Gonzaga Medeiros
Não venha de faca, que minha pele é dura,
vai sair de maca dessa luta impura.
Não venha de arma, que seu fogo é morto
e sua pontaria tem um rumo torto.
Não se exalte tanto, que meu taco é duro,
nem faça retranca, minha jogada é franca,
sua defesa eu furo.
nem faça retranca, minha jogada é franca,
sua defesa eu furo.
O seu veneno é fraco, seu feitiço é pouco,
não venha no grito, que seu grito é rouco.
não venha no grito, que seu grito é rouco.
Não mostre sua cara no raio do meu braço,
nunca entre firme, senão dou-lhe um traço.
nunca entre firme, senão dou-lhe um traço.
Seu fôlego é curto pra me sufocar,
sua maré baixa é de pouca água pra me afogar.
sua maré baixa é de pouca água pra me afogar.
Se lhe é cara a vida, melhor é se poupar,
é bom nem chegar perto,
senão cai por terra antes de chegar.
é bom nem chegar perto,
senão cai por terra antes de chegar.
Gonzaga Medeiros é poeta, compositor, contador de causos, advogado de causas culturais.
Parceiro em muitas músicas de Rubinho do Vale, Wesley Pioest, Carlos Farias...
Um comentário:
Mestre Gonzaga Medeiros. Um forte abraço
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