terça-feira, 30 de novembro de 2010

Blog do Banu é acessado em vários países

Blog do Banu é acessado em vários países
O Blog do Banu tem sido acessado em todo o Brasil, assim como em outros países.

Abaixo o levantamento feito pelo Google, entre maio e novembro de 2010. São mais de 123 mil acessos neste período:

Brasil........................... 119.163
Estados Unidos...................1.461
Portugal...........................1.246
Alemanha............................499
França................................300
Espanha..............................213
Canadá ...............................160
Itália...................................147
Rússia.................................116
Reino Unido (England).............. 65

Serro/Diamantina: Estrada Real tem Posto de apoio ao viajante

Serro/Diamantina: Estrada Real tem Posto de apoio ao viajante A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) inaugurou, nesse sábado (27.11), no povoado do Vau, sub-distrito de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, o primeiro ponto de apoio ao viajante que percorre a Estrada Real. A Vila Real é um posto de serviços e informações turísticas à disposição de quem passa pelo trecho que liga o Serro a Diamantina.

O Secretário-adjunto da Setur-MG, Maurílio Guimarães, que participou da cerimônia de inauguração, lembrou que a principal meta a ser alcançada com a implantação da Vila Real é incentivar o desenvolvimento da região.

“O posto rural será um atrativo para a descoberta das riquezas do Vau, e a vinda de turistas para o local promoverá a inclusão social e melhorias na qualidade de vida dos moradores, além do bem estar e do conforto para o turista que percorre esta centenária rota”.
Cavalgada chegando à Vila Real, no Vau
A gestão da Vila Real será feita pela comunidade do Vau, que contará com o apoio da Prefeitura de Diamantina, da Associação do Circuito Turístico dos Diamantes e da Setur-MG.
Para a funcionária pública e moradora do Vau, Valquíria Ribeiro, a Vila Real já proporcionou a união da comunidade para buscar o desenvolvimento da região. A expectativa é de que muitos benefícios ainda sejam alcançados.

“Com a chegada da Vila, tivemos o fortalecimento dos grupos de artesãos e a procura pelos nossos produtos deve aumentar, o que vai gerar oportunidades de trabalho para os moradores do povoado”, disse.

Bem-vindo viajante
O viajante que passar pela Vila Real será recepcionado no Centro de Informação e Atenção ao Turista e convidado a conhecer melhor a região, os atrativos e os produtos locais. A Vila Real ainda possui o Espaço Internet, que oferece acesso à internet banda larga.

O Café Real é ponto de parada obrigatória para recarregar as energias, saboreando os quitutes preparados pela comunidade do Vau. O visitante poderá levar uma recordação da região por meio do artesanato comercializado no Espaço Vivências. A Vila tem, ainda, sanitários públicos, masculino e feminino, adaptados para portadores de deficiência física.
São parceiros da Setur-MG na elaboração e execução da Vila Real: a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), a Prefeitura de Diamantina, por meio das Secretarias de Cultura, Turismo e Patrimônio e de Obras, a Associação Comunitária do Vau, o Sebrae de Diamantina, a Emater–MG, o Instituto Estrada Real, a Associação do Circuito Turístico dos Diamantes, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Banco do Brasil, a Copasa e a Pedra Solaris Mineração.

Povoado do Vau
Localizado às margens do rio Jequitinhonha, entre Diamantina e Serro, o Vau iniciou o desenvolvimento, ainda no século XVIII, com a atividade do garimpo de ouro e diamante à beira da Estrada Real, que levava as riquezas de Minas Gerais até Paraty (RJ). Seu nome, Vau, é uma referência ao ponto mais raso do rio, que servia de travessia para viajantes e tropeiros.

Com informações da Agência Minas

Alto Jequitinhonha: Festival de Atletismo teve mais de mil atletas

Estação Conhecimento promove Festival de Atletismo no Vale do Jequitinhonha
A Estação Conhecimento do Vale do Jequitinhonha recebeu cerca de mil atletas, de 23 municípios da região, no 1º Festival de Atletismo, realizado neste sábado, 27.11, em Diamantina, sede da Estação. As atividades ocorreram das 8h às 18h e incluiram provas de força, velocidade, agilidade e resistência.

Resultado da parceria firmada, em 2009, entre a Fundação Vale e o Governo de Minas, por meio da Secretaria Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan) e do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), a Estação Conhecimento (EC) já começa a apresentar resultados, com ações focadas no desenvolvimento humano e voltadas para o aperfeiçoamento esportivo e educacional dos municípios envolvidos.

O Festival de Atletismo teve como objetivo disseminar a cultura esportiva e a categoria Atletismo, um dos programas norteadores da EC, junto à comunidade jovem. Etapas municipais foram realizadas para a escolha dos participantes da Etapa Regional, e as vagas foram distribuídas pelo critério da população de cada localidade.

Durante a etapa municipal, foi realizada, ainda, uma coleta de dados do desempenho esportivo de todos os participantes da cidade para compor um Banco de Dados Esportivos da Estação Conhecimento. Todos os municípios receberam uma Cartilha de Orientação e kits de materiais esportivos como trenas, cronômetros e cones.

As cidades participantes são: Alvorada de Minas, Angelândia, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Coluna, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouvêa, Itamarandiba, Leme do Prado, Minas Novas, Presidente Kubitschek, Santo Antônio do Itambé, Rio Vermelho, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serra Azul de Minas, Serro, Turmalina e Veredinha.

Estação Conhecimento
As Estações Conhecimento são núcleos de desenvolvimento humano e econômico que visam fomentar o empreendedorismo, a criatividade, a inovação, a articulação de parcerias, a participação e o compartilhamento de ações, respeitando as características de cada região e trabalhando a partir de oportunidades e vocações já existentes nos municípios.

Em Diamantina, a Vale investirá cerca de R$ 10 milhões na EC e oferecerá atividades educacionais, com cursos em esporte, cultura, qualificação profissional e profissionalização, a 1.500 crianças e jovens, de 23 cidades do Vale do Jequitinhonha.

Essa é uma iniciativa da Fundação Vale e Governo do Estado de Minas Gerais.

Fonte: Agência Minas

Almenara: Cemig nas Escolas capacita 60 multiplicadores

Projeto CEMIG capacita 60 multiplicadores nas escolas de Almenara
Em Almenara, no Vale do Jequitinhonha, a CEMIG e a Prefeitura realizaram na noite desta segunda-feira, 29.11, a solenidade de entrega dos certificados do projeto CEMIG NAS ESCOLAS – PROCEL, que capacitou 60 multiplicadores na metodologia.Anderson Ferreira, Gerente de Relacionamento da CEMIG

“A natureza da paisagem: Energia recurso da Vida” para disseminarem a prática nas escolas, sociedade e no município cultivando aos alunos e na sociedade um espírito de conservação de energia elétrica, pois é a fonte mais limpa e barata que existe.

O Projeto Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL, foi desenvolvido pelo Governo Federal através do Ministério de Minas e Energia – MME, atua junto às empresas de energia elétrica (geração, transmissão e distribuição), aos diversos segmentos de consumo (indústria, comércio, órgãos públicos, residências e outros) e diretamente à sociedade, promovendo o combate ao desperdício de eletricidade e de recursos naturais e o uso eficiente da energia elétrica.
Heloisa Neves (agente de comunicação da CEMIG), Ilca Fernandes Lopes (multiplicadora do projeto CEMIG NAS ESCOLAS - PROCEL), Udilma Souza Alves (Secretária Municipal de Educação), Fabiany Ferraz (Prefeita de Almenara), Anderson Ferreira (gerente de relacionamento com clientes especiais do poder público do Estado de Minas Gerais), Claudemiro Dantas da Cunha (Coordenador de relacionamento com clientes especiais do poder público da POLO LESTE) e Neilton Carlos Antunes Bahia (agente de comercialização CEMIG em Almenara).

Fonte: texto e fotos do Diário do Jequitinhonha, de Almenara

Emater de Almenara estimula plantio de seringueira e eucalipto

Emater de Almenara estimula plantio de seringueira e eucalipto
Ivo Pera Eboli/Emater MG

Plantio consorciado de seringueira é uma alternativa econômica, segundo EMATER-MG

Uma nova opção de renda com o plantio de eucalipto e seringueira. É o que a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estão propondo para os agricultores do Vale do Jequitinhonha.


Em médio prazo, a atividade se mostra rentável com a venda de madeira e borracha.

A proposta é oferecer uma alternativa não concorrente e que ainda fortaleça a pecuária de corte, principal atividade na região. “A idéia é que o produtor não fique dependente de uma única fonte de renda”, esclarece o coordenador de culturas da unidade regional da Emater-MG, em Almenara, Oswaldo Rezende.

Segundo Rezende, o eucalipto e a seringueira podem ser consorciados com outras culturas. A orientação da Emater-MG é que o eucalipto seja cultivado no sistema silvopastoril, ou seja, a integração da pecuária e floresta numa mesma área. E para a seringueira, a proposta é que seja plantada em consórcio com a lavoura de cacau ou café.

