Vale do Jequitinhonha - Blog do Banu

Nordeste de Minas Gerais

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

O antipetismo continua como grande vitorioso

 Mais um vitorioso, o antipetismo



"No balanço de suas perdas, o PT precisa admitir que errou ao subestimar a força do ódio ao PT, insidiosamente injetado no eleitorado em nome do combate à corrupção", avalia a jornalista Tereza Cruvinel

Publicado no brasil247.com, em 30 de novembro de 2020, 16:01 h
Por Tereza Cruvinel*
A direita tradicional,  agora alcunhada de centro, hegemonizou o Brasil, pela força colossal conferida principalmente a cinco partidos: MDB, PSDB, DEM, PP e PSD. 

A mídia corporativa destaca também, com indisfarçada satisfação,  a inegável derrota do PT, bem como o mau desempenho de toda a esquerda. Deixa, entretanto, de apontar mais um vitorioso, o antipetismo, que mostrou-se vivo e forte.

Não devíamos relegar a terceiro plano a derrota, esta sim, acachapante,  da extrema direita e do bolsonarismo. Ai de nós se Bolsonaro estivesse hoje colhendo vitórias Brasil afora.

Começa agora a caminhada para 2022 e daqui a pouco veremos que os resultados deste domingo não serão assim  tão determinantes para a eleição presidencial.  Partidos e pretendentes turbinaram suas potencialidades mas ainda falta muito caminho a andar. 

Não dou como certo nem mesmo que Bolsonaro será candidato ou que será competitivo, tamanho terá sido o desastre de seu governo quando 2022 chegar, fora o já acumulado.

O olhar mais criterioso diz que o PT fracassou porque, ao invés de começar a recuperar-se, encolheu mais ainda - embora continue administrando seis milhões de brasileiros e tenha tido o mesmo total de votos de 2016. Faz sentido falar que o partido estacionou, mas a hora não é de buscar eufemismos para a derrota.

No balanço de suas perdas, o PT precisa admitir que errou ao subestimar a força do ódio ao PT,  insidiosamente injetado no eleitorado em nome do combate à corrupção. 

Afinal, em 2018,  Haddad obteve um resultado admirável para quem era desconhecido nacionalmente e fez duas semanas de campanha. Mas eram outros os quinhentos. Para ele convergiu a resistência a Bolsonaro e a tudo que era previsível e que está acontecendo ao Brasil.

O antipetismo é como um fármaco de efeito retardado, daqueles que vai liberando o principio ativo lentamente no organismo, para que o efeito perdure. 

A injeção começou em 2014, com a Lava Jato e a cobertura alinhada da imprensa, mas perdura até hoje. Da mesma forma não desbotou ainda a  pecha de partido corrupto que lhe foi pespegada  pela Lava Jato - com todos os crimes de seus procuradores, com toda a parcialidade de Moro, que acaba de revelar sua indecente sociedade com uma consultoria que administrará a falência da construtora que ele ajudou a falir. Não é preciso ir longe. Qualquer passeio fora da bolha progressista leva ao encontro da ojeriza ao PT. Das promessas de não votar mais no partido.

Na busca de causas para a derrota, fala-se em falta de renovação, fala-se no lulocentrismo, na estreiteza de alianças e em outros fatores que teriam pesado. Pode ter havido um pouco de tudo isso, mas foi o antipetismo que drenou votos ex-petistas em duas direções. Majoritariamente, para os partidos da direita.

Secundariamente, para outras vertentes de centro-esquerda, como PDT e PSB, que avançaram sobre a mancha lulista no Nordeste, conquistando quatro capitais.

É  o antipetismo que o tigre que o PT precisa enfrentar e derrotar, e não em tempo de eleições. Para retocar a imagem e livrar-se da pecha, será preciso trabalhar nas bases, como nos primeiros tempos, para compreender a alma contemporânea dos brasileiros, suas necessidades e demandas. Será importante apresentar novas propostas de políticas públicas, que atendam às novas pautas. Nas prefeituras que conquistou, entre elas as de quatro grandes cidades, o PT terá que fazer administrações admiráveis, que lembrem ao eleitorado as inovações do velho "modo petista de governar". Mas com outros modos, que os tempos são outros.

E urge, sobretudo, combater os discursos e narrativas que alimentam o antipetismo.  A Lava Jato começou em 2014 e até hoje  o PT não conseguiu construir a sua contra-narrativa, embora tenha os argumentos.

Perfil do Colunista 247

*Tereza Cruvinel

Colunista/comentarista do Brasil247, fundadora e ex-presidente da EBC/TV Brasil, ex-colunista de O Globo, JB, Correio Braziliense, RedeTV e outros veículos.

Postado por Álbano Silveira Machado às segunda-feira, novembro 30, 2020 2 comentários:
Marcadores: democracia, eleições 2020, esquerda, golpe político, politica, PT

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Maradona: O Frágil Deus do Sul Global

Maradona: O Frágil Deus do Sul Global



'A divindade do futebol jogou uma partida incessante no campo global, uma vida louca de altos estonteantes e baixos demoníacos, sempre sob olhar do público'. 

Por Pepe Escobar*, para o Asia Times,  sobre Diego Armando Maradona. 

Sua vida foi uma incessante ópera pop em escala planetária, que já entrou para a história. Da Somália a Bangladesh, todos conhecem bem os contornos básicos de sua trajetória - o pibe da Villa Fiorito, subúrbio pobre de Buenos Aires ("Eu sou um morador de favela"), que elevou o futebol à condição de pura arte.

Ser o rei do campo é uma coisa. Jogar no campo global uma partida sem fim é outra completamente diferente. As multidões, instintivamente, captavam o que ele significava - como se ele estivesse sempre emitindo um zumbido mágico em uma frequência muito alta, para além do Império dos Sentidos. 

Os italianos, que sabem umas coisas sobre o gênio estético, o comparariam a Caravaggio: uma louca deidade pagã, humana - por demais humana - habitando luzes e sombras, atingindo, vez após vez, abismos inauditos, já que sua vida praticamente inteira foi jogada em público: o balé estonteante da explosão de demônios internos, escândalos familiares, divórcios, rios de álcool, doping, dribles nos fiscais de imposto de renda, Himalaias de pó colombiano, incontáveis augúrios de morte em meio a uma alegria perpétua.

