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sábado, 11 de julho de 2020

Globo diz que "é hora de perdoar o PT". Petistas protestam.

Acossada pelo bolsonarismo, Globo acena bandeira branca ao PT e diz que "é hora de perdoar" o partido.
A Rede Globo e a cultura do ódio e da mentira - Jessé Souza ...
Petistas retrucam que a Globo é quem deve pedir perdão pelas mentiras contra o PT, Lula e Dilma. E assumir a paternidade do bolsonarismo. 
Proposta de armistício foi feita pelo colunista Ascânio Sêleme, que dirigiu o jornal e é ainda um de seus principais articulistas

11 de julho de 2020, em 8:23, no www.brasil247.com

O jornal O Globo, dos irmãos Marinho, enviou neste sábado uma proposta de paz ao Partido dos Trabalhadores, alvo de uma perseguição midiática e judicial liderada pelo grupo nos últimos anos, que promoveu um golpe de estado em 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e uma eleição presidencial manipulada em 2018, uma vez que os direitos políticos do ex-presidente Lula foram artificialmente subtraídos por um processo de lawfare.

A bandeira branca partiu do jornalista Ascânio Sêleme, que já dirigiu o jornal e hoje é um de seus principais articulistas, na coluna "É hora de perdoar o PT", em que ele argumenta que o partido já foi punido com o impeachment de Dilma e a prisão de seus principais líderes. No artigo, Ascânio argumenta que é preciso reconhecer que 30% dos eleitores brasileiros são de esquerda e que o PT é a principal força político-partidária deste campo.

O aceno de paz, no entanto, não envolve ainda nenhum tipo de autocrítica da Globo por seu papel no golpe de estado de 2016, que abriu espaço para a ascensão do bolsonarismo – fenômeno que hoje ameaça o grupo de comunicação. Desde que chegou ao poder, Jair Bolsonaro tem adotado postura hostil à mídia tradicional e tem estimulado o crescimento de grupos rivais, como a CNN, aparentemente ligada ao empresário Edir Macedo.

Em seu texto, o colunista do Globo também argumenta que não faz sentido isolar o PT, dada a sua expressividade na sociedade brasileira. "Este agrupamento político, talvez o mais forte e sustentável da história partidária brasileira, tem que ser readmitido no debate nacional. Passou da hora de os petistas serem reintegrados", diz ele, que não menciona a devolução dos direitos políticos de Lula. Ascânio também afirma que "o ódio ao PT não faz mais sentido".
Foi este ódio, semeado pela Globo e outros meios de comunicação, que degenerou no bolsonarismo, um fenômeno que envergonha o Brasil aos olhos do mundo e que ameaça a própria Globo.

Leia trechos do artigo: 
“É hora de perdoar o PT”
Ascânio Sêleme – O Globo – 11.07.2020
“Não há como uma nação se reencontrar se 30% da sua população for sistematicamente rejeitada. Esse é o tamanho do problema que o Brasil precisa enfrentar e superar. Significa a parcela do país que vota e apoia o Partido dos Trabalhadores em qualquer circunstância. Falo dos eleitores, não apenas dos militantes. Me refiro aos que acreditam na política de mudança do partido, não aos seus líderes.
Os que acreditam e sustentam o PT são a maioria do terço de eleitores perenes do partido, não os que foram flagrados nos dois grandes escândalos de corrupção que marcaram as gestões petistas. Esse agrupamento político, talvez o mais forte e sustentável da história partidária brasileira, tem que ser readmitido no debate nacional. Passou da hora de os petistas serem reintegrados. Ninguém tem dúvida de que os malfeitos cometidos já foram amplamente punidos.
O partido teve um ex-presidente e seu maior líder preso e uma presidente impedida de continuar governando. Outros líderes históricos também foram presos ou afastados definitivamente da política. Hoje, respeitadas as suas idiossincrasias naturais, homens e mulheres de esquerda devem ser convidados a participar da discussão sobre o futuro do país. Têm muito a oferecer e acrescentar.(…)
Mas o PT é maior que isso e, como já foi dito, para ladrões existe a lei. Imaginar que o partido repetirá eternamente os mesmos erros do passado é uma forma simples, fácil e errada de se ver o mundo. Os erros amadurecem as pessoas, as instituições, os partidos políticos. Não é possível se olhar para o PT e ver só corrupção. O petismo não é sinônimo de roubo, como o malufismo.
(…)
Comentários dos internautas no www.brasil247.com
Ermelindo Rodiruges - Ser perdoado de que? Política externa altiva, geração de empregos e renda, tirar milhões da pobreza, desenvolvimento tecnológico como, acelerador de partículas, jatos de última geração, submarinos de propulsão nuclear, reconstrução da B de Alcântara, Universidades construídas pelo país afora com acesso a todos, defender índios, negros, mulheres, LGBT. Sair da décima sexta para a sexta economia do mundo. Tenham mais honra e sensatez! Implorem pra que Lula e o PT vos perdoem!
Adélcio Carlos de Oliveira - O PT não tem nada a fazer nesse caso. Para mim está claro que chegaram à conclusão que precisam do PT para derrubar o Bolsonaro. E nesse caso, o PT vai apenas continuar apoiando o Impeachment, nada muda. Então, estão explicando para o público que terão que dar espaço ao PT. Ou melhor, devolver o espaço.