Consórcio de culturas
Na região de Almenara, existem cerca de 70 pequenos produtores de cacau. “Como o cacau precisa de sombreamento, a seringueira passa a ser a melhor opção, pois, em consórcio, as duas explorações maximizam o lucro do produtor”, explica Rezende.

O manejo das culturas é simples. No caso da seringueira, por exemplo, basta capinas e adubação de reposição. Apenas a “sangria” para se obter o látex requer treinamento. Nem toda a região de Almenara tem clima favorável ao plantio da seringueira. No entanto, os municípios limítrofes com a Bahia possuem condições favoráveis ao seu plantio. São 10 municípios com clima favorável ao desenvolvimento da seringueira.

Em média, as seringueiras se tornam produtivas a partir do 7º ano. Já as árvores de eucalipto podem ser comercializadas a partir do 5º ano para a produção de carvão ou a partir do 13º se forem destinadas ao mercado moveleiro.

“A demanda mundial por madeira, derivados da madeira, carvão e indústria moveleira é crescente. A Legislação Ambiental é cada vez mais restritiva à exploração de mata nativa. Desta forma, a única alternativa para suprir a demanda é através de florestas plantadas. Nesse caso o eucalipto é o campeão em produtividade, adaptabilidade climática e versatilidade de uso”, afirma Rezende.

Oswaldo Rezende diz que o trabalho ainda está em sua fase inicial. “Por enquanto nós estamos colocando à disposição dos produtores as melhores informações através de seminários e visitas técnicas para subsidiar suas decisões. Acreditamos que muitos abraçarão a ideia e investirão na silvicultura”, afirma.

Seminário
No mês de outubro, a Emater-MG em parceria com Sebrae, Associação Mineira de Silvicultura, Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Banco do Brasil, Banco do Nordeste e com o apoio da Michelin, organizou o “Seminário sobre Florestas Plantadas”.


Foram abordados os temas: o eucalipto como opção de renda; integração pecuária e floresta; viabilidade econômica da seringueira para o Vale do Jequitinhonha; e consórcios com seringueira.

O evento teve como objetivo repassar informações sobre inovação, tecnologia e mercado. O seminário teve a participação de 700 pessoas de 25 municípios.

Outras ações estão previstas para a mobilização dos produtores. No dia 30 de novembro será realizada uma missão técnica na Ceplac, no estado da Bahia.

Quarenta produtores do município de Bandeira irão conhecer o consórcio entre seringueira e cacau.

Para fevereiro de 2011, está prevista mais uma missão técnica com produtores do município de Mata Verde.
O objetivo é demonstrar o consórcio café/seringueira. “A nossa idéia é promover mais encontros com os produtores para informá-los sobre a atividade para que eles possam tomar a melhor decisão”, diz Rezende.

Com informações da EMATER e Agência Minas

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Berilo recebe novamente Movimento do Bem de Barueri

Berilo recebe novamente Movimento do Bem de Barueri O projeto Barueri Bem Berilo vem se consolidando como um movimento de solidariedade que fortalece o município de Berilo, no Médio Jequitinhonha, na luta pelo seu desenvolvimento sustentável, tendo como prioridade as famílias de baixa renda.

Desde o ano passado, Barueri, cidade rica da região metropolitana de São Paulo, presta ajuda humanitária a Berilo, no Vale do Jequitinhonha, no semiárido de Minas.

No dia 23.11, o prefeito de Berilo, Lázaro Pereira Neves, reuniu-se com a Comissão Organizadora Local do Projeto para acertos finais na recepção à caravana de Barueri e definição das atividades a serem realizadas.
Sõnia Furlan, seus dois filhos, voluntário de Barueri, com prefeito Lázaro Pereira Neves, filho e esposa, em evento do Dia do Bem, de 2009, em Berilo

A Caravana será composta por cerca de 80 pessoas de Barueri, comandadas pelo prefeito da cidade, Rubens Furlan, da primeira-dama Sônia Furlan, da deputada federal Bruna Furlan. Todos os filhos do casal Furlan acompanharão a comitiva.
A programação prevê a chegada dos baruerienses em Berilo, com as carretas de alimentos, calçados, brinquedos e alguns equipamentos, no dia 06 de dezembro, à tarde.

No dia 7 de dezembro, pela manhã, a Câmara Municipal de Berilo , fará uma sessão solene em que homenageará a cidade de Barueri, fazendo a entrega de Título de Cidadão Honorário ao prefeito da cidade paulista, Rubens Furlan.
Na parte da tarde, terão início as visitas a 18 comunidades rurais do município de Berilo.


Lázaro Pereira Neves, prefeito de Berilo, e Rubens Furlan, prefeito de Barueri, que receberá Título de Cidadão Honorário da cidade do Jequitinhonha

No dia 08 de dezembro, continuarão as visitas às comunidades rurais. Na parte da tarde, haverá uma reunião do Prefeito Rubens Furlan com os prefeitos dos municípios de Berilo, Chapada do Norte, Francisco Badaró, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de Minas e Virgem da Lapa, para debaterem a situação dos serviços de saúde da microrregião, alternativas de soluções com o apoio logístico e financeiro do município de Barueri.

O dia 09 de dezembro será o Dia do Bem em Berilo. Haverá registro , ao vivo. da movimentação da Caravana da Solidariedade pela TV do Bem da cidade de Barueri, terminando, à noite, com show artístico-musical de corais, recital de poesias, com a presença do maior poeta do Vale do Jequitinhonha, Gonzaga Medeiros, que lançará seu segundo CD “A poesia na Praça”.
Haverá show da dupla de cantores de Barueri Rubens e Robson.

Expectativa de Sônia Furlan
A coordenadora do Movimento Barueri Sou do Bem de Barueri, Sônia Furlan, está animada com o envolvimento de todos os segmentos da sociedade da cidade.

“Comemoraremos o Dia do Bem de 2010 em Berilo com muita alegria. Estou surpresa com a participação espontânea das empresas, amigos, comerciantes, secretarias municipais e tantos outros que colaboraram com a doação dos alimentos, chinelos, no transporte em carretas, caminhões e também ônibus. Tivemos doações de materiais que nem tínhamos colocado na lista para levar, como livros, roupas e material escolar. Tenho certeza que essa campanha para Berilo é uma ação de Deus”, afirmou Sônia Furlan.

Em 2009, em 10 de dezembro (“Dia do Bem”, em Berilo), a população de Barueri enviou e distribuiu 103 toneladas de alimentos, brinquedos e diversos equipamentos para a cidade mineira do Vale do Jequitinhonha. Neste ano estão sendo preparadas 1.500 cestas de alimentos, mais de 60 toneladas e ainda brinquedos, chinelos, medicamentos, material escolar, kit de higiene bucal e muita solidariedade.

Novo Cruzeiro vence o Capivari e esquenta a final, em Capelinha

Copa Aranãs 2010
Novo Cruzeiro vence o Capivari e esquenta a final

Novo Cruzeiro, campeão de 2009, pode perder por um gol de diferença para ser campeão
O Capivari, de Capelinha, foi a Novo Cruzeiro, no Médio Jequitinhonha, precisando apenas de um empate e acabou derrotado pelo Novo Cruzeiro por 2 a 0, no Estádio do Puxa, na tarde deste domingo, dia 28.11.2010.

A grande decisão será no domingo, dia 05 de dezembro, às 16:30horas, no Estádio Newton Ribeiro, em Capelinha, no Alto Jequitinhonha, no nordeste de Minas.

Novo Cruzeiro, arrasador
O Novo Cruzeiro, atual campeão da copa, fez 10 jogos, venceu 8 e empatou 2 jogos, com o conterrâneo Juventus. Marcou 28 gols e sofreu 6 gols. É o único time invicto na Copa, tem o melhor ataque com 28 gols marcados e a defesa menos vazada com 6 gols sofridos. Tem o saldo de 22 gols e tem 100% de aproveitamento em jogos fora de casa.
É o melhor time da Copa Aranãs 2010, sem nenhuma dúvida.

Segundo o técnico Lobão, apenas o Novo Cruzeiro esteve em campo neste domingo e seus 25 jogadores estão prontos para lutar pelo título de bicampeão da Copa Aranãs FM de futebol, no próximo domingo, em Capelinha.

CAPIVARI, grande campanha
O Capivari, bicampeão da Copa Aranãs (2.000 e 2007) fez 11 jogos, venceu 6, empatou 1 e perdeu 4. Marcou 21 gols e sofreu 16. Tem o saldo de 5 gols.

DESTAQUES DA COPA
Após o encerramento da semifinal, a Copa Aranãs FM chegou a 46 partidas com 161 gols marcados.

O público total estimado presente nos Estádios é de 47.200 torcedores com média de 1.020 torcedores por partida.

O Novo Cruzeiro chegou à final como único time invicto: foram 10 jogos, oito vitórias e dois empates, além de ter o melhor ataque com 26 gols marcados e a defesa menos vazada com 6 gols sofridos.

Alexandre do Capivari é o artilheiro isolado da Copa com sete gols, seguido por Zé Afonso (Novo Cruzeiro) e Álisson (Cometa-Cap) com 6 gols.

