Projeto Farinha se expande pelo Baixo Jequitinhonha
Foto: Técnicos pesaram raízes em unidades demonstrativas em Bandeira
BANDEIRA - O Projeto Farinha do Jequitinhonha completa um ano de implantação com perspectivas promissoras, surgidas a partir da primeira avaliação de sete variedades de mandiocas, cultivadas em unidades demonstrativas montadas na Fazenda Bela Vista, no município de Bandeira.
Foto: Técnicos pesaram raízes em unidades demonstrativas em Bandeira
BANDEIRA - O Projeto Farinha do Jequitinhonha completa um ano de implantação com perspectivas promissoras, surgidas a partir da primeira avaliação de sete variedades de mandiocas, cultivadas em unidades demonstrativas montadas na Fazenda Bela Vista, no município de Bandeira.
A informação é do gerente regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) de Almenara, Geraldo Ricardo Neri.
Segundo Neri, a iniciativa, que vem sendo realizada pela Emater-MG em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, de Cruz das Almas, Bahia, tem por objetivo pesquisar um tipo de mandioca mais resistente à podridão de raiz, para então recomendá-la ao agricultor da região. De acordo o gerente, a podridão de raiz é uma doença que afeta a cultura e compromete a produtividade.
Segundo Neri, a iniciativa, que vem sendo realizada pela Emater-MG em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, de Cruz das Almas, Bahia, tem por objetivo pesquisar um tipo de mandioca mais resistente à podridão de raiz, para então recomendá-la ao agricultor da região. De acordo o gerente, a podridão de raiz é uma doença que afeta a cultura e compromete a produtividade.
Na colheita realizada no dia 8 de junho, os técnicos das duas empresas pesaram as raízes, mediram o teor de amido e testaram o tempo de cozimento. “A que apresentou resultado mais satisfatório foi a variedade kiriris. Vamos recomendar ao produtor o plantio dela”, informa Neri. “Os campos de demonstração estão mostrando que a produtividade das variedades testadas está entre 34 a 36 toneladas por hectare”, afirma a extensionista Suzanir Davi Ferraz, que atua na área de processamento de mandioca.
Segundo a técnica da Emater-MG, “isso é um ótimo resultado para o projeto da farinha, considerando a produtividade média da cultura de mandioca na região, que é de 14 toneladas por hectares, abaixo portanto do potencial daqui”, diz.
O gerente regional acrescenta que uma nova avaliação da produção das unidades demonstrativas será realizada em agosto. O projeto prevê também a capacitação de 12 extensionistas de Bem-estar social, na área de processamento de mandioca para atendimento ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Conab e ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Este último prevê que 30% da alimentação servida nas escolas sejam fornecidas pela agricultura familiar.
Expansão do Projeto
O Projeto Farinha do Jequitinhonha está implantado nos municípios de Jordânia, Bandeira, Jacinto e Almenara. O objetivo é reorganizar a produção da farinha de mandioca, produto tradicional na região. A iniciativa inclui ações em toda a cadeia produtiva, desde a escolha de variedades de mandiocas mais adaptáveis ao plantio na região até orientações de boas práticas de fabricação da farinha, conforme legislação sanitária vigente.
O Projeto Farinha do Jequitinhonha está implantado nos municípios de Jordânia, Bandeira, Jacinto e Almenara. O objetivo é reorganizar a produção da farinha de mandioca, produto tradicional na região. A iniciativa inclui ações em toda a cadeia produtiva, desde a escolha de variedades de mandiocas mais adaptáveis ao plantio na região até orientações de boas práticas de fabricação da farinha, conforme legislação sanitária vigente.
Segundo a extensionista Suzanir, oito fabricas de farinhas, dos municípios participantes do projeto, estão em processo de adequação, duas delas com recursos do Programa Minas Sem Fome e outras seis com recursos dos próprios produtores. “A produção ainda é pequena, mas a gente espera aumentar”, diz. Já o gerente regional Neri enfatiza: “a gente quer reorganizar as farinheiras comunitárias para a produção de uma farinha padronizada e colocar esse produtos no mercado local e regional e no atendimento a políticas públicas como PAA e Pnae.
Fonte: Agência de Mina
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