UFMG promove Seminário Visões do Vale 5
Encontro discutirá desenvolvimento e sustentabilidade no Vale do Jequitinhonha por diferentes perspectivas
A UFMG realizará, nos dias 9 e 10 de junho, o Seminário Visões do Vale 5. O evento acontecerá nos auditórios 1 e 4 da Faculdade de Ciências Econômicas – Face - no campus Pampulha da Universidade, em Belo Horizonte.
O Seminário é promovido pela Pró-Reitoria de extensão (Proex), por meio do Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha. Diferentes visões a cerca da região serão apresentadas durante o encontro, que nesse ano tem a temática “Jequitinhonha: desenvolvimento e sustentabilidade”.
Comunicações orais de pesquisas, conferências e mesas-redondas farão parte das atividades. O período para submissão de trabalhos se encontra aberto e se estenderá até o dia 10 de maio. As comunicações de pesquisa deverão ser enviadas em formato especificado no site do Programa Polo. Os interessados também já podem protocolar sua inscrição, gratuita e possível até o dia do evento. Tanto comunicações, quanto solicitações de inscrição deverão ser enviados por e-mail.
Durante o seminário, poesias, vídeos e músicas do Vale poderão ser apreciados. Na ocasião haverá o lançamento do livro “Vale do Jequitinhonha: formação histórica, populações e movimentos”, que reúne os principais trabalhos e discussões que estiveram presentes no Visões do Vale 4, realizado em 2009.
Outro expoente do evento será a exposição “Jequitinhonha, o portal dos meus sonhos”,do fotógrafo Vilmar Oliveira. Atualmente a exposição circula a França e estará disponível para apreciação nos dois dias do seminário.
Discutir questões amplas que envolvam o nordeste mineiro e promover a troca de saberes entre pesquisadores e populares tem se mostrado ser a melhor maneira de transformar a produção científica em conhecimentos aplicáveis à região.
Difundir o resultado das pesquisas desenvolvidas nas universidades e fundações, além de contribuir para a compreensão dos problemas e oportunidades regionais, tem ajudado a elaborar diretrizes para o desenvolvimento social do Vale do Jequitinhonha.
Data do seminário: 9 e 10 de Junho
Submissão de trabalhos: até o dia 10 de junho
Resultado da submissão de trabalhos: 19 de maio
Data limite para envio das pesquisas: 3 de junho
Inscrições: até o dia do evento
Mais Informações, solicitação de imagens e de material para divulgação:
www.ufmg.br/polojequitinhonha
visoesdovale@proex.ufmg.br
Telefone: (31) 3409-4067 – Falar com Patrícia Carneiro ou Aluysio Ferreira
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Francisco Sá: Quatro pessoas morrem carbonizadas, em acidente na BR-251 em Minas
Quatro pessoas morreram carbonizadas e três ficaram gravemente feridas na noite desta sexta-feira, em um acidente entre dois veículos na BR-251 em Francisco Sá, em Minas Gerais. Entre os mortos está um menino de quatro anos.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu por volta das 22h20, na altura do quilômetro 473 da via.
De acordo com a polícia, o motorista de um caminhão carregado com óleo vegetal seguia no sentido Montes Claros quando perdeu o controle da direção do veículo. O carro tombou e invadiu a pista contrária, colidindo com outro carro. Com a colisão, os veículos pegaram fogo.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Montes Claros. Os feridos foram levados para a Santa Casa de Montes Claros e para o Pronto-Socorro Haroldo Tourino.
Fonte: Estado de São Paulo
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Empresas realizam diagnóstico socioambiental do Jequitinhonha
Empresas realizam Seminários sobre diagnóstico socioambiental da bacia do rio Jequitinhonha
Os empreendedores Eletrobrás Furnas e Neoinvest – Grupo Neoenergia, juntamente com a Cemig Geração e Transmissão S/A - estão realizando o Diagnóstico Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Jequitinhonha.
O Diagnóstico tem como objetivo a análise da situação socioambiental atual da bacia e subsidia a etapa seguinte dos estudos que avalia os efeitos e impactos causados pelos aproveitamentos inventariados.
Os produtos desse Estudo consistem na Caracterização da Situação Atual da Bacia Hidrográfica do rio Jequitinhonha, que compreende o Diagnóstico Socioambiental da bacia hidrográfica e sua divisão em subáres semelhantes, além dos estudos de sensibilidade ambiental.
Estes Estudos estão disponibilizados na página da internet de cada Empreendedor nos seguinte endereços:
http://www.furnas.com.br/;http://www.neoenergia.com/; http://www.cemig.com.br/
As reuniões acontecerão nesta semana das 08:30 h às 13:00 h, nas seguintes cidades e endereços:
27.04.2010 – Sesc Pousada de Almenara – Salão de Convenções (Anexo 1) rodovia BR 367, Km 91 – bairro Cidade Nova em Almenara;
29.04.2010 – Colégio Nazareth – rua Dom Serafim, 435 – Centro em Araçuaí;
30.04.2010 – Centro Administrativo da Prefeitura de Diamantina – rua da Glória, 394 – Centro em Diamantina
Fonte: Diário do Jequi, de Almenara
Os empreendedores Eletrobrás Furnas e Neoinvest – Grupo Neoenergia, juntamente com a Cemig Geração e Transmissão S/A - estão realizando o Diagnóstico Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Jequitinhonha.
O Diagnóstico tem como objetivo a análise da situação socioambiental atual da bacia e subsidia a etapa seguinte dos estudos que avalia os efeitos e impactos causados pelos aproveitamentos inventariados.
Os produtos desse Estudo consistem na Caracterização da Situação Atual da Bacia Hidrográfica do rio Jequitinhonha, que compreende o Diagnóstico Socioambiental da bacia hidrográfica e sua divisão em subáres semelhantes, além dos estudos de sensibilidade ambiental.
Estes Estudos estão disponibilizados na página da internet de cada Empreendedor nos seguinte endereços:
http://www.furnas.com.br/;http://www.neoenergia.com/; http://www.cemig.com.br/
As reuniões acontecerão nesta semana das 08:30 h às 13:00 h, nas seguintes cidades e endereços:
27.04.2010 – Sesc Pousada de Almenara – Salão de Convenções (Anexo 1) rodovia BR 367, Km 91 – bairro Cidade Nova em Almenara;
29.04.2010 – Colégio Nazareth – rua Dom Serafim, 435 – Centro em Araçuaí;
30.04.2010 – Centro Administrativo da Prefeitura de Diamantina – rua da Glória, 394 – Centro em Diamantina
Fonte: Diário do Jequi, de Almenara
200 estudantes soltam 5 mil alevinos no rio Araçuaí
200 estudantes soltam alevinos no rio Araçuaí
Programa Peixe Vivo distribuiu 5 mil filhotes de piau
Mais de 200 crianças e jovens estudantes da Escola Estadual Professor Jason de Morais, de Berilo, no Médio Jequitinhonha, soltaram 5 mil alevinos de piau três pintas no rio Araçuaí, na prainha da cidade.
Acompanhados por professores, pais, pescadores profissionais, servidores municipais e cidadãos, os estudantes estavam entusiasmados e felizes com sua participação nessa importante ação ambiental de povoamento do rio.
Esta movimentação aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 29 de abril.
Os técnicos do Programa Peixe Vivo, Ádila Martins, educadora ambiental da Barragem de Irapé, e Luciano Xavier, da FADETEC - Fundação de Desenvolvimento Tecnológico, subiram em um caminhão e explicaram a importância de repovoamento do rio e participação dos estudantes e colaboração dos pescadores profissionais. Agradeceram o apoio de todos que estavam apoiando tal iniciativa.
65 mil alevinos na bacia do Jequitinhonha
Luciano Xavier, Zootecnista da FADETEC, de Salinas, disse que "para produzir os alevinos se faz primeiro um estudo de campo e captura de matriz, na Bacia do rio Jequitinhonha e Rio Pardo. Cinco espécies foram selecionadas para reprodução: piabanha, piapara, piau 3 pintas, curimatá e surubim do Jequitinhonha".
Ele concluiu, dizendo que "as espécies de melhor reprodução são a curimatá e o piau 3 pintas. A píabanha e surubim do Jequitinhonha são raros e difíceis de achar e de reproduzir em cativeiro".
Luaciano informou que já foram soltos mais de 65 mil alevinos de piau 3 pintas e curimatá, em 2.010, nas Bacias do Jequitihonha e Rio Pardo, em diversos municípios da região.