Foram aplicados 266 cartões amarelos e 31 cartões vermelhos. Para o primeiro jogo da decisão, Novo Cruzeiro não contará com os jogadores Pablo (suspenso pelo terceiro cartão amarelo) e Eré e Rodrigo Sena (suspensos por expulsão).

TROFÉUS DA COPA
O Cometa de Capelinha receberá o Troféu “Lulu de Newton” como time mais disciplinado.

Dudu do Atalanta de Itamarandiba receberá o Troféu “Wilson Barbosa” como jogador revelação.

O Troféu “Toni de Quininha” para o melhor jogador da Copa está entre Peleleu e Mardônio de Novo Cruzeiro, Alexandre, Marinho, Paulo e Ferrugem do Capivari, Paulinho do Aranãs e Kleber Nascimento e Mauro Dias do Cometa de Água Boa.

O Troféu “Élio Meira” para o artilheiro está, por enquanto, com Alexandre do Capivari.

O Troféu “Lili Fernandes” para o goleiro menos vazado está, por enquanto, com Tiago de Novo Cruzeiro.

O Troféu “Sardinha Pimenta” para o melhor técnico está entre Lobão de Novo Cruzeiro e Cláudio Detetive do Capivari.

O Troféu “Orlando de Hilário” para o melhor trio de arbitragem será anunciado na próxima semana.

Com informações da Rádio Aranãs FM, de Capelinha, responsável pela organização do torneio regional de furtebol de campo.

Diamantina: Serra dos Cristais é tombada pelo IEPHA

Diamantina: Serra dos Cristais ganha proteção do IEPHA
Maciço que emoldura a famosa cidade mineira abriga nascentes e cursos d'água, além de tesouros históricos, como o calçamento conhecido como Caminho dos Escravos
Dois importantes monumentos de Minas ganham proteção legal do estado e entram na rota da preservação.

O conjunto paisagístico da Serra dos Cristais, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, expoente da Estrada Real, acaba de ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG), com aprovação do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep).

Conjunto paisagístico da Serra dos Currais, em Diamantina, no Alto Jequitinhonha

A medida vai impedir a descaracterização dos bens, sendo necessária a avaliação dos técnicos do instituto em caso de qualquer intervenção, informa a gerente de Patrimônio Material do Iepha, Rosana Marques de Souza.

Integrante do maciço do Espinhaço e protegido em caráter provisório desde 2000, o conjunto paisagístico da Serra dos Cristais abriga nascentes, cursos d’água, mirante, cruzeiro, igreja e um trecho histórico calçado com pedras, o Caminho dos Escravos.

“Ele se encaixa no conceito de paisagem cultural, pois tem grande importância na formação da identidade local e regional de Diamantina”, afirma Rosana, explicando que o perímetro protegido corresponde às duas vertentes da serra – a área não urbanizada, que emoldura a cidade, e a outra voltada para o lado das propriedades rurais. Nos estudos, foram destacadas as questões histórica, física e geomorfológica, a relevância como paisagem e a sua relação com o entorno.

O principal benefício do tombamento está na conservação, diz o turismólogo Luciano Amador, coordenador do laboratório de turismo e artesanato do Centro Vocacional Tecnológico de Diamantina, vinculado à prefeitura.

“Há muita pressão habitacional e acreditamos que serão traçadas diretrizes para impedir irregularidades, especialmente quanto à ocupação habitacional. Hoje há muita pressão nesse setor”, afirma Luciano. Outro ponto positivo é o fortalecimento do título de Diamantina como patrimônio da humanidade, concedido em 1999 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Resumo da reportagem de Gustavo Werneck, do Estado de Minas, em 28.11.2010

domingo, 28 de novembro de 2010

Família mantêm viva a arte de bonecas do Vale do Jequitinhonha

Família mantêm viva a arte de bonecas do Vale do Jequitinhonha
Herdeiras da arte de Isabel Mendes, a filha Glória e a neta Andréia mostram trabalhos em BH
Eduardo Tristão Girão - EM Cultura - 28.11.2010


Andréia estuda Belas Artes e retorna ao Vale do Jequitinhonha
A neta de Dona Isabel, Andréia Pereira de Andrade, veio de Santana do Araçuaí para estudar na Escola Guignard e retornou à sua terra para dar continuidade à arte da avó

Não é só arte: trata-se de longo processo baseado no contato direto do homem com elementos da natureza. É preciso escavar a terra, modelar o barro e assá-lo em fornos de argila beirando os 1.000 graus centígrados até obter a forma final de flores, laçarotes e cabelos penteados à perfeição, emoldurando olhar penetrante, nunca triste ou alegre. Sempre enigmático. Para dar cor, nada de produtos químicos: só pigmentos naturais.
Avó - O rosto tem traços mais fortes, nem sempre é delicado
O já reconhecido (e valorizado) trabalho de Isabel Mendes, de 84 anos, ceramista do Vale do Jequitinhonha que criou algumas das mais belas bonecas de barro de Minas Gerais, já encontrava eco nas criações de sua filha, Glória.
Dona Isabel Mendes, a mestra da cerâmica, deixa exemplo para filha e neta
Agora, mais do que nunca, a história se repete com a neta da mestra, Andréia Pereira de Andrade. Presente na 21ª edição da Feira Nacional de Artesanato, que termina neste domingo, em Belo Horizonte, ela é a prova de que a arte de dar vida e alma ao barro ainda será perpetuada por muitos anos.

Ela tem 29 anos e nasceu em Santana do Araçuaí, distrito de Ponto dos Volantes, no Vale do Jequitinhonha. Cresceu tendo não apenas o essencial exemplo da avó, mas também vendo os pais trabalharem com o barro.

Começou a modelá-lo ainda criança e, aos 14 anos, vendeu sua primeira peça, exibida com a produção da família numa exposição no Rio de Janeiro. Chegou a pensar em cursar arquitetura, mas optou por trilhar o mesmo caminho da mãe e da avó, inaugurando a terceira geração dedicada ao ofício.

No entanto, foi a primeira a buscar orientação fora do círculo familiar: em 2005, veio morar em Belo Horizonte exclusivamente para estudar artes plásticas na Escola Guignard, onde chegou com a vantagem de 10 anos de mão na massa. Especializou-se em pintura e cerâmica e construiu na escola, com os colegas, um forno de barro típico dos artesãos do Jequitinhonha. Terminado o curso, deu aulas em Portugal e na Espanha, em janeiro do ano passado, e há seis meses retornou para Santana do Araçuaí.

“Sempre tive intenção de fazer um curso e mostrar a arte do Vale do Jequitinhonha. Nunca quis ficar em Belo Horizonte. Estou num momento em que tenho de aprender a voltar para o Vale e retomar o que deixei lá. Sempre tive consciência disso, de que seria importante buscar formação fora e continuar nesse caminho”, afirma Andréia.

Hoje, integra espécie de trindade estética com a mãe e a avó: as bonecas de cada uma delas têm traços característicos que as diferenciam entre si, embora elementos comuns sejam nítidos quando as peças são observadas juntas.

Ela diz nunca ter se preocupado especificamente em ter traço próprio:

“Saiu assim. E é incrível como as minhas peças, da minha mãe e da minha avó ficam parecidas entre si”. A julgar pela fila de espera formada por compradores das peças da família, o “padrão de qualidade Isabel” tem sido mantido.

O tempo de espera entre o ato da encomenda e o recebimento de uma única peça chega a seis meses. Vendas para o exterior só não aumentam (ainda) por questão de transporte, dada a fragilidade do material.
Mãe - Há mais detalhes e o rosto é mais finamente trabalhado

Sem falar nos valores. O preço de uma boneca vai de R$ 600 a R$ 8 mil, em média, variando em função do tamanho e grau de detalhamento – a família teve notícia de que uma das peças dela chegou a ser vendida por R$ 15 mil no Rio de Janeiro.

Andréia garante que não há intenção de alterar processos para agilizar a produção. “A qualidade das bonecas, do acabamento e dos detalhes é a diferença. A maioria dos artesãos quer fazer em quantidade”, justifica.

Debaixo da terra
Apesar de alguns parentes também saberem fazer bonecas de barro, somente Andréia, Glória e Isabel se dedicam profissionalmente à atividade. As três moram em Santana do Araçuaí e cada uma trabalha em seu ateliê. A produção é canalizada para a loja da associação de artesãos da cidade, fundada por Glória e o marido, João, nos anos 1980. São 28 profissionais filiados, todos com peças vendidas por lá. Isabel já não ensina mais, mas a filha e a neta estão sempre prontas a orientar os artesãos que buscam ajuda.

Por causa da idade, Isabel leva até três meses para fazer uma boneca – Andréia e Glória produzem, cada uma, entre três e seis por mês. Com tempo seco, que é o ideal, a modelagem de uma peça com nível médio de detalhamento leva 15 dias. Para secar, mais uma semana. Depois disso, a peça é pintada e levada para assar em forno de barro por seis a oito horas. Só então é finalizada. Não há controle exato da temperatura do forno, que é medida levando-se em consideração a cor da fumaça.
Neta - O rosto é mais ovalado e os olhos são mais puxados

Barro e pigmentos (sempre naturais) empregados na produção envolvem pesquisa contínua. “Viajamos, fazemos testes e, se der certo, a gente volta para buscar mais”, conta Andréia. O barro é obtido escavando a terra dois a três metros abaixo da superfície, onde é mais puro e contém menos areia, sementes e raízes. Depois de seco, é peneirado e molhado, quando está pronto para ser amassado.