Marcos K - Concordo. É uma armadilha, como foi o tal Manifesto pela Democracia. A Globo precisa do PT para ressuscitar o PSDB, principalmente agora que a Lava Jato está desmoronando e o Moro mostra que é acometido por paralisia cerebral.

Laercio Gasparini  - "Toma que o filho é teu" e que se vire, pois o Bozo não deu dinheiro para a Golpista midiática, por isso que está desesperada. Desespero é o nome disso. Essa mídia só quer saber de dinheiro, tanto que apoiou reformas que só contra o povo trabalhador. Que se foda!

Ernesto A Globo está é com saudades do tempo em que o Governo Federal e as estatais colocavam, em valores atualizados, quase 800 milhões por ano em seus cofres. Hoje, com o Bozo, estão próximos de receber 10% disso e topam qualquer coisa contra ele.

Sandro - É um aceno importante. Penso que o PT deveria se aproximar da Globo agora que estão borrando de medo do Bozo e seus Generais golpistas. Penso que devemos usá-la e depois dá um pé na bunda como este grupo sempre faz com quem já não serve mais à seus propósitos. Esperar um pedido de perdão da globo é inviável; já que a mesma demorou décadas para reconhecer que errou ao apoiar a ditadura; imagina que perseguiu um partido e seus dirigentes !

Marilene V Diniz - A Globo é que tem de pedir perdão ao PT e, principalmente, ao Presidente Lula e à Presidenta Dilma. Acostumada que estava de bater no PT e de disseminar mentiras forjadas pela lavajato, sem que o PT reagisse de maneira ilegal ou ignóbil, pois o PT defende a Democracia. A Globo ajudou a eleger Bolsonaro, achando que com ele seria o mesmo. Caiu do cavalo, cara pálida. Bolsonaro é um troglodita e não respeita a democracia. Ele vai acabar com a Globo. Agora é que a Globo vem pedir penico ao PT, e dando uma de boazinha? Vade retro, satanás. Somos democratas, mas não somos idiotas.


terça-feira, 3 de setembro de 2019

Jornal Nacional: 50 anos de poder e manipulação da notícia


O maior jornal da TV brasileira faz 50 anos com grande histórico de apoios a golpes políticos, manipulação da notícia, destruição de reputações, influência em governos nacionais e estaduais, ataques à soberania nacional. No entanto, há poucas análises históricas como contraponto à festa de comemoração da desgraça brasileira como a que ocorreu na noite dessa segunda-feira, 02.09.19.