Ele personificava o incessante cruzamento das alturas olímpicas e das quedas abissais: um festival ambulante de dribles e contradições, para além do bem e do mal. Citando lateralmente T. S. Elliot, ele era como um rio, "um deus forte e escuro - rabugento, indomado e intratável".

O grande Eduardo Galeano, hoje falecido, o retratou como uma divindade pagã, igualzinho a todos nós: "arrogante, mulherengo, fraco... Nós todos somos assim!" El Pibe foi o deus sujo supremo - "pecador, irresponsável, presunçoso, bêbado". Ele "jamais poderia retornar à multidão anônima de onde ele veio".

Ele pode ter mesmerizado o mundo com a camisa azul celeste da Argentina, mas é possível afirmar que sua obra-prima foi encenada em tempo real no Napoli FC - clube que representa a quintessência da classe trabalhadora italiana. Ele, mais uma vez, instintivamente se alinhou com os joão-niguéns, com os desprezados, com o banquete dos mendigos e, como um Davi inato, matou os Golias do Norte - Juventus, Milan, Inter.

Ele nunca deixou de ver a si mesmo como um garoto do barrio. E isso forjou sua política - seu instinto sempre apontando para a justiça. Ele sempre se colocou no lado progressista da história - uma tatuagem do Che no braço direito, outra de Fidel na perna esquerda.

O comandante Fidel sempre foi um pai substituto para ele. (Um outro sinal dos céus: os dois morreram na mesma data, com uma diferença de quatro anos). Ele abraçou Hugo Chávez, Evo Morales e Lula. E via a si mesmo como "um palestino". Anti-imperialista, do começo ao fim.

Por justiça poética, a Mão de Deus tinha que vir entrelaçada, na mesma partida, com o gol mais espetacular da história. "De que planeta você é?" gritou o lendário locutor uruguaio de uma rádio argentina. O próprio Deus sujo mais tarde reconheceu que aquele foi um duplo contra-ataque contra os britânicos, em vingança pelas Ilhas Malvinas.
Em "10,6 segundos", passado naquele fatídico 22 de junho de 1986, no Estádio Azteca do México, o escritor argentino Hernan Casciari se lançou a nada menos que uma estarrecedora atualização de "O Alef", daquele Buda de terno cinza, Jorge Luis Borges. A lenda é gravada em pedra - para ecoar pela eternidade:

"O jogador sabia que havia dado quarenta e quatro passos e feito doze toques de bola, todos com o pé esquerdo. Ele sabe que a jogada irá durar 10,6 segundos. Ele, então, pensa que é hora de dizer ao mundo todo quem ele é, quem ele foi e quem ele será até o fim dos tempos".

Publicado no brasil247, no dia 26.11.2020.


Pepe Escobar é jornalista brasileiro, correspondente de diversas publicações internacionais.

Postado por Álbano Silveira Machado às sexta-feira, novembro 27, 2020 Nenhum comentário:
Marcadores: drogas, esporte, esquerda, favela, futebol, Maradona, periferia, política

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Maradona incomodava o sistema, pelo seu comportamento e na defesa de causas sociais

 MARADONA COMO SER POLÍTICO INCOMODAVA DEMAIS, DIZ ESTUDIOSA

MARATONANDO
25 DE NOVEMBRO DE 2020
POR ELEONORA DE LUCENA E RODOLFO LUCENA



“Maradona é essa figura heroica, que teve uma vida épica. Representa a alma do povo argentino: passional, jogava com o coração na ponta das chuteiras, era um espetáculo. Jogava como uma criança, com o prazer que a criança tem de praticar esportes; ao mesmo tempo, era uma pessoa situada politicamente, que usava de sua visibilidade planetária em prol de algumas ações. Ele é contra a ditadura, ele é a favor de Fidel Castro, ele abraça Evo Morales, ele prova que a assertiva de que política e esporte não se misturam não é uma afirmativa do atleta, mas sim de quem usa o esporte como meio de apagamento das questões sociais. Maradona, por sua vez, vai lá, e afirma: Não, não, não, não. Estou aqui como um ser do meu tempo, atento a tudo o que acontece. E dessa posição, visível, de porta-voz de um grupo, ele efetivamente fazia uso de sua voz em prol de causas sociais maiores.”

Esse é o legado de DIEGO ARMANDO MARADONA, ídolo planetário, morto hoje, neste 25.11.2020, aos 60 anos, na avaliação da professora Kátia Rubio, coordenador do grupo de Estudos Olímpicos da USP e uma das maiores estudiosas de esportes no Brasil. Em entrevista ao TUTAMÉIA no meio desse dia de luto, Rubio afirma que o legado de Dieguito vai muito além do espetáculo que ele fazia nos campos de futebol:

“Maradona afirma o esporte como um fenômeno muito maior do que simplesmente a competição. Maradona afirma o futebol como um fenômeno sociocultural, um fenômeno histórico. Vejo o Maradona como um crítico ao sistema que fagocita o atleta, que engole o atleta, que espreme o atleta como laranja e depois joga o bagaço fora. A prova maior disso é que o Maradona teve uma sobrevida na transição de carreira como poucos. Ele continua tendo uma visibilidade em torno de causas que ele abraçou, que o perpetuam naquele mesmo patamar que ele gozava como esse atleta espetacular que ele havia sido” (clique no vídeo acima para ver a entrevista completa e se inscreva no TUTAMÉIA TV).

Maradona com Lula e o então ministro Celso Amorim – foto Ricardo Stuckert/Instituto Lula  (na capa, foto de Paulo Pinto/Fotos Públicas)

A percepção de Katia Rubio, por sinal, é compartilhada por muitos outros admiradores do atleta, nos mais diversos terrenos. O ex-presidente Lula, por exemplo, afirmou: “Poucas vezes vi um jogador de futebol parar de jogar, e não parar. Maradona continuou jogando. Ele continuava jogando em pensamento, em suas opiniões políticas, em suas críticas. Continuou jogando pelo povo pobre no mundo inteiro”.

