Fernando Pimentel não será candidato a Governador
A entrevista de Fernando Pimentel, ex-prefeito de BH, na Folha de São Paulo, é um retrato fidedigno do perfil desta nova liderança: burocrática, previsível, sem emoção, calculista.
Vou comentar algumas de suas pérolas:
1) "Dilma não ficará refém do PT". O que se discute é ela ser refém de Lula e do lulismo. Quem, hoje, é refém do PT? Obviamente que as correntes internas procuram se impor. Mas temos um bom teste neste momento: vejamos se as propostas aprovadas no 4o Congresso se transformarão em programa de governo de Dilma;
2) "O PT não pode ser a política no sentido de 30 anos atrás, quando fundamos o PT". Ele sugere que seja o partido da nova classe média. Ora, esta é a tese do lulismo. Ou seja: repete o que já existe. É como sugerir que o mundo se transforme no que já é. O interessante é que procura dar ares de autoridade e elaboração política. Para tanto, tenta desqualificar quem critica esta inflexão radical do petismo como se fosse passado;
3) "Acho o artigo do (André) Singer extremamente bem posto, mas prematuro". Se é bem posto não é prematuro; ou se é prematuro, não está posto. Típico discurso anódino, que procura manter a polidez na forma e a rejeição no conteúdo.
Uma entrevista que marca claramente o quanto as lideranças petistas mudaram.
Ainda sobre a entrevista de Fernando Pimentel na Folha
De um arguto analista político de BH:
"Ele não fala como candidato a governador. Fala como futuro ministro. Ele respondeu aos ataques da Veja e do Estadão à candidatura Dilma. Não se preocupou com Minas. A conclusão é que ele abandonou a disputa, ainda que fique para negociar e sair no final. Deixará para o Patrus ou tentará a montagem de um palanque único. O fato é que, a julgar pela entrevista, ele não será candidato a governador."
Fonte: Blog do Rudá
Vou comentar algumas de suas pérolas:
1) "Dilma não ficará refém do PT". O que se discute é ela ser refém de Lula e do lulismo. Quem, hoje, é refém do PT? Obviamente que as correntes internas procuram se impor. Mas temos um bom teste neste momento: vejamos se as propostas aprovadas no 4o Congresso se transformarão em programa de governo de Dilma;
2) "O PT não pode ser a política no sentido de 30 anos atrás, quando fundamos o PT". Ele sugere que seja o partido da nova classe média. Ora, esta é a tese do lulismo. Ou seja: repete o que já existe. É como sugerir que o mundo se transforme no que já é. O interessante é que procura dar ares de autoridade e elaboração política. Para tanto, tenta desqualificar quem critica esta inflexão radical do petismo como se fosse passado;
3) "Acho o artigo do (André) Singer extremamente bem posto, mas prematuro". Se é bem posto não é prematuro; ou se é prematuro, não está posto. Típico discurso anódino, que procura manter a polidez na forma e a rejeição no conteúdo.
Uma entrevista que marca claramente o quanto as lideranças petistas mudaram.
Ainda sobre a entrevista de Fernando Pimentel na Folha
De um arguto analista político de BH:
"Ele não fala como candidato a governador. Fala como futuro ministro. Ele respondeu aos ataques da Veja e do Estadão à candidatura Dilma. Não se preocupou com Minas. A conclusão é que ele abandonou a disputa, ainda que fique para negociar e sair no final. Deixará para o Patrus ou tentará a montagem de um palanque único. O fato é que, a julgar pela entrevista, ele não será candidato a governador."
Fonte: Blog do Rudá
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