Capelinha: Oposição quer lançar Gelson Cordeiro mesmo com risco de impugnação

Convenções dos partidos que integram o bloco de oposição ocorrerão dia 30 de junho
Rosa Santos
O risco de impedimento do ex-prefeito Gelson Cordeiro (PV)  de se candidatar nas eleições deste anoa partir da inclusão de seu nome na "Lista Suja", não mudou, pelo menos por enquanto, os planos da oposição em Capelinha de lançá-lo como candidato a prefeito no pleito marcado para 7 de outubro. "O candidato natural das oposições em Capelinha continua sendo o Gelson Cordeiro", afirmou o presidente do PDT, Paulinho Pimenta.
Os partidos de oposição marcaram suas convenções para o dia 30 de junho, sábado, no local onde funcionava a loja Mercado de Lourdes, n Praça do Povo, 73-A.  J á o prazo final para registro de candidaturas é 5 de julho.
De acordo com o radialista Jailson Pereira, presidente do PSD local, o bloco de oposição é formado por pelo menos 8 partidos políticos: PV, PSD, PPS, PR, PDT, PSDC, PPL e PTN.
Apesar de bancar o nome de Gelson Cordeiro, seus aliados mais próximos diz que o ex-prefeito nunca impôs seus nome, deixando sempre em aberto o lançamento de outros candidatos se o grupo assim o decidir: "Em todas as reuniões com os partidos o Gelson nunca impôs exigiu ser o candidato. E avisou que caso o grupo encontre um outro nome competitivo, ele apoiará a decisão da maioria", conta Jailson Pereira.
Já o vereador Valdir do Táxi, do PPS, acredita que Gelson , mesmo se ficar de fora da disputa diretamente, influenciará no pleito: "O Gelson tem sua base eleitoral.Mas estamos de cabeça erguida e prontos para encara a disputa", disse, emendando que, se se por acaso Gelson não for candidato, ele tentará a indicação do grupo: "Não nego que tenho interesse em concorrer ao cargo de prefeito, pois é algo que busco em minha vida pública", disse.
As lideranças que seguem os ex-prefeito dizem que ele estava reunido com advogados em Belo Horizonte, assim que a lista do TCU-Tribunal de Contas da União foi divulgada, e voltou certo que tem condições legais de tentar seu retorno à prefeitura.
A lista divulgada pelo TCU é formada por gestores que tiveram contas rejeitadas pelo órgão nos últimos oito anos.
No caso de Gelson Cordeiro, constam dois processos referentes a contas rejeitadas, ambos já transitados e julgados por órgãos colegiados em 2008 e 2009. Este fato o tornaria inelegível por oito anos, impedindo-o de se candidatar a qualquer cargo neste período, ou seja, até o ano de 2016.
Fonte: Jornal Acontece, de Capelinha, página 4, edição 14, 28 de junho a 9 de julho.