Sem reajuste, greve da educação pode ter fim
Assembléia dos professores marcada para terça, dia 18
Depois de 35 dias de braços cruzados, alunos em casa e pais preocupados com o ritmo dos estudos dos filhos, os professores da rede estadual de Minas devem retomar as atividades sem que a principal reivindicação, o aumento de salários, tenha sido atendida.
Depois de 35 dias de braços cruzados, alunos em casa e pais preocupados com o ritmo dos estudos dos filhos, os professores da rede estadual de Minas devem retomar as atividades sem que a principal reivindicação, o aumento de salários, tenha sido atendida.
A decisão oficial depende de uma assembleia marcada para a próxima terça-feira, dia 18 de maio, mas ontem, após uma reunião com a Secretária Estadual de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, a Coordenadora do sindicato que representa a categoria admitiu, pela primeira vez desde o início do movimento, a possibilidade de interromper a greve.
"Conseguimos avançar. Essa reunião foi importante porque conseguimos voltar às negociações", disse Beatriz Cerqueira, do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG).
Segundo a sindicalista, a decisão está nas mãos dos professores. Ela considerou como positiva a promessa da Secretária de não cortar os dias parados e manter os grevistas nos cargos.
Segundo a sindicalista, a decisão está nas mãos dos professores. Ela considerou como positiva a promessa da Secretária de não cortar os dias parados e manter os grevistas nos cargos.
"Vou repassar o que foi conversado hoje (ontem) aos professores na próxima assembleia. Eles é que vão decidir".
Os professores em Minas estão em greve desde o dia 8 de abril. Uma decisão da Justiça, no último dia 4, considerou a greve ilegal.
A reunião de ontem não mudou muito o que já vinha sendo negociado entre professores e governo em relação a outros pontos da pauta de reivindicações. A maior parte das exigências havia sido acordada num encontro seis dias após o início da greve. Desde então, o impasse do movimento passou a ser o reajuste dos salários. Mobilização na frente da ALMG
Os representantes dos professores deixaram o encontro de ontem com a promessa da Secretária de Planejamento de que será feito um estudo sobre as formas de incorporação das gratificações ao vencimento básico da categoria.
Os professores em Minas estão em greve desde o dia 8 de abril. Uma decisão da Justiça, no último dia 4, considerou a greve ilegal.
A reunião de ontem não mudou muito o que já vinha sendo negociado entre professores e governo em relação a outros pontos da pauta de reivindicações. A maior parte das exigências havia sido acordada num encontro seis dias após o início da greve. Desde então, o impasse do movimento passou a ser o reajuste dos salários. Mobilização na frente da ALMG
Os representantes dos professores deixaram o encontro de ontem com a promessa da Secretária de Planejamento de que será feito um estudo sobre as formas de incorporação das gratificações ao vencimento básico da categoria.
Os professores querem elevação do piso salarial - de R$ 850 para R$ 1.312. O governo alega que por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRP) e a lei eleitoral, está impedido de aumentar os salários e oferece piso de R$ 935.
"Nós queremos que os professores voltem às salas de aula para que diminua todo o prejuízo que já foi causado durante este mês de paralisação", disse a secretária Renata Vilhena.
Secretária diz que não terá demissões
A coordenadora do Sind-UTE disse ontem que a entidade recebeu informações de que estariam ocorrendo demissões em escolas da capital e no interior. Beatriz Cerqueira afirmou, no entanto, que o sindicato não fez o levantamento de onde ocorreram as dispensas.
A Secretária de Planejamento, Renata Vilhena, no entanto, informou não ter conhecimento de demissões provocadas pela greve. Ela garantiu que qualquer decisão nesse sentido será revertida, a partir do acordo firmado ontem com a categoria.
A sindicalista afirmou que, apesar de a greve ter sido considerada ilegal pela Justiça, os professores mostraram que estão mobilizados.
"Nós queremos que os professores voltem às salas de aula para que diminua todo o prejuízo que já foi causado durante este mês de paralisação", disse a secretária Renata Vilhena.
Secretária diz que não terá demissões
A coordenadora do Sind-UTE disse ontem que a entidade recebeu informações de que estariam ocorrendo demissões em escolas da capital e no interior. Beatriz Cerqueira afirmou, no entanto, que o sindicato não fez o levantamento de onde ocorreram as dispensas.
A Secretária de Planejamento, Renata Vilhena, no entanto, informou não ter conhecimento de demissões provocadas pela greve. Ela garantiu que qualquer decisão nesse sentido será revertida, a partir do acordo firmado ontem com a categoria.
A sindicalista afirmou que, apesar de a greve ter sido considerada ilegal pela Justiça, os professores mostraram que estão mobilizados.
Fonte: Jornal O Tempo
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