Investimentos anunciados de R$ 8,5 bilhões gerariam mais de 9 mil empregos
Impactos ambientais do projeto de minério de ferro geram polêmica e questionam benefícios
Editoria de Arte/Hoje em Dia
No lugar dos mais de 9 mil empregos prometidos e do pagamento de impostos e royalties, ficou a frustração.
Dentre as 20 cidades com potencial minerador, Grão Mogol se destaca. É lá que a Sul-Americana de Metais (SAM) e a Mineração Minas Bahia (Miba), fizeram planos para produzir, cada uma, 25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
O prefeito, Jeferson Figueiredo, diz que a Miba parou antes de começar, e que a SAM ainda engatinha. “Criaram uma expectativa grande de emprego e receita. Mas desde o início foi estranho. Não nos davam informações de como ia o projeto. Há três meses, a Miba demitiu 60 pessoas e não existe mais ninguém da empresa na cidade. A SAM diz que ainda precisa do licenciamento ambiental”, diz.
A Miba prometeu o início das operações para 2014. A SAM, que previa começar a operar no final de 2014, adiou para 2017. A reportagem não conseguiu contato com a Miba. Já a SAM informou que já alocou R$ 140 milhões na cidade, mas que ainda não conseguiu a Licença Prévia, documento que atesta a viabilidade social e ambiental do projeto e é a primeira fase de um rito de três licenças.
Miba e SAM também planejavam a construção de minerodutos para levar a produção das minas ao litoral baiano, mas que também não foram licenciados.
A Vale também anunciou investimento de R$ 560 milhões na região para o beneficiamento de minério de baixo teor de ferro. Em nota, a companhia informa que “suas atividades no Norte de Minas estão sendo discutidas com o governo do Estado, em virtude de ajustes necessários à condução do projeto”. A empresa não deu prazo para retomar o plano e não informou se algum recurso já foi investido.
Fonte: Hoje em Dia
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