A iniciativa do Peixe Vivo teve o apoio da Prefeitura Municipal de Berilo e da Escola Estadual Professor Jason de Morais.
Fotos: 1- Jovens soltam alevinos no rio Araççuaí;
2 - Estudantes ouvem palestra dos técnicos do Programa Peixe Vivo; 3 - Pescadores profissionais de Berilo: Reinaldo, Clóvis, Raimundo Beirão, Zé Esqueleto e Ailza.
Programa Peixe Vivo distribuiu 5 mil filhotes de piau
Mais de 200 crianças e jovens estudantes da Escola Estadual Professor Jason de Morais, de Berilo, no Médio Jequitinhonha, soltaram 5 mil alevinos de piau três pintas no rio Araçuaí, na prainha da cidade.
Acompanhados por professores, pais, pescadores profissionais, servidores municipais e cidadãos, os estudantes estavam entusiasmados e felizes com sua participação nessa importante ação ambiental de povoamento do rio.
Esta movimentação aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 29 de abril.
Os técnicos do Programa Peixe Vivo, Ádila Martins, educadora ambiental da Barragem de Irapé, e Luciano Xavier, da FADETEC - Fundação de Desenvolvimento Tecnológico, subiram em um caminhão e explicaram a importância de repovoamento do rio e participação dos estudantes e colaboração dos pescadores profissionais. Agradeceram o apoio de todos que estavam apoiando tal iniciativa.
65 mil alevinos na bacia do Jequitinhonha
Luciano Xavier, Zootecnista da FADETEC, de Salinas, disse que "para produzir os alevinos se faz primeiro um estudo de campo e captura de matriz, na Bacia do rio Jequitinhonha e Rio Pardo. Cinco espécies foram selecionadas para reprodução: piabanha, piapara, piau 3 pintas, curimatá e surubim do Jequitinhonha".
Ele concluiu, dizendo que "as espécies de melhor reprodução são a curimatá e o piau 3 pintas. A píabanha e surubim do Jequitinhonha são raros e difíceis de achar e de reproduzir em cativeiro".
Luaciano informou que já foram soltos mais de 65 mil alevinos de piau 3 pintas e curimatá, em 2.010, nas Bacias do Jequitihonha e Rio Pardo, em diversos municípios da região.
A iniciativa do Peixe Vivo teve o apoio da Prefeitura Municipal de Berilo e da Escola Estadual Professor Jason de Morais.
Fotos: 1- Jovens soltam alevinos no rio Araççuaí;
2 - Estudantes ouvem palestra dos técnicos do Programa Peixe Vivo; 3 - Pescadores profissionais de Berilo: Reinaldo, Clóvis, Raimundo Beirão, Zé Esqueleto e Ailza.
Quatro candidatos a prefeito em Almenara
Quatro candidatos a prefeito de Almenara
Fabiany, Fernando, Júlio e Manoel disputam eleições extemporâneas Nesta quarta feira (28), o eleitorado do município de Almenara conheceu os candidatos que faltavam para finalizar as convenções políticas partidárias municipais que concorrerão às eleições extemporâneas que serão realizadas no dia 30 de maio.
Foram escolhidos os seguintes candidatos para concorrer ao executivo municipal: A Coligação “O Progresso não pode Parar” (PDT, DEM, PPS, PRB e PC do B) escolheu Fabiany Ferraz e Vila Guimarães. A convenção foi realizada no domingo passado, dia 25. A coligação “Integridade e Ação” (PR , PRTB e PTB) reuniu-se no Clube dos Operários e confirmou Júlio Mares e Juraci Botelho.
A coligação “ A Força Povo” (PMDB, PTN) confirmou na churrascaria Três Cabanas Manoel Francisco e Amadeus Campos
Novidades
Uma das principais novidades desta eleição histórica foi à substituição por ordem judicial dos candidatos do PDT e do PPS. Saiu Carlos Novaes e Exupério Pires “Peca”, cassados por compra de votos, e entraram Fabiany Ferraz do PDT e Vila Guimarães do DEM . Outra novidade é que as outras coligações apresentaram novos candidatos a vice prefeito.
Três partidos que participaram da eleição de 2008 desta vez resolveram ficar de fora das eleições extemporâneas, são eles: PT, PSDB e PSC. Os dois primeiros apoiavam Manoel Francisco e terceiro apoiava Carlos Novaes. A decisão que retirou o PSDB da coligação “a Força do Povo”foi dada pelo diretório estadual do partido, que proibiu nas seis cidades mineiras que terão eleições extemporâneas qualquer coligação com PMBD, partido adversário nas eleições para presidente e governador que serão realizadas em outubro deste ano. Mesmo com essa decisão, o diretorio municipal do PSDB informou que continuará apoiando informalmente o PMDB de Manoel Francisco em Almenara.
Houve também uma tentativa frustrada por parte da coligação a “Força do Povo” em conseguir o apoio do Partido Verde (PV) para as eleições extemporâneas. A coligação chegou anunciar de forma irregular a participação do Partido Verde. A nova e legítima comissão provisória do PV de Almenara informou que nunca cogitou a mínima possibilidade dessa aliança.
Concluídas as convenções, o próximo passo é a análise dos currículos judiciais dos candidatos. O Juiz Eleitoral analisará minuciosamente o passado pregresso dos candidatos e decidirá pela homologação ou não.
A coligação “ A Força Povo” (PMDB, PTN) confirmou na churrascaria Três Cabanas Manoel Francisco e Amadeus Campos
Novidades
Uma das principais novidades desta eleição histórica foi à substituição por ordem judicial dos candidatos do PDT e do PPS. Saiu Carlos Novaes e Exupério Pires “Peca”, cassados por compra de votos, e entraram Fabiany Ferraz do PDT e Vila Guimarães do DEM . Outra novidade é que as outras coligações apresentaram novos candidatos a vice prefeito.
Três partidos que participaram da eleição de 2008 desta vez resolveram ficar de fora das eleições extemporâneas, são eles: PT, PSDB e PSC. Os dois primeiros apoiavam Manoel Francisco e terceiro apoiava Carlos Novaes. A decisão que retirou o PSDB da coligação “a Força do Povo”foi dada pelo diretório estadual do partido, que proibiu nas seis cidades mineiras que terão eleições extemporâneas qualquer coligação com PMBD, partido adversário nas eleições para presidente e governador que serão realizadas em outubro deste ano. Mesmo com essa decisão, o diretorio municipal do PSDB informou que continuará apoiando informalmente o PMDB de Manoel Francisco em Almenara.
Houve também uma tentativa frustrada por parte da coligação a “Força do Povo” em conseguir o apoio do Partido Verde (PV) para as eleições extemporâneas. A coligação chegou anunciar de forma irregular a participação do Partido Verde. A nova e legítima comissão provisória do PV de Almenara informou que nunca cogitou a mínima possibilidade dessa aliança.
Concluídas as convenções, o próximo passo é a análise dos currículos judiciais dos candidatos. O Juiz Eleitoral analisará minuciosamente o passado pregresso dos candidatos e decidirá pela homologação ou não.
Fonte: Diário do Jequi, de Almenara
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Combate à deserfificação é debatido no semiárido mineiro
Combate à desertificação do Vale, Mucuri e norte de Minas
Oficinas realizadas debatem medidas de convivência com a seca e prevenção à desertificação
Em Araçauí, no dia 15 de abril, foi realizada uma oficina de elaboração do programa de Ação Estadual de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca no estado.
O objetivo é reunir ONG´s e organizações governamentais para a formulação conjunta de propostas de combate a desertificação no estado.
As mudanças climáticas preocupam pesquisadores, governos e sociedade civil.
O homem já sofre as conseqüências da degradação ambiental e do efeito estufa como enchentes, nevascas e secas prolongadas. Outro desafio que poderá surgir a médio e longo prazos é a desertificação, que consiste na degradação de terras nas regiões áridas, semi-áridas e sub úmidas secas ocasionadas por vários fatores como mudanças climáticas e atividades humanas.
Semiárido
Os Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, região do semiárido mineiro, foram definidos pelo governo brasileiro como áreas susceptíveis à desertificação, principalmente se a temperatura da terra continuar aumentando e, também, se continuar o processo de desmatamento da vegetação nativa com a substituição de florestas artificiais e pasto para o gado.
Nas áreas que correm o risco da desertificação como é o caso da região, serão executadas ações do programa nacional de combate a desertificação e mitigação dos efeitos da seca - PAN Brasil, compromisso assumido pelo governo federal diante da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, entre os anos de 2003 e 2004.
