AVÓ E NETA SÃO SEPULTADAS NO MESMO DIA EM PADRE PARAÍSO

AVÓ E NETA SÃO SEPULTADAS NO MESMO DIA EM PADRE PARAÍSO

 

Edna foi vitima de um acidente de carro na noite de segunda-feira (05.11) e sua avó morreu de causas naturais, sem saber que a neta havia falecido na mesma noite.

Edna (foto) foi velada juntamente com a avó. Ambas foram sepultadas no cemitério de Padre Paraíso, no Vale do Jequitinhonha. Foto: Fotoninho

Muita comoção e tristeza em Padre Paraíso (MG) durante sepultamento da comerciária Edna Pereira Santos, 32 anos e de sua avó Zulmira, de 93, ocorrido na tarde de quarta-feira (7/11), no Cemitério Municipal da cidade.

A avó da comerciária  já estava debilitada e faleceu de causas naturais, em sua casa, na Rua Juiz de Fora, no bairro Bom Jesus, onde ambas foram veladas.

“Ela morreu sem tomar conhecimento que naquela  mesma  noite  havia perdido a neta em um acidente de carro”, contou uma amiga da família.

Edna faleceu quando estava sendo transferida para um hospital de  Teófilo Otoni (MG), após sofrer um acidente na BR-116, a 7 km de Padre Paraíso,  na noite de segunda-feira (5/11).

Ela viajava  com o namorado e uma amiga para a cidade de Ponto dos Volantes, próximo a Padre Paraíso,  onde iriam buscar uma outra pessoa.

Chovia muito e a caminhonete, um Ranger cabine dupla, escorregou na pista que estava tomada pela lama que desceu do barranco lateral da estrada.

O motorista não conseguiu controlar o carro que saiu da pista  e caiu em uma ribanceira indo parar dentro do córrego São João.

Edna Pereira teve traumatismo craniano após ser arremessada para fora do veículo porque, segundo testemunhas, não estava usando cinto de segurança.

A outra passageira sofreu fratura no braço e o motorista teve ferimentos leves. Eles foram socorridos por pessoas que passavam pelo local.

A comerciaria foi levada para o hospital de Padre Paraíso  mas devido à gravidade do seu estado, foi transferida para Teófilo Otoni, a 100 km dali mas,  faleceu ainda na estrada.

Edna,  que durante 11 anos trabalhou como balconista da lanchonete do posto JK, deixa um filho de 12 anos. Atualmente  ele estava trabalhando em uma farmácia da cidade onde era muito querida.

Por Sérgio Vasconcelos, do Gazeta de Araçuaí