sábado, 31 de agosto de 2013

Medicos mostram desequilibrio, preconceito e desumanidade na chegada de colegas cubanos

Cubanos chegam e já diagnosticam a doença do Brasil


Eles desembarcaram há apenas quatro dias.

Ainda nem começaram a trabalhar. Mas alguma coisa de essencial já foi diagnosticada entre nós, apenas com a sua presença.

Uma foto estampada na Folha de S. Paulo desta 3ª feira sintetiza a radiografia que essa visita adicionou ao diagnóstico da doença brasileira.

Um médico negro avança altivo pelo corredor polonês que espreme a sua passagem na chegada a Fortaleza, 2ª feira.
O funil do constrangimento é formado por jovens de jaleco da mesma cor alva da pele.

Uivam, vaiam, ofendem o recém-chegado.

Recitam um texto inoculado diuturnamente em sua mente pelas cantanhêdes, os gasparis e assemelhados.

Centuriões de um conservadorismo rasteiro, mas incessante.

É força de justiça creditar a esse pelotão a paternidade da linhagem, capaz de cometer o que a foto cristalizou para a memória destes tempos.


“Escravo!” “Escravo!” “Escravo!”.

Ecoa a falange cevada no pastejo da semi-informação, do preconceito e das tardes em shopping center.

Foi programada para cumprir esse papel, entre outros, de consequências até mais letais para a democracia e a civilização entre nós.

Um desembarque que em outros países seria motivo de festas, homenagens e bandas de música.

Aqui é emoldurado pelo espetáculo deprimente de uma classe média desprovida de discernimento sobre o país em que vive, o mundo que a cerca e as urgências da sociedade que lhe custeou o estudo.

Para que agora sabotasse a assistência cubana aos seus segmentos mais vulneráveis, aos quais ela se recusa a atender.

Os alvos da fúria deixaram família, rotinas e camaradagem para morar e socorrer habitantes de localidades das quais nunca ouviram falar.

Mas que a maioria dos brasileiros também sequer desconfia que existam.

Com o agravante de que ali talvez jamais pousem seus pés. Coisa que os cubanos farão. Por três anos.

E que graças a eles, agora saberemos que existem.

Se o governo for safo – espera-se que seja – fará do Mais Médico uma ponte de conexão de nós com nós mesmos.

O futuro da democracia agradecerá.

Os pilares dessa ponte, de qualquer forma, são os que transitam agora altivos diante da recepção que indigna o Brasil aos olhos do mundo.

Perfis médicos ainda improváveis entre nós, apesar do Prouni e das cotas satanizadas pela mesma cepa mental adestrada em compor corredores e funis.

Nem sempre físicos, como agora.

Mas permanentemente intolerantes, na defesa da exclusão e do privilégio.

Formados em uma ilha do Caribe desguarnecida de recursos, por uma escola de medicina que contorna a tecnologia cara, apurando a excelência do exame clínico – aquele em que o médico demora uma hora ou mais com o paciente, rastreando o seu metabolismo – eles passarão a cuidar da gente brasileira pobre e anônima. (Leia a excelente entrevista de Najla Passos com a doutora Ceramides Carbonell sobre a formação de um médico em Cuba).

Campos Alegres de Lourdes, Mansidão, Carinhanha, beira do São Francisco, Cocos, Sítio do Quinto, Souto Soares... Quem conhece esse Brasil?

É para lá que eles vão. E para mais 3.500 outras localidades.

Um Brasil esquecido, em muitos casos, mantido na soleira da porta, do lado de fora do mercado e da cidadania.

Que sempre esteve aí. Mas que agora, pasmem, terá um sujeito interessado em ouvir o que sua agente tem a dizer, esforçando-se por entender pronúncias que até nós, os locais, muitas vezes teríamos dificuldade de discernir.


O ‘doutor de Cuba’ de fala estrangeira e jeito parecido com a gente vai examinar, apalpar dores, curar vermes, prescrever cuidados, encaminhar cirurgias, ouvir e confortar.

Com remédios, atenção e esperança.

Houve um tempo em que essas expedições a um Brasil distante do mar eram feitas por brasileiros, e de classe média.