O pigmento, chamado na região de “água de barro”, tem modo de extração e uso diferentes. A família já viajou para outros estados, como Espírito Santo e Bahia, além de cidades próximas a Santana do Araçuaí, para obter novas variedades. Para localizá-las, contam também com o olhar atento de clientes e amigos, que eventualmente notam cores diferentes na terra dos locais por onde viajam.

A matriarca
Filha de paneleira que vendia utilitários de barro na região, Isabel fazia bonecas de barro para brincar, escondida da mãe. Aprendeu sozinha e sempre modelou rostos com feições mais sérias. As famosas bonecas, que começaram a ser feitas nos anos 1970, têm origem em moringas de barro cujas tampas eram cabeças. Tornaram-se populares graças à Comissão de Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha – que comprava a produção de artesanato local para revenda – e a um francês, colecionador de arte, que as comprava para sua galeria em São Paulo. Foi aí que o valor das peças começou a ser multiplicado.

21ª Feira Nacional de Artesanato
Sábado (das 10h às 22h) e domingo (das 10h às 21h), no Expominas (Avenida Amazonas, 6.030, Gameleira).
Ingresso: R$ 7. Informações: (31) 3282-8280.
Fonte: Jornal Estado de Minas. EM Cultura

Diamantina: Maria Passabom tem história de fazer o bem

Diamantina: Maria Passabom com seu lema de vida "fazer o bem sem olhar a quem"

Foi vendo a mãe fazer caridade e alimentar pessoas carentes que a menina Maria Passabom França, a Nina, determinou que o lema de sua vida seria “fazer o bem sem olhar a quem”. A morte da mãe, quando Nina tinha 13 anos, reforçou nela a vontade de seguir o exemplo. Pouco tempo depois, ela entrou para um convento, iniciando a trajetória de auxiliar o próximo que mantém até hoje.

Como irmã de caridade, Nina foi morar em Belo Horizonte, trabalhando em hospitais. Na hora de fazer os votos perpétuos, a freira decidiu deixar o hábito, sem nunca se afastar do ideal de fazer o bem. Há 51 anos, mudou-se para Diamantina, já casada com o servidor público Walter Cardoso França, com quem teve dois filhos.

Aos 77 anos, viúva, Nina, que nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, declara seu amor pela cidade que ela escolheu e que a acolheu: “Sou mineira e diamantinense de coração”.

Ela conta que, ao chegar à cidade, não havia sequer um “posto de injeção”, ou seja, unidades de saúde para atender a população. Nina passou a cumprir o papel de enfermeira que atendia aos doentes em suas residências, aplicando injeção, inclusive de madrugada, tirando pressão, fazendo curativos...

Os próprios médicos encaminhavam a ela quem precisava de assistência domiciliar e ela atendia. Como ministra da eucaristia e devota de São José, Nina se encarrega, também, de levar comunhão aos enfermos.

Atendimento a presidiários

Só que Nina foi além. Passou a cuidar também dos presos da cadeia pública, levando cobertores, creme dental, sabonetes, toalhas...

“Eles têm uniforme, mas não têm blusa de frio”, constata. Ela zela pela saúde e dá conselhos aos detentos no sentido da recuperação. “Eu ajudo a levantar do erro, mas não apoio o erro. Quem errar tem que assumir, pode ser até da minha família. Para mim é todo mundo igual”, avisa Nina, que enfrentou resistências da sociedade quando decidiu ajudar também os presidiários. “Há quem não goste do trabalho que eu faço. Mas eu vou ajudar quem, as beatas? Elas não precisam. Temos de dar a mão a quem está caído”, explica.

Era com essa disposição que ela tinha altivez para entrar no Beco do Mota, antiga zona boêmia de Diamantina, bem perto da catedral, para atender prostitutas, por solicitação de médicos da cidade. “Eu aconselhava as moças, todas muito jovens. Teve uma que casou e foi me agradecer depois pelos conselhos.”

Ela conta que, por causa de sua forma de agir, já teve enfrentamentos até na Pastoral Carcerária. Lembra uma situação em que uma colega xingava uma presa. Nina discordou da forma. “Tomei a frente. Disse à moça para pegar um espelho e olhar o próprio rosto. E disse a ela: ‘Você é linda, tem que agradecer a Deus pela beleza e inteligência que ele te deu’. A gente tem que ser firme, mas não pode maltratar as pessoas”, ensina.

Nina lamenta pelos dramas que vê nas cadeias e fica especialmente sensibilizada com as consequências do uso de drogas em presos muito jovens. “Tinha um menino novo, dependente, que ficava tremendo sem as drogas. É muito triste”, recorda. Entrar nas cadeias, conviver com os presos, nunca foi motivo de constrangimento para ela. “Eu era jovem, cheia de vida e ninguém nunca me desrespeitou”, diz Nina, com os olhos azuis que chama de “olhos de gato”. Uma vez, recorda, um preso falou alto com ela e os outros reagiram na hora. “Eles me chamam de mãe”, orgulha-se.

“É uma missão”, define Nina, que está envolvida atualmente com o projeto de instalação de uma Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) em Diamantina. Ela sonha em ver os presos com maiores possibilidades de recuperação e de reinserção na sociedade.

Testemunhos

Em recuperação de uma pneumonia, Nina está mais quieta em casa, mas fica incomodada por isso. “Eu ando o dia inteirinho”, informa, reclamando do mau estado do calçamento nas ruas, responsável por duas quedas recentes que ela sofreu ao levar comunhão para enfermos.

Nina diz que é muito conhecida na cidade justamente porque fica muito na rua, mas não é o que dizem os outros moradores. “Dona Nina é uma celebridade para a gente. É uma pessoa muito útil para a comunidade, ela é muito caridosa”, testemunha a pedagoga Maire Ávila Medina. Cleonice de Almeida Batista, vizinha há 40 anos, faz coro: “Nina é tudo para nós. Acolhe todo mundo na hora da precisão. Tudo é ela. Carrega todos nas costas.”

Nas poucas horas vagas, Nina gosta de ler livros com conteúdo religioso, fiel ao seu perfil de caridade, fé e amor pelas pessoas e pelo lugar em que vive.

Ela tira do livro Estas ruas serpeantes, do padre Celso de Carvalho, os versos com que homenageia a cidade.

“Diamantina, eu te defino, por tuas ruas andejas, serpeando ao som do sino, entre capelas e igrejas”.

Fonte: Jornal Estado de Minas, da série Mineiros de Ouro, no Caderno Gerais, de 27.11.2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PCPR tem R$ 11,6 milhões no combate à fome no Vale e norte de Minas
363 microprojetos sócio-econômicos são beneficiados


O governador Antonio Anastasia autorizou, nesta terça-feira (23.11), a liberação de R$ 11,6 milhões a fundo perdido, para projetos comunitários dentro do Projeto de Combate à Pobreza Rural do Estado de Minas Gerais (PCPR/MG). Os recursos serão destinados a 363 novos convênios para projetos no setor produtivo, de infraestrutura e sociais que vão beneficiar 21,5 mil famílias dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas.

Para o governador Antonio Anastasia, esse é um projeto muito importante, que permite a criação de pequenos empreendimentos, melhorando as condições de vida das pessoas da zona rural do Estado.

“Liberamos recursos de continuidade e conclusão deste ano do PCPR, que é um projeto muito importante do governo, na medida que distribui recursos para pequenas comunidades rurais de agricultura familiar. Permite a criação de pequenos empreendimentos, fábricas de farinha, pequenas lavanderias, assistência técnica e faz parte de um grande esforço do governo para melhorar as condições de vida do trabalho e renda das pessoas da zona rural do nosso Estado”, disse o governador.

O PCPR/MG foi lançado em 2006, numa parceria entre o Governo de Minas e o Banco Mundial (Bird). O projeto tem o objetivo de reduzir a pobreza e melhorar a renda e a qualidade de vida da população rural mais pobre, nos 188 municípios das regiões Norte, Jequitinhonha e Mucuri.

Desigualdades regionais
Com os 363 novos convênios, o PCPR/MG vai além da meta definida pelo Bird, que previa investimentos de R$ 10,5 milhões para beneficiar 18,6 mil famílias até outubro deste ano. No acumulado de 2006/2010 foram assinados 2.093 convênios, com investimentos de R$ 95 milhões, beneficiando 115 mil famílias.

Subprojetos
Dos 363 convênios autorizados pelo governador Antonio Anastasia, 185 são produtivos, 134 de infraestrutura e 44 sociais. Os produtivos variam entre fabriquetas de farinha e rapadura, granjas e padarias comunitárias, unidades de suinocultura, bovinocultura e apicultura, além de aquisição de implementos e de mecanização agrícola.

Os 134 subprojetos de infraestrutura são ações de abastecimento de água, seja de poço, rede ou cisternas; além de melhorias habitacionais e implantação de telefone comunitário.