Os episódios em que o JN se envolveu, em seus 50 anos, são marcantes: a tentativa de fraude das eleições estaduais do Rio de Janeiro, em 1982, na eleição de Brizola; a omissão no movimento das Diretas Já; a montagem do debate entre Lula x Collor, em 1989; o boicote  aos Caras Pintadas e movimento do impeachment de Collor, em 1991 e 1992;  as montagens sobre o Mensalão, em 2005; o envolvimento e  convocação das manifestações de 2013; a parceria no Golpe de 2016; as diversas manipulações nas eleições presidenciais; o apoio deslavado às arbitrariedades da Lava Jato e a nomeação de Moro como mito nacional; o julgamento e prisão do presidente Lula; o apoio ao ataque à soberania nacional. 

Abaixo, algumas análises do Jornal Nacional, como principal ferramenta da política interesseira, financeira-comercial da TV Globo.


A Globo, o Jornal Nacional e a manipulação de contextos na montagem de notícias

16.03.2016 
Se há um veículo de comunicação na imprensa brasileira que costuma levar a manipulação da informação ao seu estágio mais sofisticado, este é o principal telejornal global. Há muito tempo o JN reduziu a prioridade pela notícia para enfatizar programas e eventos envolvendo interesses comerciais da empresa , bem como o proselitismo aberto em favor das causas político-financeiras apoiadas pelas Organizações Globo
Por Carlos Castilho, no Observatório da Imprensa. Título original: A manipulação de contextos na montagem de notícias
Se há um veículo de comunicação na imprensa brasileira que costuma levar a manipulação da informação ao seu estágio mais sofisticado, este é o principal telejornal da Rede Globo de Televisão. Há muito tempo que o JN reduziu a prioridade pela notícia para enfatizar programas e eventos envolvendo interesses comerciais da empresa , bem como o proselitismo aberto em favor das causas político-financeiras apoiadas pelas Organizações Globo.
No terreno comercial a emissora dedica cada vez mais espaço em seus noticiários para promover novelas, shows musicais, eventos esportivos e iniciativas de seu interesse direto. O espaço para informações sobre problemas comunitários e formas de resolvê-los está sendo substituído por preocupações comerciais da empresa, travestidas de notícia jornalística.
A emissora é suficientemente hábil e inteligente para perceber que é necessário dar atenção aos problemas sociais das comunidades para não perder mais audiência. A questão é que ela trata temas como saúde, moradia, corrupção, segurança e desemprego sob o viés político em vez de buscar o engajamento de seus repórteres e editores com a prática do chamado jornalismo de soluções, onde os profissionais participam da busca de alternativas em vez de se limitarem à pratica das reportagens declaratórias, estilo “ele disse, ela disse”.
Mas é no terreno político que o contexto torna-se mais importante na análise do noticiário “Global”. Um jurista interessado em abrir um processo judicial contra a Globo terá muita dificuldade para enquadrar a emissora nas leis vigentes porque a maior rede de televisão do país tem a necessária expertise para contornar os dispositivos legais.
O que a Globo sabe fazer magistralmente é manipular contextos, como por exemplo, a alocação de tempos para acusação e defesa. Uma denúncia feita por algum delator no processo Lava Jato recebe um detalhamento que toma vários minutos enquanto a defesa merece rápidas e burocráticas menções do tipo “todas as doações foram registradas de acordo com a lei eleitoral”, “não comentamos inquéritos em andamento”, ou “ainda não tivemos acesso aos autos do processo”, sem falar no lacônico “não conseguimos contato com,,,,”.

Discutir a legalidade de tal processo é chover no molhado porque a emissora sempre vai alegar que seguiu o preceito jornalístico da consulta à parte atacada ou agredida. A questão é a diferença de tempo e detalhamento. Na maioria dos casos de divulgação de denúncias por delação premiada não houve da parte dos telejornais da TV Globo a preocupação em apresentar de forma detalhada os argumentos da outra parte. Assim, o telespectador acabou sempre ficando sob o efeito do impacto da denúncia, mesmo aqueles que não acreditaram nela.
(...)
Outro exemplo da manipulação de contextos foi dado pela TV Globo no caso da hostilização de funcionários da empresa por desafetos políticos na atual conjuntura política no país. A emissora enquadrou os eventos como agressões à liberdade de imprensa quando na realidade eles são uma consequência da polarização político-ideológica na qual a Globo é parte. Atirar ovos e tomates, ou xingar funcionários tem tudo a ver com irritação e divergências políticas, e nada a ver com violações do direito de expressar opiniões.
(...)