Protagonistas de um relato épico, de nacionalismo não raro ingênuo. Mas que aproximava e treinava o olhar do país sobre ele mesmo.

Coisa que a hiper-conexão disponível agora poderia fazer até melhor.

Não fosse a determinação superior de afastar e dissimular, o que muitas vezes se alcança destacando o pitoresco.

Em detrimento do principal: as questões do nosso tempo, do nosso desenvolvimento, as escolhas que elas nos cobram. E os interesses que as bloqueiam.

Tivemos a Coluna Prestes, nos anos 20.

Os irmãos Villas Boas, apoiados por malucos como Darcy Ribeiro e entusiastas como Antonio Calado, fizeram isso nos anos 40/50 e início dos 60, quando foi criado o Parque Nacional do Xingu.

Trouxeram a boca do sertão para mais perto do olhar litorâneo e urbano.

Desbastavam distancias a facão.

Na raça, traziam horizontes, aproximavam rios, tribos, desafios e, de alguma forma, semeavam um espírito de pertencimento a algo maior que a linha do mar e a calçada de Copacabana.

A utopia geográfica, se por um lado borrava os conflitos de classe, ao mesmo tempo colidia com o país real que os esperava em cada socavão, de trincas sociais, fundiárias, étnicas e econômicas avessas à neblina da glamorização.

Paschoal Carlos Magno, a UNE e o CPC, o Centro Popular de Cultura, fariam o mesmo nos anos 60, antes do golpe militar.

As famosas ‘Caravanas do CPC’ rasgaram o mapa do sertão, a exemplo do que fizeram as Caravanas da Cidadania, de Lula, nos anos 80.

Desceriam o São Francisco nas gaiolas lendárias para garimpar e irradiar a cultura popular em lugares onde agora, possivelmente, um doutor cubano irá se instalar.

Caso de Carinhanha, um dos mais belos entardeceres do São Francisco.

Onde foi que a seta do tempo se quebrou?

Por que já não seduz a grande aventura de nossa própria construção terceirizada, por décadas, aos mercados autoregulados?

Uma leitora de Carta Maior, Odette Carvalho de Lima Seabra, resume em comentário enviado ao site o núcleo duro do problema.

“ A geração dos nossos jovens doutores”, escreve, “ jamais compreenderá de que se trata. Foram criados nos shopping centers. A escola secundária limitadíssima no seu alcance humanístico os fez também vítimas sem que o saibam que são. Uma revolução que durou vinte anos e cujo sentido era o de esvaziar de sentido a vida de todos nós deixou no seu rescaldo, esse bando de jovens, como são os nossos doutores, muito alienados. É tempo de aprender com os cubanos”,
 conclui Odette.

Colocado nos seus devidos termos, o impasse readquire a clareza histórica de que se ressente a busca de soluções.

Entre indignado e estupefato, o conservadorismo nega aos visitantes cubanos outra referência de exercício da medicina que não a dos valores argentários.

Ética médica, solidariedade, internacionalismo e humanismo formam uma constelação incompreensível a quem divide o mundo entre consumidores e escravos.

À esquerda, no entanto, cabe também evitar simplificações.

Se quiser enxergar a real abrangência das tarefas em curso, é preciso admitir que não estamos diante de uma batalha entre anjos e demônios.

Os médicos do Caribe não nascem bonzinhos. Tampouco endemoninhados, os dos trópicos.

Eles são formados assim. Por instituições.

A escola, por certo, mas a mídia, sem dúvida, que a completa pelo resto da vida.

É vital que o governo, lideranças sociais e os intelectuais compreendam o fundamental em jogo.

Se quisermos colher frutos duradouros com o ‘Mais Médicos’, o passo seguinte do programa terá que ser a reforma universitária brasileira.

Que reaproxime universidade e a juventude das grandes tarefas coletivas do nosso tempo.

As diferenças entre a formação do cubano hostilizado na chegada a Fortaleza, e aqueles que o ofendiam não são apenas de ordem técnica.

Mas, sobretudo, de discernimento diante do mundo.

A ponto de um não achar estranho sair de seu país para ajudar um outro.

