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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Globo Repórter viaja pela Estrada Real e descobre os encantos de Diamantina e São Gonçalo do Rio Preto


A equipe de reportagem visitou a casa 

de Chica da Silva, a ex-escrava que 

conquistou o homem mais poderoso 

do Brasil Colonial

"Quem são os homens que ainda trabalham peneirando pedras em busca da fortuna? Peixes nadam em águas cristalinas. Onça, tamanduá, tatu, lobo guará. E um parque inteirinho só pra eles. Nossos repórteres caminham quilômetros na mata e encontram surpreendentes plantas medicinais", diz a reportagem.
Clique aqui para ler a reportagem na íntegra.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Guias turísticos conhecem Caminhos dos Diamantes

20 guias visitarão Serro, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras, a Vila de Vau, até chegar a Diamantina, entre 21 e 24 de agosto, no Caminho dos Diamantes.


Passadiço Virtual, na Rua da Glória, no centro de Diamantina

Vinte guias de turismo de Belo Horizonte estão percorrendo o Caminho dos Diamantes da Estrada Real para conhecer a história, os empreendimentos e a estrutura turística do trecho, para fomentar o turismo no estado. 

A iniciativa é do Instituto Estrada Real em parceria com a Associação de Guias de Turismo do Brasil (Agturb) - Seção Minas Gerais.

Ao todo serão quatro dias e três noites para cumprir um roteiro prazeroso e detalhado. O grupo partiu de Belo Horizonte na última terça-feira (21.08) em direção a Ipoema, distrito de Itabira. Eles passarão ainda por Bom Jesus do Amparo, Senhora do Carmo, Itambé do Mato Dentro, arraial Morro do Pilar, Santo Antônio do Norte, Serro, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras, a Vila de Vau, até chegar a Diamantina
Os guias retornam no dia 24 de agosto.
Com informações da FIEMG e Projeto Estrada Real

domingo, 8 de abril de 2012

Diamantina e cidades do Vale verão Jammil gravando DVD

Jammil lança álbum e DVD com road movie da 

Estrada Real

A dupla de artistas baianos Manno Góes, 40 anos, e Levi Lima, 27, 
se empenha em ser mais um caso de parceria feliz, produtiva e 
pertinente, daquelas que fazem história. Os parceiros - de fé e de música -, 
que comandam a banda Jammil, estão agora lançando o álbum e o DVD 
Jammil Na Real, pela Som Livre.
E eles garantem, em uníssona sintonia, que a parceria musical só trouxe 
benefícios à banda. “A entrada de Levi aumentou o potencial criativo”, 
declara Manno. “Me identifico com o Manno porque as composições dele 
são otimistas”, devolve Levi, que entrou para a Jammil há pouco menos de 
um ano, após a saída de Tuca Fernandes. E, para o novo vocalista, é a afinidade 
que os dois têm com a música que conduz essa relação: “É isso que torna o 
nosso trabalho fluente”, pondera.
Tal sintonia permitiu que eles montassem esse repertório, composto por 
canções novas e antigas. “Compusemos juntos. Cada um com suas nuances 
e, no final, o processo evolui, se mistura”, conta Manno, satisfeito com o 
resultado final do trabalho.
CD e DVD Inovador, a parte audiovisual do projeto consiste em 10 clipes 
inéditos, com participações especiais das cantoras Ivete Sangalo e Daniela 
Mercury, além da dupla sertaneja César Menotti & Fabiano. 
Também integra o DVD um documentário em longa-metragem, o Estrada Real – 
Adrenalina a Mil pelas Trilhas do Brasil.
Em formato de road movie e totalmente filmado em HD, a produção conta, por
uma ótica jovem e descontraída, a história da secular Estrada Real, que sai de 
Parati (RJ) e vai até Diamantina (MG).
Já o disco traz três faixas a mais que o DVD: Eu Vou Ficar Bem, Na Real e 
Mil Poemas. A maioria das canções é composição de Manno, como Mil Poemas, 
ou de Levi, como a balada pop Colorir Papel, que fez parte da trilha sonora da 
novela Fina Estampa. Ou dos dois juntos, como Na Real, que dá nome ao novo 
trabalho.
Caminho do ouro 
A ideia de um documentário como extra de um DVD apenas de clipes surgiu 
quase por acaso, no meio de uma conversa. “Queríamos algo diferente 
e, também, homenagear os mineiros, pelo carinho que têm conosco”, explica 
Manno.
O documentário foi idealizado pela TPM produções - que teve o projeto 
contemplado pela Lei Rouanet e patrocinado pelo Banco BMG. A renomada
produtora Brokolis, de Belo Horizonte, ficou responsável pela execução do 
audiovisual, que será exibido em formato de seriado e veiculado em canais 
fechados de TV, além de exibições públicas e em salas de projeção.
A banda participou das gravações com apresentações pela Estrada Real, 
uma das primeiras do Brasil. No século XVII, a rota era percorrida para 
a exploração e escoamento de ouro e diamantes. Eles seguiram por ela até 
a Gruta do Salitre, um dos principais pontos turísticos de Diamantina, que 
serviu de palco final para a Jammil.
“Foi fantástico. Conhecemos personagens inusitados, lugares lindíssimos, e 
cumprimos a missão de levar informação com música”, observa Levi sobre o 
projeto que, num futuro breve, deve ser exibido em festivais e mostras de 
cinema.
 “É uma possibilidade. Estamos negociando ainda”, revela Manno.
Publicado pelo Passadiço Virtual