Por seu lado, a estudiosa situa o atleta no seu tempo: “Maradona participa de uma geração que vê o futebol ser transformado em máquina, mas ele não pactua com isso no momento em que usa o poder da sua imagem para dançar no campo, para fazer um aquecimento ao som da música que toca no estádio. E ele dança: ele dança com a bola, ele dança sem a bola, ele cria uma empatia com o público de modo que quem o viu fazendo isso jamais vai esquecer”, diz Katia Rubio .

Ela prossegue: “Ele era um grande comunicador. Uma das virtudes dele, dentro do campo, fora de campo, como atleta ou como pós-atleta, era essa capacidade de ser ouvido. Ele causava, no bom sentido. Era polêmico, não tinha vergonha nem medo da polêmica. Mesmo sendo idolatrado, ele não se escondia atrás de um sistema que o escondesse, que pasteurizasse. Maradona não se permitiu ser engolido pelo sistema.”

Exemplo disso foi a pequena biblioteca de autores progressistas e contestadores do sistema que levou na bagagem quando foi à África do Sul comandar como técnico da seleção argentina. “Quando ele, como técnico, vai para uma concentração levando elementos de sua história, de sua cultura, ele não só promove conhecimento entre aqueles que não detêm aquele conhecimento, mas principalmente ele afirma uma identidade nacional. Que é uma identidade formada a partir de todos esses elementos: o indígena, o europeu, mas também essas gerações que nascem dessa mescla de culturas, que vai ser o argentino”.

Maradona com Fidel Castro – futo CubaDebate

Sua atuação se choca com tudo e todos que querem segurar, emparedar, reprimir o povo e a democracia: “Maradona coloca em xeque essa ladainha de que esporte e política não se misturam. Ele bate de frente com essa afirmação. Ele não tinha problema algum em se colocar politicamente, e se sentia respaldado o suficiente para suportar qualquer crítica. Aquela clássica cena da criança que diz: Vem ni mim! Pode vir! Ele se colocou, ao longo de sua trajetória, nessa posição de ser político. E até seus últimos dias ele afirmou a sua condição de cidadão, cidadão que tem direito a voto. Dentro ou fora de campo, ele era capaz de dizer aquilo que ele pensava, defender aquilo em que ele acreditava, e isso certamente incomodou muita gente. Principalmente numa América Latina que vive uma montanha russa em seus sistemas políticos. Tivemos a fase de regimes democráticos, em que se dá espaço e visibilidade a discursos como o de Maradona, mas também outros momentos, de retrocesso, como o que estamos vivendo agora no Brasil, em que esses discursos precisam ser calados, e calados rapidamente. Independentemente de quem estivesse no governo, Maradona sabia de que lado estaria. Isso causa muitos problemas para quem está do outro. Porque ele, Dieguito, do tamanho que ele tinha, aonde ele fosse ele poderia mostrar não só a marca da tatuagem [de Che Guevara] no seu corpo, mas o poder de sua voz. Como ele incomodava! Ele incomodava demais! Porque era um sujeito absolutamente autêntico, coisa que muitos atletas de hoje, com muita visibilidade, não chegam nem ali na cutícula dessa capacidade de mobilização que o Diego tinha”.

Carol Solberg – Arquivo Pessoal

Isso, apesar de viver em um período de grande pressão e repressão sobre os atletas, como afirma a professora da USP: “Por mais de um século, os atletas foram silenciados. Aqueles que se manifestaram, que usaram sua imagem em prol de alguma causa, pagaram um preço muito alto por isso, pagaram com suas carreiras –principalmente no esporte olímpico. Quando a gente pensa nos jogos de 1968, no México, quando atletas dos Estados Unidos fazem o gesto dos Panteras Negras no pódio, era um momento em que ainda prevalecia o amadorismo, quando o atleta ficava ainda mais à mercê desse jogo de poderes que transita nas instituições esportivas.”

Lewis Hamilton – Steve Etherington for Mercedes-Benz Grand Prix Ltd.

Com o advento do profissionalismo, destaca ela, e por causa de manifestações como aquela e de atletas como Maradona, novos ventos sopram no tempo presente: “Agora, na virada do século 21, o atleta começa a entender, cada vez mais, que ele não é apenas um cavalo puro sangue, que corre em um estádio para ser aplaudido. Não! Ele começa a ser perceber que há milhões em jogo, milhões de dólares, milhões de euros. Na medida em que os atletas começam a ter consciência de que eles são a razão de ser do esporte, que sem eles não há espetáculo, que sem eles não há negócio, que sem eles não há indústria, que sem eles não meios de comunicação, eles falam: ôpa, então eu posso falar. A questão é organizar esse discurso, organizar essa ação. É muito difícil um atleta sozinho mudar o sistema. Mas, quando pessoas têm essa coragem, essa disposição de enfrentamento, assim como teve a Carol Solberg, a gente começa a falar de um outro esporte, de uma grade virada, eu diria que é quase uma virada epistemológica do esporte. O Lewis Hamilton, quando faz manifestações contra o racismo a Fórmula, ela faz isso porque ninguém melhor do que ele sabe o que é racismo, ninguém melhor do que ele sabe o que é discriminação, o que é preconceito. Mesmo sendo ele hoje um dos maiores ídolos da Fórmula Um. Talvez o Hamilton não tivesse essa atitude se o Maradona não tivesse feito o que ele fez, se os atletas de 1968 não tivessem feito o que fizeram, porque é um processo cumulativo. Por isso o Maradona é um cara tão importante”.

Fonte: https://tutameia.jor.br/maradona-como-ser-politico-incomodava-demais-aponta-estudiosa/


Postado por Álbano Silveira Machado às quinta-feira, novembro 26, 2020 Nenhum comentário:
Marcadores: Argentina, esporte, futebol, Maradona, política

"La mano de Dios", música-hino em homenagem a Maradona

Maradona teve música que virou 'hino': La Mano de Dios, de Rodrigo. 

