Na foto, campus de Diamantina; diretores vão permanecer nos cargos |
O reitor e o vice-reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) conseguiram na Justiça o trancamento da ação penal na qual eram réus, por descumprimento de ordem judicial e abuso de poder administrativo.
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Em outubro de 2013, eles foram condenados pelos crimes após uma denúncia do Ministério Público Eleitoral que afirmava que os réus teriam exonerado uma servidora da universidade por abandono de trabalho quando, na verdade, ela estava cedida ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE–MG).
De acordo com a decisão, o recurso foi provido, por unanimidade, porque não há indícios de existência de delito, já que a ação do reitor e do vice-reitor foi orientada por “pareceres emitidos pelos órgãos de assessoramento da reitoria e por órgãos de cúpula da Administração Pública Federal".
"A requisição nominal é proibida pela constituição", afirmou Pedro Ângelo Almeida Abreu, reforçando que ele e o vice-reitor agiram dentro do que manda a Lei ao determinar a volta da servidora às funções que ela exercia anteriormente.
Segundo Abreu, o processo administrativo por abandono de emprego só foi aberto porque a funcionária não retornou ao seu posto, mesmo depois de ser notificada. Como o recurso foi provido, ele e Donaldo Rosa Pires Junior continuarão à frente da instituição. "Continuamos nos nossos cargos com muita vontade pelo compromisso que nós assumimos com a nossa universidade".
Entenda o caso
Em abril de 2012, o reitor e o vice abriram um procedimento de exoneração da servidora por abandono de trabalho. Mesmo com uma liminar determinando o fim do processo, a demissão foi confirmada em junho de 2012.
VIA: O TEMPO
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