terça-feira, 27 de março de 2012


Povo do Serro comemora o início das obras na MG-010

Trecho de 46 quilômetros faz parte do traçado histórico da Estrada Real
Os moradores do Serro, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas, comemoram o início das obras de pavimentação e melhoramentos do trecho da MG-010, ligando o município até Conceição do Mato Dentro, já  na região Central de Minas. O segmento de 46 quilômetros faz parte do traçado histórico da Estrada Real e terá o nome do ex-embaixador José Aparecido de Oliveira. 
O trecho está integrado no Circuito Turístico do Diamante e vai facilitar a ligação entre Conceição do Mato Dentro, Serro e Diamantina.
Guilherme Simões, prefeito do Serro, no Alto Jequitinhonha 
Para o prefeito do Serro, Guilherme Simões Neves, a pavimentação do trecho é um antigo sonho da comunidade. “É a concretização do projeto da Estrada Real, com o asfalto entre Serro e Diamantina, passando pelos distritos de Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras. Por outro lado, aponta para um futuro promissor para a região, diminuindo a distância entre a capital em, pelo menos, 100 quilômetros e resgata a proximidade das cidades irmãs Conceição do Mato Dentro e Serro. É importante ressaltar que daqui para frente, a realidade do Serro será outra”, conclui.
Ele destaca, ainda, que a obra será a ferramenta para acelerar o desenvolvimento do município. Opinião compartilhada pelo prefeito de Conceição do Mato Dentro, Reinaldo César de Lima Guimarães, que destaca a importância da pavimentação do trecho para promover integração regional e desenvolvimento. “Representa importante conquista do Médio Espinhaço, que desponta como um novo circuito econômico de Minas Gerais e do Brasil, com a implantação do empreendimento minerador Projeto Minas-Rio”, destaca.
Na avaliação do prefeito de Conceição do Mato Dentro, a história da MG-010 guarda a essência da identidade cultural da região, desde os primeiros desbravadores que, palmo a palmo, fundaram vilas e cidades, em busca do ouro e dos diamantes, ligando o Ivituruí ou Serro Frio à freguesia de Conceição e ao arraial do Tejuco, hoje Diamantina. “Sob o signo da mineração do passado e do presente e, sobretudo, guardando as belezas naturais e o acervo histórico e cultural dos nossos casarios e fazeres – patrimônio material e imaterial – a nossa região aposta no turismo como alternativa sustentável, alternativa esta finalmente viabilizada com a obra da MG-010”, conclui.
Investimento
Os investimentos serão da ordem de R$ 41 milhões, dos quais R$ 10 milhões obtidos por meio de parceria com a Anglo American, um dos maiores grupos de mineração do mundo, que atua na região.
Obras
A obra será realizada pela Vilasa Construtora Ltda., devendo durar aproximadamente dois anos, a contar da assinatura da ordem de início, autorizada este mês pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG).
Integram os trabalhos na MG-010, no trecho entre Conceição do Mato Dentro (entroncamento para Dom Joaquim) ao Serro, a pavimentação e a implantação de 46 quilômetros e a execução de alargamento e restauração de cinco pontes, sobre os córregos Pereira, Campinas, Passa Sete, Pedra I e Zalu, todas com largura de 10 metros e comprimento de 10 metros. Além disso, será restaurada a ponte sobre o Córrego Pedras I com 26 metros de comprimento. Sobre o Rio do Peixe, será construída uma nova ponte com 37 metros de extensão e 10 metros de largura.
Fonte: Agência Minas

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

7 Maravilhas da Estrada Real: Diamantina disput com Mercado Velho e Caminho dos Escravos

7 MARAVILHAS DA ESTRADA REAL: Diamantina disputa com Mercado Velho e Caminho dos Escravos



No dia 31 de janeiro de 2012 serão conhecidas as Sete Maravilhas da Estrada Real. Escolhidas por voto popular, através do site do Instituto Estrada Real (IER), de um grupo de 21 lugares, as belas atrações serão premiadas em uma festa. Foram computados até agora mais de 35 mil votos. Um dos objetivos da iniciativa, explicou o diretor-geral do IER, Baques Sanna, é divulgar as belezas menos conhecidas do destino turístico. "Além de promover a Estrada Real, o objetivo desta campanha é exaltar suas belezas e divulgar seu percurso, que inclui cidades como Petrópolis, Aparecida do Norte, Paraty, entre outras, e não somente a já consagradas, como Ouro Preto, Mariana, Diamantina e Tiradentes".

Caminhos dos Escravos, em Diamantina-MG é um dos
lugares que concorrem às Sete Maravilhas da Estrada Real
Os critérios adotados para a eleição foram relevância histórica e natural, beleza cênica, inserção em um dos quatro caminhos e ser georreferenciado pelo SITGEO (ferramenta completa de informações turísticas sobre a Estrada Real. Trata-se de uma viagem digital pelo Google Maps e Google Earth com atrativos, novidades e dicas - www.estradareal.org.br).

Foi criado um hot site com descrição e imagens dos 21 lugares pré-selecionados. A cerimônia de premiação será realizada na antiga sede da Fiemg e terá a presença do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Olavo Machado Jr., do secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Agostinho Patrus Filho, e do diretor-geral do IER, Baques Sanna.

Ainda dá tempo de votar, basta informar nome e e-mail.

Clique aqui e participe.

Abaixo, a lista das maravilhas que concorrem.

