sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Morre Dona Izabel, a artesã do Vale do Jequitinhonha admirada no mundo todo.

As bonecas de Dona izabel eram admiradas por artistas plásticose estudiosos do brasil e do mundo. 

Faleceu na tarde desta quinta-feira, 30.10.14, aos 90 anos de idade, Dona Izabel, a 
mestra-artesã, ceramista, criadora da arte de bonecas de barro, conhecida no 
mundo todo.
Ela recebeu os mais importantes títulos e homenagens pelo seu trabalho na arte
popular. Seus trabalhos de cerâmica conquistaram o Brasil e o mundo. Em 2011, 
ela foi homenageada pela Presidenta Dilma Rousseff. Também foi homenageada 
pela ONU.- Organização das Nações Unidas.
dona isabel 1 Dona Isabel   Morre uma das Maiores Artesãs do Vale do Jequitinhonha
Dona Isabel na tenda de trabalho, em Santana do Araçuaí,em Ponto dos Volantes, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas.
Nascida em uma fazenda chamada de Córrego Novo que fica no município de 
Itinga-MG em 03 de agosto de 1924, foi batizada e registrada com o nome de 
Izabel Mendez da Cunha. Mudou-se ainda jovem para o povoado de Santana do 
Araçuaí, no município de Pontos dos Volantes, onde morava até hoje com sua filha.
dilma e dona isabel Dona Isabel   Morre uma das Maiores Artesãs do Vale do Jequitinhonha
Dona Isabel e a Presidenta Dilma – em 23 de março de 2011
Dona Izabel ajudou a pequena Santana do Araçuaí a se tornar um ponto de criação de cerâmica. Suas técnicas e criação chamaram a atenção de artistas plásticos e de estudiosos do Brasil e do mundo.  Passando seu conhecimento para familiares e vizinhos de Santana do Araçuaí, ele criou uma legião de seguidores.   
Suas bonecas de barro estão expostas nas galerias de arte mais conceituadas do país e espalhadas por palácios e residências de todo o mundo.
“Desde a infância, dona Izabel já criava pequenas figuras de barro, imitando sua mãe
que era louceira (paneleira, como é chamado na região do Vale do Jequitinhonha) 
se dedicava à produção de cerâmica utilitária. Quando adulta, seguiu os passos 
de sua mãe e começou também a fazer peças utilitárias com o barro, as quais 
vendiam nas feiras da região. Dona Isabel ficou viúva, e desde então, para ajudar 
no sustento dos filhos, começou a modelar outros tipos de peças, como animais
e bonecas de barro. No início suas figuras consistiam de cavaleiros, bois,
aves e pequenos presépios, todos feitos com barro vermelho e pintados com
barro branco. No início da década de 70, a artesã iniciou a produção de bonecas
grandes, algumas com cerca de um metro de altura.
dona isabel Dona Isabel   Morre uma das Maiores Artesãs do Vale do Jequitinhonha
Eram, em sua grande maioria, casais de noivos, com o homem vestido de terno e a mulher vestida de branco, grinalda e buquê de flores nas mãos, uma marca
registrada da sua obra. Outra peça que ficou muito famosa, e que começou
a ser modelada ainda nesta época, foi à boneca representando uma mãe
amamentando. Com a procura por suas peças, dona Isabel passou a produzir
bonecas com detalhes mais elaborados e características próprias. Na época,
uma das suas inovações foi a forma de fazer os olhos das bonecas. Antes os olhos
eram apenas pintados, como ainda fazem muitas outras artesãs do Vale; dona
Isabel passou a esculpir os olhos de sua bonecas em alto relevo. Outra inovação
foi a utilização do barro colorido para pintura das bonecas, técnica ainda utilizada
 por ela e por várias artesãs do Vale do Jequitinhonha. 
As peças de dona Izabel logo ganharam fama nas feiras da região. Com o trabalho
de divulgação e comercialização realizada pela CODEVALE (Comissão do Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha) no final da década de 70, tornou-se
muito valorizadas também em feiras nacionais e internacionais. 
Com a notoriedade alcançada, a artesã deixou de lado a cerâmica utilitária e passou
 a se dedicar apenas às suas bonecas. Casal de noivos, mulheres amamentando,
 rituais de batizado são algumas das peças mais famosas feitas por dona Isabel.
 Todas essas bonecas eram vestidas com roupas de festa, feitas com capricho
 e com grande riqueza de detalhes, características presentes até hoje em suas
 peças. Dona Izabel teve quatro filhos: Amadeu, Rita de Cássia, Maria Madalena
 e Gloria. Com o aumento da demanda por suas peças, toda a família se incorporou
 ao trabalho com o barro.
Dos quatro filhos, apenas Rita de Cássia não trabalha na arte
 do barro.”

