quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Bolsonaro votou contra o Tradutor de Libras como profissão. Agora, bate palmas para sua mulher.

LEI QUE REGULAMENTA TRADUÇÃO DE 

LIBRAS É DE MARIA DO ROSÁRIO (PT-RS) E BOLSONARO VOTOU CONTRA


A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, gerou repercussão ao fazer seu discurso em Libras (linguagem brasileira de sinais) na solenidade de posse do marido, Jair Bolsonaro.
Jornalista Patrícia Lélis denuncia que a Lei que regulamenta a profissão do tradutor de Libras é da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). 
"Falam dos esquerdistas mas no final usam as leis que aprovam e ainda querem palmas", critica Patrícia; Bolsonaro já disse à deputada petista que ela não merecia ser estuprada por ser "muito feia" e foi condenado a pagar R$ 10 mil.
www.brasil247.com, 2 DE JANEIRO DE 2019 ÀS 13:03  
A proposta que deu origem à lei (PL 4673/04) foi apresentada pela deputada Maria do Rosário (PT-RS) e aprovada pela Câmara em 2009, na forma de um substitutivo elaborado pela relatora, deputada Maria Helena (PSB-RR). A mesma deputada que ouviu de Bolsonaro em 2003 que "ela não merecia ser estuprada". 
Considera-se a Libras uma língua por possuir corretamente os níveis linguísticos fonológico, morfológicos, sintático e semântico, e o que vai diferenciar essa língua das demais é a sua modalidade visual-espacial, pois, o que denominamos de palavra na língua oral-auditiva, na Libras é denominado por sinais.
Maria do Rosário, reeleita deputada federal, já ouviu de Bolsonaro que não merecia ser estuprada por ser "muito feia". Ele foi condenado a pagar R$ 10 mil à parlamentar pelas ofensas. Sua condenação foi confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Maria do Rosário elogiou o discurso de Michelle: "gesto positivo".

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