Indignação com a qualidade da água da Copasa/Copanor leva à quebradeira em Cristália, e protestos em Salinas e Jenipapo de Minas.
A qualidade da água fornecida pela Copasa e Copanor, no Vale do Jequitinhonha e norte de Minas, tem gerado protestos das comunidades e ações no Ministério Público.
Os moradores de Salinas constataram que as famílias vêm adoecendo de doenças de veiculação hídrica e desencadearam um movimento de cobrança à Prefeitura e Copasa. Juntando lideranças das igrejas católica e evangélica, com o apoio de alguns vereadores e do prefeito Kincas Dias, levantaram dados sobre a qualidade da água, cobrando da ARSAE - Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais, uma vistoria técnica dos serviços fornecidos.
Os moradores de Salinas constataram que as famílias vêm adoecendo de doenças de veiculação hídrica e desencadearam um movimento de cobrança à Prefeitura e Copasa. Juntando lideranças das igrejas católica e evangélica, com o apoio de alguns vereadores e do prefeito Kincas Dias, levantaram dados sobre a qualidade da água, cobrando da ARSAE - Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais, uma vistoria técnica dos serviços fornecidos.
O relatório da ARSAE obriga a Copasa a devolver as tarifas cobradas, referentes a 2015 e 2016, sobre tratamento de esgoto sanitário, por não ter efetivamente realizado tais serviços ou ter feito de forma inadequada. Também exigiu a correção de medidas técnicas para tornar a água potável, pois os indicadores apontam a presença na água distribuída à população de alto índice de coliformes e produtos químicos, além do tolerável determinado pela legislação.
Na manifestação do Grito dos Excluídos, em 7 de setembro, centenas de moradores de Salinas saíram às ruas, protestando contra a qualidade de água. Neste dia, foi lançado o movimento Transformação - Justiça Sócio-Ambiental de Salinas, que tem como objetivos lutar pela recuperação do rio Salinas e pela cobrança de oferta de água potável e efetivo tratamento de esgoto, na cidade e em comunidades rurais.
Em Jenipapo de Minas, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, nesta terça-feira, 13.12, representantes de 6 municípios (Araçuaí, Virgem da Lapa, Berilo, Francisco Badaró e Chapada do Norte) se reúnem para debater a qualidade de água fornecida pela Copasa e Copanor. A reunião foi motivada pela constatação que as comunidades atingidas pela Barragem de Setúbal vem consumindo água de baixa qualidade que está levando a diversas doenças como diarréia, coceiras e surgimento de brotos na pele das famílias, segundo a denúncia de Cléa Amorim, da Cáritas Diocesana de Araçuaí. Ações de cobranças já foram protocoladas no Ministério Público, na Comarca de Minas Novas, com o relato de constatações de irregularidades técnicas e de gestão, durante 4 anos, em relatórios da ARSAE. Nenhuma providência foi tomada pela Copanor, no caso específico.
Na manifestação do Grito dos Excluídos, em 7 de setembro, centenas de moradores de Salinas saíram às ruas, protestando contra a qualidade de água. Neste dia, foi lançado o movimento Transformação - Justiça Sócio-Ambiental de Salinas, que tem como objetivos lutar pela recuperação do rio Salinas e pela cobrança de oferta de água potável e efetivo tratamento de esgoto, na cidade e em comunidades rurais.
Em Jenipapo de Minas, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, nesta terça-feira, 13.12, representantes de 6 municípios (Araçuaí, Virgem da Lapa, Berilo, Francisco Badaró e Chapada do Norte) se reúnem para debater a qualidade de água fornecida pela Copasa e Copanor. A reunião foi motivada pela constatação que as comunidades atingidas pela Barragem de Setúbal vem consumindo água de baixa qualidade que está levando a diversas doenças como diarréia, coceiras e surgimento de brotos na pele das famílias, segundo a denúncia de Cléa Amorim, da Cáritas Diocesana de Araçuaí. Ações de cobranças já foram protocoladas no Ministério Público, na Comarca de Minas Novas, com o relato de constatações de irregularidades técnicas e de gestão, durante 4 anos, em relatórios da ARSAE. Nenhuma providência foi tomada pela Copanor, no caso específico.
Em Cristália, Manifestantes revoltados com a baixa qualidade da água quebram Estação da Copasa.
Publicação do site G1 Grande Minas, em 09.12.16
Publicação do site G1 Grande Minas, em 09.12.16
O abastecimento de água em Cristália, cidade do Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, está interrompido desde sexta-feira (09/12/2016). Segundo a Copasa, cerca de 100 moradores invadiram a estação de captação da empresa e quebraram a descarga de fundo da barragem, impedindo armazenamento, e a adutora, que levava o líquido para a estação de tratamento.
Moradores quebraram a descarga e adutora (Foto: Copasa/Divulgação)
O Superintendente da Copasa no Norte de Minas, Roberto Luiz Botelho, informou que na quinta-feira (08) os moradores invadiram a sede da empresa protestando contra a qualidade da água. “Nesse dia, eles ameaçaram quebrar a barragem e na sexta amanheceu tudo quebrado. Nós perdemos a água que estava armazenada para abastecer o município por cerca de três meses”, lamenta.
Ele esclareceu ainda que a partir da próxima segunda-feira (12) a cidade, com pouco mais de 5 mil habitantes, será abastecida por caminhão-pipa. “Vamos esperar o nível da água baixar e fazer um serviço paliativo para que a barragem possa ter a capacidade de armazenamento de água. A recuperação definitiva só poderá ser feita no período de seca do ano que vem”, explica.
A Copasa informou ainda que registrou boletim de ocorrência e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Fonte: G1 Grande Minas.
Arsae-MG quer ouvir os consumidores para estabelecer regras
O site da ARSAE faz chamada para a realização de Audiência Pública para o estabelecimento de regras de funcionamento dos sistemas e a oferta de serviços de boa qualidade.
A ARSAE quer ouvir os consumidores e estabeleceu uma consulta , via internet, durante um mês, a partir do dia 5 de dezembro até 5 de janeiro, assim como uma consulta presencial.
A Audiência presencial será realizada nesta terça-feira, 13 de dezembro, no Auditório do CREA MG, no bairro Santo Agostinho, próximo à Assembléia Legislativa de Minas.
Como participar
Período para envio de contribuições: 5 de dezembro de 2016 a 5 de janeiro de 2017
Interessados podem encaminhar sugestões para o e-mailaudienciapublica14@arsae.mg.gov.br
Sessão Presencial
Data: 13/12/2016 (Terça-feira)
Horário: 14h às 17h
Data: 13/12/2016 (Terça-feira)
Horário: 14h às 17h
Local: Sede do CREA-MG, situado à Avenida Álvares Cabral, nº 1.600, 6º andar, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte.
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