* Igreja São Francisco -- Ouro Preto
* Igreja Santo Antônio – Tiradentes
* Igreja do Pilar - Ouro Preto
* Teatro de Sabará – Sabará
* Basílica Bom Senhor do Matosinhos e os Passos da Paixão de Cristo - Congonhas
* Praça Minas Gerais -- Mariana
* Santuário do Caraça -- Catas Altas
* Prédio do Museu Imperial -- Petrópolis
* Caminho dos Escravos -- Diamantina
* Sítio Histórico Ecológico do Caminho do Ouro -- Paraty
* Fazenda da Pedra -- Santana dos Montes
* Parque Nacional da Serra do Cipó -- Serra do Cipó
* Parque Estadual do Ibitipoca -- Lima Duarte
* Maria Fumaça de Tiradentes
* Cachoeira do Tabuleiro -- Distrito de Tabuleiro
* Bicame de Pedra -- Catas Altas
* Santuário da Aparecida do Norte -- Aparecida
* Parque das Águas de Caxambu -- Caxambu
* Gruta da Lapinha -- Lagoa Santa
* Mercado Velho -- Diamantina
* Pedra Pintada -- Barão de Cocais
 
Fonte: Blog do Jequi

sábado, 12 de novembro de 2011

Angelândia: Estudantes da UFMG conhecem a riqueza histórica de Alto dos Bois

Angelândia: Estudantes da UFMG conhecem a riqueza histórica de Alto dos Bois

ALUNOS DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DA UFMG, FAZEM VISITA E REALIZAM TRABALHO DE CAMPO EM ALTO DOS BOIS, EM ANGELÂNDIA MG.
No dia 05 de Novembro de 2011 , alunos do Programa de Pós Graduação em Geografia do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, fizeram visita e realizaram trabalho de campo em Alto dos Bois , Angelândia MG , e em Santiago – Quilombo , Minas Novas, no Alto Jequitinhonha .

As visitas e trabalhos foram coordenadas , organizadas e dirigidas pela Mestranda Ludimila de Miranda Rodrigues e por José Antônio Souza de Deus , Professor Associado do Departamento de Geologia – IGC / UFMG BH.
Os trabalhos e visitas começaram pela Fazenda Alto dos Bois ( POLO TURISTICO E HISTÓRICO ) com a equipe de dez alunos além de professores, turismólogos e do Guia e historiador Dêga Fernandes.



Foi visitado o Casarão centenário de Alto dos Bois , que em 1729 teve sua construção autorizada por Dom João VI , para a instalação de um Quartel para 30 Soldados , para dar segurança aos garimpeiros , viajantes , fazendeiros e, principalmente , dar cobertura ao transporte de ouro proveniente da região de Minas Novas .

Os alunos conheceram ainda o antigo e centenário cemitério , as lindas quedas d-água do Ribeirão Capão e Fanadinho , além de tomarem conhecimento sobre as Comunidades Quilombolas de Alto dos Bois – Engenho – Barra do Capão ( esta comunidade Quilombola , já está registrada e reconhecida pela Fundação Palmares ) e das Comunidades Quilombolas de Santo Antônio dos Moreiras , Comunidade Quilombola de Fanadinho-Canoas e da Banda de Taquara de Santo Antônio dos Moreiras , Banda de Taquara Antiga Geração , Banda de Taquara de Sapé-Timirim , Banda de Taquara de São Benedito , todas elas estão localizadas no Municipio de Angelândia ; e sobre o Centro Cultural Professora Hermelinda Gandra e a possibilidade de Angelândia vir a entrar para o Circuito da Estrada Real. Na parte da tarde todo o grupo visitou a Comunidade de Santiago, no Municipio de Minas Novas , especialmente o Quilombo e aos grupos de Banda de Taquara daquela região .

Notava-se o entusiasmo de todos os alunos e Professores , pelas visitas e descobertas da historia da região do Vale do Jequitinhonha , especialmente do Polo Turistico de Alto dos Bois .
Tanto o Professor José Antônio , a Mestranda Ludimila e a Turismóloga Poliana prometeram juntar esforços para ajudar na divulgação , tombamento e restauração de Alto dos Bois.
Os alunos bastante felizes com o trabalho de campo e visita , prometendo voltar à região .
Texto: Dêga Fernandes, de Angêlândia

sábado, 29 de outubro de 2011

Itamarandiba e mais 12 municípios do Vale pleiteiam integração na Estrada Real

Itamarandiba e mais 12 municípios do Vale pleiteiam integração na Estrada Real


Distrito de Penha de França, em Itamarandiba, no Alto Jequitinhonha
Demonstrando total interesse em que Itamarandiba passe a integrar o Programa Estrada Real, no dia 21 de outubro, o prefeito municipal Tom Costa, juntamente com o Secretário Municipal de Cultura, Adão Domingos Ramalho, Secretária Municipal de Assistência Social, Rosana Freire e a Diretora de Cultura, Lucélia Elaine Amaro, estiveram na cidade de Turmalina para participar da reunião dos municípios interessados em fazer parte do circuito turístico Estrada Real.




Além das autoridades itamarandibanas, participaram do encontro representantes dos municípios de Angelândia, Senador Modestino Gonçalves, Francisco Badaró, Capelinha, Berilo, Chapada do Norte, Itacambira, Minas Novas, Botumirim, Grão Mogol, Turmalina e Cristália.



Com uma rica história que remontam os anos áureos pela corrida do ouro e pedras preciosas em Minas Gerais, Itamarandiba tem fundamentação histórica e cultural, de que algumas localidades, a exemplo Penha de França, foi cenário dos caminhos reais, no garimpo ou no transporte do ouro e diamantes, durante os séculos XVII e XVIII.



De acordo com o Secretário Municipal de Cultura, Adão Domingos, o encontro serviu, dentre outras coisas, para que fosse demonstrado a importância e o mérito do município de Itamarandiba em fazer parte do Programa Estrada Real. “Temos todas as condições de integrarmos o programa. Entretanto precisamos preencher critérios que condizem com as demandas do município.
"Com o já consentimento do Prefeito Tom Costa, estamos empenhados em cumprir as exigências estabelecidas e se tudo der certo, em breve, faremos parte desse importantíssimo circuito turístico.”, argumentou Domingos.



