quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Trabalhadores da Educação entram em greve, a partir de 11 de fevereiro

A greve por tempo indeterminado é por cobrança do pagamento do Piso Salarial, aplicação do mínimo legal na educação, quitação do 13º salário e Plano de Atendimento.

Trabalhadores protestaram também contra a discriminação do Governo Zema que prioriza a Polícia Militar para pagamento de salários e reajuste salarial.
Na tarde desta quarta-feira, 5/2/2020, trabalhadoras e trabalhadores em Educação, representando todas as regiões de Minas Gerais, aprovaram greve por tempo indeterminado na rede estadual de ensino, a partir de 11 de fevereiro. A Atividade aconteceu no pátio da Assembleia Legislativa.

A categoria reivindica propostas de pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, direito respaldado pela Lei Estadual 21.710/2015 e pela Lei Federal 11.738/2008, bem como o cumprimento estrito do repasse de 25% da receita corrente líquida do Estado para a Educação, o que não foi executado no ano passado pelo governo Zema.
Também luta pela quitação do 13º salario de 2019, a interrupção de políticas que dificultam o acesso à Educação, como sistema de pré-matrículas online, Plano de Atendimento, fusão de turmas, demora na publicação das remoções e resolução de designação.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) ressaltou também que a apresentação de propostas de reajustes salariais a apenas um setor do funcionalismo só demonstra o desprezo que o governo Zema tem pela Educação, sendo urgente uma resposta concreta contra tal postura.

Zema prioriza a Polícia Militar em reajustes salariais e quitação do pagamento do 13º salário. 

Foi votado e aprovado o seguinte calendário de lutas:
– 6 e 7/2 – Rodas de conversa sobre a conjuntura enfrentada pela Educação mineira e visitas às escolas;
– 10/2 – Conversas com pais e estudantes nas escolas.
– 11/2 – Início da greve por tempo indeterminado.
– 12 e 13/2 – Mobilização nas escolas e realização de assembleias locais e regionais.
-14/2 – Realização de Assembleia Estadual.
– Moção de Repúdio ao reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que processa estudantes e professores por se manifestaram em defesa da educação democrática.
– Moção de apoio e solidariedade à greve dos petroleiros e petroleiras em todo o país.

Fotos: Isis Medeiros/Sind-UTE/MG
Assessoria de Imprensa: StudiumEficaz

Nenhum comentário:

Postar um comentário