No sentido de colaborar com a elaboração de um diagnóstico sobre a realidade da região foi realizada a oficina em Araçuaí com a participação da sociedade civil. Esta atividade faz parte da construção do plano que pretende promover mudanças no modelo de desenvolvimento das áreas susceptíveis à desertificação no estado.
Fonte: TV ARAÇUAÍ
Oficinas realizadas debatem medidas de convivência com a seca e prevenção à desertificação
Em Araçauí, no dia 15 de abril, foi realizada uma oficina de elaboração do programa de Ação Estadual de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca no estado.
O objetivo é reunir ONG´s e organizações governamentais para a formulação conjunta de propostas de combate a desertificação no estado.
As mudanças climáticas preocupam pesquisadores, governos e sociedade civil.
O homem já sofre as conseqüências da degradação ambiental e do efeito estufa como enchentes, nevascas e secas prolongadas. Outro desafio que poderá surgir a médio e longo prazos é a desertificação, que consiste na degradação de terras nas regiões áridas, semi-áridas e sub úmidas secas ocasionadas por vários fatores como mudanças climáticas e atividades humanas.
Semiárido
Os Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, região do semiárido mineiro, foram definidos pelo governo brasileiro como áreas susceptíveis à desertificação, principalmente se a temperatura da terra continuar aumentando e, também, se continuar o processo de desmatamento da vegetação nativa com a substituição de florestas artificiais e pasto para o gado.
Nas áreas que correm o risco da desertificação como é o caso da região, serão executadas ações do programa nacional de combate a desertificação e mitigação dos efeitos da seca - PAN Brasil, compromisso assumido pelo governo federal diante da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, entre os anos de 2003 e 2004.
No sentido de colaborar com a elaboração de um diagnóstico sobre a realidade da região foi realizada a oficina em Araçuaí com a participação da sociedade civil. Esta atividade faz parte da construção do plano que pretende promover mudanças no modelo de desenvolvimento das áreas susceptíveis à desertificação no estado.
Fonte: TV ARAÇUAÍ
Conferências Regionais debatem Saúde Mental
Saúde Mental realiza Conferências Regionais
Almenara, Araçuaí e Teófilo Otoni sediaram eventos que reuniram técnicos, gestores, estudantes e usuários
Eventos debateram as mudanças ocorridas no cenário da atenção em saúde mental no país Com o tema “Saúde Mental, Direito e Compromisso de Todos: Consolidar Avanços e Enfrentar Desafios”, três conferências regionais foram realizadas neste mês de abril na região do Vale do Jequitinhonha e Mucuri.
A mais concorrida foi a Regional de Teófilo Otoni. Teve inicio na noite desta segunda feira, (26), a I Conferência Regional de Saúde Mental, no espaço de eventos do CAIC. O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Saúde de Teófilo Otoni em parceria com outros municípios.
A Conferência tem como objetivo promover o debate da saúde mental no atual cenário da Reforma Psiquiátrica e discutir as perspectivas da intersetorialidade. Profissionais da saúde, autoridades municipais, membros da sociedade civil e estudantes universitários foram os principais integrantes da conferência.
Uma das metas do evento é discutir propostas e reivindicações para serem apresentadas na conferência estadual que ocorrerá no mês de maio. Em seu discurso de abertura, a Prefeita de Teófilo Otoni, Maria José Haueisein Freire, falou sobre a importância dos atendimentos para os que necessitam de atenção especial.
A Conferência tem como objetivo promover o debate da saúde mental no atual cenário da Reforma Psiquiátrica e discutir as perspectivas da intersetorialidade. Profissionais da saúde, autoridades municipais, membros da sociedade civil e estudantes universitários foram os principais integrantes da conferência.
Uma das metas do evento é discutir propostas e reivindicações para serem apresentadas na conferência estadual que ocorrerá no mês de maio. Em seu discurso de abertura, a Prefeita de Teófilo Otoni, Maria José Haueisein Freire, falou sobre a importância dos atendimentos para os que necessitam de atenção especial.
“O mais importante que eles podem ter no atendimento é a sensibilidade de quem os atende”, salientou a prefeita.
Para o Secretário Municipal de Saúde, Valter Gonçalves, o município tem a oportunidade de reestruturar e ampliar o atendimento no Centro de Atendimento Psicossocial - Caps. Ele ressaltou que dentre as reivindicações principais está o financiamento da saúde mental.
Para o Secretário Municipal de Saúde, Valter Gonçalves, o município tem a oportunidade de reestruturar e ampliar o atendimento no Centro de Atendimento Psicossocial - Caps. Ele ressaltou que dentre as reivindicações principais está o financiamento da saúde mental.
“Assim, pode-se contratar profissionais específicos para a ampliação no atendimento no Caps e desenvolver a política de saúde mental condizente com a nova reforma da psiquiatria brasileira”, afirmou o Secretário.
Para a Coordenadora Estadual da Saúde Mental, psicóloga Marta Elizabeth, a realização da conferência é essencial para discutir com a sociedade a ampliação dos serviços, como o atendimento à dependência química.
Para a Coordenadora Estadual da Saúde Mental, psicóloga Marta Elizabeth, a realização da conferência é essencial para discutir com a sociedade a ampliação dos serviços, como o atendimento à dependência química.
“Esse é o momento que os cidadãos têm para cobrar das autoridades e dos governos’’, declara a coordenadora.
Bruno Lopes, estudante do 6º período de Psicologia, declara que é muito importante a discussão sobre a saúde mental.
Bruno Lopes, estudante do 6º período de Psicologia, declara que é muito importante a discussão sobre a saúde mental.
“Esta é a oportunidade de melhoria do setor. A contratação de pessoas qualificadas também é fundamental”, afirma o acadêmico.
A Conferência Municipal vai escolher 16 delegados como representantes de Teófilo Otoni e as demais cidades na Conferência Estadual de Saúde Mental, que acontece entre os dias 11 e 15 de maio em Belo Horizonte.
A Conferência Municipal vai escolher 16 delegados como representantes de Teófilo Otoni e as demais cidades na Conferência Estadual de Saúde Mental, que acontece entre os dias 11 e 15 de maio em Belo Horizonte.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Seminários debatem enfrentamento à violência sexual
Seminários de enfrentamento à violência doméstica e sexual
Dia 28.04 em Araçuaí e 30.04 em Taiobeiras
Por Bruna Acácio
O Fórum de Enfrentamento à Violência Doméstica, Abuso e Exploração contra Crianças e Adolescentes do Estado de Minas Gerais (FEVCAMG) promove o "1º Seminário Regional sobre o Enfrentamento da Violência Sexual, Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes de Minas Gerais: Construindo Redes e Promovendo a Cidadania", no dia 28 de abril, quarta-feira, em Araçuaí, no Médio Jequitinhonha e 30 de abril, sexta-feira, em Taiobeiras, no norte de Minas.
Dia 28.04 em Araçuaí e 30.04 em Taiobeiras
Por Bruna Acácio
O Fórum de Enfrentamento à Violência Doméstica, Abuso e Exploração contra Crianças e Adolescentes do Estado de Minas Gerais (FEVCAMG) promove o "1º Seminário Regional sobre o Enfrentamento da Violência Sexual, Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes de Minas Gerais: Construindo Redes e Promovendo a Cidadania", no dia 28 de abril, quarta-feira, em Araçuaí, no Médio Jequitinhonha e 30 de abril, sexta-feira, em Taiobeiras, no norte de Minas.
A iniciativa dos seminários no interior do estado partiu da constatação de que a violência sexual contra crianças e adolescentes ultrapassa os limites de cada município, o que gera a necessidade do fomento de ações regionais.
Desse modo, o evento tem como objetivo a articulação regional para o enfrentamento da violência doméstica e da exploração sexual infanto-juvenil.
Desse modo, o evento tem como objetivo a articulação regional para o enfrentamento da violência doméstica e da exploração sexual infanto-juvenil.
Foram inscritas cerca de 300 pessoas da região - representantes de conselhos tutelares, ONGs e redes de atendimento.
A programação prevê palestras, trabalhos dirigidos e mesas redondas.
As atividades estimulam espaços de articulação e mobilização dos atores envolvidos que, a partir da troca de experiências, debaterão estratégias para a criação de políticas de assistência integradas.