Os demais 44 subprojetos englobam ações sociais, como construção de creches e centros sociais comunitários.

Modelo de gestão
O modelo de gestão do PCPR/MG é inovador, com as próprias comunidades indicando os subprojetos e participando do processo de execução. O programa cumpriu e superou todas as metas acordadas com o Banco Mundial, tornou-se modelo para outros estados brasileiros e política pública do Governo do Estado de Minas Gerais, em 2010.

O projeto promove a transformação social nas comunidades por meio de investimentos comunitários, não reembolsáveis, de natureza social. Além disso, incentiva a capacidade dos atores locais de identificar e conhecer a sua realidade de forma participativa, pois é a própria comunidade que aponta os projetos prioritários.

Emater-MG como parceira
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) trabalha em parceria com as comunidades atendidas.

Os extensionistas da empresa participam de reuniões com os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e associações, auxiliando na identificação de prioridades. Os extensionistas elaboram os subprojetos técnicos que serão encaminhados para aprovação dos Conselhos Municipais e, posteriormente, ao Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), que faz a análise da legitimidade, elegibilidade e viabilidade técnica e ambiental dos subprojetos.

Fonte: Agência Minas

Jovens de Coronel Murta se formam em design e artesanato de jóias e gemas

Jovens de Coronel Murta se formam em design e artesanato de jóias e gemas

A natureza geológica de Minas Gerais se destaca pela diversidade e abundância de minerais de alto padrão de qualidade, principalmente o setor de gemas e joias que é visto como um importante gerador de divisas do Estado.


O êxito do primeiro projeto do Centro Minas Design (CMD) no Vale Jequitinhonha, com a elaboração de jóias com resíduos, mostrou ser um exemplo de sucesso de design. Diante disso, o CMD deu início, neste mês, a capacitação em técnicas de lapidação para jovens de Coronel Murta, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, pelo projeto DA GEMA - Itaporarte.

O DA GEMA é um projeto continuado, com duração de dois anos, que tem como um dos objetivos transformar o Laboratório Itaporarte de Lapidação e Artesanato Mineral, pertencente a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), em um modelo de miniplataforma produtiva, pela transferência de conhecimentos que contribuam ao desenvolvimento de tecnologia própria associada a aspectos de inovação de design.

O projeto contempla, também, o desenvolvimento de 48 linhas de produtos em feldspato e turmalina, minerais em grande quantidade na cidade, oriundos de descartes da extração de gemas, tendo como base as peças da ação anterior, com conceitos orientados pelo aprimoramento dos processos produtivos e valorização das referências culturais locais.

Além disso, a iniciativa, associada à inovação e a renovação criativa, utiliza o design para trazer novos valores para a economia da cidade, aumento do nível de capacitação, por meio de aulas de práticas, melhorando o acesso a emprego e renda.

Segundo a coordenadora do projeto Maria Bernadete Teixeira, a diferença deste trabalho para o anterior está na transferência de conhecimentos para uma capacitação programada, preparando os jovens para aprender todo o processo. “A metodologia do DA GEMA - Itaporarte visa preparar e treinar os alunos no desenvolvimento da parte produtiva, aprendendo questões de técnica, de segurança e ergonomia, ao final, elaborando produtos com qualidade”, afirmou.

Para o consultor do DA GEMA, Adriano Mol, o design envolvido no desenvolvimento dos produtos com a matéria-prima presente na região vão ser mais sofisticados, mantendo sempre a iconografia regional. “O design entra na origem deste trabalho, pois é um projeto pioneiro e inovador de inserção do design em pequenas unidades produtivas, que vai permitir a população o aprendizado de produção de artesanato mineral contemporâneo, usando técnicas de lapidação”, declarou.

O aluno do projeto, Deividy Silva, acha a iniciativa muito importante e uma ótima oportunidade para aprender algo novo. “Desejo aprender este ofício, trabalhando no Laboratório, e, ao final, poder conseguir uma profissão”, disse.

DA GEMA
O Projeto Piloto DA GEMA - Inserção do design nos APLs - Araçuaí, Belo Horizonte, Coronel Murta e Teófilo Otoni, foi realizado no âmbito da ação do Centro Minas Design (CMD), integrante do Projeto Estruturador “Rede de Inovação Tecnológica”, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes-MG), e obteve como resultado o desenvolvimento 20 produtos ou linhas de produtos inovadores, como novos modelos de lapidação de gemas, produtos para mesa em quartzo, luminária, pingentes, anéis, entre outros para serem comercializados e vendidos para o Brasil e exterior.

O segundo projeto do DA GEMA atendeu cinco empresas das cidades de Itabira, Lagoa Santa e de Belo Horizonte, e foi desenvolvida uma linha de produtos como anéis, colares, entre outros, utilizando coco e ouro, crochê de metal e hematita.

A terceira ação do CMD DA GEMA - Itaporarte é financiada pela Sectes e Fapemig.

Com informações da Agência Minas

Traficantes de Sabará tentam vender drogas em Felisburgo

Traficantes de Sabará tentam vender drogas em Felisburgo Nesta segunda-feira (22.10), por volta das 14h35min, na cidade de Felisburgo/MG, no Baixo do Jequitinhonha, nordeste de Minas, a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima relatando que quatro indivíduos, advindos do município de Sabará, trouxeram drogas e estavam comercializando-as na cidade.

Munidos das informações, a Guarnição PM deslocou até a Avenida Brasil s/nº, Centro, encontrando quatro jovens em atitude suspeita, com as idades de 20 anos, 19 anos, 18 anos e um menor de 17 anos, e ao efetuar busca pessoal nos suspeitos, foram encontrados próximo a eles, dois tabletes de maconha, e com um dos autores a quantia de R$168,30.

Os jovens relataram que a droga encontrada no local da abordagem, pertencia a eles e era de uso próprio. A guarnição deslocou com os suspeitos até a residência onde estavam hospedados e com a autorização da proprietária do imóvel os militares adentraram à residência e efetuaram buscas, encontrando 270 gramas de maconha.

A droga encontrada já estava embalada em tabletes pequenos, prontos para a comercialização. Os autores foram presos e o adolescente apreendido juntamente com a droga, sendo encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, em Jequitinhonha, cidade vizinha.
Fonte: Diário do Jequi

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Itamarandiba faz decoração natalina com material reciclável

Itamarandiba faz decoração natalina com material reciclável No dia 17 de novembro, o Governo de Minas Gerais lançou o Programa Estadual de Controle Permanente da Dengue. Um conjunto de ações que visa reunir esforço do Governo de Minas, Exército, Aeronáutica, Ministério da Saúde, prefeituras e sociedade no enfrentamento à ameaça de uma grande epidemia de Dengue no Estado.

O Município de Itamarandiba, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas, largou na frente nessa guerra declarada. Para combater possíveis focos de Dengue no município, limpando a cidade e tornando-a mais bela e saudável para se viver, a Prefeitura de Itamarandiba, em parceria com todas as Escolas da Rede Estadual, Municipal e Particulares de Itamarandiba, promoveu grande campanha para coletar garrafas PET e similares.

A louvável iniciativa conseguiu arrecadar aproximadamente 100 mil objetos plásticos, retirado de forma conjunta e responsável.

Todo esse material servirá de matéria prima para a confecção de anjos, velas, árvores, Papai Noel, etc., todos em formato gigante que decorarão praças e ruas de Itamarandiba.

Essa ornamentação mobilizou artesãos, grafiteiros, atores, pintores, eletricistas e bordadeiras que desde o mês de setembro de 2010 estão empenhados para que até o final do mês de novembro a cidade esteja ornamentada.

Fonte: ASCOM/Prefeitura Municipal de Itamarandiba e Blog Itamigos

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Almenara: Natal Solidário envolve 89 instituições

Almenara: Natal Solidário envolve 89 instituições Faça parte VOCÊ também!!! Sociedade Civil, instituições públicas e religiosas já fazem parte dessa REDE EM AÇÃO.

