sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Capelinha: Tempestade na noite de quinta-feira arrasa cidade

Tempestade destrói pavimentação das ruas de Capelinha, causando muitos prejuízos
Prefeito baixa decreto de Calamidade Pública e pede ajuda aos governos estadual e federal

Por vários dias, o calor era sufocante para o clima temperado ou frio de Capelinha, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas. Os mais velhos já avisavam que chuva muito forte vinha por aí.


Entre 20 e 23 horas, a cidade de Capelinha viveu um grande drama. Uma tempestade caiu sobre o lugar. As ruas viraram riachos com cachoeiras, águas violentas levando tudo o que encontrava pela frente.
A cidade que é formatada em V, com um ribeirão cortando todo o centro urbano, recebendo toda a carga d' água que vinha de um lado e do outro, sofreu muitos estragos.


Felizmente, não houve vítimas. Um casal que vive debaixo de uma das pontes do ribeirão se salvou, correndo da tempestade.
    Pedras foram arrancadas, motos carregadas, tudo era arrastado pelas fortes corredeiras que se formaram em       todas as ruas que desciam do lado do bairro Piedade; ou do outro lado da cidade, do Bairro Maria Lúcia, da Vila Operária, Planalto e Acácias.
O Centro da cidade virou um lamaçal, com enchente que invadiu todos os estabelecimentos comerciais, principalmente aqueles próximos ao córrego.
O Prefeito Zezinho da Vitalina que chegou de madrugada à cidade, voltando de uma viagem à capital, disse que ficou horrorizado com os estragos. A Prefeitura Municipal fez um levantamento dos estragos. O prefeito baixou um Decreto de Calamidade Pública.
Eram 3h da manhã quando o prefeito de Capelinha, Zezinho da Vitalina, chegou à cidade, que havia sido acometida, poucas horas antes, por uma tromba d’água que deixou devastação e prejuízo.
 “Fiquei assustado, nunca tinha visto algo parecido em Capelinha”, comentou o prefeito em entrevista à Rádio Aranãs FM na manhã dessa sexta-feira, 6 de dezembro. “Eu estava em Belo Horizonte justamente buscando recursos para melhorar as ruas, através de convênio com o Governo do Estado, já que a prefeitura, a exemplo de várias no país, passa por sérias dificuldades financeiras”, ressalta o prefeito. Zezinho comentou ainda sobre a topografia de Capelinha. A cidade é em forma de U, sendo que quando chove, a água escorre dos bairros para o centro. 
Após a entrevista, Zezinho da Vitalina decretou Estado de Calamidade Pública, na intenção de buscar ajuda junto aos governos estadual e federal para reparar os estragos provocados pela tempestade. “Em janeiro, quando uma forte chuva atingiu Capelinha, não conseguimos recursos de fora e tivemos que arcar com as despesas para arrumar a cidade. Mas, dessa vez, não conseguiremos sozinhos”, salientou o prefeito, que disse ainda já estar em contato com deputados e outras lideranças políticas.(
 Revista Avisa).


A histórica Rua João Alfredo , teve parte de suas pedras “Lapas” arrancadas e carregas para a Rua Inácio Murta interditando parte do trânsito. Segundo a moradora D. Ude Pimenta, nos seus mais de 40 anos morando naquela via,ela nunca presenciou uma chuva como a que caiu ontem, bem como também nunca viu tamanha destruição na porta de sua residência.(Cleuber Luis)

De manhã, os estragos eram vistos com horror pelos moradores e comerciantes que tentavam abrir as portas do seu estabelecimento. 
Funcionários da Prefeitura Municipal chegavam com retroescavadeiras, caçambas, pás, enxadas e muita vontade de limpar toda aquela sujeira de entulho.
A Rua das Flores foi uma das mais atingidas por receber toda a carga das ruas do bairro Piedade. 


Uma grande cratera foi aberta na Rua Primeiro de Maio, em frente ao escritório da multinacional do reflorestamento Aperam.. 
    A COPASA e Prefeitura divulgavam que a cidade recebeu em poucas horas a carga de mais de 100 mm.

O Mercado Municipal foi invadido pelas águas da enxurrada, segundo o Comerciante Miguel, que estava no momento da chuva, nos informou que os portões do fundo não aguentaram o volume e foram arrancados. Miguel mostra ainda o nível de água que ficou represada dentro do mercado.

No lado externo um enorme muro foi derrubado e funcionários da Prefeitura, comerciantes do mercado e moradores trabalham na área. (Cleuber Luis)

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