sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quintais, chácaras e abastecimento em Diamantina

Quintais, chácaras e abastecimento em Diamantina
O turista que visita Diamantina inevitavelmente fica impressionado com a profusão de rochas que cercam toda a cidade, brotando do chão por todo lado, disputando espaço com o capim natural que forma os campos rupestres do topo da Serra do Espinhaço.


Caso o turista caminhe pelas imediações da antiga cidade, encontrará solo arenoso, raso, coberto quase sempre por uma camada de pedregulhos que brilham sob o sol.


Um ambiente em nada favorável à agricultura, uma terra que mais parece lunar, boa para lagartixas e mocós, animais muito à vontade no mar de lajes de pedra sobre o qual o vento bate inclemente, frio, barulhento.

Nem mesmo os numerosos fios d’água que correm nos terrenos de Diamantina são capazes de evitar um juízo comum: neste canto de Minas Gerais, as lavouras nunca prosperaram.

Foto: Mercado municipal de Diamantina, por Vítor Lima.
Também assim julgaram os historiadores: o abastecimento alimentar de Diamantina e, antes dela, do Arraial do Tijuco, sempre teve que vir de longe, de plagas mais favoráveis aos trabalhos de roça e de criação de gado.


De Minas Novas e do Serro, no lombo de burros, teriam chegado os “gêneros do país” que alimentaram os moradores do Tijuco e Diamantina. De, no mínimo, dez, quinze léguas de distância chegariam os grãos, os legumes, as hortaliças, as frutas, os queijos, as farinhas, o toucinho, etc.


Leia o texto na íntegra quintais-chacaras-abastecimento-diamantina

Texto de Marcos Lobato Martins, no Blog Minas de História

Nenhum comentário:

Postar um comentário