Por Isaac Edington
Criado no ano 1972, em virtude de um
encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de
assuntos ambientais globais, a reunião ficou mais conhecida como Conferência
das Nações Unidas. O evento reuniu 113 países, além de 250 organizações não
governamentais. A pauta principal abordava a degradação que o homem causa ao
ambiente natural e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade
biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade. Nessa
reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem
como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do
problema.
Os anos se passaram e nós
continuamos poluindo o ar, o solo e a água. Estamos destruindo a camada de
ozônio e várias espécies vegetais estão sendo extintas. Aliás, sabia que você é
um em um milhão? Isso mesmo, ou, mais precisamente, uma espécie entre milhões
que habitam o nosso planeta. Nós, humanos, pertencemos a um grupo reduzido de
espécies que apresentam crescimento em sua população. Enquanto isso, muitas
outras estão se extinguindo. Sabe-se que aproximadamente 18.000 espécies estão
ameaçadas de extinção - desde plantas e insetos pouco conhecidos até os mais
graciosos como aves e mamíferos, sem falar em muitas que desaparecem antes
mesmo de serem descobertas.
A nossa atividade
(humana), fruto de um modelo equivocado de desenvolvimento, está colocando em
risco a nossa própria capacidade de sobrevivência. A variedade de vidas do
nosso planeta - conhecida como "biodiversidade" – que nos fornece
alimentos, vestuário, combustível, remédios e muito outros elementos
fundamentais para nossa vida, está seriamente ameaçada. Você pode até achar que
alguns pequenos insetos ou animais que crescem no seu jardim não têm nenhuma
conexão importante com a vida do planeta, mas têm.
Mesmo quando uma única
espécie é retirada dessa complexa teia da vida, o resultado tende a ser
catastrófico. E já está sendo. Desertificação, desmatamento, escassez de água,
enchentes, secas prolongadas, entre outros acontecimentos, são ocasionados por
esse desequilíbrio ambiental global. E, apesar de provocar tantos problemas
para a humanidade, são muitas vezes colocados em segundo plano, diante de
problemas ligados à segurança, falta de emprego e crises econômicas, entre
outras mazelas que perduram em pleno século 21.
A questão é que tanto
esse desequilíbrio ambiental, quanto os problemas do mundo moderno são parte de
um mesmo sistema. Completamente conectado, interdependente e que fazem parte de
um todo que não dá para separar, por mais fronteiras que possamos criar.
Entretanto, o ambiente natural não tem fronteiras.
Ao longo da historia da
humanidade, aprendemos a enxergar e organizar as coisas de forma fragmentada.
Sempre separando, dividindo, segregando, ao invés de integrar, compartilhar,
agregar. Coincidência ou não, conseguimos até dividir o ambiente natural
chamando-o de “Meio Ambiente”! Reduzindo-o à metade!
Vamos, então, aproveitar
essa semana que a temática ambiental está em todo lugar e vamos começar a
agregar novas e simples atitudes em nosso dia a dia. Agindo de forma mais consciente,
assumindo a nossa responsabilidade como cidadão, não jogando lixo nas ruas,
usando menos produtos descartáveis, economizando água e energia, ajudando a
proteger e preservar a natureza. Enfim, agindo de forma ética e solidária e com
respeito às outras pessoas e aos seres vivos. Se cada um de nós fizer a sua
parte, certamente teremos um mundo melhor para todos. Portanto, comece agora.
Comece por você e não vamos dividir, vamos somar esforços, pois o ambiente só
será de todos se for inteiro
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