Resultado de vídeo para Maradona canta La mano de Dios
VISUALIZAÇÃO
2:59
Diego Armando Maradona cantando la mano de dios
YouTube · anónimo la12 · 26 de out. de 2016
Uma das canções mais populares da Argentina é em homenagem ao ídolo, mas não era esta a intenção inicial
O mundo perdeu um de seus grandes nomes nesta quarta-feira (25.11) . 
Aos 60 anos, Diego Maradona faleceu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. O legado do argentino, porém, será eterno -  e não só no futebol .
No ano de 2000, foi lançada uma música em homenagem ao craque. "La Mano de Dios", em referência ao histórico gol marcado nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986 por Maradona, virou um hino argentino. 
Em 2018, em entrevista ao La Nación , Alejandro Romero, compositor da música popularizada na voz de Rodrigo, contou a história por trás. Segundo ele, a intenção não era fazer uma música sobre Maradona porém, conforme a letra se desenrolava, ele percebeu que tinha tudo a ver. 
"Comecei a escrever palavras sem sentido para mim: 'Numa aldeia ele nasceu, foi desejo de Deus, crescer e sobreviver à expressão humilde, enfrentar as adversidades com o desejo de ganhar a vida a cada passo...' e naquele momento eu senti minha voz interna me dizendo 'no pasto ele forjou um pé esquerdo imortal 'e aí eu percebi que tinha a ver com Maradona", contou o compositor.                                                                                                     Apesar da controvérsia referência ao vício em drogas de Maradona, a canção logo se popularizou e se tornou uma das mais conhecidas e interpretadas da música argentina. Hoje em dia, é tida com um hino local em referência ao grande ídolo da história do país. 

Veja a letra e tradução da música:

LETRA 

En una villa nació, fue deseo de Dios,

crecer y sobrevivir a la humilde expresión.

Enfrentar la adversidad

con afán de ganarse a cada paso la vida.

En un potrero forjó una zurda inmortal

con experiencia sedienta ambición de llegar.

De cebollita soñaba jugar un Mundial

y consagrarse en Primera,

tal vez jugando pudiera a su familia ayudar...

 

A poco que debutó

"Maradó, Maradó",

la 12 fue quien coreó

"Maradó, Maradó".

Su sueño tenía una estrella

llena de gol y gambetas...

y todo el pueblo cantó:

"Maradó, Maradó",

nació la mano de Dios,

"Maradó, Maradó".

Llenó alegría en el pueblo,

regó de gloria este suelo...

 

Carga una cruz en los hombros por ser el mejor,

por no venderse jamás al poder enfrentó.

Curiosa debilidad, si Jesús tropezó,

por qué él no habría de hacerlo.

La fama le presentó una blanca mujer

de misterioso sabor y prohibido placer,

que lo hizo adicto al deseo de usarla otra vez

involucrando su vida.

Y es un partido que un día el Diego está por ganar...

 

A poco que debutó

"Maradó, Maradó",

la 12 fue quien coreó

"Maradó, Maradó".

Su sueño tenía una estrella

llena de gol y gambetas...

y todo el pueblo cantó:

"Maradó, Maradó",

nació la mano de Dios,

"Maradó, Maradó".

Llenó alegría en el pueblo,

regó de gloria este suelo...

 

Olé, olé, olé, olé, Diego, Diego.

 

TRADUÇÃO

Em uma vila nasceu, foi o desejo de Deus,

crescer e sobreviver de um jeito humilde.

Enfrentar a adversidade

com o desejo de vencer em cada etapa da vida.

Em um pasto formou-se a canhota imortal

Com experiência e sedenta ambição de chegar.

Desde criança sonhava em jogar um Mundial

e consagrar-se na Primeira´

Talvez jogando poderia ajudar sua família ..

A pouco que estreou

"Marado, Marado",

a 12 foi quem cantou

"Marado, Marado".

Seu sonho tinha uma estrela

cheia de gol e dribles...

e todo o povo cantou:

"Marado, Marado",

nasceu a mão de Deus,

"Marado, Marado".

Encheu o povo de alegria,

regou de glórias este solo...

 

Carrega uma cruz nos ombros por ser o melhor,

por nunca vender-se enfrentou o poder.

fraqueza incomum, se Jesus tropeçou,

por que ele não deveria.

A fama lhe apresentou uma mulher branca

de sabor misterioso e prazer proibido,

que o viciou no desejo de usá-la novamente

envolvendo sua vida.

E é uma partida que um dia Diego irá ganhar...

 

A pouco que estreou

"Marado, Marado",

a 12 foi quem cantou

"Marado, Marado".

Seu sonho tinha uma estrela

cheia de gol e dribles...

e todo o povo cantou:

"Marado, Marado",

nasceu a mão de Deus,

"Marado, Marado".

Encheu o povo de alegria,

regou de glórias este solo...

 Ole, ole, ole, ole, Diego, Diego.

Fonte: goal.com


.

Postado por Álbano Silveira Machado às quinta-feira, novembro 26, 2020 Nenhum comentário:
Marcadores: Argentina, esporte, futebol, Maradona

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Hoje eu matei um preto

 


Publicado no brasil247.com, em 22 de novembro de 2020, 16:06 h

*Ricardo NêggoTom

Hoje eu matei um preto. E daí?
Não vai dar em nada mesmo. E todo mundo vai morrer um dia.
E todo dia morre um preto. E daí?
Eu lamento, mas esse é destino de todos os pretos.

Eu mato um preto no olhar
Eu mato um preto ao me calar


Eu mato sem querer matar
Eu mato um preto no percurso
Eu mato um preto no discurso
Eu mato e nem quero negar.



Hoje eu matei um preto. Foi assim:
Ele vinha na minha direção e eu mudei de calçada.
Todo dia eu mato um preto. É assim:
Eu o coloco sob suspeição e finjo que eu não sei de nada.

Eu mato um preto num sorriso
Eu mato um preto num tiro preciso
Um preto eu preciso matar.
Eu mato um preto no destino.
Eu mato um preto ainda menino
Eu mato um preto apenas por matar


Hoje eu matei um preto. E daí?
Faz parte de uma tradição conservadora dos homens de bem
Sempre se matou um preto. Peraí!
Porque agora essa comoção? Até parece que morreu alguém.


Eu mato um preto todo dia
Eu mato um preto de agonia
Agonizando pra se libertar
Eu mato um preto na periferia
Eu mato um preto que ainda não sabia
Que fora de lá não é o seu lugar.


Hoje eu matei um preto. Foi assim:
Eu estava atrás de diversão e na sua pele eu vi uma piada.
São tantos meios de matar um preto. Diz aí:
Qual a sua forma de execução? A sensação é de alma lavada.

