- 1993
O
Cruzeiro alcançou naquele ano a primeira final do torneio, mas teve
pela frente uma pedreira: o Grêmio, que fazia a terceira final
em cinco edições da Copa do Brasil.
Havia
muito receio em jogar contra os gremistas, que, embora tivessem
disputado a Série B do Brasileiro no ano anterior, já eram
encarados como um time especialista em torneios eliminatórios.
Em pé: Paulo Roberto, Célio Lúcio, Rogério, Róbson, Paulo César e Nonato;
Agachados: Ademir, Cleisson, Edenílson, Éder Aleixo e Roberto Gaúcho. Tec: PinheiroCERVO DO CRUZEIRO/CBF
Em pé: Paulo Roberto, Célio Lúcio, Rogério, Róbson, Paulo César e Nonato;
Agachados: Ademir, Cleisson, Edenílson, Éder Aleixo e Roberto Gaúcho. Tec: PinheiroCERVO DO CRUZEIRO/CBF
Setenta
mil foram ao Mineirão para a segunda partida da decisão. O
empate sem gols em Porto Alegre deu esperança à torcida celeste. O
time treinado por Pinheiro venceu por 2 a 1 - gols de Roberto Gaúcho
e Cleison - e foi campeão.
O
Cruzeiro tinha no elenco Nonato, Éder Aleixo e Roberto Gaúcho entre
os nomes famosos. Chegou à final passando por Desportiva
Ferroviária-ES, Náutico, São Paulo e Vasco da Gama.
-
1996
O
Cruzeiro voltou a disputar a final da Copa do Brasil três anos
depois de levantar a taça e já foi com a base que levaria o time
também a conquistar a Copa Libertadores em 1997.
Treinados
por Levir Culpi, os cruzeirenses tiveram o Palmeiras pela frente. Era
uma decisão difícil, ainda mais porque o segundo jogo em São
Paulo, no estádio Palestra Itália. Além disso, o time alviverde
tinha uma equipe fortíssima, que chegou a marcar mais de cem gols na
conquista do Campeonato Paulista daquele ano.
O
fato de o primeiro jogo, no Mineirão, em Belo Horizonte, ter
terminado 1 a 1 aumentou a confiança dos palmeirenses. Para animar
mais ainda o ambiente, o Palmeiras fez 1 a 0, em São Paulo, aos 5
minutos, com Luizão...
Mas
o Cruzeiro mostrou espírito de luta e alma copeira. Empatou aos
25 e virou ainda no primeiro tempo aproveitando uma falha do goleiro
Velloso. Roberto Gaúcho e depois Marcelo Ramos foram os heróis
da conquista celeste, uma das mais celebradas por conta a dificuldade
oferecida pelo oponente.
-
2000
O
terceiro título do Cruzeiro na Copa do Brasil foi o mais
emocionante de todos.
Até
os 44 do segundo tempo, um empate por 1 a 1, em um Mineirão com
quase 86 mil pagantes, estava dando o troféu para o São Paulo.
Isso até Müller cochichar algo no ouvido de Geovanni, antes de o
companheiro cobrar uma falta na entrada da área. O meia chutou
rasteiro, a bola passou por baixo da barreira e entrou no gol.
Vitória por 2 a 1 e Cruzeiro campeão.
Em pé: Sorín, André Döring, Cléber, Donizete Oliveira, Cris e Marcos Paulo;
Agachados: Geovanni, Jackson, Rodrigo, Ricardinho e Oséas. Tec: Marco Aurélio
Agachados: Geovanni, Jackson, Rodrigo, Ricardinho e Oséas. Tec: Marco Aurélio
Depois
da final, Müller confessou que sugeriu ao companheiro chutar por
baixo da barreira, pois sabia que os defensores são-paulinos iriam
pular e que Rogério Ceni não estaria atento ao canto em que a bola
morreria.
GAZETAPRESS
Müller
foi protagonista do Cruzeiro campeão em 2000
Apesar
de jogar como visitante e ter empatado sem gols no Morumbi, o São
Paulo era visto como favorito naquele confronto. O time tricolor
já havia vencido o Paulista e tinha eliminado duas forças:
Palmeiras e Atlético-MG antes da final.
Treinado
por Levir Culpi, o São Paulo tinha nomes como Edmílson,
Maldonado, Raí, Marcelinho Paraíba e França. O Cruzeiro tinha como
técnico Marco Aurélio e os nomes famosos do elenco eram
Müller, Geovanni, Sorín, Ricardinho e Oséas.
-
2003
Rivais
hoje, Cruzeiro e Flamengo já decidiram a Copa do Brasil de
2003.
No
dia 8 de junho de 2003, o Cruzeiro não se intimidou em fazer a
primeira partida da final no Maracanã e saiu na frente. E com um
golaço, marcado por Alex. No segundo tempo, aos 30 minutos, Deivid
tabelou com Aristizábal, avançou pela direita e cruzou rasteiro. O
hoje comentarista dos canais ESPN mandou
para as redes do gol defendido por Júlio César de letra. Uma
pintura.
Em pé: Luisão, Gladstone, Ricardinho, Gomes, Jardel. Agachados: Austo Recife, Leandro, Deivid, Maurinho, Aristizábal e Alex. | |
O
lance só não valeu a vitória e a vantagem para a volta por que já
nos acréscimos Fernando Baiano deixou tudo igual. Aos 48 minutos, o
atacante aproveitou desvio do zagueiro Fernando e mandou para o gol,
dando esperança aos rubro-negros.
Em
11 de junho de 2003, o Mineirão recebeu quase 80 mil pessoas e viu o
título ser decidido rápido. Foram praticamente 30 minutos para
que o Cruzeiro encaminhasse a vitória - e o que foi sua última
conquista da Copa do Brasil.
O
primeiro gol saiu no primeiro minuto de bola rolando, com Deivid, de
cabeça, concluindo cobrança de falta de Alex. Aos 16, outra bola
parada, novamente com o meia, acabou em gol de Aristizábal. E, para
completar o show do camisa 10, mais uma assistência, aos 28, agora
para o zagueiro Luisão. Vitória por 3 a 0.
Dirigido
por Vanderlei Luxemburgo, o Cruzeiro faturou naquele ano
Estadual, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, a Tríplice
Coroa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário