A partir de hoje, estaremos publicando, diariamente, uma poesia da lavra de escritores do Vale. Alguns desconhecidos, outros consagrados; uns modernos, outros românticos; uns realistas outros idealistas; uns crianças, jovens, outros idosos. São os Poetas do Vale.
A fonte maior de inspiração são as Antologias Poéticas I e II; o Arreunião,da década de 80; e, agora, o novo livro na praça Antologia Poética do Vale do Jequitinhonha, lançado dia 26.07, na Casa de Cultura de Jequitinhonha, durante o Festivale 2011.
É claro que há também os livros dos poetas que poderão encaminhar suas produções através do email: albano.psi@gmail.com .
Quem abre a picada nas veredas da poesia é o Cláudio Bento, poeta da cidade de Jequitinhonha. Este é militante da área. Vive no trecho espalhando poesia pelo mundo, tentando melhorar a vida com sua sensibilidade. Sua profissão: poeta.
Cláudio Bento - Jequitinhonha
Ofício de Poeta
Tirar leite das pedras
É ofício de poeta
Não como os mágicos
Que tiram coelhos da cartola
Não como um padeiro
Na sanha cotidiana do pão
Fazer do breu lume
É ofício de poeta
É ofício de poeta
Enxergar navios onde deserto de areia
Mas não como um faquir
Deitado numa cama de pregos
Ofício de poeta
É dourar palavras
Como um ourives
Em sua faina com o ouro .
Esta poesia faz parte do livro Antologia Poética do Vale do Jequitinhonha, à página 19, publicado pelo Instituto Vale Mais, em 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário