Almanarte divulga cultura popular do Vale e Norte de Minas
Saberes e Fazeres da Cultura Popular do norte e nordeste de Minas
A arte e a cultura enraizada nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e no Norte de Minas, foram traduzidas em uma obra lúdica, no formato dos antigos almanaques, que recebeu o nome de Almanarte - Saberes e Fazeres da Cultura Popular.
A publicação, da Secretaria de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan) e do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), foi lançada em Belo Horizonte, pela Editora Crisálida, e é dirigido aos alfabetizadores e alfabetizandos do Programa Cidadão Nota Dez - Por um Brasil Alfabetizado.
O Almanarte foi escrito com o objetivo de ampliar o conceito de cultura no âmbito do Cidadão Nota Dez de modo a levar os participantes - alfabetizador e alfabetizando - a se reconhecerem como seres e sujeitos culturais, estimulando o reconhecimento de suas raízes e sua linguagem própria. “Isto porque muitos saberes e fazeres da cultura popular estão se perdendo devido a inúmeros fatores como as migrações do campo para a cidade, a valorização do progresso técnico obtido à custa da identidade do cidadão e da coesão familiar, algumas práticas religiosas, que, por vezes, impõem restrições, entre outros fatores”, explica o organizador do livro, Cid Wildhagen.
Partindo desse pressuposto, o livro foi cuidadosamente elaborado com base nas colaborações dos moradores locais, e passeia por vários assuntos: estórias, receitas, parlendas, causos, músicas, figuras, charges, festas, fábulas, saberes e sabores, tudo muito peculiar, buscados nas raízes de uma cultura.
De acordo com Oséias Ferraz, editor do trabalho, a idéia foi sair do viés acadêmico das edições anteriores realizada pelo sistema Sedvan/Idene e fazer um projeto mais lúdico e atraente.
O Almanarte foi escrito com o objetivo de ampliar o conceito de cultura no âmbito do Cidadão Nota Dez de modo a levar os participantes - alfabetizador e alfabetizando - a se reconhecerem como seres e sujeitos culturais, estimulando o reconhecimento de suas raízes e sua linguagem própria. “Isto porque muitos saberes e fazeres da cultura popular estão se perdendo devido a inúmeros fatores como as migrações do campo para a cidade, a valorização do progresso técnico obtido à custa da identidade do cidadão e da coesão familiar, algumas práticas religiosas, que, por vezes, impõem restrições, entre outros fatores”, explica o organizador do livro, Cid Wildhagen.
Partindo desse pressuposto, o livro foi cuidadosamente elaborado com base nas colaborações dos moradores locais, e passeia por vários assuntos: estórias, receitas, parlendas, causos, músicas, figuras, charges, festas, fábulas, saberes e sabores, tudo muito peculiar, buscados nas raízes de uma cultura.
De acordo com Oséias Ferraz, editor do trabalho, a idéia foi sair do viés acadêmico das edições anteriores realizada pelo sistema Sedvan/Idene e fazer um projeto mais lúdico e atraente.
Segundo ele, um almanaque contém todas as informações relevantes, infográficas, pictográficas com um tom de humor, no agrado de qualquer leitor.
“No Almanarte a informação tem um olhar de fora, das pessoas que participaram da execução do projeto, e um olhar de dentro, representado pelos textos enviados pelo povo simples da região: os artesãos, educadores, feirantes, donas de casa, benzedeiras”, informa o editor.
“Há inclusive participação dos alunos alfabetizados pelo programa Cidadão Nota Dez. Eles se tornaram, assim, atores e autores de suas próprias histórias”.
Para o responsável pelo registro sobre as comunidades Quilombolas, Pablo Matos Camargo, o resultado final superou todas as suas expectativas.
Para o responsável pelo registro sobre as comunidades Quilombolas, Pablo Matos Camargo, o resultado final superou todas as suas expectativas.
“A obra tem uma linguagem acessível, inclusive para os próprios quilombolas. São estórias, curtas, ilustradas, fugindo do tradicional e resgatando os almanaques antigos”, comemora.
Pablo diz que “os Vales e o Norte de Minas são detentores de imensa riqueza cultural e representam uma ‘ilha’ que, reflete um pouco do Brasil: com a presença de europeus, índios e africanos”.
O pesquisador lembra que o Vale do Gurutuba, no Norte de Minas, e o Médio Jequitinhonha têm a maior concentração de comunidades quilombolas do país. “É um caminho para divulgar uma cultura desconhecida pela maioria dos brasileiros”, conclui.
O diretor-geral do Idene, Walter Adão, recomenda a leitura do Almanarte: “é um lindo livro! Faz bem aos olhos e à alma. Ações como essa reproduzem uma série de valores que a política pública em si não daria conta de realizar”. Para o funcionário do Idene, Ronaldo Cardoso, a grande importância de um lançamento como esse está “no recorte de interioridade da cultura”. Para ele, o sincretismo que sintetiza culturas, artes, saberes e costumes estão na subjetividade das pessoas, estabelecendo outro diálogo, valorizando o universo das relações.
De acordo com a secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas, Elbe Brandão, “a cultura popular é tudo isso misturado e refletido nos muitos jeitos de ser das populações que vivem nessas regiões. Alunos e professores trazem suas bagagens e histórias. O desenvolvimento de atividades pedagógicas em torno do fazer artístico é uma importante contribuição na formação do espírito de cidadania, porque permite às pessoas se perceberem e se identificarem com sua linguagem, sua história pessoal, familiar e a de sua comunidade”.
A obra é organizada a partir de experiências vividas nos Vales e no Norte de Minas, reunindo humor, leveza e beleza. A publicação reúne tudo, o canto, a dança, os jogos, as práticas religiosas e tudo que se produz têm a função de exprimir a coesão do grupo, além de identificá-lo.
O diretor-geral do Idene, Walter Adão, recomenda a leitura do Almanarte: “é um lindo livro! Faz bem aos olhos e à alma. Ações como essa reproduzem uma série de valores que a política pública em si não daria conta de realizar”. Para o funcionário do Idene, Ronaldo Cardoso, a grande importância de um lançamento como esse está “no recorte de interioridade da cultura”. Para ele, o sincretismo que sintetiza culturas, artes, saberes e costumes estão na subjetividade das pessoas, estabelecendo outro diálogo, valorizando o universo das relações.
De acordo com a secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas, Elbe Brandão, “a cultura popular é tudo isso misturado e refletido nos muitos jeitos de ser das populações que vivem nessas regiões. Alunos e professores trazem suas bagagens e histórias. O desenvolvimento de atividades pedagógicas em torno do fazer artístico é uma importante contribuição na formação do espírito de cidadania, porque permite às pessoas se perceberem e se identificarem com sua linguagem, sua história pessoal, familiar e a de sua comunidade”.
A obra é organizada a partir de experiências vividas nos Vales e no Norte de Minas, reunindo humor, leveza e beleza. A publicação reúne tudo, o canto, a dança, os jogos, as práticas religiosas e tudo que se produz têm a função de exprimir a coesão do grupo, além de identificá-lo.
Fonte: SEDVAN - Assessoria de Comunicação
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