Como a TV pode distorcer uma notícia
A plataforma televisão é especialmente suscetível a induzir no telespectador percepções descontextualizadas porque o tempo de transmissão de uma notícia é muito curto e porque as imagens geralmente são apresentadas por um único ângulo (copo meio cheio ou meio vazio) simplificando a visão da realidade. A manipulação da imagem como notícia num telejornal provoca no telespectador reações mais emocionais do que as geradas pela leitura de um jornal ou revista, onde a postura é mais analítica, pela própria natureza do veículo ou plataforma de comunicação.
É muito improvável uma mudança na política editorial do Jornal Nacional porque são rotinas e valores entranhados há décadas no telejornal que serve de guia para todos os demais noticiários da TV Globo. Por paradoxal que pareça, é mais possível o surgimento de uma nova atitude entre os telespectadores na medida em que eles descobrirem como funciona o enviesamento da informação transmitida por meio da manipulação dos contextos onde está inserida a notícia.
Carlos Castilho é jornalista e editor do Observatório da Imprensa
Texto completo: https://revistaforum.com.br/noticias/a-globo-o-jornal-nacional-e-a-manipulacao-de-contextos-na-montagem-de-noticias/


MANIPULAÇÃO E PODER: OS ALICERCES DE SUSTENTAÇÃO DO IMPÉRIO NACIONAL DE TELEVISÃO.

Manipulação das massas pelo Jornalista Roberto Marinho.

A TV Globo é indiscutivelmente a emissora de maior Audiência e poder entre as emissoras de TVs brasileiras, A rede Globo de televisão (RGTV) foi ourtogada em 1958 e inaugurada em 1965 no período militar. A fragilidade histórica contribui para centralização da emissora no mercado brasileiro. A censura da ocasião possibilitou uma maior facilidade de manipulação das massas pelo Jornalista Roberto Marinho.
Roberto Marinho encontrou no Brasil circunstâncias favoráveis para torná-los “capitão da empresa” A sua emissora de TV beneficiava ao regime militar como “agente legitimador”, a Rede Globo fazia parte do padrão de empresa moderna e eficiente, ajudando a sua política concentradora e excludente. A ditadura militar se beneficiou da Rede Globo através da legitimidade distorcida dos fatos, aliando as massas a acreditar nessas inverdades.
O livro “Globo e política, tudo a ver” de Venicio Lima destaca três casos “escabrosos” de manipulação eleitoral.
O primeiro caso, a Rede Globo não agradou da candidatura de Leonel Brizola para governador do Rio de Janeiro em 1982. Brizola voltou do exílio em 1979, com interesses na administração do Rio de Janeiro. Leonel Brizola foi um dos principais alvos do regime militar, por conseguinte não interessava a este sistema politico nem a sua maior aliada emissora de TV. A Globo demitiu nesta ocasião, Homero Sanches, em conseqüência de fazer parte do conselho informativo de Brizola.
Sanches aborda em uma entrevista a Playboy que, Roberto Irineu Marinho, filho de Roberto Marinho sustentava a candidatura de Wellington Moreira Franco. Irineu esquematizou um plano de apuração das eleições pelo interior, em que seu aliado seria mais bem votado, e ainda no esquema a empresa Proconsult substituía os votos de Brizola pelos de Moreira. No entanto não fazia parte do esquema da apuração por outro meio de comunicação, e o Jornal do Brasil se comprometeu com esse papel, o Jornal exibiu do seu próprio serviço um boletim do TRE - Tribunal Regional Eleitoral. Brizola elegeu-se desmascarando a poderosa rede Globo.
A rede Globo omitiu em 1984 “as Diretas Já”, que tentava legitimar a emenda parlamentar do deputado Dante de Oliveira oponente a emenda constitucional numero dois que controlava o processo sucessório eleitoral em prol do regime militar. Quando percebeu que era inevitável a Globo veiculou o segundo comício em São Paulo que coincidiu com o aniversário de São Paulo, e mesmo assim veiculou de forma distorcida durante a sua programação. “São Paulo hoje comemorou seu aniversario com diversas atividades, torneio de pipa, no parque do Ibirapuera e uma grande caminhada não sei onde. Foi dessa forma que o repórter Ernesto veiculou durante o Jornal Nacional o movimento “diretas já” que mobilizou todo o pais. A TV Globo só transmitiu em definitivo o último comício realizado no Rio de Janeiro que contava com todas as forças de oposição. Mas algumas fontes afirmam que nesse momento a Globo tinha quebrado sua aliança com o regime devido ao poder da emissora que ameaçava até mesmo os governantes da ditadura militar.
Outro caso de manipulação Globo foi à nomeação do Ministro Mailson da Nóbrega durante a gestão de Sarney, Mailson era nesse momento o ministro interino de José Sarney, mas ele não podia efetivá-la no carpo porque precisava a aprovação de Roberto Marinho e ele tinha outro nome para o cargo. No entanto o nome de Mailson passou a interessar a poderosa Rede Globo depois da entrevista dele ao Jornal Nacional, tendo ótima repercussão. Sendo assim Roberto Marinho chamou Mailson para uma conversa e esse bate-papo lhe agradou, então a Rede Globo anunciou a nomeação de Mailson antes mesmo que o próprio a soubesse.
O lema “Globo a gente se vê por aqui” chega a uma imensidade de lares sem a devida contestação do seu significado semântico e contextual, a emissora exerce hoje no Brasil “monopólio da fala”
Ultimamente o império sofre compassivas oscilações de audiência através de dividas acumuladas e uma sensível diminuição da audiência influenciada pelo surgimento de TVs segmentadas no Brasil, e o aumento freqüente de uso da internet. Nesse período a Globo diminui a preponderância sobre as demais. No entanto, para o público, o conteúdo veiculado torna menos interessante, já que, cresce ainda mais o número de reality shows contribuindo para o empobrecimento da programação.
“O público é o objetivo da indústria [de TV]; a audiência seu capital”
Publicado por: José Aparecido Santana da Silva
Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/brasil/manipulacao-poder-os-alicerces-sustentacao-imperio.htm

