O massacre completa 8 anos sem punição dos responsáveis. Julgamento está previsto para o dia 17 de janeiro de 2013
Famíliares e amigos relembraram nesta segunda-feira (10.12) os oito anos do assassinato de cinco trabalhadores rurais em Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha.
O crime foi a mando de um fazendeiro que queria retomar a posse das terras.
Um ato público foi realizando pelos trabalhadores na tarde de segunda na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), na região Centro-Sul da capital mineira.
No manifesto, as famílias reclamaram da demora do julgamento do caso e de indenizações de familiares que tivem companheiros mortos.
Além disso, integrantes do Movimento Sem Terra (MST) denunciaram a liberdade do mandante da chacina, Adriano Chakif Luedy.
Em protesto pela demora no julgamento, familiares e integrantes do MST fizeram passeata do Crea-MG ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Os líderes do movimento protocolaram um documento em protesto contra a impunidade do fazendeiro.
Relembre o caso.
No massacre, ocorrido em 20 de novembro de 2004, 17 pistoleiros armados, comandados por Luedy, mataram cinco pessoas e feriram 20 no acampamento Terra Prometida. O fazendeiro queria tomar a terra, onde os acampados estavam.
Ao todo, 62 famílias ainda vivem nas terras da fazenda Nova Alegria, sobrevivendo da agricultura. Os integrantes do Movimento Sem-Terra (MST) que ainda ocupam a região onde houve a chacina, aguardam pelo julgamento dos acusados, marcado para 17 janeiro de 2013. Nenhum dos acusados está preso.
Fonte: O Tempo, via Gazeta de Araçuaí
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