ANTONIO CâNDIDO foi UM DOS MAIORES CRÍTICOS LITERÁRIOS DO PAÍS.
O escritor Antonio Cândido, um dos maiores críticos literários do País, faleceu nesta sexta-feira, 12.05, em São Paulo, aos 98 anos.
Velório será realizado até às 17h, no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, em São Paulo.
Antonio Cândido foi professor de Literatura na USP. Autor de vários livros, entre eles "Os parceiros do Rio Bonito", sobre agricultores familiares do município de Rio Bonito-SP. Um dos mais reconhecido é a "Formação da Literatura Brasileira" (1959), na qual estuda os momentos decisivos da formação do sistema literário nacional.
Ao lado de outros intelectuais, como Sérgio Buarque de Holanda, (1902-1982), participou da fundação do PT, em 1980.
247 - O escritor Antonio Candido, um dos maiores críticos literários do País, faleceu nesta sexta-feira, 11, em São Paulo, aos 98 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas de São Paulo, que recebeu a notícia da filha do escritor.
O velório será realizado hoje das 9h às 17h, no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, em São Paulo.
Antonio Candido foi professor de Literatura na USP, autor de vários livros. Um dos mais reconhecido é a "Formação da Literatura Brasileira" (1959), na qual estuda os momentos decisivos da formação do sistema literário nacional.
Ao lado de outros intelectuais, como Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), participou da fundação do PT, em 1980. Entre os prêmios que recebeu estão o Camões, em 1998, e o Prêmio Internacional Alfonso Reyes, no México, em 2005.
Candido foi casado com Gilda de Mello e Souza, professora de Estética no Departamento de FFLCH-USP, que morreu em 2005.
O escritor e crítico literário Antônio Cândido
Morreu Antonio Candido, o mais influente crítico literário do Brasil no século XX , estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo comunicado da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo, o velório será realizado nesta sexta no Hospital Albert Einstein, das 9h às 17h.
Cândido foi um sociólogo, literato e professor universitário brasileiro. Estudioso da literatura brasileira e estrangeira, possui uma obra crítica extensa, respeitada nas principais universidades do Brasil. À atividade de crítico literário soma-se a atividade acadêmica, como professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
É professor-emérito da USP e da UNESP, e doutor honoris causa da Unicamp e da Universidade da República do Uruguai (2005) . Agraciado em 1996 com o Prêmio Anísio Teixeira.[2]
Principais obras
- Introdução ao método crítico de Sílvio Romero, 1945;
- Ficção e confissão: estudo sobre a obra de Graciliano Ramos, 1956;
- Formação da literatura brasileira: momentos decisivos, 1959;
- O observador literário, 1959;
- Tese e antítese: ensaios, 1964;
- Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida, 1964;
- Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária, 1965;
- Vários escritos, 1970;
- Formação da literatura brasileira, 1975;
- Teresina etc., 1980;
- Na sala de aula: caderno de análise literária, 1985;
- A educação pela noite e outros ensaios, 1987;
- O estudo analítico do poema, 1987;
- Recortes, 1993;
- O discurso e a cidade, 1993;
- Teresina e seus amigos, 1996;
- Iniciação à literatura brasileira (Resumo para principiantes), 1997;
- O Romantismo no Brasil, 2002;
- Um funcionário da Monarquia: ensaio sobre o segundo escalão, 2002.
Obras em parceria
- Presença da literatura brasileira: história e antologia, 1964 (com José Aderaldo Castello);
- A personagem de ficção, 1968 (com Paulo Emílio Salles Gomes, Décio de Almeida Prado e Anatol Rosenfeld);
- Política cultural, 1984 (com Marilena Chaui, Lélia Abramo e Edélcio Mostaço);
- USP: 1968-1969. Hélio Lourenço de Oliveira, 1995 (com Lólio Lourenço de Oliveira e Alberto Carvalho da Silva).
Obras sobre Antonio Candido
- Aguiar, Flávio (org.). Antonio Candido: pensamento e militância. Fundação Perseu Abramo e Humanitas FFLCH/USP, 1999.
- Antelo, Raúl (org.). Antonio Candido y los Estúdios Latinoamericanos. Instituto Internacional de Literatura Ibero-Americana da Universidade de Pittsburgh, 2002.
- Arantes, Paulo Eduardo. Sentimento da Dialética. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
- Corpas, Danielle et al. (org.). 40 anos de Formação da literatura brasileira. v. 1. Rio de Janeiro: Fundação Universitária José Bonifácio (UFRJ), 2000.
- Dantas Vinícius. "Bibliografia de Antonio Candido", São Paulo, Duas Cidades / 34 Letras, 2004.
- Goto, Roberto. Malandragem revisitada. Campinas: Pontes, 1988.
- Jackson, Luiz Carlos. A tradição esquecida; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.
- Lafer, Celso. (org.). Esboço de Figura. São Paulo, Duas Cidades, 1979.
- Pontes, Heloísa. "Destinos Mistos. Companhia das Letras. 1998.
- Schwarz, Roberto. "Pressupostos, salvo engano, de Dialética da malandragem". In: ___ Que Horas São? São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
- Schwarz, Roberto. Sequências Brasileiras. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
- Serna, Jorge Ruedas de la (org.). "História e Literatura: Homenagem a Antonio Candido", Unicamp, 2003.
- http://cpd1.ufmt.br/ichs/territorios&fronteiras/artigos/2010-1-8.pdf
- MARTINELLO, André Souza; SCHNEIDER, Sérgio. 'PARALELOS ENTRE ANTONIO CANDIDO E ALEXANDRE CHAYANOV: ECONOMIA FECHADA, EQUILIBRIO MÍNIMO E RUSTICIDADE.' Revista Territórios e Fronteiras (UFMT). V.3, número 02 - Jul/Dez 2010. p. 138-158, 2010.
- http://cpd1.ufmt.br/ichs/territorios&fronteiras/artigosedossies/2010-1-8.php
Prêmios
- Prêmio Jabuti (1960, 1965, 1966, 1993)
- Prêmio Internacional Alfonso Reyes (2005)
- Prêmio Juca Pato (2007)
- Prêmio Camões (1998)
- Prêmio Machado de Assis (1993)
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