Eu mato um preto em cima do morro
Eu mato um preto pedindo socorro
Eu não deixo um preto respirar
Eu mato um preto ao molho pardo
Eu exponho a carne no mercado
Para quem quiser comprar


Hoje eu matei um preto. Foi assim:
Eu estava sob forte emoção, me sentindo ameaçado.
E quem nunca matou um preto? Diz pra mim.
Faz parte de todo um padrão, que faz do preto um subjugado.


Eu mato um preto a todo momento
Nas atitudes ou no pensamento
Eu mato um preto para me defender
Eu mato preto para não morrer de tédio
Eu mato um preto para manter meus privilégios
Se eu não matar um preto, sou eu quem vai morrer.


Hoje eu matei um preto
Foi legítima defesa da minha honra
Porque eu não posso me dar a desonra
De ver um preto e não matar.

*Ricardo Nêggo Tom é cantor e compositor.

 

Postado por Álbano Silveira Machado às segunda-feira, novembro 23, 2020 Nenhum comentário:
Marcadores: genocídio da juventude negra, negros, preconceito racial, pretos, violência do Estado
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial

OLHA AÍ EMBAIXO O TANTÃO DE VISUALIZAÇÕES DE PÁGINAS QUE O BLOG DO BANU ALCANÇOU

7006355

Nós somos o Vale

"Nós somos o Vale.
Nós valemos,
mais pelo que somos,
menos pelo que temos.
Valendo assim,
e assim sendo,
sempre valeremos".
Gonzaga Medeiros

Postagens populares

  • Conheça os povos indígenas de Minas Gerais
    Povos indígenas em Minas Gerais Pablo Matos Camaro – FUNAI MG-ES e CEDEFES Ana Paula Ferreira Lima – Anaí e CEDEFES QUEM SÃO? ...
  • Mapa do Vale do Jequitinhonha está desatualizado. O Território vai "...dos Vales ao Mar".
    Em 1992, foram emancipados quatro municípios, e em 1995, vinte e quatro, totalizando 80 municípios.  Com estas mudanças, o mapa anterior fic...
  • Linda modelo de Araçuaí quer fazer sucesso em Brasília
    É do Vale, é de Araçuaí: Menina+Mulher+Brasileira A modelo Nálvia Barbosa, natural da comunidade rural do Graça, de Araçuaí, no Médio Jeq...
  • Médico de Capelinha é eleito melhor Clínico Geral do Brasil
    Médico de Capelinha é eleito melhor Clínico Geral do Brasil O médico capelinhense, Dr. José Olinto Pimenta de Figueiredo, 56 anos de idade e...
  • 87% dos brasileiros são cristãos, mas há cerca de 200 religiões no país.
    O Brasil é um país eminentemente cristão, juntando católicos e evangélicos, chegando a 87% da população brasileira. Ou seja, hoj...
  • Berilo: Produção de abacaxi evita êxodo rural de 80 famílias de agricultores familiares
    A TV Record publicou uma reportagem, no dia 26 de dezembro de 2019, sobre a produção de abacaxi em Berilo, no Vale do Jequitinhonha.  Lei...
  • Lula deve vitória ao norte de Minas, Vales do Jequitinhonha e Mucuri
    O norte e nordeste de Minas seguiram na mesma linha do nordeste brasileiro. Majoritariamente, votaram em Lula. Foram 407.173 votos de frente...
  • Outro Olhar: "Vale do Jequitinhonha, uma terra em desenvolvimento"
      Pesquisadores afirmam que indicadores oficiais demonstram desigualdade, mas não captam a riqueza produzida na região Maíra Gomes Brasil de...
  • Araçuaí: Baixada vence na prorrogação e conquista Campeonato de Futebol
    Campeonato foi aberto no dia 21 de maio e teve a participação de 10 equipes. Foto: Gazeta de Araçuai Final levou emoção ao público. ...
  • Fazenda no Vale do Jequitinhonha serviu de esconderijo para a máfia italiana
    Tommaso Buscheta usou propriedade em Minas Novas nos anos 1970 e 1980   Do R7 MG, com Record Minas | 30/03/2013 às 15h37 L...