Fonte: UFMG/Pólo Jequitinhonha
2ª etapa de Supercross agita Palmópolis
2ª etapa de Supercross agita Palmópolis
Rafael Góes vence em 2 categorias Neste domingo, 25 de abril, em presença de intenso público amante do motociclismo, ocorreu a 2 ª Etapa da 1ª Copa de Supercross do Vale do Jequitinhonha, efetivada em Palmópolis, como parte das comemoração do 18º Aniversário de Emancipação Política-Administrativa deste município da microrregião do Baixo Jequitinhonha mineiro.
Conforme expectativa, o concorrido evento foi brilhantemente disputado em todas as categorias. A categoria Iniciantes, face ao grande número de participantes, teve que ser dividida em três distintas baterias. Láureas ao pequeno motociclista Igor, representante do município de Almenara, primeiro colocado, seguido por Nena também de Almenara, e por Ciro Pinto de Palmópolis, que incentivado por amigos inscreveu-se, e representará Palmopólis nas etapas seguintes.
Na Categoria Força Livre Nacional, o líder foi Rafael Góes da cidade de Almenara. O segundo lugar ficou com Juninho Hamilton, também de Almenara. Marcos Silva, representante de Águas Formosas, município do Vale do Mucuri, galgou o terceiro lugar.
Na Categoria Importadas, novamente deu Rafael Góes em primeiro lugar, seguido por Ton, representando Almenara. O terceiro lugar coube a Marcos, do município de Teixeira de Freitas, Bahia.
O motocliclista Marcos de Águas Formosas liderou a Categoria Intermediários. Paquito de Almenara foi o 2 colocado, e Pablo de Rubim chegou em terceiro lugar.
Segundo os organizadores, a próxima etapa, provavelmente, ocorrerá na cidade de Rubim.
Conforme expectativa, o concorrido evento foi brilhantemente disputado em todas as categorias. A categoria Iniciantes, face ao grande número de participantes, teve que ser dividida em três distintas baterias. Láureas ao pequeno motociclista Igor, representante do município de Almenara, primeiro colocado, seguido por Nena também de Almenara, e por Ciro Pinto de Palmópolis, que incentivado por amigos inscreveu-se, e representará Palmopólis nas etapas seguintes.
Na Categoria Força Livre Nacional, o líder foi Rafael Góes da cidade de Almenara. O segundo lugar ficou com Juninho Hamilton, também de Almenara. Marcos Silva, representante de Águas Formosas, município do Vale do Mucuri, galgou o terceiro lugar.
Na Categoria Importadas, novamente deu Rafael Góes em primeiro lugar, seguido por Ton, representando Almenara. O terceiro lugar coube a Marcos, do município de Teixeira de Freitas, Bahia.
O motocliclista Marcos de Águas Formosas liderou a Categoria Intermediários. Paquito de Almenara foi o 2 colocado, e Pablo de Rubim chegou em terceiro lugar.
Segundo os organizadores, a próxima etapa, provavelmente, ocorrerá na cidade de Rubim.
Fonte: Diário do Jequi
Partidos de Almenara definem candidatos a prefeito
Eleições extemporâneas em Almenara
Fabiany Ferraz e Vila Guimarães são candidatos a prefeito e vice Neste domingo, 25 de abril, em presença de grande público, os presidentes de 5 partidos políticos de Almenara, reunidos em convenção no Clube Mineirão, escolheram Fabiany Ferraz e o empresário Vila Guimarães como candidatos aos cargos de prefeito e vice-prefeito na eleição extemporânea marcada para 30 de maio.
Participaram da convenção os partidos PRP, PPS, DEM, PC do B, e o PDT, partidos dos candidatos. Havia um visível entusiasmo dos escolhidos e muitas comemorações de esperança por parte dos militantes e apoiadores presentes na solenidade.
Candidatos
Fabiany Ferraz é prefeita interina. Foi eleita vereadora nas eleições de 2008, tendo assumido a presidência da Câmara Municipal, no início de 2009. Com a cassação do prefeito Carlos Novaes (PDT) e o vice Exupério Pires, em 30 de junho de 2009, pelo TRE - Tribunal Regional Eleitoral, Fabiany Ferraz assumiu a prefeitura interinamente.
O TRE MG marcou novas eleições para o próximo 30 de maio.
As eleições de Almenara viraram uma bagunça danada. Em 10.02.2009, Carlos Novaes foi cassado pelo Juiz Eleitoral da Comarca. Manoel Francisco e Dalmo Costa, a chapa que ficou em segundo lugar, chegou a ser diplomada, em 13.02. Porém, houve um acordo com a Câmara Municipal para dar posse após julgamento do recurso ao TRE pelo prefeito cassado.
O TRE confirmou a cassação de Carlos Novaes, mas marcou novas eleições, anulando a diplomação de Manoel Francisco. Novo recurso do prefeito cassado suspendeu as eleições.
Fabiany é candidata pelo grupo do prefeito cassado.
O outro candidato deverá ser Manoel Francisco(PMDB) com o apoio dos partidos que o seguiram nas eleições de 2008: PSDB, PTN, PP, PRB e PT.
Com informações e fotos do Diário do Jequi.
Fabiany Ferraz e Vila Guimarães são candidatos a prefeito e vice Neste domingo, 25 de abril, em presença de grande público, os presidentes de 5 partidos políticos de Almenara, reunidos em convenção no Clube Mineirão, escolheram Fabiany Ferraz e o empresário Vila Guimarães como candidatos aos cargos de prefeito e vice-prefeito na eleição extemporânea marcada para 30 de maio.
Participaram da convenção os partidos PRP, PPS, DEM, PC do B, e o PDT, partidos dos candidatos. Havia um visível entusiasmo dos escolhidos e muitas comemorações de esperança por parte dos militantes e apoiadores presentes na solenidade.
Candidatos
Fabiany Ferraz é prefeita interina. Foi eleita vereadora nas eleições de 2008, tendo assumido a presidência da Câmara Municipal, no início de 2009. Com a cassação do prefeito Carlos Novaes (PDT) e o vice Exupério Pires, em 30 de junho de 2009, pelo TRE - Tribunal Regional Eleitoral, Fabiany Ferraz assumiu a prefeitura interinamente.
O TRE MG marcou novas eleições para o próximo 30 de maio.
As eleições de Almenara viraram uma bagunça danada. Em 10.02.2009, Carlos Novaes foi cassado pelo Juiz Eleitoral da Comarca. Manoel Francisco e Dalmo Costa, a chapa que ficou em segundo lugar, chegou a ser diplomada, em 13.02. Porém, houve um acordo com a Câmara Municipal para dar posse após julgamento do recurso ao TRE pelo prefeito cassado.
O TRE confirmou a cassação de Carlos Novaes, mas marcou novas eleições, anulando a diplomação de Manoel Francisco. Novo recurso do prefeito cassado suspendeu as eleições.
Fabiany é candidata pelo grupo do prefeito cassado.
O outro candidato deverá ser Manoel Francisco(PMDB) com o apoio dos partidos que o seguiram nas eleições de 2008: PSDB, PTN, PP, PRB e PT.
Com informações e fotos do Diário do Jequi.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Irmandade elege Rei Novo em Minas Novas
Zé Pinheiro é eleito Rei do Rosário de Minas Novas
Olha aí o recado do novo Rei da Vila de Bonsucesso do Fanado:
"É com muita alegria que comunico aos amigos que fui eleito com 98% dos votos da Irmandade dos Homens Pretos da Vila de Bonsucesso do Fanado de Minas Novas, como o novo Festeiro do Rosário em 2011.
Esta festa de grande importância para a religiosidade e o folclore mineiro é uma das grandes
manifestações da cultura do Vale do Jequitinhonha, de Minas Gerais e do Brasil.
manifestações da cultura do Vale do Jequitinhonha, de Minas Gerais e do Brasil.
Ela acontece entre 15/06 a 25/06, todos os anos e que tem seu ponto alto nos dias 23, 24 e 25/06.
Esta tradicional festa existe desde dos anos 1810, marcada pelo ciclo do ouro e o barroco mineiro, portanto 200 anos de existência.
A minha posse acontecerá no dia 25/06/2010, dia em que serei conclamado o Juiz Maior da Irmandade dos Homens Pretos de Minas Novas até 25/06/2011.
De antemão convido a todos a compartilharem comigo esta grande responsabilidade e integrar essa cultura secular.
Convido-os a conhecer a minha pequena e grandiosa Minas Novas para reviver esta tradição."
José Pinheiro Torres Neto, o Zé de Tristão, antigo morador da rua da Ponte.
Do menino que corria e dançava extasiado atrás dos tamborzeiros do Rosário virou homem feito, Assistente Social, trabalhador do INSS, militante das causas populares.
