Riacho do Navio - Luiz Gonzaga - VAGALUME

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Luiz Gonzaga - Riacho do Navio (música para ouvir e letra da música com legenda)! O rio São Francisco / Vai bater no mei' do mar / O rio São Francisco / Vai ...
Riacho do Navio (xote, 1955) – Luiz Gonzaga e Zé Dantas 
Já na década de 1950, Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, e Zé Dantas, seu
parceiro de tantas andanças musicais, compuseram o xote “Riacho do
Navio” que celebrizou o curso fluvial nordestino e o rio Pajeú, do sertão
pernambucano, estado natal dos compositores. Além da sonoridade típica
do sanfoneiro, que lembra, sem dúvida, o movimento de águas, a letra
versa sobre a necessidade de o homem voltar às raízes e à vida simples,
de ser novamente peixe e se integrar à natureza. A música foi lançada no
ano de 1955 e regravada por Fagner, Dominguinhos, Geraldo Azevedo,
Nazaré Pereira, e outros.
Um Índio (tropicália, 1976) – Caetano Veloso
Para o tropicalista Caetano Veloso a raiz brasileira e, sobretudo, nordestina,
era base de toda a sua experiência artística. Portanto são fortes os traços
de mestiçagem negra e indígena em suas composições.
A fim de homenageá-las, Caetano compôs, em 1976, o hino “Um Índio”, que
mistura o povo nativo do Brasil com imagens interplanetárias.
Nesta leitura pop os filhos de Gandhi convivem com heróis do cinema
norte-americano como Bruce Lee. No entanto, o que salta aos olhos e
emerge desta peça do mestre baiano é a textura embebida em folhagens
e gestos úmidos. Lançada com “Os Doces Bárbaros”.

Passaredo (MPB, 1976) - Chico Buarque e Francis Hime

Passaredo-Chico Buarque - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=ZeNxWHrTVWM

7 de jul de 2012 - Vídeo enviado por Centro Educacional Pioneiro
CEPIONEIRO1's shared video file.

Chico Buarque e Francis Hime compuseram, em 1976, uma ode aos pássaros
brasileiros e, em última instância, à rica fauna do país. Interessante notar a
influência indígena em muitas dessas nomenclaturas, como se observa, por
exemplo, em uirapuru, saíra, inhambu, patativa, macuco, juriti, e muitos outros.
Nesta letra repleta de lirismo, os autores não deixam de denunciar a presença
destruidora do ser humano no contexto de preservação da natureza.
“Toma cuidado/Que o homem vem aí”, alertam. A melodia segue, até esse
instante, o ritmo do voo gracioso desses animais. Foi regravada por Adriana
Calcanhotto.
Sobradinho (rock rural, 1977) – Sá & Guarabyra
Sem dúvida um das mais emblemáticas músicas sobre preservação ambiental
 foi composta pela dupla Sá & Guarabyra em 1977, no ritmo do seu já
famoso rock rural. Isto porque a canção denuncia, sem meias palavras, os
resultados desastrosos da interferência humana no meio ambiente, em
busca de mais riqueza e cego pela ganância desenvolvimentista. Com um
refrão forte e marcante, “Sobradinho” não alivia. “O sertão vai virar mar, dá
no coração, com medo que algum dia o mar também vire sertão”, lamentam.
O discurso vazio de lógica daqueles que prometem e nada cumprem aparece
nos primeiros versos.
As Forças da Natureza (samba, 1977) – 
João Nogueira e Paulo César Pinheiro
Em 1977, João Nogueira e Paulo César Pinheiro compuseram especialmente
para Clara Nunes a música “As Forças da Natureza”, que deu nome ao seu
disco daquele ano. A mineira guerreira, lutadora ativa das lutas sociais,
sempre a favor do meio ambiente e das práticas religiosas enraizadas na
origem do Brasil, não se fez de rogada e entoou o cântico com toda a magia
que dele emana. Entre os versos mais impressionantes destaca-se a
elementar profecia: “Vai resplandecer/Uma chuva de prata do céu vai
descer/O esplendor da mata vai renascer/E o ar de novo vai ser natural/
Vai florir…”. Regravada por Alcione.