Com a finalidade de valorizar o patrimônio histórico cultural e estimular o turismo, o Projeto Turístico Estrada Real é visto pelo Prefeito Tom Costa como um dos mais importantes programas de preservação e revitalização dos pontos turísticos de Minas Gerais e grande gerador de renda para os municípios.

“O circuito da Estrada Real passa pelos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e na sua grande maioria por Minas Gerais. É fato que as localidades pertencentes ao trajeto da Estrada Real tem tido uma crescente no que diz respeito à geração de renda e qualidade de vida. Neste sentido é de nosso interesse em participar do Programa e vamos lutar para fazermos parte do circuito.”, concluiu o Prefeito.

Ernane Frois ASCOM/Prefeitura de Itamarandiba

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Turmalina: Estrada Real realiza reunião com as cidades aspirantes

Estrada Real: Realizada reunião com as cidades aspirantes ao circuito
Represetantes das cidades que pleiteiam ingressar no Circuito Estrada Real fazem reunião em Turmalina, no Alto Jequitinhonha
No dia 02 de Setembro, representantes de várias cidades da região, estiveram reunidos na cidade de Turmalina, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas, para traçarem o rumo do ingresso no CIRCUITO ESTRADA REAL.

Os representantes das cidades de Angelândia, Botumirim, Berilo, Capelinha, Chapada do Norte, Grão Mogol, Itacambira, Minas Novas, Senador Modestino Gonçalves e Turmalina, reuniram-se com os representantes da Empresa Plantuc (Projetos Turísticos e Socioambientais) com sede em BH, sob a direção do senhor Mateus Frechiani Romanha, Coordenador de Projetos, que deverá acompanhar, coordenador e montar todos os projetos de ingresso das cidades na ESTRADA REAL.

Foi bastante proveitosa a reunião, pois todos tiveram oportunidade de tirar dúvidas sobre o ingresso das cidades na Estrada Real, e também sobre a documentação necessária para o ingresso.

Na primeira reunião realizada também na cidade de Turmalina, a cidade de Angelândia não tinha sido convidada e os representantes da mesma fizeram a reivindicação para que Angelândia fosse incluída entre as cidades que fariam parte da Estrada Real.


Segundo argumento de representante da cidade, o município tem uma ligação muito antiga com o ciclo do ouro, pois nos séculos dezessete e dezoito foi instalado em Alto dos Bois, um Destacamento com cerca de trinta policiais para dar proteção aos transportadores de ouro e pedras preciosas. Dar segurança aos viajantes garimpeiros e Fazendeiros Portugueses que viviam, transitavam e exploravam a região e principalmente, dar cobertura aos encarregados da Colônia de receber o ouro dos mineradores que exploravam as minas do então “Arraial do São Pedro do Fanado” atual cidade de Minas Novas, bem como proteger a todos dos Índios que habitavam a região e saqueavam as Fazendas, inclusive os Botocudos que eram tidos como canibais.

Angelândia apesar de ser uma das cidades mais novas, em termos de emancipação político-administrativa, foi a única das cidades presentes que apresentou toda a documentação necessária para o ingresso na ESTRADA REAL. Antes da emancipação, Alto dos Bois, bem como o Distrito de Vila dos Anjos, hoje a cidade de Angelândia, pertencia ao município de Capelinha.

Ficou combinado uma nova reunião com todas as cidades, para acerto de novos detalhes, inclusive convidar a cidade de Itamarandiba, que está localizada no meio do trecho para a entrada para demais cidades, inclusive Capelinha e Angelândia, que realmente são cidades que fazem parte da história do ciclo do ouro e história de Minas Gerais e do Brasil.
Fonte: Dêga Fernandes - Blog http://degaangelandia.blogspot.com, via Portal Aranãs

sábado, 9 de julho de 2011

Copa Estrada Real tem 7 cidades do Alto Jequitinhonha

Copa Estrada Real de Futebol Amador começa neste sábado

Torneio tem participação de 7 cidades do Alto Jequitinhonha

Começa neste sábado, 09 de julho, a VI Edição da Copa Estrada Real de Futebol Amador/ Circuito dos Diamantes, que conta com a participação de Diamantina, Rio Vermelho, Presidente Kubitcshek, Serra Azul de Minas, Sabinópolis e outras cidades da região.

Jaime Fortes, presidente do Comitê organizador, comenta que a Copa Estrada Real é hoje um dos grandes eventos de futebol de Minas Gerais e que, no próximo ano, com a entrada das cidades de Paraty e entorno, o torneio possa se tornar um evento nacional.


Fortes ainda afirma que o projeto para a Copa Estrada Real do ano de 2012 será apresentado ainda este ano ao governo do estado de Minas no intuito de não haver problemas quanto à liberação de verbas.



“Estamos agora preocupados em entregar o projeto para 2012 no mês de setembro, e quem sabe com a participação dos Governos de Minas e Rio de Janeiro. Temos poucos recursos para essa edição, mas, isso não impede que a VI Copa seja mais uma vez seja um grande sucesso” encerra Jaime.

