sábado, 15 de agosto de 2009

Medo de uma nova pandemia alerta o mundo


Gripe Suína
O que é endemia, epidemia e pandemia
Uma publicação da
http://www.infoescola.com/ ensina de forma bem didática: “quando uma doença existe apenas em uma determinada região é considerada uma endemia (ou proporções pequenas da doença que não sobrevive em outras localidades). Quando a doença é transmitida para outras populações, infesta mais de uma cidade ou região, denominamos epidemia. Porém, quando uma epidemia se alastra de forma desequilibrada se espalhando pelos continentes, ou pelo mundo, ela é considerada pandemia.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde a pandemia pode se iniciar com o aparecimento de uma nova doença à população, quando o agente infecta os humanos, causando doença séria ou quando o agente esparrama facilmente e sustentavelmente entre humanos.
Os critérios de definição de uma pandemia são os seguintes: a doença ou condição além de se espalhar ou matar um grande número de pessoas, deve ser infecciosa. O câncer, por exemplo, responsável por inúmeras mortes, não é considerado uma pandemia porque não uma é doença infecciosa, ou seja, não é transmissível.
Exemplos de pandemia: AIDS, tuberculose, peste, gripe asiática, gripe espanhola, tifo, etc. “.
Aí perguntamos: a gripe suína já virou uma pandemia? Alguns especialistas dizem que não por não ter atingido uma quantidade enorme de pessoas, milhões de gentes. Porém, já se espalhou pelo mundo quase todo. E é preocupante pois atinge a todos e todas. Não há discriminação de idade, sexo, raça, nacionalidade.
GRIPE ESPANHOLA, 40 MILHÕES DE MORTES
A maior pandemia da história foi o surto de Influenza, conhecido por gripe espanhola, que ocorreu no final da 1ª Guerra Mundial, em 1918, e que matou entre 20 e 40 milhões de pessoas, segundo estimativas. A vulnerabilidade da população, subnutrida e enfraquecida pela guerra, as más condições de higiene nas trincheiras e o acréscimo de mobilidade das tropas aliadas em 1918, facilitaram a propagação de um (provavelmente) novo vírus da gripe, que se espalhou rapidamente pelo mundo inteiro, apesar das medidas de prevenção tomadas imediatamente por muitos governos.
PESTE, terror medieval
Há séculos que existem registros de epidemias e, na Idade Média, as epidemias de peste tiveram um impacto tal na vida das populações que marcaram a História européia. A primeira epidemia de peste ocorreu na Europa no século VI, mas a primeira pandemia teve início só em 1328.
O caráter pandêmico deste surto deve-se a uma mudança do estilo de vida europeu. O crescimento das cidades e o aumento do comércio e da mobilidade das populações permitiram que a doença se propagasse da Ásia, através das rotas comerciais, até à Europa e à África.
Na Ásia, a propagação seguiu a rota das caravanas, mas os navios europeus, que transportavam os ratos transmissores da doença, permitiram que a peste chegue à Criméia, em 1346, e que em poucos anos atingisse toda a Europa, dizimando um quarto da população. Durante décadas não foi possível erradicar a doença, apesar da implementação de algumas medidas de prevenção como o controlo da mobilidade das populações e o fechamento dos teatros e de outros estabelecimentos públicos.
A descoberta de vacinas e a implementação de planos de vacinação em massa permitiram, nas últimas décadas, o controle da maioria das doenças infantis como o sarampo e levaram mesmo à extinção da varíola. Apesar destes sucessos, o risco de propagação epidêmica continua presente.
NOVOS VÍRUS, NOVAS DOENÇAS
Fenômenos recentes como a propagação de novas epidemias em escala mundial (SARS, gripe das aves) ou de vírus informáticos através da internet, têm chamado a atenção do público em geral para a importância, não apenas da existência de novos vírus, mas também da estrutura da rede de contatos através da qual a infecção se propaga.
A Gripe suína tem assustado o mundo todo, mas nunca a ciência esteve tão avançada com condições de dar respostas rápidas como na divulgação de medidas preventivas e de descoberta de vacinas.
A vacina da gripe suína será distribuída no início de 2.010. Até lá, é preciso muito controle sobre hábitos de saúde, convivência com pessoas, cuidados com o meio ambiente e com vida. A nossa e a dos outros seres humanos, perto ou longe da gente.

Um comentário:

S. disse...

É necessário o controlo de hábitos, mas primeiro a criação dos mesmo e nisso é essencial a educação. No entanto, a gripe A é uma fachada!

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