Planeta Água ( balada - 1981) Guilherme Arantes
Outra música elementar do combate à destruição da natureza e da
preservação ao meio ambiente foi a balada composta por Guilherme
Arantes, “Planeta Água”, lançada em 1981. Com versos simples, mas
carregados de simbologia, Guilherme descreve o percurso da água, o
bem mais fundamental na existência humana, e procura atentar para
o descaso das políticas que não a protegem. Por fim, num jogo de palavras
de forte apelo popular, destaca uma nova incoerência do homem que
batizou o planeta por “Terra” – “Planeta Água”, corrige Arantes.
A música foi regravada pelo paraibano Zé Ramalho.
O Sal da Terra (Clube da Esquina, 1981) – Beto Guedes e Ronaldo Bastos 
Integrantes originais do “Clube da Esquina”, Beto Guedes e Ronaldo
Bastos criaram em 1981 o mega-sucesso “O Sal da Terra”. A famosa
expressão serviria anos mais tarde para batizar o documentário em
homenagem ao fotógrafo Sebastião Salgado, outro mineiro ilustre, e
se vê presente também em música de Cazuza e Roberto Frejat, intitulada
“Nós”. Na referida canção o foco da letra é em um mundo mais justo,
mais igual e humano, onde as pessoas possam viver em paz com a
natureza e entre seus semelhantes. Foi regravada por Sandra de Sá,
Roupa Nova, Jessé e Ivete Sangalo, entre outros.
Todo dia era dia de índio (samba rock, 1981) – Jorge Benjor 
Um dos principais estouros da carreira solo da exuberante Baby do
Brasil foi a música “Todo dia era dia de índio”, inicialmente intitulada
“Curumim Chama Cunhatã Que Eu Vou Contar”, mas cujo refrão se
fez mais forte e teve novo batismo na boca do povo.
Composta por Jorge Benjor, e lançada em 1981, esse samba rock possui
todos os elementos típicos da música do carioca que começou a carreira
no famoso “Beco das Garrafas”. Porém, alia à marcante batida do violão
e à simplicidade dos versos, a temática sócio-ambiental, denunciando
a violência contra os índios e a natureza que eles tanto cultivam.

Lilás (MPB, 1984) – Djavan
Com uma dialética e expressão muito particulares, Djavan causou
furor logo em seu aparecimento no cenário da música popular
brasileira. Ao emendar um sucesso atrás do outro uniu o calor do
público ao reconhecimento da crítica. “Lilás” dá nome a um dos mais
incensados álbuns de sua carreira fonográfica, lançado em 1984.
A música tem o tradicional ritmo sonoro e verbal do artista, com
ilusões indiretas e palavras soltas pelo ar. Porém, é impossível não
apreender a ode às belezas naturais e o clamor a elementos como
“pôr do sol”, “céu azul”, “nuvem”, “cor lilás”, “mar de raio” e “luz do amor”
ali presentes.
Xote Ecológico (xote, 1989) – Luiz Gonzaga e Aguinaldo 
No último ano de sua carreira e também de vida, Luiz Gonzaga ainda
teve tempo de  mandar, junto com o parceiro Aguinaldo, um
importante recado para o mundo.
Trata-se da música “Xote Ecológico”, lançada em 1989, em que os
compositores queixam-se da qualidade de vida que resultou da
destruição que o homem impôs à natureza. “Não posso respirar/
Não posso mais nadar/A terra está morrendo…”.
E completam na estrofe seguinte: “Cadê a flor que estava aqui?/
Poluição comeu/E o peixe que é do mar?/Poluição comeu”.
Por fim homenageiam o combatente e corajoso ativista Chico Mendes,
brutalmente assassinado pelos que defendiam interesses escusos.
Benke (Clube da Esquina, 1990) – Milton Nascimento e Márcio Borges
Milton Nascimento nunca escondeu os fortes traços de influência
sacra e barroca em sua música. Protagonista e propagador do
“Clube da Esquina”, ele compôs com o companheiro de estilo
Márcio Borges a música “Benke”, em 1990. O título é uma
 homenagem a uma criança indígena, do povo Kampa, e é “dedicada
a todos os curumins e todas as raças do mundo”, afirma Milton.
Os versos buscam atentar o homem da cidade para os ensinamentos
trazidos pelos nativos, o olhar que muitas vezes escapa à ternura das
matas, da lua branca e de todos os ambientes desse planeta que são
 recheados de natureza.
Tocando em frente (sertaneja, 1991) – Almir Sater e Renato Teixeira 
Muito mais próximo da natureza, da cultura indígena, da influência
 afro, o homem do campo está infinitamente mais integrado ao
seu meio do que sujeito urbano, que vive em meio à fumaça e foguetes.
Talvez por isso seja ele o principal bastião e aquele onde é possível
encontrar ainda traços de serenidade, de paz e de um ritmo que não
atropela o tempo, mas se estende com ele. “Tocando em frente” é um
clássico da canção sertaneja, composta pelos não menos clássicos
do estilo Almir Sater e Renato Teixeira, e nos traz o gosto e o
aroma das “massas e das maçãs”. Foi lançada em 1991.
Herdeiros do Futuro (Infantil, 2002) – Toquinho e Elifas Andreato
Toda máxima tem um pouco de verdade e um tanto de esperança.
Não é por acaso que se deposita nas crianças as chances de um
futuro melhor para o ser humano e seus semelhantes, inclusive
aqueles para os quais ele olha com desdém, como a terra, a água,
os bichos e as plantas. Com Elifas Andreato, Toquinho participou
do projeto e compôs a música “Herdeiros do Futuro”, voltada para
o público infantil, em 2002, mas que serve, como um alerta, para
pessoas de todas as idades. Especialmente as que habitam este
planeta sem terem com ele cuidado, carinho e amor, noções
básicas de uma convivência saudável. Que no futuro essa música
possa ser um retrato distante, e datado.

