Segundo reportagem de André Sá, da TV Araçuaí, a Pastoral dos Migrantes registrou, entre 2004 e 2008, 20 mortes de trabalhadores no corte de cana, destas 3 foram de trabalhadores de Araçuaí.
As principais causas da falta de dignidade nos canaviais, apontadas pelos cortadores são alojamentos e alimentação inadequados e incentivos de prêmios para maior produção no corte.
Alguns trabalhadores, incentivados pelos prêmios cortavam diariamente 15 toneladas de cana,colocando em risco as suas vidas. Durante anos as condições degradantes de trabalho nos canaviais paulistas mataram inúmeros trabalhadores.
Depois das lutas, reivindicações e organização dos cortadores de cana, as condições de trabalho começaram a melhorar.
Agora a maioria das empresas produtoras de álcool está aderindo ao Pacto Nacional da Cana, que prevê o fim das condições degradantes de trabalho nas lavouras. O principal motivo não é a preocupação com o bem estar dos trabalhadores, mas sim em derrubar as restrições trabalhistas impostas por mercados importantes como o europeu e o japonês, que levam em conta as condições sociais da produção.
As empresas que aderirem ao pacto serão fiscalizadas pelo governo federal e vão ganhar um selo de qualidade. Um dos pontos importantes é que os chamados gatos deixam de ser encarregados pela contratação da mão-de-obra que passa a ser de responsabilidade das empresas.
As empresas que aderirem ao pacto serão fiscalizadas pelo governo federal e vão ganhar um selo de qualidade. Um dos pontos importantes é que os chamados gatos deixam de ser encarregados pela contratação da mão-de-obra que passa a ser de responsabilidade das empresas.
Os trabalhadores vão ganhar gratuitamente equipamentos de proteção individual e os alojamentos vão seguir normas para os cortadores migrantes.
Fonte: TV Araçuaí
Fonte: TV Araçuaí
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