Conheça mais sobre Dona Izabel, acessando os seguintes links:

http://blogdobanu.blogspot.com.br/2013/04/artesa-do-vale-e-eleita-uma-das.html

http://blogdobanu.blogspot.com.br/2011/04/famoso-artesanato-de-bonecas-de-barro.html

http://blogdobanu.blogspot.com.br/2012/06/mestres-habilidosos-mantem-tradicao-do.html

http://blogdobanu.blogspot.com.br/2009/07/ministerio-da-cultura-homenageia-artesa.html

http://blogdobanu.blogspot.com.br/2010/11/familia-mantem-viva-arte-de-bonecas-do.html


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Por que Aécio perdeu em casa?

A PROJEÇÃO TRIUNFALISTA DE QUE AÉCIO GANHARIA AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS COM GRANDE FOLGA EM MINAS ACABOU SE TRANSFORMANDO NA PRINCIPAL DEBILIDADE DO PSDB.


Najla PassosValter Camparato/Agência Brasil

Com forte controle da imprensa, cooptação dos poderes e um grande arco de alianças que, nas eleições municiais de 2008, chegou a envolver até mesmo a maioria do PT estadual, o PSDB passou quase uma década vendendo a imagem de uma Minas Gerais unificada em torno da figura do tucano Aécio Neves, que governou o estado de 2003 a 2010. Mas o partido enalteceu tanto a imagem do estado que vendia nas propagandas oficiais que acabou acreditando nela.

A projeção triunfalista de que Aécio ganharia as eleições presidenciais com grande folga em Minas acabou se transformando na principal debilidade do PSDB. Ao contrário dos piores prognósticos tucanos, o candidato perdeu na sua terra natal por mais de 500 mil votos no 2º turno. Foi derrotado no estado que, devido às suas imensas desigualdades sociais, é tido como um reflexo eleitoral do país e, tradicionalmente, indica o vencedor da corrida à presidência da república.

De acordo com o cientista político Juarez Guimarães, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a maioria do eleitorado mineiro, especialmente do ponto de vista social, se identifica mais com o nordeste do que com o sul. E isso, considerando a polarização social do voto verificada no país, acabou por favorecer a candidatura petista. “Das dez mesorregiões de Minas Gerais, a presidenta Dilma Rousseff foi a preferida em sete”, contabiliza ele.

O tucano Aécio Neves só obteve maioria no Sul de Minas, econômica e culturalmente ligado a São Paulo; na Grande BH, onde a máquina tucana segue firme e o antipetismo se consolida; e na Centro-oeste, região que reflete o pensamento médio da capital devido à proximidade e abarca terras históricas da família Neves, como o pequeno município de Cláudio, privilegiado com o polêmico aeroporto.

“Na capital mineira, Aécio teve uma vitória muito expressiva (64% a 35%), o que reflete uma sedimentação do antipetismo nas camadas médias da cidade e também o poderio das máquinas estaduais e municipais da coalização montada pelo PSDB, com grande domínio na Assembleia Estadual, somada às forças de correntes evangélicas, de grande peso. Até mesmo em Contagem, cidade industrial da grande BH onde a esquerda sempre foi majoritária, Aécio ganhou por 51% a 42”, acrescentou.

Motivações sedimentadas

O cientista político, entretanto, alerta que, para se entender, de fato, porque Aécio Neves perdeu na sua própria casa, é preciso considerar três importantes fatores, que refletem processos que foram se acumulando e se sedimentando nos últimos dois anos.