Rodada de Abertura
Na primeira rodada da VI Edição da Copa Estrada Real de Futebol Amador/Circuito dos Diamantes acontecerá as seguintes partidas:

09 de julho 2011 - (Sábado) – 1ª Rodada
15:00h – (Grupo C) Sabinópolis x Serra Azul de Minas (JOGO 01);

10 de julho 2011 (domingo) – 1ª Rodada
15:00h – (Grupo A) Presidente Kubitschek x Rio Vermelho (JOGO 02);

A seleção de Diamantina estréia dia 17 de julho 2011 contra o perdedor do confronto do grupo A, Presidente Kubitschek x Rio Vermelho.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Diamantina e sua história de diamantes

Diamantina deixa sua marca na história com a produção de diamantes
Fonte: Programa Ação, Serginho Groisman -TV Globo
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Clique acima pare ver o vídeo
Caminho dos escravos em busca dos diamantes, em Diamantina, no Alto Jequitinhonha
Diamantina deixou a sua marca na Estrada Real e na história com a produção das pedras mais valiosas do mundo. Os diamantes fazem parte do imaginário popular até hoje. “O caminho hoje faz parte da Estrada Real, é o marco zero da Estrada Real, a parte do caminho dos escravos aqui em Diamantina. O caminho dos escravos é o único local no qual as pessoas colocaram esse nome uma forma de homenageá-los porque aqui muitos escravos morreram de tanto trabalhar”, explica Paulo Antônio de Almeida, historiador.

“O calçamento foi construído, a idéia foi de Manoel Ferreira Câmara. Ele construiu com o intuito de facilitar o acesso das pessoas escravas que trabalhavam nos garimpos, com o intuito de chegarem com mais facilidade às minas diamantíferas em Mendanha, distrito de Diamantina localizado aproximadamente a 30 quilômetros. O período foi o final do século dezoito, início do século dezenove. Período de aproximadamente quinze anos”, diz o historiador.

“O sonho deles era a alforria, então muitos deles conseguiam ali desviar alguns diamantes. Quando eles tinham oportunidade, eles escondiam diamantes. Existem muitas lendas, causos de pessoas contando que os escravos escondiam diamantes, tesouro, debaixo dessas pedras. Muitas pessoas vinham aqui, começavam a desmanchar o calçamento, não encontravam nada”, completa.

“Há três séculos atrás estiveram aqui cerca de dez, doze mil escravos, todos tirando diamantes, milhares e milhares de quilates que abasteceram Portugal, Holanda e Inglaterra, até hoje eles são encontrados e olha a preservação desse lugar”, comenta o garimpeiro, Belmiro dos Santos.

“Quem tinha autorização para minerar eram os escravos, eles estavam aí sob comando da coroa, mas sempre tinham aqueles homens que buscavam esse mineral de uma maneira ilegal, então, quando eles estavam aí nos cursos d’água procurando essas pedras maravilhosas, eram flagrados pela polícia.”

“O diamante é encontrado em toda a região de Diamantina. Todas essas formações que vocês estão vendo aí são formações de quartzito. Isso vem sofrendo erosão pelo tempo, há milhares de anos.”

“Nós acreditamos que em todo o rio rico de Diamantina tem uma lavra de massa na cabeceira, ou seja, essa massa é um material vulcânico que deu origem aos diamantes aqui da região”, completa o garimpeiro.

“Esse rio tem formações muito curiosas, que chamamos de caldeirões, alguns aqui tem quatro metros de profundidade. A correnteza chega, traz o material diamantífero, a força da água movimenta esse material, tira do caldeirão a parte leve e mantém lá no fundo o que é mais pesado. Por isso a chance de encontrar diamantes em lugares como esse.”

“Esse sistema aqui é o que a gente chama de peneirada, bater peneira. Isso faz com que o que é mais pesado vá para o centro e para o fundo da peneira, aí a gente tem possibilidades de encontrar o diamante.”

“Aqui é preciso fé, paciência e persistência... E além de tudo, sonho. Porque isso daqui não deixa de ser um jogo. E eu sempre digo o seguinte. Que a diferença desse jogo nosso para o jogo tradicional é que lá se usa ficha. E aqui é o nosso tempo. É a nossa vida que está em jogo. Eu não sou de hoje. Se eu continuo aqui é porque eu encontro diamantes de vez em quando
.”

Por indicação do Blog Passadiço Virtual

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Minas Novas pode entrar na Estrada Real

Minas Novas pode entrar na Estrada Real
O anúncio foi feito pela diretora do SENAI Pólo Turmalina, Etelvina Andrade, durante reunião com empresários e lideranças da cidade. Segundo ela, o município será avaliado por uma equipe de profissionais a partir de 07 de fevereiro.

Etelvina explica que o Estrada Real pertence à FIEMG – Federação das Indústrias de Minas Gerais - que está ciente da importância histórica de Minas Novas, no Alto Jequitinhinha, para o Brasil e que foi uma injustiça deixar a cidade fora do Instituto Estrada Real, responsável pelo Circuito Turístico.


A Estrada Real foi construída pelos escravos no século 18 para escoamento do ouro.

O caminho liga a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty. Com a descoberta das pedras preciosas na região do Serro, a estrada se estendeu até o Arraial do Tejuco (atual Diamantina), deixando Ouro Preto como o centro de convergência da Estrada Real. O complexo da Estrada Real tem mais 1.600 km de patrimônio, cercado de montanhas, natureza, cultura e arte.

Com informações da Rádio Bom Sucesso

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Serro/Diamantina: Estrada Real tem Posto de apoio ao viajante

Serro/Diamantina: Estrada Real tem Posto de apoio ao viajante A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) inaugurou, nesse sábado (27.11), no povoado do Vau, sub-distrito de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, o primeiro ponto de apoio ao viajante que percorre a Estrada Real. A Vila Real é um posto de serviços e informações turísticas à disposição de quem passa pelo trecho que liga o Serro a Diamantina.

O Secretário-adjunto da Setur-MG, Maurílio Guimarães, que participou da cerimônia de inauguração, lembrou que a principal meta a ser alcançada com a implantação da Vila Real é incentivar o desenvolvimento da região.

