A grande maioria das trilhas atuais na região de Rubim, no Baixo Jequitinhonha, nordeste de Minas, foram abertas pelos povos indígenas em séculos que não se pode precisar.
Após a colonização portuguesa no século XVI, as trilhas foram utilizadas pelos conquistadores em todo o país.
No inicio do século XX, quando os índios Machacalis foram expulsos de Rubim, iniciou-se o processo de desenvolvimento municipal e assim, o uso dessas trilhas se intensificaram, principalmente pelo fato da população municipal, por muitas décadas, ter sido predominantemente rural.
Pouco mais de 100 anos depois, as trilhas verdes, pedregosas e íngremes de Rubim são usadas por um grupo denominado “Ao extremo OFF-Road” liderado pelo jovem Mário Ribeiro. Esse grupo aventureiro tem como característica a documentação de locais, além do mapeamento das rotas exploradas, uma delas, denominada TRILHA PARAISO (contorna a majestosa Serra da cangalha, à leste da zona urbana da cidade) tem aproximadamente 13,2 km de extensão até chegar a estrada que liga Rubim à Itapiru, distrito municipal.
Trilha citada no paragrafo acima. Produzido por Mario Ribeiro.
O grupo é formado por nove motociclistas rubinenses. São eles: Aelson Dias, Danilo Novais, Frederico Ferraz, Juliano Caetano, Lazaro Ian, Lorran, Pablo Rocha e Rui Elker, além do Mário Ribeiro, já citado.
Os jovens de Rubim, há algumas décadas, demostram esse grande interesse e domínio na utilização de moto como meio de locomoção e para conferencia de status, apesar de fatos mortais e marcantes para a sociedade local. Porém esse quadro vem sendo revertido com iniciativas simples de não usar a motocicleta por usar e sim, agregando valor em um contexto construtivo, tal como a participação destes motociclistas em eventos do gênero em diversas cidades, não apenas em Minas gerais, representando a terrinha.
Agora o Made in Rubim tem mais um conterrâneo, apos o blog do ponto de Cultura e o do JB da rádio, “Ao Extremo OFF-Road” é a mais nova página de divulgação de Rubim, mesmo que com um público especifico.
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