sábado, 22 de junho de 2019

Um time inteiro ameaçado pelo VAR da Democracia

Quem dera os crimes contra a democracia, a soberania popular e a pátria fossem obra e graça apenas do juiz Moro e seus subordinados da força-tarefa de Curitiba, cujos meandros de sua atuação fraudulenta à frente da Lava Jato vêm sendo revelados ao país pelo site The Intercept. O buraco é mais embaixo.

*Bepe Damasceno





Quem dera os crimes contra a democracia, a soberania popular e a pátria fossem obra e graça apenas do juiz Moro e seus subordinados da força-tarefa de Curitiba, cujos meandros de sua atuação fraudulenta à frente da Lava Jato vêm sendo revelados ao país pelo site The Intercept.
Quem dera fosse possível fulanizar os responsáveis pela manobra de submundo que culminou com a fraude nas eleições de 2018 e a condenação de um inocente.
Quem dera essas ações em série de sabotagem à democracia, que teve início com o golpe de 2016, pudessem ser creditadas a alguns altos servidores do Estado que traíram suas funções públicas e seus compromissos republicanos.
O buraco é mais embaixo. 
Aliás, bem mais embaixo, pois a cadeia de cumplicidade envolve as próprias instituições do Estado brasileiro, corrompidas politicamente até a raiz dos cabelos. Lideradas pela Globo, e contando com a cooperação internacional dos Estados Unidos, elas, elas formam um time de futebol completo.
Vamos direito, então, à escalação da equipe que conquistou o troféu República Bananeira, dedicado aos que destacaram no esporte de degradar o regime democrático, rasgar a Constituição e esculhambar a nação aos olhos do mundo.
Time do golpismo.poder.club.br
Técnico –  Organizações Globo

