Diamantina arruma terreno para Parque Tecnológico da UFVJM

Terreno de 80 hectares de indústria de tecelagem fechada é doado para o projeto

Esquema do Parque Tecnológico da UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro. Clique na imagem para ampliar.


A novela de doação de um terreno para a implantação de um Parque Tecnológico em Diamantina parece ter chegado ao fim. O Reitor da UFVJM, Pedro Ângelo, ameaçou levar o projeto para Janaúba, no norte de Minas.
É impressionante a postura anti-Jequitinhonha da direção da UFVJM. Em nenhum momento foi cogitado em procurar outro município do Vale para sediar empreendimento tão importante.


De toda forma, ficamos felizes - meia boca, é claro. A aprovação de novos campis Jequitinhonha a dentro, em Capelinha, Araçuaí e Almenara, poderia indicar uma nova postura da UFVJM. Mas, não! Teremos muito chão pra caminhar para efetivar nosso sonho de uma Universidade Nossa, próximo ao povo do Vale, na vida, na concepção e na localização geográfica.


A partir de uma notícia publicada no Programa Atitude Cidadã apresentado por Hugo Leonardo, de 08:00 as 09:00hs, na Rádio Cidade FM 104,9, de Diamantina,o técnico-administrativo da UFVJM, Márden Lélis, publicou o seguinte post no face book, na página Avança Jequi:

"Resolvido o imbróglio: nesta semana, dentro do prazo determinado pela Reitoria da 

UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, a Estamparia S.A. doou 

60 hectares ao lado do aeroporto Jk de Diamantina para construção do Parque Tecnológico 

da UFVJM (que abrigará os cursos de Engenharia Aeronáutica e Ciências Aeronáuticas, em 

parceria com o ITA e EMBRAER).

Foram doados também 20 hectares ao IFNMG, campus de Diamantina, que ofertará o curso 

Técnico em Mecânica de Aeronaves, e sua moradia estudantil. 

Cabe ressaltar que até o presente momento a Prefeitura Municipal ainda NÃO cumpriu sua 

parte do acordo: desmembrar o terreno nos fundos da fábrica desativada para loteamento 

da mesma! 

Esta é uma grande conquista para a região, sobretudo para Diamantina, que, com o 

fechamento da Estamparia S.A. não conta mais com nenhuma indústria na cidade, já tão 

carente de empregos.

Sobrevive a trancos e barrancos graças a repasses federais e estaduais, bem como às 

centenas de funcionários públicos residentes e ao turismo (ainda engatinhando)!"