Consulta pública da Arsae-MG sobre a 1ª Revisão Tarifária da Copanor recebe contribuições até 22 de julho, sexta-feira.
Prefeitos, vereadores e usuários dos serviços de água e esgoto protestam contra os péssimos serviços de água e esgoto da COPASA E COPANOR.
Protesto de representantes de Salinas contra a baixa qualidade dos serviços da COPASA e COPANOR, na Audiência Pública, em Teófilo Otoni, em 27 de junho.
A Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) recebe, até o dia 22 de julho (sexta-feira), contribuições e informações sobre a 1ª Revisão Tarifária Periódica da Copanor - Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A.
Os resultados dos cálculos estimam um aumento médio de 8,32% nas contas de água e esgoto, a ser aplicado a partir de 1º de setembro de 2016.
Os interessados em contribuir para a 1ª Revisão Tarifária Periódica da Copanor podem encaminhar comentários e sugestões, dentro do prazo definido, pelo e-mail audienciapublica11@arsae.mg.gov.br.
As Notas Técnicas que detalham o cálculo e a estrutura tarifária, que trazem o diagnóstico da situação da Copanor, bem como a minuta de Resolução e a adequação do quadro de pessoal estão disponíveis no site:www.arsae.mg.gov.br.
Audiência Pública termina em protesto
A ARSAE realizou uma Audiência Pública em Teófilo Otoni, no dia 27 de junho, para debater a revisão tarifária da COPANOR que é, na realidade, o aumento de tarifas para permitir a sustentação da estatal. A Audiência terminou em protesto de prefeitos, vereadores e usuários que contestavam os péssimos serviços fornecidos à população dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
A ação partiu dos representantes de Salinas que escutaram calados a exposição da ARSAE, de diretores e técnicos da COPANOR. Quando foram abertos os debates públicos, uma enxurrada de denúncias de precarização dos serviços, de falta de condições de trabalhos para os servidores e o fornecimento de água não-potável à população tomaram conta dos debates.
Vereador Luciano Macedo, de Capelinha, protestando contra as estatais de água e esgoto de Minas.
O público relatou diversos casos de falta de investimentos e de piora dos serviços que, até mesmo nas pequenas comunidades rurais, eram melhores do que com a COPANOR.
Foi cobrado do Governo estadual o investimento de R$ 60 milhões/ano do FEM - Fundo de Erradicação da Miséria. O presidente da COPANOR, Alonso Reis, disse que apenas R$ 14 milhões haviam sido comprometidos para a estatal durante o ano de 2016. Ou seja, apenas 23,3% do total .
Alguns dos gestores e vereadores propuseram a extinção da COPANOR e o retorno dos serviços de abastecimento de água e esgoto para a COPASA. Outro protesto foi contra a cobrança das taxas de esgoto sem que estes serviços estejam sendo realizados.
Com os protestos veementes e inesperados pelos representantes da ARSAE e COPANOR, uma Audiência Pública que seria realizada no dia 01 de julho na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa foi suspensa , a pedido do Governo estadual. Novos protestos poderiam acontecer.
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