STF impede derrota da Lava Jato, mas voto de Celso de Mello mantém Moro sob espada.
Em suspenso A decisão da maioria da Segunda Turma do STF de manter Lula na prisão evitou derrota duríssima para a Lava Jato e Sergio Moro, mas as diversas ressalvas explicitadas por Celso de Mello em seu voto recomendam comemoração moderada aos partidários do ministro da Justiça. Integrantes da corte avaliam que, ao frisar que a rejeição da soltura imediata do petista não comprometia sua avaliação sobre a suspeita de parcialidade do ex-juiz, o decano manteve uma espada sobre a cabeça de Moro.
Ligue os pontos A avaliação de que Celso de Mello deixou pistas de suas dúvidas sobre a atuação de Moro foi feita por ministros do Supremo e do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Eles viram na fala do decano sinais de que, no mérito, ele pode acompanhar a ala garantista da corte.
Terreno movediço Esta interpretação se instalou de tal forma que, após a discussão do caso na Segunda Turma, ministros especulavam sobre a possibilidade de Edson Fachin, relator da Lava Jato, levar o julgamento da alegação de parcialidade de Moro para o plenário. Essa discussão, porém, já foi feita na turma no ano passado —e rejeitada.
Tempo é tudo Sem ter ideia de como Celso de Mello votaria no mérito, o ministro Gilmar Mendes propôs julgar a soltura imediata de Lula para desentranhar o tema da discussão sobre a suspeição de Moro.
Onça com vara curta Políticos e magistrados avaliam que o resultado deu nova prova da resiliência de Moro e da Lava Jato. Uma eventual soltura de Lula, previam adversários políticos do PT, inflaria os atos do dia 30 a favor da operação e do ministro da Justiça.
Onça com vara curta Políticos e magistrados avaliam que o resultado deu nova prova da resiliência de Moro e da Lava Jato. Uma eventual soltura de Lula, previam adversários políticos do PT, inflaria os atos do dia 30 a favor da operação e do ministro da Justiça.
Fonte: Folha de S. Paulo
Não foi derrota, foi vitória adiada, diz Wadih Damous sobre caso Lula no STF.
"No Supremo não tivemos uma derrota, mas sim uma vitória adiada. O habeas corpus não foi julgado. Moro continua no banco dos réus. Nenhum ministro, mesmo os que votaram contra nós, atestou a imparcialidade do verdadeiro chefe da Lava Jato. A luta continua!", defendeu o ex-deputado.
O ex-deputado federal Wadih Damous, que já foi presidene da OAB-RJ, viu o resultado do julgamento da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, desta terça-feira 25.06, de um ponto de vista otimista.
Os ministros da Turma pausaram a votação do HC de Lula que denuncia a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e votou paralelamente a liberdade imediata do ex-presidente, enquanto o caso não retorna para julgamento na Corte, em agosto. A liminar, porém, foi negada por 3 a 2. O HC sobre Moro volta a ser analisado em agosto, após o recesso do Judiciário.
Confira o vídeo com a fala de Wadih Damous após a sessão do STF, ao lado dos deputados do PT Paulo Pimenta (RS) e Gleisi Hoffmann (PR):
Após o julgamento do habeas corpus de Lula no STF, nesta terça-feira (25), @deputadofederal @Gleisi e @Wadih_Damous analisam o resultado e falam das perspectivas para as próximas batalhas.#LulaLivreUrgente #VazaJato
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Fonte: brasil247.com
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