quarta-feira, 15 de agosto de 2012
É falta de sexo, ó Gajo!
Numa redação do vestibular da Universidade da Bahia, em 2006, foi apresentado o seguinte texto de Camões, para ser interpretado pelos vestibulandos:
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer."
Uma vestibulanda, de 16 anos, respondeu na bucha:
"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas
que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!.”Entendeu, ó gajo?!
A estudante tirou 100, com louvor.
Depois de 500 anos, a jovem descobriu que o problema de Camões era a falta de sexo! Até Freud, que gostava de analisar os textos literários, passou batido na análise dos desejos do poeta luso.
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