O primeiro diz respeito à dinâmica eleitoral instalada com a derrota do PSDB no 1º turno, que incidiu sobre o que havia de mais fisiológico na sua base. A segunda, devido ao fato que, pela primeira vez, o projeto do PSDB foi exposto a um forte contraditório público, em um estado que reproduz, em média, a polarização nacional. E, em terceiro lugar, ao acúmulo dos últimos anos de grandes mobilizações sociais e lutas.

Dança das cadeiras

Segundo Juarez, a vitória do candidato petista Fernando Pimentel para o governo de Minas, somada a derrota de Aécio para Dilma no estado, já no 1º turno, provocou intensa movimentação na base de apoio do PSDB, formada por mais de 20 partidos. Com a vitória do petista e a derrota de Aécio na sua terra natal, prefeitos do interior do estado de várias legendas começaram a migar para o PT. 
“Uma das explicações fortes é que houve essa migração de bases fisiológicas do Aécio Neves para a candidatura da Dilma. Em uma vitória em 2º turno por 52% a 47% dos votos, esta migração teve grande relevância”, esclarece.

Além disso, o professor explica que os mineiros entraram no 2º turno frente às duas grandes derrotas para Aécio, o que dissolveu-se toda a aura e toda a simbologia política da sua condição de disputar as eleições nacionais com o discurso de que ele representava Minas Gerais, de que ele reafirmava a unidade de Minas Gerais.

“É importante lembrar, inclusive, que nas últimas disputas eleitorais no Estado, o PSDB chegava a afirmar que ‘Minas é Aécio’. Uma afirmação talvez mais forte do que aquela do Luiz XIV de que ‘O Estado sou eu’. Em Minas, é ‘O estado e a sociedade sou eu’. Uma afirmação muito triunfalista, que revelava essa ideologia do aecismo em Minas Gerais”, acrescenta Juarez.

Submissão inédita ao contraditório
Já a inédita exposição do projeto tucano ao contraditório no estado, ainda conforme ele, se deve a um processo mais amplo. Para o cientista político, o PSDB monopolizou o discurso eleitoral no estado por quase uma década, com base em um forte controle midiático e no enfraquecimento da oposição. Em Minas Gerais, ao contrário do resto do país, houve uma aliança entre a maioria do PT com o PSDB, em 2008, para indicar Marcio Lacerda, do PSB, à prefeitura de Belo Horizonte.

“Por alguns anos, a oposição ao Aécio ficou muito enfraquecida, pelo fato do seu principal partido apoiar o governo. Então, nós passamos de uma situação em que o Aécio não tinha que enfrentar o contraditório para uma situação em que ele teve que lidar com forte contraditório, com capacidade de vocalização pública. E, ao invés de conseguir unir Minas, acabou por revelar as forças sociais dividem o estado”, esclarece.

De acordo com o cientista político, como ocorreu no resto do país, em Minas também houve uma polarização social do voto. “A maioria do eleitorado mineiro não é propriamente nordestina, mas está mais próxima do nordeste do que do sul do país. Então, a medida que o contraditório foi publicamente instalado, a dimensão social dos projetos foi revelada”, afirma.

Conforme ele, também contribuiu para o resultado  o fato de que, pela primeira vez, o PT disputou as eleições para o governo do estado muito unificado em torno de uma candidatura competitiva desde o início. E, em contrapartida, a candidatura do PSDB, que indicou Pimenta da Veiga, um político há muito tempo afastado do estado, não caiu no gosto da população. “A candidatura dele foi fruto do triunfalismo do PSDB que acreditava que, qualquer candidato posto ao lado do Aécio, ganharia as eleições. O triunfalismo funcionou como fator de debilitação do aecismo em Minas”, reiterou.

Juarez Guimarães ressalta, por fim, que, nos últimos anos, no Estado, houve um acúmulo muito importante dos movimentos sociais de oposição ao projeto do PSDB, que conseguiram criar um espírito público de oposição no estado. Segundo ele, isso ocorreu durante a longa greve dos professores da rede estadual, que reivindicavam a aplicação do mínimo constitucional na educação e recebimento do piso nacional do magistério.