Nem considerar despropositado que parte de seu ganho se transforme em fundo público de reinvestimento.

O oposto das convicções dos que o agraciavam com o corolário de sua própria servidão.

Esse talvez seja o aspecto mais chocante da visita que acaba de chegar.

E, sobretudo, o mais instrutivo.

Ela escancara a doença social que corrói o nosso metabolismo. E adverte para as limitações que irradia.

Na sociedade que estamos construindo.

Na mentalidade que vai se sedimentando. No risco que ela incide sobre o todo.

Para que o ‘Mais Médicos’ um dia possa ser dispensável, o Brasil precisa se tornar ele próprio um grande ‘Mais Solidariedade’.

Como faz Cuba desde 1959, com todos os seus erros, acertos e percalços.
O ‘doutor de Cuba’ de fala estrangeira e jeito parecido com a gente vai examinar, apalpar dores, curar vermes, prescrever cuidados, encaminhar cirurgias, ouvir e confortar

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Com remédios, atenção e esperança.

Houve um tempo em que essas expedições a um Brasil distante do mar eram feitas por brasileiros, e de classe média.

Protagonistas de um relato épico, de nacionalismo não raro ingênuo. Mas que aproximava e treinava o olhar do país sobre ele mesmo.

Coisa que a hiper-conexão disponível agora poderia fazer até melhor.

Não fosse a determinação superior de afastar e dissimular, o que muitas vezes se alcança destacando o pitoresco.

Em detrimento do principal: as questões do nosso tempo, do nosso desenvolvimento, as escolhas que elas nos cobram. E os interesses que as bloqueiam.

Tivemos a Coluna Prestes, nos anos 20.

Os irmãos Villas Boas, apoiados por malucos como Darcy Ribeiro e entusiastas como Antonio Calado, fizeram isso nos anos 40/50 e início dos 60, quando foi criado o Parque Nacional do Xingu.

Trouxeram a boca do sertão para mais perto do olhar litorâneo e urbano.

Desbastavam distancias a facão.

Na raça, traziam horizontes, aproximavam rios, tribos, desafios e, de alguma forma, semeavam um espírito de pertencimento a algo maior que a linha do mar e a calçada de Copacabana.

A utopia geográfica, se por um lado borrava os conflitos de classe, ao mesmo tempo colidia com o país real que os esperava em cada socavão, de trincas sociais, fundiárias, étnicas e econômicas avessas à neblina da glamorização.

Paschoal Carlos Magno, a UNE e o CPC, o Centro Popular de Cultura, fariam o mesmo nos anos 60, antes do golpe militar.

As famosas ‘Caravanas do CPC’ rasgaram o mapa do sertão, a exemplo do que fizeram as Caravanas da Cidadania, de Lula, nos anos 80.

Desceriam o São Francisco nas gaiolas lendárias para garimpar e irradiar a cultura popular em lugares onde agora, possivelmente, um doutor cubano irá se instalar.

Caso de Carinhanha, um dos mais belos entardeceres do São Francisco.

Onde foi que a seta do tempo se quebrou?

Por que já não seduz a grande aventura de nossa própria construção terceirizada, por décadas, aos mercados autoregulados?

Uma leitora de Carta Maior, Odette Carvalho de Lima Seabra, resume em comentário enviado ao site o núcleo duro do problema.

“ A geração dos nossos jovens doutores”, escreve, “ jamais compreenderá de que se trata. Foram criados nos shopping centers. A escola secundária limitadíssima no seu alcance humanístico os fez também vítimas sem que o saibam que são. Uma revolução que durou vinte anos e cujo sentido era o de esvaziar de sentido a vida de todos nós deixou no seu rescaldo, esse bando de jovens, como são os nossos doutores, muito alienados. É tempo de aprender com os cubanos”,
 conclui Odette.

Colocado nos seus devidos termos, o impasse readquire a clareza histórica de que se ressente a busca de soluções.

Entre indignado e estupefato, o conservadorismo nega aos visitantes cubanos outra referência de exercício da medicina que não a dos valores argentários.

