Audiência Pública vai debater migração no Vale
Trabalhadores reclamam de falta de oportunidades de trabalho na região![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzFvAV0l5LhI8DV9RqU7tFEx1IUB5FCRzHidBkn1Xry3X6WHMwATBo5xJrENkK-bBWPTZV31RtmPCLjKLqpWgGtkP-nEl1_lFfO7YTFh_FbBxrwM5toLW4NyIkDbRoa65PfvWC6v31y1M/s400/Cortador+de+cana.jpg)
A Assembléia Legislativa de Minas Gerais realizará em Araçuaí, no Médio Jequitinhonha, uma Audiência Pública para debater a situação de trabalhadores que buscam o trabalho assalariado em canaviais, colheitas de café e venda em praias.
O evento acontecerá no dia 30 de maio, no Colégio Nazareth, a partir das 9 horas, com a presença de deputados, prefeitos, vereadores, representantes dos trabalhadores e seus familiares, Pastoral do Migrante e sociedade em geral.
A iniciativa é do deputado estadual André Quintão, atendendo solicitação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e da Prefeitura de Virgem da Lapa, preocupados com a redução da contratação de mão-de-obra e identificação de soluções alternativas.
As previsões do Ministério do Trabalho são de que até 2014 deixem de ser contratados 150 mil cortadores de cana no País.
O cálculo é que cerca de 50 mil pessoas adultos e jovens saem de suas casas, no Vale do Jequitinhonha, todo ano, para buscar sustento para suas famílias no interior de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Pará e Triângulo Mineiro.
As previsões do Ministério do Trabalho são de que até 2014 deixem de ser contratados 150 mil cortadores de cana no País.
O cálculo é que cerca de 50 mil pessoas adultos e jovens saem de suas casas, no Vale do Jequitinhonha, todo ano, para buscar sustento para suas famílias no interior de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Pará e Triângulo Mineiro.
Os municípios do Vale que mais fornecem mão-de-obra de migrantes são Minas Novas, Berilo, Chapada do Norte, Araçuaí, Francisco Badaró, Jenipapo de Minas, Itinga, Itaobim, Ponto dos Volantes e Padre Paraíso.
A grande maioria destes trabalhadores percebe salários que variam de 1 a 3 salários mínimos, em condições de trabalho escravo, com comprometimento de sua saúde e desestruturação de suas famílias, devido à ausência temporária dos seus lares por 4 a 10 meses.
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Estes dados foram divulgados pela Pastoral do Migrante da Diocese de Araçuaí em reunião preparatória para a Audiência Pública. Segundo a Irmã Sandra, os trabalhadores reclamam a falta de alternativas de trabalho nos seus municípios. “Não há um trabalhado assalariado contínuo e permanente, nem apoio para a produção agrícola dos migrantes”, conclui.
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