Meu amigo, Zé Pinheiro, vou logo fazendo uma reivindicação pro Rei, cantando e batucando:
"Sinhô Rei, sinhora Rainha, guarda pra mim o "mió" da galinha".
Tou na posse e no reinado também.
Prefeitura de Itamarandiba abre concurso público
Itamarandiba abre Concurso Público
Prefeitura recebe inscrições a partir de 19 de maio
A Prefeitura Municipal de Itamarandiba torna público o seu Edital de abertura de Concurso Público nº 01/2010.
O Edital já está disponível no site http://www.exameconsultores.com.br/.
As inscrições poderão ser feitas do dia 19 de maio a 17 de junho na Prefeitura Municipal (Rua Tabelião Andrade, 205, Centro) e/ou no site http://www.blogger.com/www.exameconsultores.com.br.
Para se inscreverem os candidatos devem levar xerox do CPF e da Carteira de Identidade e pagar uma taxa que varia de 30 a 54 reais, dependendo do cargo almejado.
As provas serão aplicadas no dia 01 de agosto com local ainda a ser definido.
Outras informações: (038) 3521-1128
Onde fica Itamarandiba
A cidade de Itamarandiba fica no Alto Jequitinhonha, a 52 km de Capelinha, 186 de Diamantina, 272 de Montes Claros e 406 de BH.
Tem 17.717 habitantes, sendo 8.453 na cidade. Vive de prestação de serviços, exploração da silvicultura do eucalipto e agricultura familiar. Possui Hospital, cursos universitários da Unimontes e outras faculdades particulares.
Informações da Prefeitura de Itamarandiba
Prefeitura recebe inscrições a partir de 19 de maio
A Prefeitura Municipal de Itamarandiba torna público o seu Edital de abertura de Concurso Público nº 01/2010.
O Edital já está disponível no site http://www.exameconsultores.com.br/.
As inscrições poderão ser feitas do dia 19 de maio a 17 de junho na Prefeitura Municipal (Rua Tabelião Andrade, 205, Centro) e/ou no site http://www.blogger.com/www.exameconsultores.com.br.
Para se inscreverem os candidatos devem levar xerox do CPF e da Carteira de Identidade e pagar uma taxa que varia de 30 a 54 reais, dependendo do cargo almejado.
As provas serão aplicadas no dia 01 de agosto com local ainda a ser definido.
Outras informações: (038) 3521-1128
Onde fica Itamarandiba
A cidade de Itamarandiba fica no Alto Jequitinhonha, a 52 km de Capelinha, 186 de Diamantina, 272 de Montes Claros e 406 de BH.
Tem 17.717 habitantes, sendo 8.453 na cidade. Vive de prestação de serviços, exploração da silvicultura do eucalipto e agricultura familiar. Possui Hospital, cursos universitários da Unimontes e outras faculdades particulares.
Informações da Prefeitura de Itamarandiba
domingo, 25 de abril de 2010
Itamarandiba realiza Semana Cultural
Itamarandiba realiza a Semana Cultural
Evento será de 04 a 07 de maio 2010 O Mês de Maio inicia-se com uma extensa programação cultural na cidade de Itamarandiba com a “Semana Cultural”. Evento promovido pela Instituição Centro Social Mali Martin, que acontecerá dos dias 04 a 07 de maio, com inscrições gratuitas.
O Evento é um momento relevante para educadores, educandos, crianças e toda sociedade. Contará com importantes personalidades do meio artístico e literário, como:
-Sandra Bittencourt, contadora de histórias, atriz, bailarina e especialista em ensino especial, Assessora literária e Pedagógica da Editora Lê, entre outras...
- Babu Xavier: Professor de musicalidade, Percussionista do grupo Samba de Luiz de Belo Horizonte, etc.
- Carlos Herculano Lopes: escritor, jornalista e cronista. repórter do jornal Estado de Minas, Caderno de Cultura e escritor de vários livros.
- Rafael Lorran Alves: acadêmico do curso de Teatro da Unimontes.
Terá também a participação de alunos do Centro Social nas diversas atividades da Semana Cultural.
Para participar é preciso realizar uma inscrição diretamente na entidade,
pelo telefone (38) 3521.1477 ou pelo site http://www.csmm.org.br/.
Evento será de 04 a 07 de maio 2010 O Mês de Maio inicia-se com uma extensa programação cultural na cidade de Itamarandiba com a “Semana Cultural”. Evento promovido pela Instituição Centro Social Mali Martin, que acontecerá dos dias 04 a 07 de maio, com inscrições gratuitas.
O Evento é um momento relevante para educadores, educandos, crianças e toda sociedade. Contará com importantes personalidades do meio artístico e literário, como:
-Sandra Bittencourt, contadora de histórias, atriz, bailarina e especialista em ensino especial, Assessora literária e Pedagógica da Editora Lê, entre outras...
- Babu Xavier: Professor de musicalidade, Percussionista do grupo Samba de Luiz de Belo Horizonte, etc.
- Carlos Herculano Lopes: escritor, jornalista e cronista. repórter do jornal Estado de Minas, Caderno de Cultura e escritor de vários livros.
- Rafael Lorran Alves: acadêmico do curso de Teatro da Unimontes.
Terá também a participação de alunos do Centro Social nas diversas atividades da Semana Cultural.
Para participar é preciso realizar uma inscrição diretamente na entidade,
pelo telefone (38) 3521.1477 ou pelo site http://www.csmm.org.br/.
Suspensas as eleições em Couto de Magalhães
TSE suspende as eleições em Couto de Magalhães de Minas
O ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral, concedeu no dia 14 de abril liminar para suspender as eleições para prefeito e vice de Couto de Magalhães de Minas, marcadas pelo TRE de Minas para o dia 30 de maio.
A liminar foi solicitada pelo prefeito cassado Marcos David de Freitas (DEM) e pelo vice-prefeito (também cassado) José Eduardo de Paula Rabelo.
A decisão do ministro suspende a decisão do TRE até que o TSE julgue o mérito do Recurso Especial que contesta a decisão de cassação dos eleitos por parte do TRE.
No dia 8 de abril, além de marcar eleição para Couto de Magalhães de Minas, o TRE marcou novo pleito para prefeito e vice das cidades de Ipatinga, Almenara, Cuparaque, Santa Juliana e São João do Paraíso.
Entenda o caso
No 3 de dezembro de 2009, o TRE cassou os diplomas do prefeito e do vice-prefeito de Couto de Magalhães de Minas por abuso de poder econômico.
Também foi determinada pelo Tribunal a realização de novas eleições no município, que tem cerca de 3.600 eleitores.
A decisão, que acompanhou o voto do relator do processo, juiz Ricardo Machado Rabelo, confirmou a sentença de primeira instância que, em 19 de junho de 2009, cassara os diplomas de ambos, baseada em representação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral. Segundo a denúncia, Freitas e Rabelo teriam praticado captação ilícita de votos, caracterizada pelo transporte gratuito de eleitores, às vésperas da eleição, saindo da Praça da Estação, em Belo Horizonte, com destino a Couto de Magalhães, pertencente à 101ª Zona Eleitoral de Diamantina.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral, concedeu no dia 14 de abril liminar para suspender as eleições para prefeito e vice de Couto de Magalhães de Minas, marcadas pelo TRE de Minas para o dia 30 de maio.
A liminar foi solicitada pelo prefeito cassado Marcos David de Freitas (DEM) e pelo vice-prefeito (também cassado) José Eduardo de Paula Rabelo.
A decisão do ministro suspende a decisão do TRE até que o TSE julgue o mérito do Recurso Especial que contesta a decisão de cassação dos eleitos por parte do TRE.
No dia 8 de abril, além de marcar eleição para Couto de Magalhães de Minas, o TRE marcou novo pleito para prefeito e vice das cidades de Ipatinga, Almenara, Cuparaque, Santa Juliana e São João do Paraíso.
Entenda o caso
No 3 de dezembro de 2009, o TRE cassou os diplomas do prefeito e do vice-prefeito de Couto de Magalhães de Minas por abuso de poder econômico.
Também foi determinada pelo Tribunal a realização de novas eleições no município, que tem cerca de 3.600 eleitores.
