Poder de compra do Salário Mínimo é o maior desde 1979
No programa Entrevista Record Atualidade que vai ao ar neste 03.01.12, terça-feira, às 22h15, na Record News, logo depois do programa do Heródoto Barbeiro, Paulo Henrique Amorim
conversou com Ilmar Ferreira, que há 27 anos, é economista do DIEESE - Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos.
O tema foi o salário mínimo - SM de R$ 622 que entrou em vigor em 1º. janeiro e começa a ser pago em fevereiro.
Veja algumas das informações que Ferreira deu:
O SM teve um aumento real de 10% – ou seja, acima da inflação.
Desde 2002, no Governo do Lula, portanto, o aumento real do salário mínimo foi de 66%.
Hoje, o SM compra 2,3 cestas básicas – o maior poder de compra de cestas básicas desde 1979.
No governo FHC, houve ano em que o SM não comprava NENHUMA cesta básica.
No Governo do Lula, depois de negociações com as centrais sindicais, o Congresso aprovou uma lei para reajustar o SM que recompõe a perda da inflação e cresce com o crescimento da economia.
Se a economia vai bem, o SM sobe. Se for mal, cai.
Mas, a inflação estará sempre corrigida.
Ao contrário do que pregam os neoliberais, o aumento do SM não provoca inflação nem estoura a Previdência Social.
Dos R$ 47 bilhões que o SM vai lançar na economia, cerca de R$ 20 bilhões retornarão ao Governo – municipal, estadual e federal – sob a forma de impostos sobre os produtos que serão consumidos a mais.
O SM significa R$ 77 a mais por mês. Em que o trabalhador deve empregar, sobretudo, segundo Ferreira, na compra de alimentos, de proteína animal.
O salário mínimo é a remuneração de 47 milhões de brasileiros – 68% deles pensionistas da Previdência Social.
Se a lei continuar a ser cumprida, o DIEESE calcula que, em nove anos, o salário mínimo no Brasil será de R$ 900.
Dados colhidos de entrevista do economista Ilmar Ferreira, do DIEESE, ao jornalista Paulo Henrique Amorim, blogueiro do Conversa Afiada e da TV Record.
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