PT acusa seguranças de Serra por tumulto no Rio
O PT negou que militantes do partido tenham agredido o candidato à presidência José Serra (PSDB), na tarde desta quarta-feira, no Rio. Em nota assinada pelo presidente do partido no Rio, deputado federal Luiz Sérgio, o tumulto no qual o tucano foi atingido na cabeça é atribuído a seguranças do presidenciável, que teriam tratado com rispidez um grupo de agentes de saúde que protestava contra Serra.
Segundo o PT, o estopim da confusão ocorreu quando seguranças de Serra rasgaram cartazes dos manifestantes.
"O incidente de hoje teve início depois que seguranças do candidato José Serra, do PSDB, trataram com rispidez integrantes do grupo conhecido como "mata-mosquitos" que estavam no calçadão. É sabido que os mata-mosquitos, demitidos por Serra quando ministro da Saúde, formam um grupo que já teve atuação marcante de oposição ao candidato do PSDB em campanhas passadas".
Os mata-mosquitos são formados por ex-funcionários terceirizados da Funasa, que não tiveram os contratos renovados durante a gestão de Serra à frente do ministério da Saúde, no governo FHC.
Durante a campanha presidencial de 2002, fizeram diversas manifestações semelhantes contra o ex-governador de São Paulo, que acabou sendo derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O PT informou ainda que pedirá que a polícia investigue a confusão, ocorrida em Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio. Acrescentou, na nota, repudiar "veementemente" qualquer tipo de violência, e que orienta os militantes a fazer uma campanha "limpa e pacífica".
"Rechaçamos a tentativa de imputar ao PT ou a militantes petistas qualquer tipo de agressão ou ato violento. Acreditamos que os mata-mosquitos têm o direito elementar de manifestar suas posições democraticamente e repudiamos a truculência dos seguranças contratados pela campanha do PSDB", completa a nota.
Fonte: UOL
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