Paulinho da Viola - Amor à Natureza - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=PuPJPfYDzdA

22 de mai de 2011 - Vídeo enviado por juniormpsrio
Mix - Paulinho da Viola - Amor à NaturezaYouTube · Paulinho da Viola - 
MENTE AO MEU CORAÇÃO ...

Composição de autoria de Paulinho da Viola, no ano de 1975, que fala sobre o 
tormento e indignação da vida na grande Cidade Maravilhosa, no seu Rio de 
Janeiro, que se transformava em cidade industrial, fria com seus blocos de 
concreto,  irracional, desrespeitando as suas belezas naturais, reconhecida 
em todo o planeta. 

Cantoria 1 - Saga Da Amazônia (Vital Farias) - YouTube


https://www.youtube.com/watch?v=HnX4VFz4EOs

26 de set de 2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa
Cantoria 1 - Saga Da Amazônia (Vital Farias) 


Saga da Amazônia é uma música-denúncia da destruição da
 Amazônia com toda sua beleza destruída pela exploração
desenfreada dos seus  recursos naturais e moradores nativos.
O compositor paraibano Vital Farias, como músico e militante
político-social,  fala sobre a abordagem do tema: 
"Fui como aprendiz e curioso pela primeira vez em 79, depois em 
80, 82, 85, a última vez foi em 94. Cheguei lá em busca de conhecer 
o projeto Jarí (projeto desenvolvido pela iniciativa privada que 
defendia a exploração em larga escala e não deslanchou) e trazer 
informações para os jornais locais que ainda eram muito limitados. 
Quando compus a Saga da Amazônia em 82, ninguém na mídia 
falava sobre o tema. Essa pauta não existia na imprensa brasileira. 
Talvez alguma  coisa, muito velada, na TV Cultura de São Paulo. 
Eu peguei a Amazônia praticamente intacta, ninguém mexia. 
O projeto Jarí era abafado, em plena época Geisel".
O álbum Cantoria I com Elomar, Vital Farias, Geraldo Azevedo e 
Xangai foi uma gravação ao vivo, realizada em 1984, fazendo 
com que a Saga da Amazônias fosse uma das mais ovacionadas.

Resultados da pesquisa

MATANÇA - XANGAI - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=i61dC-WztG0

Matança - Xangai - LETRAS.MUS.BR

https://www.letras.mus.br › Regional › Xangai › Matança


Xangai - Matança (Letra e música para ouvir) - Cipó Caboclo tá subindo na virola / Chegou a hora do Pinheiro balançar / Sentir o cheiro do mato, da Imburana .

CACIMBA DE MÁGOA (Official Video) FALAMANSA & GABRIEL O ...

https://www.youtube.com/watch?v=zX11uEaCZlY

Em 2016, o músico Gabriel o Pensador e a banda de forró 
Falamansa se uniram e transformaram em música a indignação
 pelo desastre/crime ambiental da Samarco (Vale + BHP Billiton), 
a conhecida Tragédia de Mariana, que destruiu um povoado, deixou 
17 mortos, dois desaparecidos, enlameou diversas comunidades 
ribeirinhas, contaminando e e devastando o rio Doce, no leste de 
Minas, e parte do litoral capixaba.

A música é de autoria de Tato, do Falamansa, e de Gabriel o 
Pensador, e começa com uma referência da canção Sobradinho, 
de Sá e Guarabira, que diz “O sertão vai virar mar”. Na versão 
de Tato e Gabriel o Pensador, “O sertão vai virar mar, é o mar 
virando lama/ Gosto amargo do rio Doce, de Regência à Mariana”.


Gasolina - Pedro Morais - VAGALUME

https://www.vagalume.com.br › P › Pedro Morais
Pedro Morais - Gasolina (música para ouvir e letra da música com 
legenda)! O óleo diesel ainda tem / Lobo-guará, tupinambá tinha 
também / Água de rio ainda ...

(Cantautores, 2015) HD




Pedro Morais - Gasolina - Novos Brasileiros - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=BBZYstsa0Fo

6 de jul de 2011 - Vídeo enviado por Renata 
Almeida
Pedro Morais canta 'Gasolina
no projeto Novos Brasileiros -
Nina Becker e Pedro Morais no ...

Essa música de composição de Pedro Morais e Magno Mello é um manifesto 
ambiental sobre a finitude dos recursos naturais e dos grupos humanos 
explorados pelo "progresso" como se tudo fosse infinito.
Pedro Morais é cantor/compositor, crescido e formado em Minas Novas, no Vale 
do Jequitinhonha  e Belo Horizonte.
Essa música faz parte do seu segundo CD, Sob o Sol, lançado em 2009. 
O compositor e crítico musical Nelson Mota classifica a música Gasolina, 
um forró pop, como revolucionária.

Fontes: You Tube, Esquina Musical e sites dos artistas.