“Isso reorganizou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e resultou na criação de um movimento de grande impacto, o ‘Quem luta, educa’, que faz campanhas permanentes em tornos de questões sociais, como um plebiscito sobre a elevação das tarifas da energia, uma das mais caras do país”, acrescenta.

Ainda de acordo com ele, os protestos de junho de 2013, em Belo Horizonte, ao contrário do que ocorreu em outros locais do país, teve uma clara direção da esquerda organizada, do princípio ao final. “As candidaturas de Pimentel e Dilma puderam se apoiar nos movimentos sociais, em um processo de acumulação de forças”, avalia.

Apresentador Rodrigo Faro desembarca em Araçuai para gravar documentário

Ele participa do projeto " Água pura para Crianças", desenvolvido em parceria com ChildFund Brasil, que atua em vários municípios do Vale do Jequitinhonha

Foto: GBIApresentador Rodrigo Faro desembarca em Araçuai para gravar documentário
De Araçuai, Rodrigo Faro seguiu de carro para Francisco Badaró
Muito querido entre o publico infantil, o apresentador Rodrigo Faro, desembarcou  nesta segunda-feira (27) em Araçuai, no Vale do Jequitinhonha, para gravar um documentário para o projeto “ Água pura para crianças”.

De Araçuai, ele seguiu de carro até a vizinha cidade de Francisco Badaró, onde serão gravadas as imagens, na casa de uma família que será beneficiada pelo projeto.

Apesar da chuva fina e céu nublado, o jatinho trazendo o apresentador, pousou no aeroporto de Araçuai por volta das 11 horas da manhã. Um pequeno grupo de pessoas aguardava Faro.

Ao desembarcar, ele brincou: “ Como vocês sabiam que eu viria?”, disse surpreso o apresentador que foi muito simpático, tirou fotos com todos e atendeu a imprensa durante um café na Pousada Village das Minas.

O projeto Água para Crianças é uma iniciativa da Procter e Gamble, uma multinacional do ramo de limpeza. Desde 2003, a iniciativa forneceu água potável para 23 nações, através do sachê purificador de água. De acordo com a P & G, o produto torna potável até a água mais contaminada, utilizando tecnologia de baixo custo.

De acordo com Rodrigo Faro a iniciativa vai beneficiar 24.250 pessoas de aproximadamente 4.850 famílias nos municípios de Araçuai, Berilo, Chapada do Norte, Coronel Murta, Comercinho, Francisco Badaró, Jenipapo de Minas, Medina e Virgem da Lapa.

Será distribuído para as famílias inscritas no projeto, um produto para a purificação da água, com a finalidade de reduzir a incidência de doenças transmitidas pela água, como cólera, hepatite, amebíase, amarelão, esquistossomose, leptospirose e ascaridíase.

Após gravar em Francisco Badaró, o apresentador retornou  para Araçuai, onde embarcou por volta das 17h30 de volta para São Paulo.

Rodrigo Faro garantiu que o documentário será exibido no seu próximo programa " Domingo do Faro", pela Rede Record.

Fonte: Gazeta de Araçuaí

Quatro irmãs de Francisco Badaró completam 15 anos casadas com quatro irmãos

Os casais moram na mesma rua em Itapecirica da Serra, na grande São Paulo

Foto: Luisa Dörr/FolhapressQuatro irmãs de Francisco Badaró completam 15 anos casadas com quatro irmãos
Fátima e Ivonaldo, Idelsom e Claudia e Ivanilton e Ana Silvana, que moram na mesma rua

O assunto casamento é familiar para o clã Cruz. Primeiro porque eles já foram entrevistados para um sem número de matérias para jornais, rádio e televisão, desde que se casaram, 15 anos atrás. Segundo porque carregam o sobrenome,  quatro irmãs vindas de Francisco Badaró, no Vale do Jequitinhonha (MG) que se casaram com quatro irmãos vindos da Bahia.

Os quatro irmãos e as quatro irmãs continuam sendo uma família.

Completam neste mês bodas de cristal. Ou seja, 15 anos casados e morando todos na mesma rua, em Itapecerica da Serra, na grande São Paulo.