Ética médica, solidariedade, internacionalismo e humanismo formam uma constelação incompreensível a quem divide o mundo entre consumidores e escravos.

À esquerda, no entanto, cabe também evitar simplificações.

Se quiser enxergar a real abrangência das tarefas em curso, é preciso admitir que não estamos diante de uma batalha entre anjos e demônios.

Os médicos do Caribe não nascem bonzinhos. Tampouco endemoninhados, os dos trópicos.

Eles são formados assim. Por instituições.

A escola, por certo, mas a mídia, sem dúvida, que a completa pelo resto da vida.

É vital que o governo, lideranças sociais e os intelectuais compreendam o fundamental em jogo.

Se quisermos colher frutos duradouros com o ‘Mais Médicos’, o passo seguinte do programa terá que ser a reforma universitária brasileira.

Que reaproxime universidade e a juventude das grandes tarefas coletivas do nosso tempo.

As diferenças entre a formação do cubano hostilizado na chegada a Fortaleza, e aqueles que o ofendiam não são apenas de ordem técnica.

Mas, sobretudo, de discernimento diante do mundo.

A ponto de um não achar estranho sair de seu país para ajudar um outro.

Nem considerar despropositado que parte de seu ganho se transforme em fundo público de reinvestimento.

O oposto das convicções dos que o agraciavam com o corolário de sua própria servidão.

Esse talvez seja o aspecto mais chocante da visita que acaba de chegar.

E, sobretudo, o mais instrutivo.

Ela escancara a doença social que corrói o nosso metabolismo. E adverte para as limitações que irradia.

Na sociedade que estamos construindo.

Na mentalidade que vai se sedimentando. No risco que ela incide sobre o todo.

Para que o ‘Mais Médicos’ um dia possa ser dispensável, o Brasil precisa se tornar ele próprio um grande ‘Mais Solidariedade’.

Como faz Cuba desde 1959, com todos os seus erros, acertos e percalços.

Saul Leblon, articulista do  Carta Maior , onde foi publicado este artigo.

Hospital Bom Samaritano de Teófilo Otoni é reaberto para SUS


Ministério Público de Minas Gerais expediu Recomendação Administrativa. Hospital passou a ser administrado pela prefeitura de Teófilo Otoni.

Foto: divulgaçãoHospital Bom Samaritano de Teófilo Otoni é reaberto para SUS
No dia 1º de agosto a direção do hospital Bom Samaritano de Teófilo Otoni paralisou o atendimento pelo SUS.


O Ministério Público de Minas Gerais divulgou na terça-feira (27), uma nota com a Recomendação Administrativa expedida para a Secretaria de Saúde de Teófilo Otoni e para a direção do hospital Bom Samaritano. Esta recomendação do MP foi dada após os médicos interromperem o atendimento aos usuários do SUS no hospital, no início do mês de agosto.


Segundo a nota, a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Teófilo Otoni expediu um documento, no qual explica que o Hospital é uma unidade de saúde regulada pelo SUS, com contratualização vigente de prestação de serviços e, por isso, é obrigada a fornecer esses serviços com o mínimo de 60% de sua produção.


No dia 1º de agosto a direção do hospital Bom Samaritano de Teófilo Otoni paralisou o atendimento pelo SUS. Os pacientes passaram a ser encaminhados para o Hospital Municipal, para o hospital Santa Rosália e para a UPA, o que segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, sobrecarregou o atendimento nestas unidades.


De acordo com Edmar de Oliveira, secretário de saúde de Teófilo Otoni, mesmo com a recomendação do MInistério Público, alguns médicos do hospital não retomaram o atendimento aos usuários do SUS, e, por este motivo, a prefeitura da cidade, por meio da Secretaria de Saúde, assumiu a administração do hospital.


"Alguns médicos voltaram a atender pelo SUS, mas tivemos que formar uma nova escala de médicos para substituir aqueles que se recusaram a voltar", explica o secretário.


Segundo Edmar, o hospital voltou a funcionar normalmente na segunda-feira (26). Apenas a clínica cirurgica ainda não está funcionando, porém, a previsão é de que em 20 dias ela seja inaugurada.

