamental importância para os pequenos municípios que devem arcar com os custos e gestão da iluminação pública, a partir de 14 de dezembro de 2014. Uma Usina Solar de até 1,0 MWp pode ser gerada, financiada com recursos públicos, segundo orientação da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica e deveria ser incentivada pelas concessionárias de energia como a CEMIG. Porém, a CEMIG não tem interesse em realizar tal projeto, pois a Construtora Andrade Gutierrez tem mais de 30% das ações da estatal. Quando a empreiteira quer, a CEMIG só autoriza construção de Usina Solar onde faz marketing ou beneficia empresa privada como a Minas Arena, no Mineirão.
A produção de energia solar no Vale do Jequitinhonha, muito mais abundante do que em BH ou Sete Lagoas, teria um impacto social e ambiental, podendo se transformar em um projeto estruturante para o desenvolvimento da região.
Este dado é de fundamental importância para os pequenos municípios que devem arcar com os custos e gestão da iluminação pública, a partir de 14 de dezembro de 2014. Uma Usina Solar de até 1,0 MWp pode ser gerada, financiada com recursos públicos, segundo orientação da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica e deveria ser incentivada pelas concessionárias de energia como a CEMIG. Porém, a CEMIG não tem interesse em realizar tal projeto, pois a Construtora Andrade Gutierrez tem mais de 30% das ações da estatal. Quando a empreiteira quer, a CEMIG só autoriza construção de Usina Solar onde faz marketing ou beneficia empresa privada como a Minas Arena, no Mineirão.
A produção de energia solar no Vale do Jequitinhonha, muito mais abundante do que em BH ou Sete Lagoas, teria um impacto social e ambiental, podendo se transformar em um projeto estruturante para o desenvolvimento da região.
Um comentário:
Justo o que eu procurava sobre projetos energia solar. Muito obrigada!
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