Definiu e pôs em prática de forma brilhante o ritmo e a intensidade da exposição pública negativa dos adversários, com base na tática da mentira e da manipulação. 
Cuidou, por outro lado, com extrema competência de proteger os seus. O desempenho da Globo mostra que ela deixou de lado esquemas de jogo “superados”, como as premissas básicas do bom jornalismo.
Goleiro - Polícia Federal
Uma parede. 
Não deixou passar nada que pudesse incriminar os políticos e partidos que jogam ou torcem para o seu time. Saiu do gol com frequência para realizar conduções coercitivas e prisões espetaculosas sempre com a presença do técnico do time. No início do campeonato era muto aplaudido pela torcida, tanto que virou até tema de filme. Mas hoje boa parte do distinto público não a escalaria nem para o banco de reservas.
Lateral direito – Forças Armadas
Durante todo o campeonato atacou a democracia pelo flanco direito do campo, como é de sua especialidade. 
Em momentos críticos de algumas partidas, quando a derrota parecia iminente, pressionou a cartolagem nos bastidores com ameaças e chantagens. 
A pressão para o STF não soltar Lula é sua jogada mais conhecida. Vive dizendo que pode rasgar as regras do jogo e interromper a competição a qualquer momento.

Zagueiro central – Supremo Tribunal Federal
Xerife da zaga, rebateu todas as tentativas dos adversários da ditadura de novo tipo de restaurar o regime democrático. Também se omitiu em outras jogadas para não desagradar as elites e os militares. 
Três participações suas ao longo da disputa são dignas de entrar para a história: o adiamento para as calendas gregas da votação da prisão em segunda instância, a negativa da suspeição de Moro para julgar Lula e a derrota do HC para Lula, quando nitidamente se acovardou diante dos gritos dos adversários.
TSE Tribunal Superior Eleitoral veta candidatura de Lula por 6 x 1.
Quarto zagueiro – Tribunal Superior Eleitoral
Formou uma dupla de defesa perfeita com o STF. 
Tratou de limpar a área ante qualquer possibilidade de o candidato preferido do povo brasileiro disputar a eleição. Manteve-se firme e invulnerável, desprezando até mesmo decisão da ONU. Fez letra morta da lei brasileira, proibindo o maior craque do país não só de participar da disputa, mas até de dar entrevistas.
“Cunha na cadeia, vitória contra a corrupção! Viva a Lava Jato!”. Luciana Genro e os moralistas de esquerda. 
Lateral esquerdo – Militantes do moralismo “esquerdista”
Merecem louvor nesta posição os políticos e militantes pretensamente do campo da esquerda que passaram um bom tempo enaltecendo os méritos de um certo adversário encastelado na cidade de Curitiba. As investidas por este lado do campo serviram para ajudar a legitimar as táticas e as estratégias dos responsáveis pela derrota da democracia. O moralismo udenista é sua fonte de inspiração.
Por 5 x 0 Superior Tribunal de Justiça nega habeas corpus para Lula.
Cabeça de área - Superior Tribunal de Justiça
Marcou de forma implacável, tipo homem a homem, todos os recursos dos advogados do nosso melhor jogador visando restabelecer a verdade e preservar a lei.  
Notabilizou-se pela frieza e omissão no tocante às barbaridades cometidas no campo de jogo. 
Inflexível e repetitivo, suas jogadas foram o tempo inteiro previstas com antecedência pela mídia.
Em 28.04.2018, o CNJ se reuniu para  julgar Moro por cometer crime contra a Constituição por gravar ilegalmente fala do ex-presidente Lula com a então Presidenta Dilma. Como Segundo Volante, protegeu o time.
Segundo volante – Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público
Empenhou-se em não permitir a punição de nenhum dos integrantes de seu time. 
Correu os 90 minutos de cada jogo, marcando sob pressão e rechaçando qualquer ameaça de advertência, multa, suspensão ou afastamento de seus comandados devido a jogadas desleais.
Armador – Congresso Nacional
Brilhou na partida memorável do tapetão que tirou da competição o vitorioso time adversário, vencedor, na bola, dos últimos quatro campeonatos. Com isso, municiou e fortaleceu os tradicionais inimigos do respeito às regras do jogo e que odeiam a torcida.