PONTOS DE ARRECADAÇÃO E GESTORES DO PROJETO REDE EM AÇÃO NO NATAL SOLIDÁRIO

1. 44° BATALHÃO DE POLICIA MILITAR – CMT TEN CEL SCHEFFER

2. PREFEITURA MUN. ALMENARA - CHEFE DE GABINETE ENGICLEY

3. ROTARY - PRESIDENTE HUMBERTO RODRIGUES

4. 104,7 FM - RADIALISTA ÚLTIMO DE ALMEIDA

5. DIOCESE DE ALMENARA – BISPO DOM HUGO STEEKELEMBURG

6. MAÇONARIA TORRE DE VIGIA - VENERAVEL IOMAR SOARES

7. CAIXA ECONOMICA FEDERAL - GERENTE ROSSINE SALVADOR

8. GALERIA GUIMARÃES - WILMAR GUIMARÃES

9. SEDESE - DIRETORA NICE AMORIM

10. HOME CARE FISIOTERAPIA - Dra. NILDA SHEIFFER

11. 1° IGREJA QUANDRANGULAR - PASTORA CIDA

12. ANMA TRANSPORTES E SERVIÇOS - MARCONE RIBEIRO

13. UNIMONTES CAMPUS ALMENARA – CLAUDIA REIS

14. BANCO DO BRASIL – GERENTE DE MÓDULO ROSSANA BICALHO

15. ALDECI AUTO PEÇAS - ALDECI OLIVEIRA

16. ACADEMIA DINOSSAURO – UDSON DA COSTA TORRES

17. 3° IGREJA QUADRANGULAR - PASTOR MIRANDA

18. CRIAART – VICE-PRESIDENTE ZIOLITA CARVALHO

19. MIX ALMENARA - MARQUESBERG AFONSO

20. SUPERMERCADO FAROL - KEU REIS

21. OSTEF – CIDA SANTOS

22. OSIP MONSA – ASSISTÊNTE SOCIAL LUCIANA CANÇADO

23. ACOMAL – PRESIDENTE ZINELMA CALHEIROS

24. SUPERINTENDENCIA REGIONAL DE ENSINO - DICIOLA DAS GRAÇAS

25. CDN - EDNO DIAS

26. SESC LACES/MG - GERENTE DELBER RODRIGUES

27. ETEC – COORDENADORA YARA MARIA BARBOSA

28. ESCOLA ESTADUAL TANCREDO NEVES - DIRETOR ALBERTO ALVES

29. CEMIG – AGENTE DE RELACIONAMENTO NEILTON BAHIA

30. COOPLEAL – DIRETOR OPERACIONAL MARCILIO CARDOSO

31. IGREJA BATISTA - PASTOR NIVALDO

32. COPASA – ENCARREGADO DE SISTEMAS WASHINGTON DE SOUZA

33. PRIMEIRA IGREJA PRESBITERIANA - PASTOR ATILA GOMES

34. SOBAM - SUPERVISORA RAQUEL GOBIRA

35. BASICOLOR - GRACILENE E JOACIR

36. APRODEVAJ – SUPERVISORA PEDAGOGICA CLEIDE ALVES

37. HOSPITAL DERALDO GUIMARÃES – ALEUDA COSTA

38. PRODUTOR DE EVENTOS - JEFFERSON V. SILVA

39. SICOOB CREDIVALE – DIRETOR IRACY DIAS LACERDA

40. PARÓQUIA SÃO PEDRO APOSTOLO – PE NERY SHARLON

41. BANCO BRADESCO – GERENTE FLAVIO MORAIS

42. COORDENADORA DO PROJETO 2° TEMPO – SELMA ANTUNES

43. MERCEARIA BOMBOM – NEI

44. ACF CORREIOS – WILSON COELHO

45. ACADEMIA SIMETRIA - MARCOS VIRGILIO FONSECA

46. EMPRESA PATRICIA MARES SANTOS – GERSON

47. IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS – PASTOR RENATO ALVES

48. MERCEARIA DO UA – UARLEM

49. CÂMARA MUN. ALMENARA – PRESIDENTE OLINDO RAMOS

50. INSS – GERENTE ANDRÉ ARAUJO

51. SUPEMERCADO XERETAS - JARBAS

52. SACOLÃO SACOLA CHEIA – ELLEM PAULA

53. ORVEL – GERENTE GERAL GONCALO REGO

54. ESCOLA BOLA DE OURO – PRESIDENTE OLINDO RAMOS

55. PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA – PE. JOAO AMARAL ROCHA

56. POLICIA CIVIL DE ALMENARA – Delegado Regional Dr. Gustavo

57. DIARIO DO JEQUI – Leandro Rocha Santos

58. BYALNET – FLAVIA AVILA

59. NINA SHOES

60. PARADA OBRIGATORIA – FABRICIO / MARDELIA

61. LC PAPELARIA - JULIANA

62. BOA COMPRA - ANNY

63. MOBILICAR – ELIZABETH CARDOSO DA SILVA

64. D`MINAS CALÇADOS - RONI

65. SALTOS E SOLAS - JULIA ANDREA LUCENA GONÇALVES

66. A FORMULA - LUCIANA

67. TRANSITO LIVRE – CELIA NUNES FIGUEIREDO

68. VISUAL LED – WENDEL

69. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - WELLINGTON ANDRÉ

70. SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – VANDA MIRANDA

71. SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS – JOSE GOBIRA

72. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – UDILMA

73. SECRETARIA MUNUNICIPAL ESPORTE E CULTURA – JADSON GARCEZ

74. SECRETÁRIA MUN. AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE – JULIÃO FELLER

75. ALMENARA VEICULOS - MAZIN

76. DISTRIBUIDORA PAULINO – PAULINO

77. PORTA DAS FÁBRICAS – JOSÉ OLIVEIRA

78. LOJA 104 TECIDOS - ELEONORA

79. COMERCIAL FERREIRA – NEY

80. NIL MÓVEIS – FERNANDO

81. CONSTRUCHAVES – EVERALDO

82. DISTRIBUIDORA DE EMBALAGENS PINGO – SILVIO

83. PORTAL DA MODA – JOSÉ OLIVEIRA

84. CENTER BABY – JOSÉ OLIVEIRA

85. LOTERIAS GOBIRA – GERALDO

86. AR JÓIAS – MAYKELL

87. MOTO NANUQUE – ALANA

88. DEFESA CIVIL – ANTENOR SENA

89. AUTO MECÂNICA - TATA
Fonte: Diário do Jequi

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A nova consciência democrática do povo
O enorme apoio do governo Lula vem, sobretudo, dos resultados das políticas sociais do governo. O apoio é tão generalizado (mais de 80% e apenas 3% de rejeição) que fica difícil distinguir diferenças por nível de renda ou de escolaridade, mas o resultado eleitoral permite ver como os setores de apoio mais firme — os que deram inequivocamente a vitória a Dilma — foram os de menor nível de renda.
Por Emir Sader, em seu blog do http://www.cartamaior.com.br/

Visível também porque foram os apoios amplamente majoritários nas regiões com um peso predominante dos pobres – como o Norte e o Nordeste. Uma das questões que se coloca é saber a que se deve a diferença entre o índice de apoio do governo e a votação da Dilma.

Claro que o apoio ao governo tem matizes – do ótimo ao regular –, e estes refletem disposição de transferência do voto a Dilma o apenas anuência diante das relações inegáveis do governo Lula.

Mas foi possível perceber que, colocados diante da comparação entre os governos Cardoso e Lula – ou diante da percepção do que viveram nos anos 90 e do que passaram a viver na primeira década deste século —, uma grande maioria de brasileiros opta pela continuidade e aprofundamento do governo Lula com Dilma.

Foi diante dessa barreira que o candidato tucano buscou um atalho – buscar desviar o debate dessa comparação política para um tema como o aborto e seus desdobramentos religiosos, no circuito das igrejas.

Essa operação teve efeitos eleitorais, porque uma parte dos beneficiários das políticas sociais opta claramente pela continuação do governo Lula, representado pela Dilma, mas foi vítima dos preconceitos, explorados por religiosos.

Podemos dizer que o governo encontrou o modelo econômico social que o Brasil precisa para retomar o desenvolvimento e, ao mesmo tempo distribuir renda. Adequações são necessárias e já começaram a ser feitas ainda no governo Lula, para superar os efeitos negativos da taxa de juros alta e da valorização artificial do real.

As políticas sociais terão não apenas que ser intensificadas, mas diversificadas e ampliadas, porém seu norte básico já está dado.

A oposição já demonstrou que não tem modelo alternativo. Oscilou entre reivindicar o atual como seu ou fazer criticas marginais. Entra agora em uma grande crise de identidade, com um pólo assumidamente direitista, que pretende personificar o neoliberalismo duro e puro, do Estado mínimo e do reino do mercado.

Esse polo se isolará cada vez mais, sem capacidade de incorporar políticas sociais e de conquistar bases populares de apoio, ficando restrito a setores ideológicos da classe média e grupos ruralistas. Já os tucanos ficam sem identidade, passarão por um longo processo de brigas internas, do qual não sairão tão cedo e marcados por muitas feridas.

A principal disputa na sociedade se dará no plano dos valores, da cultura, da luta ideológica.

Porque a complexidade e o desenvolvimento desigual das relações sociais e também ideológicas fazem com que as pessoas comecem a tomar consciência social do mundo a partir de circunstancias concretas.

Sentem a melhoria das suas condições de vida, se dão conta de que nunca tinham sido contempladas pelos governos anteriores. Mas continuam, em outros planos, a ser vitimas de preconceitos, disseminados pela imprensa, por religiosos conservadores.

Para que superem essa alienação, para que tomem consciência não apenas dos seus interesses imediatos, mas também de como funciona a sociedade, o poder, a imprensa, as igrejas conservadores, entre tantos outros fenômenos, se torna indispensável uma consciência social ampla.

A democratização econômica e social extraordinária que o Brasil passou a viver nos últimos anos precisa se estender ao plano da consciência, da organização popular e da construção de novos representantes políticos das camadas emergentes do povo brasileiro.

Emir Sader é cientista político e um dos responsáveis pela publicação do site Carta Maior

Brasileiro odeia ateus e usuários de drogas

Intolerância!
Brasileiro odeia ateus e usuários de drogas

O excelente blog do professor Rudá Ricci relembra pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do Partido dos Trabalhadores, publicada em julho de 2009, sobre o comportamento do brasileiro em relação a alguns grupos sociais e seus comportamentos diferenciados.

