Iniciativa visa evitar a contaminação do solo
e lençol freático. Desde julho de 2016, 5
famílias foram selecionadas e beneficiadas.
O equipamento é doado pela Embrapa e a implantação nas propriedades é de responsabilidade da prefeitura. Os produtores começaram a receber as fossas em julho de 2016. Até agora foram implantadas cinco fossas biodigestoras. As famílias beneficiadas foram selecionadas no início do ano pela prefeitura e Emater-MG.
De acordo com o secretário de Agricultura de Itaobim, Wallysson Mardem Macedo, essa medida irá “minimizar os impactos ambientais causados pela dispersão de dejetos dos vasos sanitários das residências rurais no meio ambiente. As fossas sépticas irão tratar o esgoto do vaso sanitário de forma eficiente e produzir um líquido que pode ser utilizado diretamente no solo como fertilizante.”
O sistema é composto por três caixas de fibra de vidro de mil litros cada. Na primeira e segunda caixa ocorre o tratamento do esgoto. A ultima é para o armazenamento do esgoto tratado. O processo é feito por uma mistura a base de água e esterco bovino. “São os microrganismos existentes no esterco bovino que vão transformar os resíduos sólidos em líquido”, diz o extensionista da Emater-MG em Itaobim, Dajas Murta Filho. Segundo ele, o líquido resultante desse processo é indicado para ser usado em mudas frutíferas.
A empresa tem orientado os produtores para que eles adotem as fossas sépticas biodigestoras. De acordo com Dajas Filho, essa iniciativa contribui para despoluir os córregos, evitar a contaminação do solo, lençol freático e reduzir a incidência de doenças. “É uma questão de preservação ambiental e de economia de água. Com essas fossas, os produtores podem reutilizar a água do esgoto”, afirma.
Segundo a secretaria de Agricultura de Itaobim, está sendo elaborado um projeto de captação de recursos em parceria com a Embrapa para a implantação de mais 200 fossas sépticas biodigestores no município a partir de 2017.
Fonte: Agência Minas
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