sexta-feira, 5 de novembro de 2010

42 milhões de americanos no Bolsa Família de lá

WSJ: 42 milhões de americanos dependem do Bolsa Família para comer
Lá também tem pobres e recebem ajuda do Governo
Um grande número de domicílios americanos ainda depende da assistência do governo para comprar comida, no momento em que a recessão continua a castigar famílias.

O número dos que recebem o cupom de comida [food stamps, a versão americana do Bolsa Família] cresceu em agosto, as crianças tiveram acesso a milhões de almoços gratuitos e quase cinco milhões de mães de baixa renda pediram ajuda ao programa de nutrição governamental para mulheres e crianças.

Foram 42 muilhões os americanos que receberam food stamps em agosto, um aumento de 17% em relação a um ano atrás, de acordo com o Departamento de Agricultura, que acompanha as estatísticas.

O número cresceu 58,5% desde agosto de 2007, antes do início da recessão.

Os pobres de Washington
Em números proporcionais, Washington DC [a capital dos Estados Unidos] tem o maior número de residentes recebendo food stamps: mais de um quinto, 21,1%, coletaram assistência em agosto.

Washington foi seguida pelo Mississipi, onde 20,1% dos moradores receberam food stamps, e pelo Tennessee, onde 20% dos residentes buscaram ajuda do programa de nutrição.

Idaho teve o maior aumento no número de recipientes no ano passado. O número de pessoas que receberam food stamps no estado subiu 38,8%, mas o número absoluto ainda é pequeno. Apenas 211.883 residentes de Idaho coletaram os cupons em agosto.

O benefício nacional médio por pessoa foi de 133 dólares e 90 centavos em agosto. Por domicílio, foi de 287 dólares e 82 centavos.

Os cupons se tornaram um refúgio para os trabalhadores que perderam emprego, particularmente entre os estadunidenses que já exauriram os benefícios do seguro-desemprego.

Filas nos supermercados à meia-noite do primeiro dia do mês demonstram que, em muitos casos, o benefício não está cobrindo a necessidade das famílias e elas correm antes da chegada do próximo cheque.

Mesmo durante as férias de verão as crianças retornaram às escolas para tirar proveito da merenda, onde ela estava disponível. Cerca de 195 milhões de almoços foram servidos em agosto e 58,9% deles foram de graça. Outros 8,4% foram a preço reduzido. Este número vai aumentar quando os dados do outono forem divulgados já que as crianças estarão de volta às escolas.
Em setembro passado, por exemplo, mais de 590 milhões de almoços foram servidos, quase 64% de graça ou com preço reduzido.
Crianças cujas famílias tem renda igual ou até 130% acima da linha da pobreza — 28 mil e 665
dólares por ano para uma família de quatro pessoas — podem ter acesso a almoços gratuitos.

As famílias que tem renda entre 130% a 185% acima da linha da pobreza — 40 mil e 793 dólares para uma família de quatro — podem receber refeições a preço reduzido, não mais que 40 centavos de dólar de desconto.

Ps do Viomundo: Texto dedicado àqueles que acham chique os programas sociais na França, na Alemanha e nos Estados Unidos, mas tem “horror!” dos programas sociais brasileiros.
By Sara Murray, naquele jornal comunista, o Wall Street Journal, no dia 04.11.2.010

http://www.viomundo.com.br/politica/wsj-42-389-619-de-americanos

Um comentário:

Téo Garrocho disse...

Ainda tem gente que adora a tão exaltada "maior democracia do mundo". Lá,na "maior democracia do mundo" os jovens que morrem nas guerras estúpidas do Tio Sam voltam para os EUA nas madrugadas e a imprensa não pode e nem deve fazer nenhum comentário. Os negros, os latinos vivem em guetos. A prisão de Guantamo do Tio Sam(EUA) representa as maiores atrocidades em tortura e o mundo se cala perante tantos desmandos e afronta aos direitos humanos. Não é a toa que existe no mundo uma imensa rede de "pucha-sacos" dos americanos do norte. Aqueles que não se dobram e se curvam perante o "império" não participam dos banquetes. Estados Unidos,um coice de mula para todos vocês! Viva os latinos sempre!!!

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