A idéia disseminada que o brasileiro é cordial e tolerante cai por terra.

Há uma rejeição raivosa a modos diferentes de ser, viver e pensar.

Se não for igual ou parecido comigo, odeio.

Em vez de tolerância e respeito, raiva explícita ou contida, rejeição.

Isso é muito perigoso para uma sociedade tão diversificada que tem a pretensão de se construir como democrática, pluralista, soberana, justa e livre.

Se analisarmos os dados com cuidado e sensatez, nota-se que a proporção de repulsa-ódio/antipatia a ateus (42%) é quase igual à simpatia/alegria com gente muito religiosa (35%).

Os radicais religiosos - fundamentalistas - pregam ódio (excomunhão, praga, condenação) a outros indíviduos, grupos sociais ou povos que não seguem sua orientação religiosa.

Os religiosos não deveriam ser os mais tolerantes, amando uns aos outros?

Os usuários de drogas são rejeitados com ódio/antipatia por 41% dos entrevistados.

Esse dado mostra a dificuldade das pessoas em entenderem a questão da drogadicção, de enfrentá-la como problema sócio-afetivo e de saúde.
Talvez seja porque esse grupo é o que mais trabalho dá para as pessoas, famílias, serviços sociais e de saúde.

Muitos dos que rejeitam os "viciados", com certeza, enchem a cara nos botecos e ficam bravos quando alguém diz que ele é também um viciado em drogas.

Para muitos preconceituosos, droga é apenas maconha, cocaína e crack, as drogras ilegais. Álcool, fumo e remédios são vendidos nas boas casas do ramo, sendo, portanto, legais e aceitas socialmente. Assim, seu consumidor se sente normal.

Essa contradição perpassa também à grande rejeição aos garotos de programas, travestis, prostitutas, gays e lésbicas (20 a 26%).

Muitos dos preconceituosos relacionam-se sexualmente, embora de forma esporádica, com estas mesmas pessoas consideradas "anormais".

Nossa sociedade é hipócrita!?

Araçuaí: vereadores investigam denúncias contra Prefeito

Araçuaí: Prefeito denunciado é investigado por vereadores Prefeito de Araçuaí Aécio Jardim com a esposa Vera Lúcia e técnica da AMAMS, em evento em BH

A Câmara de Vereadores de Araçuaí aprovou, no último dia 12, por 8 votos a 0, o recebimento de denúncia de possíveis irregularidades político-administrativas realizadas pelo prefeito Aécio Silva Jardim.

As causas das investigações são denúncias encaminhadas à Câmara Municipal de Araçuaí com possíveis irregularidades cometidas pelo poder público municipal, relativas a processos de licitação e empresas que prestaram serviços na atual administração.

Na terça feira, 16.11, a reunião teve como objetivo formar a Comissão Processante que terá a finalidade de averiguar os fatos denunciados.
A Comissão ficou formada pelos veredores: José Ornelas como presidente, Asdúbal Teixeira como Relator e terceiro membro, Arcanjo Nunes.

Câmara de vereadores se reúne para analisar denúncias contra Prefeito

Denúncias do PT
As denúncias foram registradas por militantes do PT de Araçuaí que relataram vários fatos, com documentações diversas em anexo:
- uso de dinheiro público em beneficio próprio, tal como: pagamento de telefone coorporativo da primeira Dama da cidade;
- nota fiscal de R$ 35 mil, referente a encascalhamento de estrada vicinal, sem de fato nada ser feito;
- pagamento de obra de esgoto, sem licitação;
- empenho sem assinatura da Engenheira Milene Lessa;
- evidências de falsificação da assinatura do prefeito;
- contratação de empresa de coleta de lixo, obras de calçamento, consultoria para saúde, sem as devidas licitações.

Normas regimentais
Segundo o Regimento da Câmara Municipal, a formação da Comissão Processante se dá por duas formas: acordo de lideranças ou sorteio.
Como não foi possível formá-la por acordo de lideranças, uma vez que o vereador Cláudio Nunes não quis fazer parte da Comissão, pedindo 5 minutos para pensar e depois recusar, foi iniciado a segunda opção. Realizado através de sorteio, foram escolhidos os integrantes da Comissão: José Ornelas, Asdubal Teixeira e Arcanjo Nunes.

Prefeito não se pronuncia
A equipe de reportagem da TV Araçuaí procurou a atual administração para esclarecer as supostas irregularidades.
A Assessoria Jurídica preferiu não dar entrevista, mas forneceu uma nota afirmando o seguinte:
"Tendo em vista que o município ainda não foi notificado das denúncias havidas contra a Adminsitração, o município se reserva o direito de se manifestar assim que for notificado, quando terá ciência dos fatos denunciados, sendo que após tal fato está aberto a qualquer esclarecimento para a população".

Com informações e fotos da TV Araçuaí, com o repórter André Sá.

domingo, 21 de novembro de 2010

Copa Aranãs: Capivari e Novo Cruzeiro estão na final

Copa Aranãs: Capivari e Novo Cruzeiro estão na final

O Novo Cruzeiro foi campeão 2009 da Copa Aranãs com o time acima

O Novo Cruzeiro jogou precisando apenas de mais um empate para ir à final, pois empatou em 1 x 1, na primeira partida da fase semifinal, no domingo passado.
Hoje, 21.11, venceu o Juventus, da mesma cidade, por 1 a 0, com gol de Rodrigo Sena, do América de Teófilo Otoni.
O Novo Cruzeiro chega invicto à final com 8 vitórias e 2 empates.
O time do Novo Cruzeiro sagrou-se campeão em 2009 e quer repetir a dose em 2010, sendo bicampeão.

Em Capelinha, o Capivari, por sua vez, entrou em campo podendo perder por uma diferença de três gols para garantir a vaga na final. Na primeira partida havia vencido por 5x 2 o Cometa de Água Boa. Neste domingo, venceu a segunda partida de semifinal por 2 a 0, com gols de Alexandre, artilheiro da competição.

Com o time da foto, o Capivari sagrou-se bicampeão da Copa Aranas 2006

O Capivari é um clube de futebol de Capelinha que já se sagrou bicampeão da Copa Aranãs de 2.000 e 2.006. Quer o tri neste ano de 2.010.

GRANDE FINAL
As disputas finais da Copa Aranãs FM 2010 serão decididas em duas competições.
A primeira partida da final será em Novo Cruzeiro, no Médio Jequitinhonha, dia 28 de novembro, no próximo domingo.

A grande final será em Capelinha, no Alto Jequitinhonha, no dia 5 de Dezembro, no Estádio Newton Ribeiro.
Por ter realizado melhor campanha, o Novo Cruzeiro tem a vantagem de jogar por dois resultados iguais para se sagrar campeão.

sábado, 20 de novembro de 2010

20 de novembro: Dia da Consciência Negra

20 de novembro: Dia da Consciência Negra
O Dia da Consciência Negra é uma data para a reflexão de todos nós brasileiros.
Durante o período da escravidão, os negros sofreram inúmeras injustiças. E às custas do seu sofrimento nas senzalas, nos campos e nas cidades, foi erguido tudo o que havia no Brasil daquela época.

Os negros resistiram de diversas formas, nas muitas revoltas, fugas e com a formação de quilombos em várias partes do país. Assim, surgiu o Quilombo dos Palmares e o seu sonho de liberdade, que teve como principal líder Zumbi.

Veio a Abolição em 1888, o Brasil mudou e hoje é uma das maiores economias do mundo.
No entanto, os negros continuaram em situação de desigualdade, ocupando as funções menos qualificadas no mercado de trabalho, sem acesso às terras ancestralmente ocupadas no campo, e na condição de maiores agentes e vítimas da violência nas periferias das grandes cidades. Sua luta, inspirada em Zumbi e em outros heróis negros que tombaram ao longo do caminho, precisava continuar.
Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, e seu corpo foi exibido em praça pública para semear o medo entre os escravos e impedir novas revoltas e fugas. Mas o efeito foi oposto, despertando em muitos a consciência de que era preciso lutar contra a escravidão e as desigualdades, como Zumbi ousou fazer.
A memória deste herói nacional, no Dia da Consciência Negra, nos compromete com a construção de uma sociedade na qual todos tenham não apenas a igualdade formal dos direitos, mas a igualdade real das oportunidades.
Mais de 700 municípios comemoram o Dia da Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro. Atualmente, mais de 700 municípios, em todo o país, já se sensibilizaram com a luta pela inclusão racial, comemorando a data com festividades específicas.

Alguns destes já aderiram ao feriado ou ponto facultativo em homenagem a Zumbi dos Palmares, morto em 1695. Outros têm projeto de lei em andamento ou aguardam decisão judicial. A adesão ao feriado ou instituição de ponto facultativo no Dia da Consciência Negra é decisão legal de cada município e deve ser verificada junto às instituições locais.
Consciência Negra no Vale do Jequitinhonha
A região nordeste de Minas, no Vale do Jequitinhonha, as comemorações do Dia Nacional de Consciência Negra ainda são pouco significantes.

