sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Polícia Federal prende falsificadores da cachaça Havana, de Salinas



 

Um homem, que não teve a idade divulgada, foi preso, na manhã desta sexta-feira (02.10), suspeito de envolvimento em falsificação de cachaça. Ele foi localizado em casa, no bairro Caiçara, região Noroeste de Belo Horizonte, onde os produtos eram armazenados. 

Segundo a Polícia Federal, as investigações da "Operação Veneno" começaram há cerca de dois meses após denúncias. Acredita-se que a falsificação vem desde 2017.

No esquema, eram realizadas as falsificações, além da bebida, do selo IPI, rótulo e tampa das garrafas. A fabricação era realizada no mesmo imóvel em que o suspeito morava com a família. 

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo apreendidos: 70 garrafas e quatro galões de cachaça, selos, rótulos R$ 20 mil em dinheiro. 

O suspeito pode responder por falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios. A pena pode chegar a oito anos de reclusão. ]

A cachaça falsificada é a Havana, de Salinas, no Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas. Era vendida por um preço bem abaixo do mercado. Normalmente, a cachaça Havana, a mais famosa do mundo, é encontrada pelo valor de R$ 550 a R$ 3.000.  

O diretor-administrativo da cachaçaria lesada, Geraldo Mendes Santiago, alega que a falsificação provocou um prejuízo incalculável à marca que, além de financeiro, também causa dano à imagem da própria cachaçaria frente os consumidores.

“O prejuízo é incalculável, não apenas o econômico, mas principalmente em relação à importância da marca. A bandidagem está difamando a marca Havana que é considerada um patrimônio entre apreciadores de cachaça… A imagem da marca é frontalmente prejudicada. Imagina, o cliente compra um exemplar falsificado da cachaça imaginando a fama que ela tem. Bebe e acaba pensando: ‘é só isso? É essa porcaria?’, e aquele consumidor não torna a comprar”, reclama.

Fonte: OTEMPO, de BH.

O mito da Cachaça Havana

"A cachaça Havana é a mais famosa cachaça do Brasil. Uma das precursoras da valorização da cachaça artesanal no mundo.

Criada em Salinas/MG, no Vale do Jequitinhonha, norte de Minas, foi ela quem puxou a fama para a capital mineira da cachaça. Seu produtor, o senhor Anísio Santiago, foi quem lhe concedeu tamanho respeito. Produz desde 1943. Isso porque é uma das cachaças mais caras do Brasil, chegando a custar o valor de R$ 550 a R$ 3.000. 

E se deu com a lenda que diz que o senhor Anísio pagava seus funcionários com a cachaça e eles a vendiam caro. Mas seus 12 anos de envelhecimento no bálsamo também conferem a ela estimado valor. 

Tomar a bebida Havana é como amar e ser correspondido. É aceitar a si mesmo no presente independente das circunstâncias. É dirigir pela primeira vez, é voar pela primeira vez, é ver o mar pela primeira vez. Sempre ficará marcado em sua lembrança este momento. 

Com 47% de teor alcoólico, ela lhe trará uma sensação contrária do que se pensa. Não queimará sua garganta, ao contrário, sensores nunca antes ativados lhe mostrarão que a vida realmente é coberta de surpresas. Dizem que o rio nunca mais será o mesmo se tocado uma vez. A cachaça em geral nunca mais será a mesma depois de se degustar Havana. Não cabe palavras para descrever, é preciso sentir. É como querer definir o amor". 

Texto dohttps://www.cachacaexpress.com.br/cachaca-havana-600ml.html

A produção da marvada no chamado Polígono da Cachaça segue a qualidade da fabricação da cachaça Havana. A maioria envelhecida em tonéis de bálsamo. Mas, não por muito tempo. Geralmente, no período de 2 a 6 anos. Vários municípios produzem a boa cachaça de alambique: Salinas, Rubelita, Coronel Murta, Araçuaí, Novo Cruzeiro, Novorizonte ( local da Fazenda onde produz a Havana), Rio Pardo de Minas, Taiobeiras, Fruta de Leite, Santa Cruz de Salinas, Águas Vermelhas e Comercinho.

Cachaças Dama de Ouro e Tesourinha , de Araçuaí; e Ciganinha de Coronel Murta.
Em BH, o pedido dessas cachaças pode ser feito pelos fones (33)99157-7181 ou (31) 99565-4055.


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