Idelsom e Claudia, ambos com 47 anos, foram os primeiros a namorar. “A gente se conheceu numa festa em São Paulo”. Ela já estava comprometida com outro, então não deu muita trela de início.

O dia do casório, invadido por vizinhos que ouviram a notícia no rádio (Foto Reprodução)


Mas a resiliência é uma característica típica dos homens Cruz. “Eu fui atrás até conseguir”, conta ele.

Depois de conquistar a primeira irmã, Idelsom começou a levar o irmão Ivanilton, com quem trabalhava numa oficina, às festas da família dela, que já estava toda em Itapecerica da Serra.

Foi num dos eventos que Ana Silvana Cruz, 39, e Ivanilton Cruz, 40, começaram a se dar bem. “E ficamos juntos. Parecia piada, mas não era”, conta ela.

O penúltimo casal Ivonaldo Cruz, 38, e Fátima Cruz, 34, se formou por escrito. Ele era noivo de outra, mas confessava ao seu diário que estava apaixonado é pela irmã das suas cunhadas. Um dia, ela achou o diário e revelou a paixão recíproca.


Os quatro irmãos baianos, de Candeias (Foto Reprodução)


O último casal a se formar, na prática, foi o de Vilmena  Cruz, 36, e Ivonildo Cruz, 37. Porque na teoria ele já existia. As irmãs tinham mostrado a Vilmena uma foto do último irmão, que ainda estava na Bahia, e ela caíra de amores. “Eu dormia com a foto dele debaixo do travesseiro.” Chorou nas duas vezes que falaram por telefone, antes de ele aportar em São Paulo.

E como é a relação das quatro noras com a sogra, Maria da Glória Aragão da Luz? “Ela é uma pessoa muito importante para a gente, especial”, diz Fátima.
Irmãos
Irmãos
As quatro irmãs mineiras, de Francisco Badaró (Foto Reprodução)


Meses depois de o último dos quatro pares de irmãos de unirem e no aniversário de 11 anos de namoro do primeiro casal, em 1999, todos diziam sim numa igreja católica em Itapecerica da Serra, onde o clã mora até hoje. Acontece que o casório virou notícia. “O Eli Correa falou no programa de rádio dele e o bairro inteiro invadiu a festa. Nem conseguimos aproveitar nada”, diz Claudia.

Desde então, a vida foi pacata. A maioria deles fez faculdade, alguns abriram negócios próprios e todos seguem a morar na mesma rua, mas agora com seis crianças que nasceram dos casamentos.

Mas 2014 é o ano de recuperar a festa que eles nunca puderam ter. Querem  comemorar os 15 anos de casado, as bodas de cristal.
 
 
“Vamos só esperar minha mãe, que está com problemas de saúde, melhorar. Mas queremos uma festona”, diz Fátima. “Você acha que conseguimos patrocínio?”

Oito equipes garantem classificação para a segunda fase da Copa Aranãs

Jogos de ida acontecem neste final de semana

A Copa Aranãs FM de Capelinha,no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas, entra em sua segunda fase com 8 equipes classificadas. São elas: Aranãs, Atalanta de Itamarandiba, Atalanta de Malacacheta, Capivari, Cometa, Juventus de Novo Cruzeiro, Independente e Seleção de Minas Novas.
Na primeira fase, foram 23 partidas com 65 gols, uma média de 2,83 gols por partida. O Ataque mais positivo foi do Atalanta de Itamarandiba com 13 gols e defesa menos vazada foi do Independente com apenas um gol sofrido. Alguns times chegam as quartas de final invictos: Aranãs, Independente, Atalanta de Itamarandiba, Atalanta de Malacacheta e Capivari. Os artilheiros da primeira fase são: Marciel (Capivari) e Rafael (Atalanta-ITA) 3 gols cada.
Oito equipes se classificaram para a segunda fase – Foto: Reginaldo Rodrigues