A UFVJM, em Diamantina, realizou Seminário sobre Igualdade Racial.
O município de Berilo, no Médio Jequitinhonha, é o único que possui uma Lei Municipal, por iniciativa do vereador Vano Esteves, que registra a data.

Em 2009, houve manifestação pública. Neste 2010, algumas escolas realizaram atividades durante a semana, outras se reúnem hoje.

Em apenas 5 municípios do Médio Jequitinhonha há uma concentração de quase 80% de comunidades quilombolas ( Araçuaí, Berilo, Chapada do Norte, Minas Novas e Virgem da Lapa). São 77 comunidades das 105 detectadas em todo o Vale.

Berilo possui 27 comunidades quilombolas, sendo a maior concentração proporcional de negros em um município das Minas Gerais.

Os municípios de Berilo e Virgem da Lapa são comandados por dois prefeitos afrodescendentes, fato inédito na história dos municípios. Lázaro Pereira Neves, de Berilo, e Dim Martins, de Virgem da Lapa, foram eleitos em 2004 e reeleitos em 2008.

Antes, de 1996 a 2004, Maria do Carmo Ferreira da Silva, a Cacá, governou o município de Araçuaí, quebrando o preconceito racional e de gênero, naquela ocasião.

A concentração da população negra neste miolo do Vale do Jequitinhonha se deu desde o início do século XVIII quando as atividades garimpeiras do ouro eram operadas pelos negros.

Garimpeiros pedem socorro para não serem extintos

Garimpeiros pedem socorro para não serem extintos
Sábado, 20.11.2010A atividade garimpeira vem, a cada dia, diminuindo de intensidade. As grandes empresas ocupam seus lugares e nem sua mão de obra aproveitam.

No Vale do Jequitinhonha, há pouco mais de 15 mil destes trabalhadores em atividade. Eles misturam o seu fazer de trabalhador com os serviços da roça ou nas vazantes dos rios e córregos.

Muitos pedem socorro para não serem extintos. Sua atividade é de uma exploração desumana.
Não têm direitos previdenciários, nem trabalhistas. Vivem da feira semanal paga pelo sócio-capitalista, que leva 20% da sua lavra. Se quiser melhorar o prato da família deve vender mais 20% dos seus direitos de garimpeiro. E fica sem nada.

Ametista roxa encanetada
Em geral, os garimpeiros trabalham em dupla, tendo cada um direito a 20% do que apurar na lavra de pedras preciosas. Os dois têm 40% do que encontrar. Dois sócios-capitalistas têm mais 40% e fornecem a feira semanal, as ferramentas e insumos. 20% vai pro dono da terra.

História dos garimpos
A história da exploração comercial das pedras preciosas no Brasil começa no final do século XVII com a descoberta de ouro em Sabarabuçu, hoje, Sabará, e prossegue com o ouro e os diamantes encontrados no antigo Arraial do Tejuco, atual Diamantina, por volta de 1725.
Cidades mineiras nascidas do garimpo, marcadas pela história ou pela riqueza mineral

No período colonial, as lavras de ouro e diamantes eram feitas por escravos. Nos 170 anos seguintes, por qualquer um que se dispusesse à cata, sem qualquer controle.

Preservacionismo é palavra nova no garimpo. Difundiu-se a partir da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada em 1992 no Rio de Janeiro.
Desde então, ora ávida, ora indulgente, a fiscalização bateu ponto na região, intensificando- se a partir de 1989 com a lei 7.805, que acabou com a garimpagem livre ao condicionar a exploração à obtenção de permissões de lavra, numa tentativa de regulamentar a profissão.

O cerco apertou ainda mais há cinco anos com a Operação Carbono, de repressão ao contrabando de diamantes em Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia – principais estados produtores.
Leia a reportagem da Revista Globo Rural de outubro de 2007:

“A gente é bicho em extinção”, ironiza Seu Ida, 55 anos (desde os 12 na lavra garimpeira).

Longe das grandes minas de ouro, o garimpo de pedras preciosas no nordeste do estado de Minas Gerais reúne um número menor de trabalhadores, mas exige muito da paciência, resistência e habilidade do garimpeiro.

Herdeiro e perpetuador de um modus operandi milenar, o garimpo coloca os homens em uma busca angustiante pelo brilho das pedras preciosas.

Às margens dos rios, por exemplo, passam dias inteiros procurando qualquer coisa que brilhe no meio da areia e do cascalho que arrancam dos cursos d’água. Ao separarem as pedras na peneira, procuram por aquelas que mais faíscam à luz do sol. Daí, inclusive, a origem do termo “faisqueiro”.

Mas o trabalho pesado do garimpeiro nem é sua maior preocupação. A falta de regulamentação, fiscalização pouco eficiente e a incompatibilidade da legislação do garimpo com a vida desses trabalhadores são os grandes problemas.

Conseguir a Permissão para Lavra Garimpeira é uma aventura mais cara e desgastante que a própria labuta diária, afirmam alguns garimpeiros.

Assim, aos poucos, a atividade garimpeira perde força, mão-de-obra, espaço e memória. Muitas cidades pequenas no norte mineiro já lidam com marcas da decadência da atividade de extração mineral.

No século XVIII o Brasil foi o maior fornecedor de ouro do mundo, enviando quase 1 milhão de toneladas de ouro para Portugal. Atualmente a maior parte da produção vem de grandes empresas mineradoras, enquanto os garimpeiros transformam-se em bastiões da memória do garimpo tradicional.

De Diamantina a Grão Mogol, de Coronel Murta a Padre Paraíso, de Medina a Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha, na região nordeste de Minas Gerais, garimpeiros contaram suas histórias e dilemas ao jornalista José Augusto Bezerra, para a Revista Globo Rural, de Outubro de 2007, parte final deste texto.
As imagens são do fotógrafo João Marcos Rosa.

Medina: Mineradores se reúnem e discutem propostas de Dilma

Medina realiza Seminário sobre exploração e beneficiamento de minérios Mineradores e industriais discutem regulamentação do setor no Governo Dilma
Sábado, 20.11.2010
A cidade de Medina, no Médio Jequitinhonha, no nordeste de Minas, foi palco do Seminário do Desenvolvimento do Setor de Rochas Ornamentais do Vale do Jequitinhonha – Perspectivas Governamentais e Empresariais ocorrido no dia 06 de novembro, no Clube Aruanan, organizado pelo SindRochas-MG, com apoio da Prefeitura Municipal, da FIEMG e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.


O Seminário foi aberto pelo diretor regional do SindRochas, Leandro Machado, que falou genericamente em transformar o chamado Vale da Miséria em Vale da Esperança. O prefeito de Medina, Jozélio Roza Machado, capixaba, empresário da mineração, deu boas vindas e falou das preocupações com as novas regras a serem implantadas para o setor mineral.
Várias falas se sucederam na mesma linha de preocupação com o marco regulatório a ser proposto pela nova Presidenta Dilma Roussef.

Dilma e as novas regras da mineração

A preocupação dos mineradores se concentra nas declarações de Dilma em relação ao setor mineral e seu desejo de regulação.

Em encontro com Prefeitos, em Belo Horizonte, Dilma Roussef ainda candidata, declarou que a concessão da exploração como é feita hoje quase não rende royalties para os Estados cuja riqueza é o minério.

“As empresas se beneficiam, mas não as cidades e os estados. Precisa-se de um marco regulatório para o setor de minério no Brasil. Como o petróleo, trata-se de uma riqueza não renovável e, portanto, os custos social e ambiental com a exploração e as conseqüências econômicas de só explorar minério e não beneficiar afetam Estados e municípios. Os municípios têm baixa arrecadação com royalties minerais e isso eu pretendo alterar quando presidente da República”.
Arrecadação sobre mineração é pequena
No Brasil, o setor de mineração paga royalties na exploração de minério. Conhecida como Contribuição Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) as alíquotas são reconhecidas como muito baixas:
- de 0,2% sobre pedras preciosas e metais nobres;
- 1% sobre ouro;
- 2% para minério de ferro, fertilizantes e carvão:
- 3% sobre minério de alumínio, manganês, sal-gema e potássio.

Arrecadação maior para o Vale

O aumento de tributação no setor mineral pode contribuir em aumentar a arrecadação de municípios do Vale do Jequitinhonha que tem uma grande riqueza no seu subsolo.

Os mais destacados são: Araçuaí, Cachoeira do Pajeú, Caraí, Comercinho, Diamantina, Serro, Couto Magalhães de Minas, Coronel Murta, Itinga, Medina, Jequitinhonha, Padre Paraíso, Pedra Azul, Ponto dos Volantes e Virgem da Lapa.

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados estuda a proposta de um novo marco regulatório da mineração. O projeto de lei ainda não foi votado.

O PIB mineral brasileiro foi de U$ 70 bilhões, em 2009.

O Governo Federal defende a criação da Agência Nacional de Mineração em substituição ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) que fiscaliza e dá autorização, outorga e outras orientações sobre pesquisas e direito à exploração do subsolo brasileiro.


Com informações do Jornal de Notícias, de Almenara