29.8.2013 - 11:50 - Fonte: G-1

Cabeleireira de Araçuai é encontrada morta em Contagem.


Juliana foi morta a tiros mas nenhum arma foi achada dentro do carro da vítima e a autoria e motivação do crime ainda são desconhecidas.

Foto: facebookCabeleireira de Araçuai é encontrada morta em Contagem.
Juliana Santos manteve salão de beleza em Araçuai





Uma mulher de 35 anos foi encontrada morta em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, no final da noite desse domingo (25.08

O corpo de Juliana Santos Jardim, natural de Araçuai (MG) no Vale do Jequitinhonha,  foi localizado no banco do motorista de um Ford Ka, que estava estacionado na rua Nair Camargos de Aguiar, no bairro Chácara Califórnia.

De acordo com os militares do 18º Batalhão da Polícia Militar, a condutora foi morta com três tiros na região do pescoço e rosto.
  
Nenhum arma foi achada dentro do carro da vítima e a autoria e motivação do crime ainda são desconhecidas.

Testemunhas contaram aos militares do 18° Batalhão da PM que o autor do crime estava em uma motocicleta, de cor branca e 250 cilindradas


Após o trabalho da perícia, o corpo de Juliana foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal) e o homicídio é investigado pela Polícia Civil. A ocorrência foi encerrada 7ª Delegacia de Homicídios de Contagem. 


Juliana era natural de Araçuai (MG) no Vale do Jequitinhonha, onde residem seus pais e irmãos. O pai é proprietário do conhecido restaurante do Gonzaga.


A cabelereira manteve um salão de beleza na Vila Magnólia onde era querida por todos. No facebook inúmeros amigos lamentaram a morte prematura da jovem.

O sepultamento será na terça-feira, em 27.08.13, em Aracuai.

O que os médicos cubanos têm de diferente dos nossos?

Jorge Pontual, da Globonews, fala sobre a formação e a metodologia dos médicos cubanos a partir de entrevista com especialista norte-americana. São nossas universidades e faculdades de medicina que estimulam este abominável corporativismo médico. E ainda tratam de ética algo que é particular. Será que alguém pode explicar para estes "doutores" (também não entendo de onde tiraram este título que a maioria não possui) que ética é universal, que não diz respeito à defesa de interesses de apenas uma categoria?

Prefeitos do Alto Jequitinhonha elegem diretoria de Consórcio de Resíduos Sólidos

Prefeitos do Alto Jequitinhonha  elegem diretoria de Consórcio para Resíduos Sólidos
A próxima reunião da diretoria está marcada para o dia 30 de setembro em Veredinha




Foi realizada na terça-feira (27/08) em Aricanduva, no Alto Vale
do Jequitinhonha (MG)  a segunda fase do consórcio que visa acabar 
com os lixões de nove municípios  da região. Os prefeitos se reuniram 
para eleger a diretoria, um dos principais requisitos para dar 
continuidade ao processo.

Para presidente do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Ambiental Sustentável da Região do Alto Jequitinhonha o grupo indicou
o prefeito de Capelinha, Zezinho  da Vitalina, como presidente. O prefeito de Turmalina, Zilmar Lopes, compõe a diretoria como diretor administrativo-financeiro e Gilberto Gomes de Sousa (Gil), prefeito de Minas Novas, é o diretor técnico operacional.

Agora, cada prefeito terá que enviar à Câmara Municipal de sua cidade o Projeto de Lei de Ratificação ao Consórcio, que deverá ser aprovado sem emendas, para acelerar a consolidação do órgão.

A próxima reunião do Consórcio será no próximo dia 30 de setembro, na  Câmara Municipal de Veredinha, às 9:30 h.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ex-prefeita do Vale do Jequitinhonha reforma casa de correligionários e é condenada a 3 anos e meio de prisão

De acordo com denúncia do Ministério Publico Estadual, Domingas autorizou funcionários públicos a executarem serviços em duas residências particulares.
Foto: arquivoEx-prefeita de Bandeira reforma casa de partidários e é condenada pela Justiça
Bandeira, tem cerca de 5 mil habitantes, sendo 2.378 na zona urbana
A Justiça de Minas Gerais confirmou a condenação da ex-prefeita de Bandeira, Domingas de Almeida Carvalho (PMDB), a três anos e seis meses de prisão por improbidade administrativa.