Confrontos defindos

No sábado dia 01/10, Cometa e Atalanta de Malacacheta se enfrentam no Estádio Newton Ribeiro, as 20 horas. Na primeira fase o Atalanta de Malacacheta terminou líder do Grupo C, já o Cometa foi o segundo colocado do Grupo A.
No Domingo dia 02/10, o Juventus de Novo Cruzeiro recebe o Capivari, o jogo será realizado as 17 horas no estádio do Puxa, estádio que recentemente recebeu autorização do Corpo de Bombeiro e sediara os jogos do Juventus. Na primeira fase o Capivari liderou o Grupo D e foi a melhor equipe da Copa ao lado do Atalanta de Malacacheta. O Juventus de Novo Cruzeiro foi o segundo colocado do Grupo C.
Em Capelinha, Independente e Atalanta de Itamarandiba, jogam a partir das 17 horas no Estádio Newton Ribeiro. O Atalanta de Itamarandiba foi uma das melhores equipes da 1ª Fase e liderou o Grupo B, já o Independente se classificou como 3º colocado do Grupo A.
Fechando a rodada a Seleção de Minas Novas recebe o Aranãs, o jogo será realizado no estádio Piquisão, a partir das 18 horas. O Aranãs liderou o Grupo A na primeira fase, a Seleção de Minas Novas foi o segundo colocado no grupo D.
Oito equipes se classificaram para a segunda fase – Foto: Reginaldo Rodrigues

Fonte: Aranãs FM / Blog RegisCap1

Distribuição dos votos de Dilma e Aécio por regiões de Minas refletiu o cenário nacional

Em Minas, Dilma ganhou em sete macrorregiões, enquanto Aécio saiu vitorioso em apenas três.

O resultado da votação presidencial no segundo turno em Minas Gerais é um reflexo da distribuição de votos no país. O mapa brasileiro que ficou marcado pela polarização entre o Norte e o Sul se repetiu no estado natal dos candidatos à Presidência da República. A presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu 52,41% dos votos totais válidos de Minas, onde venceu em sete das 10 regiões administrativas do estado. A votação da petista foi mais expressiva no Norte e nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri, repetindo a boa performance do primeiro turno. Já o senador Aécio Neves (PSDB), que teve a preferência de 47,59% dos eleitores mineiros, recebeu mais votos no Sul.
Distribuição dos votos de Dilma e Aécio por regiões de Minas refletiu o cenário nacional – Arte: Editoria de Arte do Jornal Estado de Minas

Com 71,07% e 64,03% dos votos válidos no Norte e no Jequitinhonha e Mucuri, respectivamente, a Dilma só foi derrotada em três municípios das duas regiões: Itaipé, Taiobeiras e Santo Antônio do Jacinto. Na Zona da Mata, ela também foi a mais votada, com 64,17%. Em Juiz de Fora, a presidente reeleita obteve 186.528 votos, ou 63,45% do total válido, proporcionalmente o melhor resultado das eleições nas 18 maiores cidades do estado.
O candidato tucano foi o mais votado nas regiões Sul (57,64% dos válidos), Centro-Oeste (56,48%) e Central (53,58%), que engloba a Grande BH. Os percentuais foram semelhantes aos registrados por Aécio no Sul (58,89%), Centro-Oeste (57,42%) e Sudeste (56,17%) do país, onde o tucano recebeu mais votos do que Dilma.
O resultado da região metropolitana é reflexo da forte votação obtida por Aécio na capital mineira, onde ele teve quase dois terços dos eleitores. Ele levou a melhor em 21 dos 34 municípios, sendo que, em Lagoa Santa, o tucano conquistou, proporcionalmente, a maior votação: 70,5%.
Na capital mineira, também foi folgada a vantagem de Aécio, escolhido por 64,27% dos belo-horizontinos. Em Contagem e Betim, outras duas grandes cidades da região, a disputa foi mais acirrada. O candidato do PSDB venceu em Contagem, com 51,95%, enquanto Dilma venceu em Betim, com 56,2%. A presidente reeleita obteve vitória com certa folga em Ibirité, Nova União, Raposos e São Joaquim de Bicas, onde recebeu mais de 60% dos votos.

