Universidades federais combatem o coronavírus em várias frentes
Só na área de pesquisa são 823 estudos em andamento.
UFMG está mobilizada desde o início da pandemia

“As universidades
públicas, assim como o SUS, têm dado as respostas mais eficazes no combate à
pandemia. Mas estão dando as respostas com os recursos que têm. Se contassem
com mais recursos, poderiam oferecer mais respostas. É isso o que esses números
mostram”, afirmou o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal da
Bahia, João Carlos Salles Pires.
Os dados foram
compilados pelo Colégio de Gestores de Comunicação da Andifes (Cogecom) e reúne
informações de 46 das 67 instituições federais de ensino superior, incluindo a
UFMG. O levantamento será atualizado de forma permanente pelo grupo. Na área de
pesquisa, são 823 estudos em andamento, que vão do mapeamento do vírus ao
desenvolvimento e reposicionamento de medicamentos e criação de vacina contra a
Covid-19. São 79 parcerias com governos estaduais e 198 com gestões municipais.
Uma frente importante dessas parcerias é a disponibilização de
laboratórios para detecção do coronavírus, que realizaram 55 mil testes,
com média diária de 2,6 mil testes. Na UFMG, são sete os laboratórios
credenciados para o diagnóstico. A rede hospitalar das universidades também
está à disposição da população, com 2.228 leitos normais e 489 de unidades de
tratamento intensivo (UTIs).
A fabricação de
álcool e de EPIs também conta com participação das universidades. São 1,9
milhão de litros de álcool líquido e em gel produzidos nos laboratórios. Em
relação aos equipamentos de proteção individual (EPIs), são 162.964 protetores
faciais, 85.514 máscaras de tecido, seis mil aventais, dois mil capuzes e 20,2
mil unidades diversas de outros materiais. Na UFMG, são três frentes de produção
de álcool e outras três de equipamentos, sendo duas delas em parceria com o
Senai. Além dessas ações, foram realizadas 697 campanhas educativas e 341
campanhas de solidariedade junto à comunidade.
"A ciência,
como já era esperado, tem apresentado as respostas necessárias para o
enfrentamento da pandemia. E no Brasil quem faz ciência são principalmente as
universidades públicas e institutos federais, responsáveis por mais de 90% das
pesquisas”, afirma a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida.
Auxílios, defesa do isolamento, medicamentos e vacina
A UFMG mantém mobilização permanente desde o início da pandemia. Apesar da suspensão das aulas presenciais, ações de pesquisa e extensão avançam, reforçando o compromisso da instituição com Belo Horizonte, Minas Gerais e o Brasil. Estudantes de baixa renda seguem recebendo auxílio para alimentação no período em que restaurantes universitários estão fechados. A importância do isolamento social vem sendo sistematicamente sustentada por pesquisadores da Universidade. E pesquisas avançam na busca por medicamentos e no desenvolvimento de vacina contra a Covid-19.
A UFMG mantém mobilização permanente desde o início da pandemia. Apesar da suspensão das aulas presenciais, ações de pesquisa e extensão avançam, reforçando o compromisso da instituição com Belo Horizonte, Minas Gerais e o Brasil. Estudantes de baixa renda seguem recebendo auxílio para alimentação no período em que restaurantes universitários estão fechados. A importância do isolamento social vem sendo sistematicamente sustentada por pesquisadores da Universidade. E pesquisas avançam na busca por medicamentos e no desenvolvimento de vacina contra a Covid-19.
No total, são mais de 60 frentes de pesquisa e extensão na UFMG,
além de nove campanhas educativas, 17 ações de direitos humanos e seis na área
de saúde mental. Todas as ações desenvolvidas até o momento pela universidade
estão disponíveis na página especial sobre o coronavírus.
"As
universidades federais estão empenhadas e mobilizadas, em seus mais diversos
campi e nas mais diferentes áreas do conhecimento para encontrar respostas para
a Covid-19 e para os seus desdobramentos. Na UFMG, não é diferente. São
inúmeras ações no campo da pesquisa e da extensão em todas as áreas do
conhecimento. Mas a sociedade precisa colaborar. O momento é de ficar em casa,
de contribuir para o achatamento da curva de transmissão e evitar a sobrecarga
no setor da saúde, preservando o Sistema Único de Saúde (SUS)”, defende
Sandra Goulart Almeida.
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