Arquivo do blog

  • ►  2022 (3)
    • ►  novembro (3)
  • ►  2021 (16)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (7)
    • ►  março (1)
  • ▼  2020 (238)
    • ►  dezembro (4)
    • ▼  novembro (13)
      • O antipetismo continua como grande vitorioso
      • Maradona: O Frágil Deus do Sul Global
      • Maradona incomodava o sistema, pelo seu comportame...
      • "La mano de Dios", música-hino em homenagem a Mara...
      • Hoje eu matei um preto
      • No segundo turno em São Paulo, Boulos melou o jogo...
      • No segundo turno em São Paulo, Boulos melou o jogo...
      • O PT cresceu. A mídia comercial quer negar isso.
      • Confira os resultados eleitorais de todos os munic...
      • Pesquisa eleitoral aponta reeleição de Tadeuzinho,...
      • 32 candidatos milionários dos Vales do Jequitinhon...
      • COVID19, até quando?
      • Memória afetiva da formação musical no Vale do Jeq...
    • ►  outubro (2)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (10)
    • ►  junho (14)
    • ►  maio (28)
    • ►  abril (47)
    • ►  março (42)
    • ►  fevereiro (35)
    • ►  janeiro (40)
  • ►  2019 (247)
    • ►  dezembro (23)
    • ►  novembro (12)
    • ►  outubro (19)
    • ►  setembro (28)
    • ►  agosto (14)
    • ►  julho (17)
    • ►  junho (38)
    • ►  maio (12)
    • ►  abril (10)
    • ►  março (13)
    • ►  fevereiro (17)
    • ►  janeiro (44)
  • ►  2018 (363)
    • ►  dezembro (46)
    • ►  novembro (33)
    • ►  outubro (19)
    • ►  setembro (9)
    • ►  agosto (17)
    • ►  julho (25)
    • ►  junho (27)
    • ►  maio (41)
    • ►  abril (62)
    • ►  março (21)
    • ►  fevereiro (34)
    • ►  janeiro (29)
  • ►  2017 (709)
    • ►  dezembro (38)
    • ►  novembro (35)
    • ►  outubro (36)
    • ►  setembro (57)
    • ►  agosto (48)
    • ►  julho (35)
    • ►  junho (102)
    • ►  maio (61)
    • ►  abril (56)
    • ►  março (59)
    • ►  fevereiro (90)
    • ►  janeiro (92)
  • ►  2016 (549)
    • ►  dezembro (72)
    • ►  novembro (63)
    • ►  outubro (67)
    • ►  setembro (34)
    • ►  agosto (40)
    • ►  julho (44)
    • ►  junho (19)
    • ►  maio (35)
    • ►  abril (15)
    • ►  março (70)
    • ►  fevereiro (41)
    • ►  janeiro (49)
  • ►  2015 (693)
    • ►  dezembro (24)
    • ►  novembro (30)
    • ►  outubro (65)
    • ►  setembro (84)
    • ►  agosto (70)
    • ►  julho (69)
    • ►  junho (53)
    • ►  maio (75)
    • ►  abril (54)
    • ►  março (53)
    • ►  fevereiro (64)
    • ►  janeiro (52)
  • ►  2014 (954)
    • ►  dezembro (71)
    • ►  novembro (74)
    • ►  outubro (69)
    • ►  setembro (67)
    • ►  agosto (77)
    • ►  julho (66)
    • ►  junho (72)
    • ►  maio (68)
    • ►  abril (95)
    • ►  março (90)
    • ►  fevereiro (72)
    • ►  janeiro (133)
  • ►  2013 (1555)
    • ►  dezembro (141)
    • ►  novembro (89)
    • ►  outubro (89)
    • ►  setembro (100)
    • ►  agosto (116)
    • ►  julho (161)
    • ►  junho (142)
    • ►  maio (142)
    • ►  abril (138)
    • ►  março (148)
    • ►  fevereiro (120)
    • ►  janeiro (169)
  • ►  2012 (2009)
    • ►  dezembro (176)
    • ►  novembro (167)
    • ►  outubro (204)
    • ►  setembro (190)
    • ►  agosto (158)
    • ►  julho (148)
    • ►  junho (197)
    • ►  maio (152)
    • ►  abril (146)
    • ►  março (146)
    • ►  fevereiro (172)
    • ►  janeiro (153)
  • ►  2011 (2043)
    • ►  dezembro (149)
    • ►  novembro (171)
    • ►  outubro (175)
    • ►  setembro (239)
    • ►  agosto (224)
    • ►  julho (214)
    • ►  junho (186)
    • ►  maio (179)
    • ►  abril (158)
    • ►  março (137)
    • ►  fevereiro (94)
    • ►  janeiro (117)
  • ►  2010 (1070)
    • ►  dezembro (83)
    • ►  novembro (98)
    • ►  outubro (142)
    • ►  setembro (96)
    • ►  agosto (74)
    • ►  julho (91)
    • ►  junho (104)
    • ►  maio (107)
    • ►  abril (75)
    • ►  março (87)
    • ►  fevereiro (57)
    • ►  janeiro (56)
  • ►  2009 (639)
    • ►  dezembro (83)
    • ►  novembro (84)
    • ►  outubro (87)
    • ►  setembro (111)
    • ►  agosto (89)
    • ►  julho (97)
    • ►  junho (75)
    • ►  maio (13)

Seguidores/as assiduos do Blog do Banu. Seja você um deles/as!

Que blog é este?

Este Blog é um espaço para discutir idéias e propostas de novos modos de ver, pensar, sentir e fazer os mundos dos humanos e da natureza. Buscamos a criação e a consolidação de um novo modelo de desenvolvimento, baseado na criatividade, na solidariedade, na humanização das relações sociais, na luta pela ampliação da democracia participativa, justiça e cidadania plena.
Todos aqueles que compartilharem destes princípios, sejam bem-vindos.
Aqueles que discordarem chamamos ao debate aberto e democrático. O importante é a construção de homens e mulheres plenos de vida e felizes.

Minha lista de blogs

  • ALBERTO BOUCHARDET
    Trump pede um Van Gogh e recebe vaso sanitário - Donald Trump e sua esposa Melania solicitaram ao Museu Guggenheim,de Nova York, para lhes emprestar uma pintura de Van Gogh para decorar seus quartos priva...
    Há 7 anos
  • Brasil 24/7
    Hoje na TV 247 - 13 de março - 6h30 - Bom dia 247 10h - Um Tom de Resistência - Cultura Iorubá e racismo religioso 11h - Giro das Onze 13h - O mundo como ele é - Fascismo avança em Port...
    Há um ano
  • Canta Minas - Blog do Tadeu Oliveira
    MEMÓRIAS DO ÚLTIMO TROPEIRO DOS 5 AOS 95 ANOS - CAPÍTULO I -
    Há 4 meses
  • Conversa Afiada
    O Conversa Afiada dá adeus. Obrigado e boa sorte! -
    Há 4 anos
  • Diário do Jequi
    -
  • Em Cima da Notícia - Luis Carlos Gusmão
    Rodízio de água continua em Montes Claros - A Copasa informa que a estiagem dos últimos anos e a diminuição do nível das captações superficiais Barragem de Juramento, Rebentão dos Ferros, Lapa Gran...
    Há 7 anos
  • Gazeta de Araçuaí
    -