“O posto rural será um atrativo para a descoberta das riquezas do Vau, e a vinda de turistas para o local promoverá a inclusão social e melhorias na qualidade de vida dos moradores, além do bem estar e do conforto para o turista que percorre esta centenária rota”.
Cavalgada chegando à Vila Real, no Vau
A gestão da Vila Real será feita pela comunidade do Vau, que contará com o apoio da Prefeitura de Diamantina, da Associação do Circuito Turístico dos Diamantes e da Setur-MG.
Para a funcionária pública e moradora do Vau, Valquíria Ribeiro, a Vila Real já proporcionou a união da comunidade para buscar o desenvolvimento da região. A expectativa é de que muitos benefícios ainda sejam alcançados.

“Com a chegada da Vila, tivemos o fortalecimento dos grupos de artesãos e a procura pelos nossos produtos deve aumentar, o que vai gerar oportunidades de trabalho para os moradores do povoado”, disse.

Bem-vindo viajante
O viajante que passar pela Vila Real será recepcionado no Centro de Informação e Atenção ao Turista e convidado a conhecer melhor a região, os atrativos e os produtos locais. A Vila Real ainda possui o Espaço Internet, que oferece acesso à internet banda larga.

O Café Real é ponto de parada obrigatória para recarregar as energias, saboreando os quitutes preparados pela comunidade do Vau. O visitante poderá levar uma recordação da região por meio do artesanato comercializado no Espaço Vivências. A Vila tem, ainda, sanitários públicos, masculino e feminino, adaptados para portadores de deficiência física.
São parceiros da Setur-MG na elaboração e execução da Vila Real: a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), a Prefeitura de Diamantina, por meio das Secretarias de Cultura, Turismo e Patrimônio e de Obras, a Associação Comunitária do Vau, o Sebrae de Diamantina, a Emater–MG, o Instituto Estrada Real, a Associação do Circuito Turístico dos Diamantes, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Banco do Brasil, a Copasa e a Pedra Solaris Mineração.

Povoado do Vau
Localizado às margens do rio Jequitinhonha, entre Diamantina e Serro, o Vau iniciou o desenvolvimento, ainda no século XVIII, com a atividade do garimpo de ouro e diamante à beira da Estrada Real, que levava as riquezas de Minas Gerais até Paraty (RJ). Seu nome, Vau, é uma referência ao ponto mais raso do rio, que servia de travessia para viajantes e tropeiros.

Com informações da Agência Minas

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Pavimentação da Estrada Real entre Serro e Diamantina

Pavimentação da Estrada Real entre Serro e Diamantina Os acidentados 58 quilômetros da estrada que ligam o Serro a Diamantina, no Alto Jequitinhonha, trecho da Estrada Real em Minas Gerais, estão sendo pavimentados, atendendo a uma reivindicação antiga da população.

A pavimentação do trecho e outras obras de infraestrutura em andamento na região estão sendo acompanhadas de iniciativas que buscam a inserção das comunidades que ali vivem desde o século XVIII e a redução dos impactos ambientais em uma área de grande relevância ecológica.

A sinuosidade do antigo trajeto de tropeiros e aventureiros permite admirar os belos cenários, que já encantaram os cientistas alemães Spix e Martius, no início do século XVIII. O belo cenário, ao mesmo tempo, trás consigo os desafios de mobilizar e preparar os moradores dos municípios e distritos vizinhos e assegurar sustentabilidade às atividades turísticas que deverão aumentar quando a estrada estiver pronta.

Com investimentos de R$ 56 milhões, a pavimentação integra o Programa de Desenvolvimento Turístico (Prodetur/NE II), que cria condições para expansão e melhoria da qualidade de vida das populações por meio do turismo. Metade dos recursos vem de contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a outra metade é contrapartida dos governos federal e estadual.
Preservação da fauna e flora
A obra, executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), teve início nos primeiros 10 quilômetros a partir do Serro. Foi feita a terraplanagem e a drenagem, com a construção de galerias e valas.  A supressão vegetal, necessária em alguns pontos da obra, tem seguido um rigoroso critério no sentido de reduzir a área desmatada e garantir a preservação de espécies da flora e da fauna, como explica o engenheiro florestal da Enecon, Rafael Botelho Leite. A empresa é responsável pela supervisão civil e ambiental da obra.

"O desmate é criterioso e acompanhado por biólogos especializados em fauna e flora. Os pequenos animais encontrados são capturados e soltos quase que de imediato em uma área no interior da mata e as espécies da flora ameaçadas são levadas para o viveiro", afirma Rafael Leite. O viveiro, que fica no canteiro de obras e possui 400 metros quadrados, funciona como abrigo temporário para espécies da flora nativa ameaçadas e resgatadas das áreas de supressão, entre elas bromélias, orquídeas, cactus e canela de ema.

Os primeiros quilômetros entre Serro e Milho Verde são cobertos por Mata Atlântica. Na região ocorre um ecossistema conhecido como floresta estacional decidual, presente em grandes altitudes e baixas temperaturas. De acordo com o Inventário Florestal de Minas Gerais de 2007, dos 121.400 ha do município do Serro, cerca de 25% ainda conservam a cobertura original de Mata Atlântica
Comunidades históricas
Às margens da estrada estão quatro comunidades do século XVIII: Três Barras da Estrada Real, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras (localidades de Serro) e Val, que pertence a Diamantina. Para garantir a tranquilidade dos moradores, preservar o patrimônio histórico e cultural e as características das comunidades, os trechos próximos aos núcleos urbanos receberão pavimento poliédrico em uma extensão de 400 metros e pista para caminhantes.

Três Barras da Estrada Real é a primeira das quatro comunidades. Cerca de quatro quilômetros a frente se encontra Milho Verde, um antigo posto de fronteira da Coroa Portuguesa, que controlava, e cobrava, pelo transporte do ouro e diamante encontrado na região. Logo na entrada de Milho Verde duas cachoeiras de fácil acesso, a do Carijó e do Lajeado.
O projeto da estrada prevê a construção de estacionamentos para facilitar ainda mais o acesso e a implantação de dois mirantes nos pontos mais altos, entre Serro e Milho Verde. Outros três mirantes serão construídos entre Milho Verde e Diamantina.