A decisão, que acompanhou o voto do relator do processo, juiz Ricardo Machado Rabelo, confirmou a sentença de primeira instância que, em 19 de junho de 2009, cassara os diplomas de ambos, baseada em representação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral. Segundo a denúncia, Freitas e Rabelo teriam praticado captação ilícita de votos, caracterizada pelo transporte gratuito de eleitores, às vésperas da eleição, saindo da Praça da Estação, em Belo Horizonte, com destino a Couto de Magalhães, pertencente à 101ª Zona Eleitoral de Diamantina.
Almenara dá 10% de aumento a servidores municipais
Almenara dá 10% de aumento a servidores municipais
Dia 20 de abril, reunião no gabinete da prefeita interina de Almenara Fabiany Ferraz com membros da diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Almenara, representantes do magistério, secretário municipal de administração e assessores jurídicos, apresentou-se nova minuta do Plano de Carreira do Magistério para apreciação por parte do poder executivo e posterior projeto de lei a ser enviado à Camara Municipal.
Foto: Reunião no Gabinete da Prefeita Fabiany Ferraz, com Diretores do Sindicato dos Servidores MunicipaisDefiniu-se que o município reajustará os vencimentos do funcionalismo público municipal em 10,5%. Sendo 4,5% em maio próximo, 3% em julho e mais 3% em setembro. O magistério terá piso salarial fixado em Plano de Carreira no valor de R$768,00 para professores PI e PII para carga horária de 30 horas semanais. Sendo R$ 650,00 em maio, R$ 700,00 em julho, alcançando em setembro próximo o valor de R$768,00.
Aos professores de nível PIII, o valor da hora aula foi fixado para maio próximo em R8,56 junho R9,42 e R$10,41 em setembro seguinte. Ficou acordado que os profissionais do magistério terão aumento de 10% divididos em 2,5% para outubro próximo, 2% para novembro, 2% para dezembro, 2% para janeiro de 2011 e mais 2% para fevereiro.
Supervisores, orientadores e inspetores educacionais serão reajustados em 10,5% com 4,5% para maio próximo, 3% para julho e mais 3% para setembro. A alteraçaõ do estatuto do servidor público está sendo eleborado e será oportunamente discutido. O município acatou proposta do Sindicato relativa à alteração dos percentuais de Adicional de Insalubridade, devendo passar para 10% do salário mínimo para grau mínimo, 20% do salário mínimo para grau médio e 30% do mesmo salário para o grau máximo, conforme laudo pericial fornecido pelo Sindicato.
Foto: Manifestação na porta da Prefeitura de Almenara
Fabiany Ferraz acatou solicitaçao de abono das faltas dos educadores paralizados desde o dia 12 de abril, prevendo imediato retorno.
O Executivo Municipal enviará projeto de lei à Cãmara Municipal solicitando reunião extraordinária visando aprová-lo até dia 30 de abril a fim de não ferir a legislação eleitoral, vez que as eleições extemporâneas para prefeito de Almenara estão previstas para maio próximo. Questionada, uma educadora municipal que não quis se identificar, avaliou que apesar do reajuste a remuneração dos professores, mais que desestimuladora, é indigna e vergonhosa, refletindo a pouca importância do poder público para com a educação no Brasil.
Fonte: Diário do Jequi, de Almenara
Almenara: JIMI aponta times cempeões
Almenara: JIMI aponta times campeões
O último dia de jogos foi de muita festa e confraternização entre todos os participantes
Almenara, o último dia de jogos foi de muita festa e confraternização entre todos os participantes da 1ª Etapa do Minas Olímpica JIMI 2010. O município de Teófilo Otoni foi o grande campeão da Região Nordeste B, com 52 pontos. Confira os três primeiros colocados na Classificação Geral:
Campeão: Teófilo Otoni (52 pontos)
Vice-campeão: Almenara (42 pontos)
3º lugar: Jequitinhonha (39 pontos)
No Basquete Masculino, 1º lugar para Joaíma. No Futsal Feminino, a primeira colocação foi para a equipe de Divisópolis. No Futsal Masculino, 1º lugar para Jequitinhonha, que ficou em 1º também no Handebol Masculino. Teófilo Otoni ficou em 1º no Handebol Feminino e no Voleibol Feminino. No Voleibol Masculino, 1ª colocação para Almenara.
As informações detalhadas sobre a Classificação dos municípios da Nordeste B podem ser conferidas no link “Boletins”, no sítio eletrônico oficial (www.jimi.mg.gov.br).
Almenara, o último dia de jogos foi de muita festa e confraternização entre todos os participantes da 1ª Etapa do Minas Olímpica JIMI 2010. O município de Teófilo Otoni foi o grande campeão da Região Nordeste B, com 52 pontos. Confira os três primeiros colocados na Classificação Geral:
Campeão: Teófilo Otoni (52 pontos)
Vice-campeão: Almenara (42 pontos)
3º lugar: Jequitinhonha (39 pontos)
No Basquete Masculino, 1º lugar para Joaíma. No Futsal Feminino, a primeira colocação foi para a equipe de Divisópolis. No Futsal Masculino, 1º lugar para Jequitinhonha, que ficou em 1º também no Handebol Masculino. Teófilo Otoni ficou em 1º no Handebol Feminino e no Voleibol Feminino. No Voleibol Masculino, 1ª colocação para Almenara.
As informações detalhadas sobre a Classificação dos municípios da Nordeste B podem ser conferidas no link “Boletins”, no sítio eletrônico oficial (www.jimi.mg.gov.br).
Fonte: Diário do Jequi, de Almenara
sábado, 24 de abril de 2010
Luz da Lua exibe filmes curtametragens em Araçuaí
Cineclube Luz da Lua exibirá curtas em Araçuaí
CineClub Curta Circuito Filmes de curta duração e documentários nacionais serão foco das exibições em Araçuaí A cidade de Araçuaí mais uma vez é foco de projetos culturais. O Centro Cultural Luz da Lua firmou parceria com a Associação Curta Minas, de Belo Horizonte, para exibição de filmes brasileiros com duração inferior a 30 minutos. As produções serão exibidas na própria sala de cinema do Centro, a partir do dia 9 de abril. Por meio do projeto Curta Circuito, curta-metragens e documentários nacionais serão exibidos buscando proporcionar o acesso da população a produções nesse formato, além de visar a formação de público para filmes de curta duração.
O Curta Circuito exibe filmes que giram em torno de 5 eixos: Panoramas, Brasil, Transversais, Novos Olhares e Sessão Livre. No primeiro dia da mostra foram exibidos os curta-metragens Bárbara, do mineiro Carlos Gradim; Sapato de Aristeu, do paulista Luiz René Guerra e Café com Leite, do também paulista Daniel Ribeiro. O tema central escolhido foi a diversidade, tema encaixado dentro do eixo Panoramas. Os filmes apresentados retrataram, por recortes diferentes, o conturbado universo homossexual. Após a sessão, as produções foram comentadas e debatidas por produtores locais e convidados do Centro Cultural Luz da Lua.
Pode-se dizer que o primeiro dia da exibição foi um sucesso. Casa cheia, muita expectativa e brilho nos olhos. Quem esteve presente pode também conferir as novas aparelhagens de projeção de som e imagem presentes no Centro Cultural Luz da Lua. O novo maquinário foi conseguido através do Cine Mais Cultura, um projeto do Ministério da Cultura que visa a democratização do acesso às produções audiovisuais, além da popularização das produções cinematográficas nacionais (www.cinemaiscultura.org.br).
As mostras cinematográficas estão previstas para acontecer em intervalos de 15 dias. A entrada é franca e a temática será variada ao longo do projeto. Com a parceria entre o Centro Cultural Luz da Lua e a Associação Curta Minas a cidade de Araçuaí se destaca mais uma vez como polo cultural da região do Vale do Jequitinhonha.
Fonte: UFMG - Polo Jequitinhonha http://www.ufmg.br/polojequitinhonha
CineClub Curta Circuito Filmes de curta duração e documentários nacionais serão foco das exibições em Araçuaí A cidade de Araçuaí mais uma vez é foco de projetos culturais. O Centro Cultural Luz da Lua firmou parceria com a Associação Curta Minas, de Belo Horizonte, para exibição de filmes brasileiros com duração inferior a 30 minutos. As produções serão exibidas na própria sala de cinema do Centro, a partir do dia 9 de abril. Por meio do projeto Curta Circuito, curta-metragens e documentários nacionais serão exibidos buscando proporcionar o acesso da população a produções nesse formato, além de visar a formação de público para filmes de curta duração.