De acordo com denúncia do Ministério Publico Estadual, Domingas autorizou funcionários públicos a executarem serviços em duas residências particulares.

As duas pessoas agraciadas com a benfeitoria não faziam parte de programa social ou habitacional do município, localizado no Vale do Jequitinhonha. De acordo com os autos, os serviços duraram pelo menos duas semanas, no final de 2003.
  
De acordo com o desembargador Cássio Salomé - relator do recurso -, a atitude da ex-prefeita “fere” os princípios democráticos.

O magistrado ainda argumentou que esse tipo de prática é comum em cidades do interior, onde os administradores têm o hábito de favorecer seus partidários em detrimento do restante da população. “É notório que as disputas políticas em municípios pobres e pouco populosos costumam ser mais acirradas que o usual, exatamente porque os vencedores têm o hábito de contemplar os seus partidários com cargos e outras benesses, assim que apanham as chaves dos cofres municipais, deixando os adeptos dos vencidos à míngua”, afirmou.

Domingas recorreu da decisão de primeira instância do juiz Antônio Fortes de Pádua Neto, da 2ª vara Cível de Almenara, alegando que a investigação havia sido feita pelo Ministério Público, responsável pela acusação. A ex-prefeita também sustentou em sua defesa que só autorizou a reforma de uma das casas e que a ação estava “de acordo com a lei”. Sobre as obras na segunda residência, ela afirmou que não determinou que o serviço fosse executado.

Apesar da condenação - que ainda cabe recurso -, Domingas teve a pena convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa, no valor de quatro salários mínimos.

A cidade de Bandeira se situa a 36 km de Almenara

Fone: Estado de Minas

Cuidado com os amores suicidas!




Por Aléquison Gomes, filósofo, professor, radialista de Capelinha, no Alto Jequitinhonha.

Vendo aqui alguns adolescentes, conversando sobre namoro e relacionamentos, fico assustado 

com as declarações suicidas: “Minha vida não faz sentido sem você”, “Se fulana não for minha, não 

será de mais ninguém! “Ele é tudo pra mim” e assim por diante... 

Quando começam a namorar, antes de colocar os primeiros fundamentos na relação, já estão jurando 

lealdade eterna! E soprando declarações de amor aos quatro cantos do mundo.

Se apaixonam, e passam a projetar no outro o manancial de felicidade plena, o elemento pelo qual está 

disposto a viver e a morrer, uma parte inseparável da vida!

A mocinha ingenuamente picada pelo vírus da paixão grita em prantos: “ Se for para ficar sem ele prefiro 

a morte”!   E é claro que na verdade ela não morre, mas mata o relacionamento! Porque o resultado não 
poderia   ser diferente: adoram tanto o outro, que a convivência fica impossível!

Ninguém aguenta um amor psicopata assim! Fica insuportável conviver com um Kamikaze da paixão! Aliás, 

neste caso, seria até melhor o insuportável “meteoro da paixão” do Luan Santana, que pelo menos causa 
menos prejuízo do que esses suicidas altruístas, que estão dispostos a fazer tudo em nome dessa patologia 
que  eles  chamam de amor!!!

Não tem como fugir de principio de sabedoria que diz: “quer perder algo? ADORE-O”, trate-o como seu  

tesouro, coloque-o como prioridade acima de todas as outras coisas na sua vida, faça disso um deus para 
você e  logo não o terá mais! Isso é verdadeiro.

Se quer segurar algo em sua vida, não o trate como a sua fonte inesgotável de prazer, não faça disso seu             lugar seguro, nem o armário onde você guarda todas as suas expectativas de alegria; pois onde estiver seu tesouro, ali estará também seu coração; e quando esse tesouro projetado nos outros for apenas seu, ele 

vai embora e leva um pedaço de você! Fique esperta molecada!