Votação na Capital

Em Belo Horizonte, o senador tucano obteve mais votos que a presidente Dilma em todas as 18 zonas eleitorais da cidade. Os destaques foram as zonas 33 e 34, com o tucano conquistando 77,05% e 76,08% dos votos, respectivamente. Pelo mapa do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), compõem a 33ª os bairros Prado, Barro Preto, Santo Agostinho, Savassi, Centro, Funcionários, Santa Efigênia e Lourdes, bairro em que o candidato vota.
Integram a 34ª zona eleitoral bairros da Região Centro-Sul, como Belvedere, Santa Lúcia, São Bento e Cidade Jardim, e alguns da Região Oeste, entre os quais Grajaú, Gutierrez e Barroca. Em contrapartida, a menor votação de Aécio foi registrada na 333ª, formada por bairros do Barreiro, como Milionários, Vale do Jatobá e Vila Pinho. Lá, o tucano foi o preferido de 51,72% dos eleitores, enquanto a petista obteve 48,28% dos votos válidos.

O que o eleitor espera

Investimentos em creches, na expansão do programa Rede Cegonha, em obras para desafogar o trânsito e uma atuação mais rígida no controle da inflação. As demandas de belo-horizontinos para o próximo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) estão em várias áreas do governo e a cobrança é por resultados rápidos. No dia seguinte à vitória da petista nas urnas, eleitores mineiros contaram o que esperam nos próximos quatro anos da administração de Dilma.
“Espero que a presidente se suavize e adote um caráter mais conciliador, como uma mãezona dos brasileiros. Que recupere esse lado mais suave das mulheres”, pediu a professora universitária Anayansi Correa, de 61 anos. Eleitora de Marina Silva no primeiro turno e de Dilma no segundo, Anayansi citou a necessidade de se fiscalizar mais de perto os investimentos na Rede Cegonha, que oferece um acompanhamento pré-natal a gestantes de renda mais baixa, e na construção de creches. “Vejo essas ações como boas iniciativas do governo Dilma. Mas espero que ela acompanhe bem de perto, para que esses programas, tão importantes para as mulheres, possam beneficiar ainda mais esse público que votou em peso para que ela conseguisse o segundo mandato”, avaliou.
Já para o aposentado Alfredo Carlos Cambroia, de 70, uma das prioridades deve ser o investimento em obras de mobilidade. “Em BH, temos obras que podem ajudar muito a liberar nosso trânsito caótico, como a construção de trincheiras que reduzam o número de sinais. Espero um governo que tire obras importantes do papel”, disse Alfredo. Para a estudante Kátia Ribeiro, de 25, que considerou o primeiro mandato da petista ruim, uma das preocupações deve ser a inflação. “Acho que essa tolerância com a inflação atrapalha muito a maior parte da sociedade. Ela terá que se preocupar cada vez mais com isso, porque no próximo ano a inflação pode ficar ainda pior.”
Fonte: Jornal Estado de Minas

Chuva deixa intransitável rodovia estadual de Virgem da Lapa-Lelivéldia-Ijicatu/Buriti,no Médio Jequitinhonha.

Na sexta-feira passada, 24.10, um protesto de moradores de Lelivéldia,devido ao péssimo estado da estrada, parou o trânsito por mais de 15 horas.



A situação da LMG-677, estrada que liga Ijicatu (José Gonçalves de Minas_-Lelivéldia e Virgem da Lapa, no Vale do Jequitinhonha, inspira cuidado dos condutores. O período chuvoso ainda está em seu início e a rodovia, que não tem pavimentação, já se encontra em condições precárias.
A LMG-677 é utilizada diariamente por milhares de pessoas, que vivem às suas margens e por turistas do Alto Jequitinhonha que vão para o sul da Bahia, principalmente em Porto Seguro.
A rodovia tem sido alvo de protestos constantes da população da região. No ano passado, um protesto cobrou melhorias de trânsito e asfalto prometido pelo governo de Minas, dentro do Programa Caminhos de Minas, que até hoje nada mudou. 
Veja abaixo a situação de alguns trechos da rodovia após as primeiras chuvas que caíram na região:


Fotos registradas por internautas e publicadas no Facebook.

Fonte: aconteceunovale