Marcadores

  • .esporte (5)
  • AIDS (3)
  • Almenara (519)
  • Alto Jequitinhonha (27)
  • América (13)
  • América-TO (26)
  • Anastasia (36)
  • Angelândia (67)
  • Araçuaí (888)
  • Aricanduva (37)
  • Atlético (56)
  • Aécio (140)
  • BR 367 (167)
  • Baixo Jequitinhonha (11)
  • Banda de Música (19)
  • Bandeira (16)
  • Banu (15)
  • Barueri (16)
  • Belmonte (6)
  • Berilo (398)
  • Bocaiúva (31)
  • Botumirim (13)
  • Brasil (29)
  • COPASA (63)
  • CRAS (6)
  • Capelinha (867)
  • Caraí (34)
  • Carbonita (58)
  • Cemig (109)
  • Censo 2010 (4)
  • Chapada do Norte (222)
  • Cidadão Nota Dez (1)
  • Circuito Turístico (18)
  • Comercinho (16)
  • Copa Aranãs (55)
  • Coronel Murta (168)
  • Couto Magalhães de Minas (19)
  • Cristália (9)
  • Cruzeiro (113)
  • Curral de Dentro (4)
  • Datas (18)
  • Diamantina (762)
  • Dilma (319)
  • Divisa Alegre (13)
  • Divisópolis (17)
  • ECA (21)
  • Estado (25)
  • FHC (19)
  • Felício dos Santos (11)
  • Festa (338)
  • Festa de Agosto (12)
  • Festa do Rosário (30)
  • Festival de Inverno (11)
  • Festivale (59)
  • Festivale 2010 (24)
  • Festivele 2011 (7)
  • Ficha Limpa (27)
  • Francisco Badaró (77)
  • Fronteira dos Vales (5)
  • Galo (2)
  • Governo Federal (307)
  • Governo Lula (107)
  • Grão Mogol (92)
  • ITER (4)
  • Itacambira (6)
  • Itamarandiba (299)
  • Itaobim (190)
  • Itinga (122)
  • Itira (1)
  • JK (16)
  • Jacinto (58)
  • Jenipapo de Minas (45)
  • Jordânia (29)
  • José Gonçalves de Minas (25)
  • LGBT (5)
  • Legislativo (10)
  • Lelivéldia (38)
  • Leme do Prado (30)
  • MPB (78)
  • Malacacheta (41)
  • Marina (68)
  • Mata Verde (13)
  • Medina (76)
  • Milho Verde (8)
  • Minas (18)
  • Minas Novas (431)
  • Monte Formoso (8)
  • Mucuri (8)
  • Médio Jequitinhonha (12)
  • Ninheira (3)
  • Novo Cruzeiro (100)
  • Olhos D´Água (2)
  • PAC (8)
  • PAC II (1)
  • PIB (22)
  • PIG (13)
  • PMMG (144)
  • PT (403)
  • Padre Paraíso (71)
  • Palmópolis (11)
  • Pedra Azul (161)
  • Pedro Morais (25)
  • Poder Judiciário (175)
  • Ponto dos Volantes (50)
  • Presidência (209)
  • Queixada (7)
  • Rio Jequitinhonha (34)
  • Rio Pardo de Minas (40)
  • Rio do Prado (7)
  • Rio-Bahia (5)
  • Rubelita (25)
  • Rubim (44)
  • SUAS (16)
  • SUS (238)
  • Salinas (186)
  • Salto da Divisa (48)
  • Santa Cruz de Salinas (9)
  • Santa Maria do Salto (12)
  • Santo Antônio do Jacinto (27)
  • Serra (113)
  • Serro (99)
  • Setubinha (26)
  • TV (60)
  • Taiobeiras (86)
  • Teófilo Otoni (162)
  • Turmalina (215)
  • UFMG (120)
  • UFVJM (293)
  • UMVALE (9)
  • UNICEF (10)
  • Vale Mais (5)
  • Vale do Jequitinhonha (104)
  • Vale do Mucuri (17)
  • Vereadores (82)
  • Veredinha (29)
  • Virgem da Lapa (168)
  • abastecimento (12)
  • aborto (9)
  • abraço (1)
  • abuso sexual (53)
  • acidente (227)
  • adolescente (28)
  • afetividade (2)
  • agricultura (57)
  • agricultura familiar (177)
  • agronegócio (11)
  • alfabetização (2)
  • amizade (4)
  • amor (16)
  • analfabetismo (4)
  • análise de conjuntura (12)
  • arte popular (42)
  • artes (82)
  • artes plásticas (21)
  • artesanato (171)
  • artigo (104)
  • asfalto (151)
  • assassinato (144)
  • assistência social (108)
  • associação (13)
  • atingidos por barragem (15)
  • audiência pública (52)
  • aves (13)
  • bairros (10)
  • barragem (43)
  • bebidas (4)
  • beleza (17)
  • biblioteca (7)
  • blog (27)
  • blogdobanu (16)
  • blogosfera (40)
  • cachaça (48)
  • café (18)
  • campanha eleitoral (25)
  • campeonato brasileiro (35)
  • campeonato mineiro (40)
  • capoeira (3)
  • carnaval (149)
  • catolicismo (45)
  • causos (15)
  • cavalgada (21)
  • cerrado (24)
  • cerâmica (26)
  • cidadania (61)
  • cidades (23)
  • cinema (52)
  • cisternas (8)
  • ciência e tecnologia (22)
  • ciência politica (17)
  • comportamento (109)
  • comunicação (223)
  • comunidades (21)
  • comércio (22)
  • concurso público (104)
  • consórcio público (14)
  • copa do mundo (14)
  • coral (21)
  • corrupção (417)
  • cortadores de cana (13)
  • crack (34)
  • criança (49)
  • crianças (50)
  • cristianismo (41)
  • cross (11)
  • crônica (82)
  • culinária (8)
  • cultura (936)
  • cultura afrobrasileira (7)
  • cultura evangélica (9)
  • cultura popular (341)
  • código florestal (8)
  • dança (37)
  • democracia (103)
  • deputado (68)
  • deputados (93)
  • desemprego (24)
  • desenvolvimento local (53)
  • desenvolvimento regional (159)
  • desenvolvimento social (64)
  • desenvolvimento sustentável (66)
  • desenvovimento sustentável (20)
  • desmatamento (24)
  • diplomacia (6)
  • direito (10)
  • direitos (55)
  • direitos humanos (111)
  • ditadura militar (24)
  • dramaturgia (3)
  • drogas (125)
  • economia (280)
  • economia solidária (77)
  • ecoturismo (9)
  • educação (780)
  • educação infantil (13)
  • educação no campo (13)
  • educação patrimonial (6)
  • educação tecnológica (57)
  • eleições (285)
  • emater (30)
  • empreendedorismo (29)
  • emprego e renda (26)
  • empregos (7)
  • empresas (9)
  • energia elétrica (38)
  • energia nuclear (7)
  • escola (52)
  • espiritismo (3)
  • esporte (480)
  • esporte e lazer (29)
  • esportes (46)
  • esquerda (31)
  • estrada de ferro (4)
  • estudantes (268)
  • eucalipto (33)
  • evangélicos (24)
  • exposição (14)
  • extensão universitária (12)
  • faculdade (29)
  • família (34)
  • fauna (44)
  • feira (33)
  • feminino (6)
  • ferrovia (1)
  • festa junina (18)
  • festival (63)
  • festur (16)
  • filosofia (19)
  • financiamento (22)
  • fome (31)
  • formação profissional (16)
  • forró (11)
  • fotografia (22)
  • fruticultura (10)
  • futebol (388)
  • futsal (30)
  • fé (7)
  • garimpo (32)
  • gastronomia (40)
  • gemas (2)
  • geração de emprego e renda (45)
  • gestão ambiental (3)
  • golpe (52)
  • governo de Minas (740)
  • governo dilma (72)
  • governo militar (2)
  • greve (87)
  • gripe suína (4)
  • guerra (15)
  • habitação (33)
  • história (387)
  • homem (8)
  • homofobia (8)
  • hsitória (6)
  • humor (7)
  • idosos (23)
  • igreja católica (219)
  • imperialismo (4)
  • inclusão social (30)
  • indígenas (25)
  • indústria (23)
  • informática (6)
  • infraestrutura (8)
  • internet (76)
  • jequitinhonha (163)
  • jornalismo (57)
  • jovem (26)
  • justiça (86)
  • juventude (116)
  • lazer (114)
  • leitura (7)
  • liberdade de expressão (23)
  • liberdade de imprensa (8)
  • lieratura (4)
  • limpeza urbana (6)
  • linguagem (9)
  • literatura (179)
  • literatura brasileira (19)
  • livro (29)
  • lulismo (53)
  • língua portuguesa (8)
  • meio ambiente (318)
  • mel (11)
  • memória (161)
  • microempreendedor individual (7)
  • microempresa (6)
  • migrantes (18)
  • migração (19)
  • militantes (5)
  • mineração (129)
  • minério de ferro (26)
  • miséria (35)
  • mito (2)
  • morte (11)
  • moto (16)
  • movimento político (32)
  • movimentos sociais (254)
  • mulher (108)
  • mulheres (170)
  • municípios (108)
  • médicos (27)
  • mídia (161)
  • música (451)
  • natureza (21)
  • negros (83)
  • nordeste (9)
  • norte de Minas (32)
  • pai (6)
  • participação popular (33)
  • partidos políticos (28)
  • pastoral (8)
  • patrimônio cultural (78)
  • patriotismo (6)
  • pavimentação (29)
  • paz (14)
  • pedagogia (2)
  • pedofilia (25)
  • pedras preciosas (22)
  • peixe (7)
  • pequi (11)
  • personagem popular (33)
  • pesquisas eleitorais (102)
  • petróleo (15)
  • pinturas (1)
  • pobreza (47)
  • poder legislativo (106)
  • poesia (219)
  • politica (125)
  • polícia (263)
  • polítias sociais (2)
  • política (1209)
  • política externa (37)
  • política mineira (119)
  • política nacional (66)
  • políticas sociais (31)
  • população (7)
  • preconceito (10)
  • prefeitura (405)
  • professores (117)
  • promotoria de justiça (9)
  • psdb (250)
  • psicologia (32)
  • questão fundiária (24)
  • quilombolas (63)
  • racismo (6)
  • reciclagem (8)
  • reflorestamento (3)
  • reforma agrária (57)
  • religião (236)
  • rio Araçuaí (28)
  • rios (19)
  • rádios (10)
  • saneamento básico (55)
  • saúde (523)
  • saúde mental (20)
  • seca (124)
  • segurança alimentar (11)
  • segurnça pública (5)
  • semiárido (87)
  • servidor público (26)
  • servidores estaduais (18)
  • sexualidade (5)
  • silvicultura (9)
  • sindicatos (32)
  • sociologia (7)
  • teatro (118)
  • tecnologia (22)
  • teledramaturgia (7)
  • terra (24)
  • trabalhadores (29)
  • transito (13)
  • transportes (111)
  • tráfico de drogas (28)
  • trânsito (93)
  • turismo (195)
  • universidade (54)
  • vestibular (70)
  • vida urrbana (3)
  • video (16)
  • vigilância ambiental (7)
  • vigilância sanitária (26)
  • viola (15)
  • violência (136)
  • Água (336)
  • águas-marinhas (1)
  • ética (14)
  • índios (8)