Meia – Procuradoria-geral da República
Tanto faz com o antigo titular ou com a chefe atual, a performance foi a mesma: conivência total com as atrocidades jurídicas da Lava Jato, por um lado, e passes e chutes violentos e precisos desferidos em direção ao gol do principal time da esquerda brasileira.
Conforme combinação com Moro, TR 4 julgou e condenou Lula por convicção, no dia 24.01.2018.
Atacante de lado de campo – Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Com jogadas combinadas sempre pelo lado direito, às vezes pela extrema direita, apelou no jogo contra o adversário mais respeitado do Brasil e do mundo. Tem verdadeira aversão à parte do campo situado à esquerda, a ponto de condenar a todos que ousam pisá-la.
Centroavante – Lava Jato
Nesta posição jogam os mais desleais do time. 
Vale tudo para fazer o gol : chute abaixo da linha da cintura, dedo na cara dos adversários, enfim, todo tipo de agressão e jogadas covardes. 
Seus gols marcados de forma irregular, em impedimento, com a mão ou através de pênaltis inexistentes, nunca são anulados pelos juízes de tribunais superiores, com quem são mancomunados. 
Odeiam de morte o maior astro brasileiro, sendo capazes qualquer coisa para vê-lo fora dos gramados. 
No momento, encontram-se às voltas com o VAR da democracia, no escândalo da Vaza Jato. 
Mais dia, menos dia, serão  banidos do esporte. 
E seu parceiros de time que ponham as barbas de molho, pois não escaparão do julgamento da história.

Torcida Organizada

 Uniforme : Amarelinha da CBF

Cartola- Presidente do Clube - Império Norte-americano.

Fonte: Publicado no www.brasil247.com com algumas alterações do Blog do Banu.





segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Carta de Lula aos brasileiros: SÓ VOTO DO POVO SALVA BRASIL DO FASCISMO

