Pastoral do Migrante faz 25 anos
Entidade acompanha e luta pelos que deixam a região em busca do pão
A Pastoral do Migrante completou 25 anos de criação este ano. As comemorações aconteceram durante a 25ª Semana do Migrante, realizada entre os dias 13 e 20 de junho, com o tema: Por uma Economia a Serviço da Vida.
A migração é um dos principais problemas enfrentados no Vale. Ela é praticamente forçada. A situação escancara a maior deficiência do Jequitinhonha que é a falta de trabalho e renda. Todos os anos, a saga dos cortadores de cana se repete. E a cana ano, o número de jovens aumenta. Eles partem em busca de uma vida mais digna e muitas vezes o que encontram são situações degradantes e um trabalho extenuante. Pensando em toda esta problemática é que foi criada a Pastoral do Migrante, no ano de 1985.
A organização dos trabalhadores e a conscientização de seus direitos melhorou um pouco as condições de trabalho. Nas décadas de 70 e 80 eles saíam da região sem carteira assinada e sem nenhuma garantia. Muitos foram enganados, outros até vivenciaram trabalho escravo. Nos canaviais comida e moradia eram de péssima qualidade. Agora, com estas conquistas, a luta é por criação de políticas públicas de emprego e renda aqui na região, para que os trabalhadores não precisem migrar.
Foto: cortadores de cana com podão na mão
Carteira assinada, trabalho remunerado e obtenção de renda são os fatores que arrancam dezenas de trabalhadores da região rumo às lavouras de cana. Esse ano foram mais de 20 ônibus lotados com jovens e adultos que deixam para traz sua terra e família, somente em Araçuaí. Enquanto isso, a região apresenta um grande potencial ainda não explorado na área da mineração e fruticultura.
O Vale é uma das regiões do país com o maior número de migrantes. Todos os anos milhares deles deixam o Jequitinhonha por falta de ocupação, trabalho e renda e se aventuram em busca de melhores condições de vida.
Fonte: TV ARAÇUAÍ , por André Sá
A migração é um dos principais problemas enfrentados no Vale. Ela é praticamente forçada. A situação escancara a maior deficiência do Jequitinhonha que é a falta de trabalho e renda. Todos os anos, a saga dos cortadores de cana se repete. E a cana ano, o número de jovens aumenta. Eles partem em busca de uma vida mais digna e muitas vezes o que encontram são situações degradantes e um trabalho extenuante. Pensando em toda esta problemática é que foi criada a Pastoral do Migrante, no ano de 1985.
A organização dos trabalhadores e a conscientização de seus direitos melhorou um pouco as condições de trabalho. Nas décadas de 70 e 80 eles saíam da região sem carteira assinada e sem nenhuma garantia. Muitos foram enganados, outros até vivenciaram trabalho escravo. Nos canaviais comida e moradia eram de péssima qualidade. Agora, com estas conquistas, a luta é por criação de políticas públicas de emprego e renda aqui na região, para que os trabalhadores não precisem migrar.
Foto: cortadores de cana com podão na mão
Carteira assinada, trabalho remunerado e obtenção de renda são os fatores que arrancam dezenas de trabalhadores da região rumo às lavouras de cana. Esse ano foram mais de 20 ônibus lotados com jovens e adultos que deixam para traz sua terra e família, somente em Araçuaí. Enquanto isso, a região apresenta um grande potencial ainda não explorado na área da mineração e fruticultura.
O Vale é uma das regiões do país com o maior número de migrantes. Todos os anos milhares deles deixam o Jequitinhonha por falta de ocupação, trabalho e renda e se aventuram em busca de melhores condições de vida.
Fonte: TV ARAÇUAÍ , por André Sá
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