Publicado no www.capelinha.net

                                                                                    

SINE Capelinha emite Carteira de Trabalho

Serviço de emissão de Carteira de Trabalho estava suspenso em Capelinha
O SINE Capelinha está emitindo Carteira de Trabalho na cidade. O serviço foi retomado após alguns meses desativado por falta de profissional credenciado e treinado. Para obtenção da primeira via da Carteira de Trabalho, os interessados devem levar originais e xerox dos seguintes documentos: CPF, Carteira de identidade e comprovante de endereço. Em caso de segunda via, os interessados devem levar também um Boletim de Ocorrência e o número da carteira anterior. O SINE Capelinha funciona à rua Arlindo José de Oliveira, 170, no bairro das Acácias. Mais informações pelo fone: 3516.3864 
Fonte: Site www.aranasfm.com.br


Governo Federal realiza encontro com 200 prefeitos do norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri



Governo e prefeitos se reúnem nesta sexta-feira em Montes Claros

Governo e prefeitos se reúnem nesta sexta-feira em Montes Claros com Ministros e técnicos do Governo Federal

Nesta sexta-feira, 30, a partir das 8 horas, cerca de 200 prefeitos do Norte, Nordeste e Noroeste de Minas estarão reunidos em Montes Claros, no Portal de Eventos, durante o Encontro de Prefeitos e Prefeitas de Minas Gerais. Estarão presentes representantes de todos os ministérios com o objetivo de aproximar o governo federal do poder público municipal, bem como deputados estaduais e federais.
Ao longo de todo o dia, os prefeitos poderão esclarecer dúvidas e receber orientações acerca das demandas de cada município, principalmente as que estão inscritas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Também será oportuno conversar com os representantes e com os ministros presentes sobre possíveis negociações no que se refere à alteração de vigência dos convênios com o município.
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil também estarão presentes para prestar atendimento aos prefeitos e apresentar projetos e programas que possam integrar políticas públicas de cada cidade.
A previsão é de que os ministérios serão representados para que prefeitos, prefeitas, secretários e secretárias possam ser atendidos, com a presença de pelo menos seis ministros.
Ministério do Desenvolvimento Agrário entrega caminhões-pipa  a  18 municípios do norte de Minas

O Ministério do Desenvolvimento Agrário, através da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário de Minas Gerais, realiza nesta sexta-feira 30/08, o Ato de Entrega de caminhões pipas para 18 municípios do Norte de Minas, contemplados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
MG - Ministério entrega 18 caminhões pipas para 18 municípios do Norte de Minas
MG – Ministério entrega 18 caminhões pipas para 18 municípios do Norte de Minas
A solenidade será realizada às 08h30min, no Portal de Eventos, durante o encontro dos ministro com os prefeitos do Norte, Noroeste e Nordeste de Minas.
O Delegado do  MDA em Minas, Alcides Guedes, informa que, nesta etapa, os municípios beneficiados são: Brasília de Minas, Claro dos Poções, Crisólita, Espinosa, Divisópolis, Ibiaí, Juvenília,  Manga, Matias Cardoso, Montalvânia, Montes Claros, Novorizonte,  Porteirinha, Rio Pardo de Minas, São João da Lagoa, São João da Ponte, São Romão e Várzea da Palma.
O caminhões pipa que serão usados para reforçar a infraestrutura hídrica das comunidades rurais de 1.440 municípios do Semiárido brasileiro, integra o conjunto de cinco equipamentos anunciados pela presidenta Dilma Rousseff, no início do ano. A ação inclui ainda a entrega de retroescavadeiras, motoniveladoras, pás-carregadeiras e caminhões-caçamba.