O Curta Circuito exibe filmes que giram em torno de 5 eixos: Panoramas, Brasil, Transversais, Novos Olhares e Sessão Livre. No primeiro dia da mostra foram exibidos os curta-metragens Bárbara, do mineiro Carlos Gradim; Sapato de Aristeu, do paulista Luiz René Guerra e Café com Leite, do também paulista Daniel Ribeiro. O tema central escolhido foi a diversidade, tema encaixado dentro do eixo Panoramas. Os filmes apresentados retrataram, por recortes diferentes, o conturbado universo homossexual. Após a sessão, as produções foram comentadas e debatidas por produtores locais e convidados do Centro Cultural Luz da Lua.
Pode-se dizer que o primeiro dia da exibição foi um sucesso. Casa cheia, muita expectativa e brilho nos olhos. Quem esteve presente pode também conferir as novas aparelhagens de projeção de som e imagem presentes no Centro Cultural Luz da Lua. O novo maquinário foi conseguido através do Cine Mais Cultura, um projeto do Ministério da Cultura que visa a democratização do acesso às produções audiovisuais, além da popularização das produções cinematográficas nacionais (www.cinemaiscultura.org.br).
As mostras cinematográficas estão previstas para acontecer em intervalos de 15 dias. A entrada é franca e a temática será variada ao longo do projeto. Com a parceria entre o Centro Cultural Luz da Lua e a Associação Curta Minas a cidade de Araçuaí se destaca mais uma vez como polo cultural da região do Vale do Jequitinhonha.
Fonte: UFMG - Polo Jequitinhonha http://www.ufmg.br/polojequitinhonha
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Nosso Canto Vale Mais vai tomar conta das rádios do Vale
Instituto Vale Mais lança projeto em 3 municípios
Nosso Canto Vale Mais registra grande acervo de músicas do Vale
por Aluysio Ferreira
O Instituto Vale Mais percorrerá as cidades de Padre Paraíso, Jequitinhonha e Salinas para implementação do Projeto Nosso Canto Vale Mais. Entre os dias 21, 22 e 23 de abril, membros do Instituto distribuirão o material do projeto às rádios, escolas e centro culturais dos 3 municípios.
Aprovado pelo Fundo Estadual de Cultura em 2007, o projeto consiste na produção de um kit contendo material fonográfico e informativo de artistas e grupos musicais do Vale do Jequitinhonha. A iniciativa surgiu à partir da percepção da diminuição do espaço cedido aos músicos do nordeste mineiro na programação das rádios e nos festivais de cultura da região.
Em vista disso, o projeto visa fazer frente aos diferentes estilos musicais que tem ocupado as rádios do Vale do Jequitinhonha e os festivais culturais locais, além da consolidação, valorização e preservação dos valores musicais produzidos na região. Com o projeto pretende-se também a diminuição da distância que separava os radialistas e as produções musicais de artistas do Jequitinhonha.
O kit
O material instrumentará as emissoras para a exibição de um programa específico sobre a música regional do Vale do Jequitinhonha, inclusive com spots de abertura e encerramento. No entanto, o material foi estruturado de forma que as rádios possam também exibir as faixas e informações de forma livre em sua programação. Cerca de 126 emissoras existentes nas 85 cidades que compõem a região do Vale do Jequitinhonha receberão o material, composto por:
- Revista-catálogo informativa sobre os 40 artistas participantes (contendo biografia, discografia, currículo e fotos dos artistas);
- CD-Rom, contendo o material da revista digitalizado, cartazes e peças gráficas referentes ao projeto, em formato pdf, e spots de divulgação a serem utilizados para a elaboração de programas de rádio (item exclusivo para as rádios);
- DVD com faixas musicais, integrais e convertidas para mp3, num total de aproximadamente 300 faixas;
- material de divulgação: cartaz, camiseta, adesivo.
Fonte: www.ufmg.br/polojequitinhonha
Nosso Canto Vale Mais registra grande acervo de músicas do Vale
por Aluysio Ferreira
O Instituto Vale Mais percorrerá as cidades de Padre Paraíso, Jequitinhonha e Salinas para implementação do Projeto Nosso Canto Vale Mais. Entre os dias 21, 22 e 23 de abril, membros do Instituto distribuirão o material do projeto às rádios, escolas e centro culturais dos 3 municípios.
Aprovado pelo Fundo Estadual de Cultura em 2007, o projeto consiste na produção de um kit contendo material fonográfico e informativo de artistas e grupos musicais do Vale do Jequitinhonha. A iniciativa surgiu à partir da percepção da diminuição do espaço cedido aos músicos do nordeste mineiro na programação das rádios e nos festivais de cultura da região.
Em vista disso, o projeto visa fazer frente aos diferentes estilos musicais que tem ocupado as rádios do Vale do Jequitinhonha e os festivais culturais locais, além da consolidação, valorização e preservação dos valores musicais produzidos na região. Com o projeto pretende-se também a diminuição da distância que separava os radialistas e as produções musicais de artistas do Jequitinhonha.
O kit
O material instrumentará as emissoras para a exibição de um programa específico sobre a música regional do Vale do Jequitinhonha, inclusive com spots de abertura e encerramento. No entanto, o material foi estruturado de forma que as rádios possam também exibir as faixas e informações de forma livre em sua programação. Cerca de 126 emissoras existentes nas 85 cidades que compõem a região do Vale do Jequitinhonha receberão o material, composto por:
- Revista-catálogo informativa sobre os 40 artistas participantes (contendo biografia, discografia, currículo e fotos dos artistas);
- CD-Rom, contendo o material da revista digitalizado, cartazes e peças gráficas referentes ao projeto, em formato pdf, e spots de divulgação a serem utilizados para a elaboração de programas de rádio (item exclusivo para as rádios);
- DVD com faixas musicais, integrais e convertidas para mp3, num total de aproximadamente 300 faixas;
- material de divulgação: cartaz, camiseta, adesivo.
Fonte: www.ufmg.br/polojequitinhonha
A tragédia da política mineira
A tragédia da política mineira
Rudá Ricci
Vivo em MG há 17 anos. Sinto nitidamente a dificuldade da grande imprensa, quase toda localizada no eixo SP-RJ, compreender o que ocorre por aqui. Normalmente, reproduz opiniões oficiais ou caem no estereótipo mais canhestro, que se aproxima da noção da velha e preconceituosa figura de Jeca Tatu.
Tal oscilação leva os leitores a não entenderem os dilemas políticos efetivamente mineiros. Na minha opinião, vivemos um dilema complexo, que vou procurar sistematizar:
1) Aécio Neves é um hábil leitor político. Contudo, não possui projeto. É um homem que sabe navegar e articular, mas que se ressente da capacidade de formulação. Talvez, o contrário de Serra;
2) Por este motivo, fixou-se na organização da máquina pública, entregando a tarefa a Antonio Anastasia, o governador em busca da sucessão de Aécio. Anastasia é firme, com excelente formação acadêmica (sua irmã é ainda hoje professora da UFMG) e calmo negociador. Foi ele quem alterou a concepção de auditoria interna e montou a estrutura de projetos estruturadores do governo estadual. Mas o Estado ficou à deriva no que tange ao rumo de desenvolvimento. Não conseguiu criar - nem mesmo se lançou à tarefa - fóruns ou arenas de elaboração de projetos de desenvolvimento, procurando alterar significativamente a brutal desigualdade social e econômica das regiões centro-sul em relação às regiões centro-norte de Minas Gerais. No setor agrícola, para citar um exemplo, vivemos a transferência geográfica da produção para a fronteira com Goiás (Triângulo Mineiro, Alto Parnaíba e Noroeste do Estado). Tivemos uma brutal queda de arrecadação com a crise dos EUA, a maior dentre os Estados brasileiros;
3) Interessante que a Era Aécio varreu as lideranças tucanas mineiras do período anterior, de Pimenta da Veiga a Eduardo Azeredo, o que revela uma disputa interna pouco comentada na grande imprensa;
4) Por seu turno, a oposição fica restrita a Patrus Ananias, já que Fernando Pimentel parece ter jogado a toalha e já se dedica full time à coordenação da campanha de Dilma. Ao público externo, disputará as prévias do PT. Mas não faz mais campanha no interior como até pouco tempo atrás. Já Patrus, vai para o tudo ou nada. O problema de Patrus é que adota um estilo quase outsider, uma espécie de Suplicy mais compenetrado e mais claramente identificado com a lógica católica. Mas nunca disputou para valer a direção do partido e sempre se apresentou como candidato, desde que do "consenso", algo quase que impossível no PT. Agora, sai agressivamente em defesa das prévias. O problema é que Lula e Dilma desejam Hélio Costa. Se PT lançar candidato próprio, se arrisca a ser cristianizado por Lula e Dilma. Se fizer as prévias e, em seguida (como se afirma nos bastidores) negociar acordo com Hélio Costa, transforma o PT mineiro em chacota local;
5) Márcio Lacerda poderia ser uma nova liderança. Mas faz um governo lamentável, cheio de equívocos, que demonstra o quanto a administração empresarial é radicalmente distinta da administração pública;
6) Leonardo Quintão também poderia aparecer como alternativa. Mas foi uma mera brisa em dia de sol escaldante.
