Encontro debate alternativas de convivência com o semiárido
Especialistas de diversas áreas científicas estarão reunidos no próximo dia 22 de fevereiro, no campus-sede da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), para o 1º Workshop do Centro de Estudos para a Convivência com o Semiárido.
As atividades terão início às 9h, no auditório Mário Ribeiro da Silveira (prédio 6). Serão realizadas palestras, mesas redondas e sessões plenárias sobre as estratégias e responsabilidades das instituições envolvidas na criação do Centro. Os trabalhos serão concluídos com a apresentação do plano diretor.
O Centro de Estudos é apontado como uma das mais importantes medidas para estabelecer a convivência sustentável com os efeitos da seca. Ele foi implementado pelo Governo de Minas por meio de ação conjunta das secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan) e parceiros como universidades, institutos e empresas estaduais e federais.
A sede provisória do Centro de Estudos para a Convivência com o Semiárido está funcionando no antigo Casarão da Fafil, prédio administrado pela Unimontes, no Centro de Montes Claros, perto da Praça da Matriz, e que foi integralmente reformado para abrigar o Museu Regional do Norte de Minas.
Análise completa
Segundo a coordenadora do Centro no âmbito da Unimontes, professora Anete Marília Pereira, o evento vai permitir uma análise completa das pesquisas já existentes sobre o semiárido, assim como as novas demandas e ações prioritárias, o que determinará as atividades efetivas do órgão.
Ela esclareceu, ainda, que o plano diretor começou a ser elaborado no final do ano passado, com consultores da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e a participação de pesquisadores e técnicos de todas as instituições integrantes do Centro, entre as quais a Unimontes, UFMG, Epamig, IEF, UFVJM e Emater.
“Ao final, com base nesta plataforma de projetos, serão definidos, por exemplo, os temas dos cursos e das oficinas de capacitação técnica, assim como as linhas das novas pesquisas sobre o assunto”, salientou a professora Anete Pereira.
Informações da Agência Minas
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