Padre Paraíso: jovens de Ponto dos Volantes mataram e queimaram corpo do taxista que estava desaparecido


Ele estava desaparecido daquela cidade, desde a tarde de segunda-feira,(26) após um grupo de quatro jovens fretar seu carro para fazer uma corrida até a cidade vizinha de Ponto dos Volantes, onde o carro foi localizado no dia seguinte, caído em um mata-burros de uma comunidade rural, conhecida como Fogueteiros.
A saída do taxista foi gravada por imagens de câmeras de circuito interno, próximas à rodoviária, o que possibilitou às polícias civil e militar de Itaobim , Ponto dos Volantes e Padre Paraíso, localizar os criminosos, após intenso trabalho de investigação.
Todos são residentes na cidade de Ponto dos Volantes. Entre eles, três adolescentes e dois maiores.
O menor R.F.A, de 15 anos confessou toda a trama e a participação no assassinato do taxista, juntamente com mais dois menores de 16 e 17 anos. Eles disseram ainda que outros dois homens, identificados como Gilvan Luiz Rodrigues, de 21 anos e Wagner Kaik dos Santos, de 20, também colaboraram no crime. De acordo com os policiais, Gilvan tentou fugir e ainda agrediu os policiais com socos e pontapés.
A polícia está a procura de Wagner Kaik que segundo informações fugiu para a cidade de Divisa Alegre, também no Vale do Jequitinhonha.
Crime bárbaro com requintes de crueldade
A crueldade com que o taxista foi morto, chocou e revoltou os habitantes das cidades de Padre Paraíso e Ponto dos Volantes.
Foi o adolescente R. F.A, de 15 anos quem indicou o local onde ele, Gilvan Luiz e um outro menor de 17 anos assassinaram, queimaram e enterraram o corpo de Milton Vieira, próximo a um local onde está sendo construído um aeroporto.
O lugar fica a cerca de 3 km da casa dos envolvidos. O corpo que estava carbonizado e sem uma das pernas, foi removido por um perito da Delegacia Regional de Pedra Azul.
O rapaz de 17 anos negou ter matado o taxista, afirmando que foi responsável apenas pela contratação do frete.
Na delegacia de Itaobim, os jovens confessaram ter roubado R$ 600 reais do taxista que antes de morrer, segundo eles, teria oferecido R$ 50 mil para não ser morto.
Ainda de acordo com depoimentos do grupo, o menor K.R.N, de 17 anos, foi quem atirou no taxista, utilizando um revólver calibre 32. Após os tiros ele ainda desferiu várias pauladas na cabeça de Milton Vieira. Na casa dele, foi encontrada uma bermuda suja de sangue. O rapaz estava acompanhado de uma menor de 17 anos, residente em Itaobim. Com a garota foram encontrados 6 pinos de cocaína.
Os menores foram acompanhados até a delegacia, por uma conselheira do Conselho Tutelar de Ponto dos Volantes. Se condenados, receberão pena de 3 anos de reclusão em uma unidade de reeducação de menores. Os outros dois rapazes, poderão ser condenados de 12 a 30 anos de prisão.
Milton Vieira era taxista há mais de 20 anos em Padre Paraíso. Ele deixa viúva e filhos.
Fonte: Sérgio Vasconcelos / Gazeta de Araçuaí

Capelinha: Chuva de granizo destrói telhados, árvores e placas



Forte chuva cai na região de Vendinhas,deixando rastro de destruição
 Vento forte, cerração, chuva e muito granizo assustaram os moradores da Vila Nossa Senhora de Fátima/Vendinhas, na zona rural do município de Capelinha,no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas.

Segundo moradores, a forte chuva que caiu na tarde de quarta-feira, (28/08), não durou mais do que meia hora, mas foi o suficiente para derrubar árvores, placas, muros, cercas, destelhar casas, prejudicar plantações e causar pânico aos moradores.

Segundo o senhor Francisco, de 56 anos, Presidente da Associação de Vendinha ele nunca tinha visto coisa igual: " A chuva, o vento e o fumaceiro foi terrível e fiquei muito assustado", ponderou.

O Prefeito Zezinho da Vitalina e os Vereadores Cleuber Luiz e Cí Da Farmácia, passaram minutos depois da chuva, visitaram as casas e estiveram com os moradores, que em pânico, relatavam o acontecimento.

Apesar dos danos em alguns imóveis, ninguém se feriu.

Fonte: https://www.facebook.com/cleuberluiz.miranda


 VEJA ABAIXO TODAS AS FOTOS














RESTAURANTE SABOR DE MINAS, EM CAPELINHA
NO BAIRRO MARIA LÚCIA, EM FRENTE AO POSTO DE SAÚDE