Pesquisar no BLOG DO BANU

Perfil

Minha foto
Álbano Silveira Machado
Banu é o meu apelido. Como Álbano Silveira Machado fui batizado e registrado, na década de 50. Nasci e vivo no Vale. Por mais de uma década,em BH. Sempre fui morador do cerrado e caatinga, de muitos trechos do Vale do Jequitinhonha (Francisco Badaró, Berilo, Minas Novas, Coronel Murta, Araçuaí, Capelinha), no nordeste de Minas, e em Januária e Montes Claros, norte de Minas Gerais, e Brasília. Roedor de pequi, apreciador de andu, torresmo, cachaça, de rios e córregos. Admirador da luta pela vida do povo do semi-árido. Militante das causas populares, nas áreas da cultura, comunicação, da educação, da saúde, políticas sociais, da economia solidária, do desenvolvimento sustentável. Formação em Psicologia, na UFMG, turma de 81. Especialização em Gestão Pública Municipal e Metodologia de Projetos Sociais, pela PUC MG.Sou Mestrando em Ciência do Estado. No trabalho profissional, sempre atuei como psicólogo social. Moro e trabalho em Belo Horizonte, desde 2015. Gosto muito de literatura, poesia, música, estudos, arte popular, futebol e escrever sobre a vida e suas manifestações. Acredito na transformação social, econômica e cultural, em comunhão com a natureza.
Ver meu perfil completo

Blogs e sites preferidos

  • http://cantaminas.blogspot.com.br/
  • http://diariodojequi.com.br
  • http://radardovale.blogspot.com

Participe da construção do Blog

Envie textos para post, fotos, ilustrações, sugestões de temas/formas de abordagens, alterações do visual, comentários, modos de divulgar o Blog, o que você sentir, pensar e quiser.
Envie para:blogdobanu@gmail.com ou fone (33)8877-5943

Rio Jequitinhonha

Rio Jequitinhonha
Tema Simples. Tecnologia do Blogger.