Mais sete quilômetros e a próxima parada é São Gonçalo do Rio das Pedras, onde a comunidade foi atendida em sua reivindicação de alterar o trajeto, de forma que ele não coincidisse com o antigo calçamento na entrada do distrito. Um pequeno desvio será feito, o que vai assegurar a preservação do patrimônio histórico, com destaque para a Matriz de São Gonçalo.

Para Adail Sincurá Ribeiro, mais conhecido como Dil, comerciante e taxista em São Gonçalo, a estrada vai aumentar o movimento. "Vai melhorar o fluxo, esta estrada "judia" da gente, com chuva não dá para sair nem para o Serro nem para Diamantina", explica. Para fazer uma viagem a Diamantina, Dil cobra R$ 120. "Mas poderia cobrar R$ 60, se fosse asfalto. Não tem carro que consiga aguentar esta estrada, o que ganho vai pra manutenção", desabafa.

Vila Real no Vau
Seguindo por cerca de mais 10 quilômetros e já no município de Diamantina, chega-se a Vau. Nesse ponto, como o próprio nome diz, as águas ficam rasas e é fácil atravessar o rio Jequitinhonha. Da outra margem é possível avistar casas simples e setecentistas. Além de se beneficiar pela estrada pavimentada, Vau será a sede da primeira Vila Real, um posto de serviços e informações turísticas da região, que deverá ser entregue à comunidade até o final do ano. Os moradores participam do projeto, pintando as fachadas e fazendo pequenos consertos nas casas do entorno da Vila Real.

A superintendente de Estruturas do Turismo e coordenadora do Projeto Vila da Setur, Simone Araújo, informou que o investimento de R$ 250 mil da Setur prevê lanchonete, loja de artesanato, banheiros com chuveiros para atender aos caminhantes e espaço com acesso à internet. "Aqui o turista terá a oportunidade de vivenciar a culinária e a cultura mineira. Um fogão à lenha e um forno de barro serão usados por quitandeiras da região durante todo o dia, permitindo ao visitante acompanhar a produção de doces, broas e biscoitos e aprender receitas famosas da região", explica Simone.

A gestão da Vila Real será da própria comunidade, que contará, inicialmente, com o apoio da Prefeitura de Diamantina, da Associação do Circuito dos Diamantes e da Setur até que o projeto se sustente. O Sebrae já iniciou os trabalhos com a comunidade de sensibilização e cultura da cooperação. Até julho de 2011, quando as obras da estrada deverão estar concluídas, serão oferecidos à comunidade vários cursos de capacitação associados ao turismo.

Quem passar por Vau verá várias placas educativas, resultado de oficinas realizadas por meio do Projeto de Turismo em Comunidades Rurais, uma parceria entre o Centro de Vocação Tecnológica de Diamantina, da Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e a Regional da Emater. 

O projeto, presente em duas outras comunidades, tem o objetivo de incluir comunidades no processo turístico que se desenha para Diamantina, enquanto sede do Pólo Turístico do Vale do Jequitinhonha.

"Procuramos fazer com que as pessoas valorizem seus recursos, sejam ambientais, históricos ou culturais", esclarece a coordenadora regional de turismo rural da Emater, Claudete Maria Souza e Costa. As ações, definidas com a participação da comunidade, incluem apicultura, implantação de hortas e pomares, atividades turísticas, abastecimento de água e construção de fossas sépticas, para evitar o lançamento de esgotos diretamente no rio.

Destino final
Restam ainda 26 quilômetros até Diamantina, trajeto pontuado pelos marcos da Estrada Real. Após percorrer os campos nas partes mais elevadas, o antigo Arraial do Tejuco é precedido de belas formações rochosas.

A descrição do antigo arraial do Tejuco feita por Spix e Martius ainda está atual: "Parece que a natureza escolheu para a região originária dessas pedras preciosas, os mais esplêndidos campos, e os guarneceu com as mais lindas flores. Tudo que havíamos visto de mais belo e soberbo em paisagens, parecia incomparavelmente inferior diante do encanto que se oferecia aos nossos olhos admirados. Todo o Distrito Diamantino parece uma chácara artisticamente disposta, a cuja alternativa de românticos cenários alpestres, de montes e vales, se aliam mimosas paisagens de feição idílica."

A descrição do antigo arraial do Tejuco feita por Spix e Martius ainda está atual: “Parece que a natureza escolheu para a região originária dessas pedras preciosas, os mais esplêndidos campos, e os guarneceu com as mais lindas flores. Tudo que havíamos visto de mais belo e soberbo em paisagens, parecia incomparavelmente inferior diante do encanto que se oferecia aos nossos olhos admirados. Todo o Distrito Diamantino parece uma chácara artisticamente disposta, a cuja alternativa de românticos cenários alpestres, de montes e vales, se aliam mimosas paisagens de feição idílica.”