Publicado no www.brasil247.com, em 01.1018 
"Desde a fundação, em 1980, o PT polarizou, sim: contra a fome, a miséria, a injustiça social, a desigualdade, o atraso, o desemprego, o latifúndio, o preconceito, a discriminação, a submissão do país às oligarquias, ao capital financeiro e aos interesses estrangeiros", escreve o ex-presidente Lula, em carta publicada no Jornal do Brasil, em que lembra o papel dos golpistas na gênese do fascismo. 
"Foram eles que criaram essa ameaça à democracia e à civilização. Assumam a responsabilidade pelo que fizeram contra o povo, contra os trabalhadores, a democracia e a soberania nacional. Mas não venham pregar uma alternativa eleitoral 'ao centro', como se não fossem os responsáveis, em conluio com a Rede Globo, pelo despertar da barbárie", afirma. 
Lula pede voto em Fernando Haddad e diz que a democracia vencerá o ódio.
Leia, abaixo, a íntegra:
‘Só o voto do povo pode salvar o Brasil’
Por Luiz Inácio Lula da Silva, no Jornal do Brasil
O Brasil está muito perto de decidir, mais uma vez, pelo voto soberano do povo, entre dois projetos de país: o que promove o desenvolvimento com inclusão social e aquele em que a visão de desenvolvimento econômico é sempre para tornar os ricos mais ricos e os pobres mais pobres. O primeiro projeto foi aprovado pela maioria nas quatro últimas eleições presidenciais. O segundo foi imposto por um golpe parlamentar e midiático travestido de impeachment.
Esta é a verdadeira disputa nas eleições de 7 de outubro. Foi por essa razão que meu nome cresceu nas pesquisas, pois o povo compreendeu que o modelo imposto pelo golpe está errado e precisa mudar. Cassaram minha candidatura, de forma arbitrária, para impedir a livre expressão popular.
Mas é também pela existência de dois projetos em disputa que a candidatura de Fernando Haddad vem crescendo, na medida em que vai sendo identificada com nossas ideias.
Com alguma perplexidade, mas sem grande surpresa, vejo lideranças políticas e analistas da imprensa dizerem que o Brasil estaria dividido entre dois polos ideológicos. E que o país deveria buscar uma opção “de centro”, como se a opção pelo PT fosse “extremista”. Além de falsa e, em certos casos, hipócrita, é uma leitura oportunista, que visa confundir o eleitor e falsear o que está realmente em jogo.
Desde a fundação, em 1980, o PT polarizou, sim: contra a fome, a miséria, a injustiça social, a desigualdade, o atraso, o desemprego, o latifúndio, o preconceito, a discriminação, a submissão do país às oligarquias, ao capital financeiro e aos interesses estrangeiros. Foi lutando nesse campo, ao lado do povo, da democracia e dos interesses nacionais, que nos credenciamos a governar o país pelo voto; jamais pelo golpe.
O povo brasileiro não tem nenhuma dúvida sobre de que lado o PT sempre esteve, seja na oposição ou seja nos anos em que governamos o país. A sociedade não tem nenhuma dúvida quanto ao compromisso do PT com a democracia. Nascemos lutando por ela, quando a ditadura impunha a tortura, o arrocho dos salários e a perseguição aos trabalhadores. Fomos às ruas pelas diretas e fizemos a Constituinte avançar. Governamos com diálogo e participação social, num ambiente de paz.
A força eleitoral do PT está lastreada nessa trajetória de compromisso com o povo, a democracia e o Brasil; nas transformações que realizamos para superar a fome e a miséria, para oferecer oportunidades a quem nunca as teve, para provar que é possível governar para todos e não apenas para uma parcela de privilegiados, promovendo a maior ascensão social de todos os tempos, o maior crescimento econômico em décadas e a soberania do país.
Foi o povo que nos trouxe até aqui, apesar de todas as perseguições, para que se possa reverter o golpe e retomar o caminho da esperança nestas eleições. Se fecharam as portas à minha candidatura, abrimos outra com Fernando Haddad. É o povo que põe em xeque o projeto ultraliberal, e isso não estava no cálculo dos golpistas.
São eles o outro polo nestas eleições, qualquer que seja o nome de seu candidato, inclusive aquele que não ousam dizer. Já atenderam pelo nome de Aécio Neves, esse mesmo que hoje querem esconder. Tentaram um animador de auditório, um justiceiro e um aventureiro; restou-lhes um candidato sem votos. O nome deles poderá vir a ser o da serpente fascista, chocada no ninho do ódio, da violência e da mentira.
Foram eles que criaram essa ameaça à democracia e à civilização. Assumam a responsabilidade pelo que fizeram contra o povo, contra os trabalhadores, a democracia e a soberania nacional. Mas não venham pregar uma alternativa eleitoral “ao centro”, como se não fossem os responsáveis, em conluio com a Rede Globo, pelo despertar da barbárie. Escrevo este artigo para o “Jornal do Brasil” porque é um veículo que vem praticando a democracia e a pluralidade.
Quem flerta com a barbárie cultiva o extremismo. Quem luta contra ela nada tem de extremista. Tem compromisso com o povo, com o país e com a civilização. Na disputa entre civilização e barbárie, deve-se escolher um lado. Não dá pra ficar em cima do muro.
Em outubro teremos a oportunidade de resgatar a democracia outra vez, encerrando um dos períodos mais vergonhosos da história e dos mais sofridos para a nossa gente. Estou seguro de que estaremos juntos a todos os que lutaram pela conquista da democracia a duras penas e com grande sacrifício. E estaremos juntos às mulheres que não aceitam a submissão, aos negros, indígenas e a todos e todas que sofreram ao longo de séculos a discriminação e o preconceito.
Estaremos juntos, todos os que, independentemente de diferenças políticas e trajetórias distintas, têm sensibilidade social e convicções democráticas.
Será uma batalha difícil, como poucas. Mas estou certo de que a democracia será vitoriosa. De minha parte, estarei onde sempre estive: ao lado do povo, sem ilusões nem vacilações. Com amor pelo Brasil e compromisso com o povo, a paz, a democracia e a justiça social.

Ex-presidente da República e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores