Alan Couto, de 30 anos, natural de Araçuai, era lotado como escrivão na Delegacia de Capelinha. Ele morreu após 6 dias internado no João XXIII em Belo Horizonte. Couto foi baleado durante confronto com assaltantes na região de Caçaratiba, distrito de Turmalina, no Alto Vale do Jequitinhonha.
Foto: Gazeta de Araçuai
Desde as 11 da manhã, familiares, amigos e policiais aguardavam no aeroporto de Araçuai, a chegada do corpo do escrivão.
Familiares, amigos, policiais civis e militares fizeram uma carreata com viaturas e veículos particulares, na tarde desta quinta-feira (13) em Araçuai, no Vale do Jequitinhonha, durante cortejo do corpo do escrivão da polícia civil, Alan Ferreira Couto, de 30 anos, que foi baleado na cabeça durante uma operação policial em Turmalina, também na região do Jequitinhonha.
O policial faleceu na quarta-feira (12.10) após seis dias internado no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, em Belo Horizonte.
O corpo do policial saiu do Instituto Médico-Legal (IML) no bairro Gameleira, na região Oeste da capital, em um caminhão do Corpo de Bombeiros e foi seguido pela multidão de colegas de trabalho que estavam em pelo menos, 100 viaturas, até o hangar da corporação no Aeroporto da Pampulha, de onde o policial morto seguiu de avião até à cidade de Araçuaí, sua terra natal, também no Vale do Jequitinhonha, onde residem seus pais e familiares.
Corpo do escrivão foi levado para o hangar da Polícia Civil no aeroporto da Pampulha, por um carro do Corpo de Bombeiros.
O sepultamento está previsto para as 17 horas desta quinta-feira no cemitério local de Araçuai.
Comoção e tristeza marcaram a chegada do corpo do jovem escrivão ao aeroporto de Araçuai.
O avião pousou no aeroporto de Araçuai, por volta das 14 horas, onde centenas de pessoas já aguardavam a chegada desde as 11 da manhã.
Colegas do policial durante homenagens no aeroporto de Araçuai.
O cortejo fúnebre percorreu as ruas do centro, em direção à capela de uma funerária na região do Alto do Mercado.
O sepultamento, segundo a família, está previsto para as 17 horas desta quinta-feira no cemitério local
Natural de Araçuai, Alan era casado e estava na Polícia Civil desde 2013. Ele deixa uma filha de 1 ano e 3 meses.
Emocionados, os pais do escrivão esperam que os culpados sejam presos e punidos.
A suspeita é que pelo menos 5 criminosos participaram do crime. Eles são foragidos da penitenciária de Teófilo Otoni e três deles seriam de Araçuai. Até o momento, apenas um suspeito, de 24 anos, foi preso. Ele foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo com numeração raspada. Além disso, a polícia conseguiu cumprir contra ele um mandado de prisão preventiva que estava em aberto por homicídio.
Após a ratificação do flagrante, o suspeito , conhecido por Clebinho, foi encaminhado para o Presídio de Araçuaí, onde está à disposição da Justiça.
Minutos antes da abordagem, ocorrida no bairro Nova Esperança, outro suspeito de envolvimento no crime conseguiu fugir por um matagal.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações continuam, na tentativa de prender os culpados.
Gazeta de Araçuai
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