Fonte: Agencia Minas

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Diamantina e Serro decidem torneio do Circuito dos Diamantes

Diamantina e Serro decidem torneio do Circuito dos Diamantes
Vencedor enfrenta Viçosa na final da Copa Estrada Real de Futebol Amador Acontece neste domingo(11/07) a partida final do Circuito dos Diamantes da 5º Copa Estrada Real de Futebol Amador, o jogo será entre as seleções de Diamantina e Serro, a partir das 15 horas no Estádio JK, antes às 13 horas haverá uma partida preliminar entre as equipes da Vila Operária e Estrela Futebol Clube.
A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer informa que disponibilizará transporte gratuito para levar os torcedores, que moram em bairros mais distantes, até o estádio.
Participaram do Circuito dos Diamantes da 5º Copa Estrada Real de Futebol Amador, as seleções das cidades de Diamantina, Serro, Felício dos Santos, São Gonsalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Gouveia, Datas, Presidente Kubitschek e Serra Azul de Minas.
Na partida final do Circuito dos Inconfidentes, as seleções de Nova Era e Viçosa, se enfrentaram na cidade de Cajuri, Viçosa venceu o jogo e sagrou-se campeã.
Após a definição no Circuito dos Diamantes, os campeões dos dois circuitos, fazem uma partida para consagrar a grande campeã da 5º Copa Estrada Real, em data a ser definida pela organização da copa.
Para Jaime Fortes, um dos idealizadores da competição, “a copa foi um sucesso, apresentando grandes talentos, verdadeiros craques para o futuro do futebol brasileiro”.
Para o secretário municipal de esportes, José Paulo Alves “a avaliação da copa foi positiva, a prefeitura de Diamantina foi parceira fundamental na realização das partidas do Circuito dos Diamantes, agradeço o prefeito padre Gê que não mediu esforços para apoiar o evento bem como os nossos servidores da secretaria e só assim atingimos os objetivos e tudo que nos propomos a fazer foram realizados”.
A 5º Copa Estrada Real de Futebol Amador é uma promoção das cidades participantes com o apoio do Governo Estadual e Instituto Estrada Real.

Fonte: Amaje e Prefeitura de Diamantina

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Minas Novas quer inclusão na Estrada Real

Minas Novas quer inclusão na Estrada RealA inclusão de Minas Novas no roteiro da Estrada Real e ações para consolidação do Circuito Turístico Pedras Preciosas, no nordeste do Estado, foram as principais reivindicações apresentadas por autoridades e moradores de Minas Novas. O assunto foi debatido em audiência pública da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta quinta-feira (20/5/10).
A reunião foi a terceira de uma série de eventos realizados para avaliar o potencial turístico do Estado tendo em vista a Copa do Mundo de 2014. A primeira cidade a receber a comissão com esse objetivo foi Ouro Preto, no dia 6 de maio, seguida do Serro, no último dia 13.
Uma das primeiras cidades do Estado, Minas Novas surgiu a partir do descobrimento de ouro, no início do século XVIII.

A antiga história ligada ao município de Diamantina, também localizada no Vale do Jequitinhonha, é o argumento principal da Secretaria Municipal de Turismo para reivindicar a inclusão da cidade no roteiro da Estrada Real. O secretário municipal, Éden Carmargos Sena, pediu o apoio da ALMG nas gestões que fará junto ao Instituto Estrada Real, solicitando esta inclusão.
A proposta também foi endossada pelo presidente do Circuito Turístico Pedras Preciosas, Iesser Anis Lauar, que apresentou ainda um documento com outras reivindicações ao Legislativo mineiro. A associação de municípios que integram o circuito pedem apoio para instalação de sinalização turística dentro do município de Minas Novas; pavimentação das estradas entre a sede municipal e as localidades de Coqueiro Campo e Cachoeira do Fanado, assim como a inclusão desses locais na rede de turismo solidário; financiamento de visitas de agentes de viagens à região e articulação para inclusão da área nos roteiros turísticos divulgados por agências turísticas da Capital e de todo o Estado.
Além dessas reivindicações, Iesser Lauar defendeu o desenvolvimento de um projeto turístico semelhante ao da Estrada Real para criação de um roteiro referente à antiga estrada de Santa Clara, entre Teófilo Otoni e Nanuque. Ele argumenta que esta foi a primeira estrada de rodagem do País, criada para facilitar o acesso à região do Jequitinhonha, antes mesmo do surgimento dos automóveis.
Outras reivindicações
Também foram feitas solicitações de recuperação e conclusão da pavimentação da BR-367, que percorre o Vale do Jequitinhonha; asfaltamento da MG-217, entre os municípios de Água Boa e Malacacheta; e a construção de um terminal de passageiros no Aeroporto de Capelinha.
Alencar da Silveira lembrou a importância do Circuito Turístico Pedras Preciosas, que hoje reúne em uma associação dez municípios dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O presidente da associação, Iesser Lauar, disse que já estão sendo feitos investimentos para capacitação de guias turísticos e de empresas do setor. Ele aproveitou a ocasião para solicitar à Câmara Municipal a aprovação do projeto que cria o conselho, o fundo e o plano municipais de turismo. Participantes da reunião sugeriram que o circuito das pedras preciosas poderia ser dinamizado por meio de uma parceria com municípios do litoral sul da Bahia, criando-se o "Caminho do Descobrimento", ligando Diamantina (MG) a Porto Seguro (BA).
O secretário municipal de Turismo, Éden Sena, também pediu o apoio da comissão parlamentar para viabilizar a restauração do prédio destinado a abrigar a sede do Museu de Percursos do Vale do Jequitinhonha, projeto aprovado em 2008 pelo Executivo. "O prédio está escorado e não aguenta mais um período de chuva", advertiu Sena.
Após a reunião, houve uma visita a Barragem das Almas, construída em 1954 para fornecer energia elétrica a Minas Novas. Hoje, o local é usado como balneário e ponto de captação de água da Copanor, mas sofre com o assoreamento.
Presenças
Deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT), presidente da comissão. Além das autoridades citadas no texto, participaram da reunião o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Minas Novas, José Valter Neto Alves; o representante da vice-prefeitura de Minas Novas, Carlos Adão Evangelista; o presidente da 155ª Subseção da OAB, José Coelho Jr.; e o gerente-geral do Banco do Brasil em Minas Novas, Cláudio Carlos Satler.

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - http://www.almg.gov.br/