Enfim, um Estado com seus problemas políticos internos, como tantos outros Estados brasileiros. A diferença é que MG sabe se proteger.
Texto publicado no www.rudaricci.blogspot.com .
Rudá Ricci é cientista político, doutor em Ciências Sociais e diretor geral do Instituto Cultiva. Independente, crítico, é um dos mais argutos analistas de conjuntura política do país.
Rudá Ricci
Vivo em MG há 17 anos. Sinto nitidamente a dificuldade da grande imprensa, quase toda localizada no eixo SP-RJ, compreender o que ocorre por aqui. Normalmente, reproduz opiniões oficiais ou caem no estereótipo mais canhestro, que se aproxima da noção da velha e preconceituosa figura de Jeca Tatu.
Tal oscilação leva os leitores a não entenderem os dilemas políticos efetivamente mineiros. Na minha opinião, vivemos um dilema complexo, que vou procurar sistematizar:
1) Aécio Neves é um hábil leitor político. Contudo, não possui projeto. É um homem que sabe navegar e articular, mas que se ressente da capacidade de formulação. Talvez, o contrário de Serra;
2) Por este motivo, fixou-se na organização da máquina pública, entregando a tarefa a Antonio Anastasia, o governador em busca da sucessão de Aécio. Anastasia é firme, com excelente formação acadêmica (sua irmã é ainda hoje professora da UFMG) e calmo negociador. Foi ele quem alterou a concepção de auditoria interna e montou a estrutura de projetos estruturadores do governo estadual. Mas o Estado ficou à deriva no que tange ao rumo de desenvolvimento. Não conseguiu criar - nem mesmo se lançou à tarefa - fóruns ou arenas de elaboração de projetos de desenvolvimento, procurando alterar significativamente a brutal desigualdade social e econômica das regiões centro-sul em relação às regiões centro-norte de Minas Gerais. No setor agrícola, para citar um exemplo, vivemos a transferência geográfica da produção para a fronteira com Goiás (Triângulo Mineiro, Alto Parnaíba e Noroeste do Estado). Tivemos uma brutal queda de arrecadação com a crise dos EUA, a maior dentre os Estados brasileiros;
3) Interessante que a Era Aécio varreu as lideranças tucanas mineiras do período anterior, de Pimenta da Veiga a Eduardo Azeredo, o que revela uma disputa interna pouco comentada na grande imprensa;
4) Por seu turno, a oposição fica restrita a Patrus Ananias, já que Fernando Pimentel parece ter jogado a toalha e já se dedica full time à coordenação da campanha de Dilma. Ao público externo, disputará as prévias do PT. Mas não faz mais campanha no interior como até pouco tempo atrás. Já Patrus, vai para o tudo ou nada. O problema de Patrus é que adota um estilo quase outsider, uma espécie de Suplicy mais compenetrado e mais claramente identificado com a lógica católica. Mas nunca disputou para valer a direção do partido e sempre se apresentou como candidato, desde que do "consenso", algo quase que impossível no PT. Agora, sai agressivamente em defesa das prévias. O problema é que Lula e Dilma desejam Hélio Costa. Se PT lançar candidato próprio, se arrisca a ser cristianizado por Lula e Dilma. Se fizer as prévias e, em seguida (como se afirma nos bastidores) negociar acordo com Hélio Costa, transforma o PT mineiro em chacota local;
5) Márcio Lacerda poderia ser uma nova liderança. Mas faz um governo lamentável, cheio de equívocos, que demonstra o quanto a administração empresarial é radicalmente distinta da administração pública;
6) Leonardo Quintão também poderia aparecer como alternativa. Mas foi uma mera brisa em dia de sol escaldante.
Enfim, um Estado com seus problemas políticos internos, como tantos outros Estados brasileiros. A diferença é que MG sabe se proteger.
Texto publicado no www.rudaricci.blogspot.com .
Rudá Ricci é cientista político, doutor em Ciências Sociais e diretor geral do Instituto Cultiva. Independente, crítico, é um dos mais argutos analistas de conjuntura política do país.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Pesquisa Ibope desmente Senus e Datafolha
Pesquisa IBOPE desmente Sensus e Datafolha
Rudá Ricci
Pesquisa IBOPE realizada entre 13 e 18 de abril, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo, indica que Serra estaria com 36% das intenções de voto e Dilma com 29%. A diferença entre os dois (de 7%) estaria dentro da margem de erro da pesquisa anterior (que indica apenas 5% de diferença). Em termos de série histórica, revelaria equilíbrio (ou diferença estacionada) entre os dois principais candidatos.
Não que o IBOPE seja completamente isento de dúvidas, mas em virtude da disputa Datafolha X Sensus, da guinada da série histórica destes dois institutos de pesquisa e, finalmente, das críticas técnicas envolvendo-os (questionários inconsistentes, no caso da Sensus, e definição de cidades eleitas para representação de áreas homogêneas, no caso do Datafolha) era de se esperar que o IBOPE fosse mais rigoroso nesta pesquisa, procurando se diferenciar deste mar de acusações.
De minha parte, tendo a acreditar que esta pesquisa revela algo mais lógico: nem uma subida fantástica de Dilma, nem um distanciamento de Serra. É possível que os dois estejam diminuindo a diferença entre si lentamente, com Serra praticamente estagnado e Dilma com aumento muito mais lento que o ocorrido em 2009. Afinal, não houve nenhum fato político de grande impacto político e Dilma começa carreira solo.
O fato é que 60% dos brasileiros ainda não se decidiu. E é este público que fará a grande diferença.
Publicado no http://www.rudaricci.blogspot.com/
Rudá Ricci é doutor em Ciências Sociais e Diretor Geral do Instituto Cultiva.
Rudá Ricci
Pesquisa IBOPE realizada entre 13 e 18 de abril, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo, indica que Serra estaria com 36% das intenções de voto e Dilma com 29%. A diferença entre os dois (de 7%) estaria dentro da margem de erro da pesquisa anterior (que indica apenas 5% de diferença). Em termos de série histórica, revelaria equilíbrio (ou diferença estacionada) entre os dois principais candidatos.
Não que o IBOPE seja completamente isento de dúvidas, mas em virtude da disputa Datafolha X Sensus, da guinada da série histórica destes dois institutos de pesquisa e, finalmente, das críticas técnicas envolvendo-os (questionários inconsistentes, no caso da Sensus, e definição de cidades eleitas para representação de áreas homogêneas, no caso do Datafolha) era de se esperar que o IBOPE fosse mais rigoroso nesta pesquisa, procurando se diferenciar deste mar de acusações.
De minha parte, tendo a acreditar que esta pesquisa revela algo mais lógico: nem uma subida fantástica de Dilma, nem um distanciamento de Serra. É possível que os dois estejam diminuindo a diferença entre si lentamente, com Serra praticamente estagnado e Dilma com aumento muito mais lento que o ocorrido em 2009. Afinal, não houve nenhum fato político de grande impacto político e Dilma começa carreira solo.
O fato é que 60% dos brasileiros ainda não se decidiu. E é este público que fará a grande diferença.
Publicado no http://www.rudaricci.blogspot.com/
Rudá Ricci é doutor em Ciências Sociais e Diretor Geral do Instituto Cultiva.
Abril indígena e políticas públicas
Abril Indígena e políticas públicas
André Quintão
Pelo segundo ano consecutivo, o dia 19 de abril será marcado em Minas Gerais com a abertura do “Abril Indígena”, evento que reúne debates, oficinas, manifestações culturais e audiências com gestores de instituições públicas e sociais, em substituição a comemorações do Dia do Índio que se esgotem no calendário oficial.
E o que é mais importante, tudo organizado sob a liderança do Conselho dos Povos Indígenas de Minas Gerais (Copimg), entidade criada em 1996, reunindo caciques de todas as etnias do Estado. Como tema, o Conselho definiu:
“Por dignidade, terra, sustentabilidade, autonomia e direitos”, demonstrando bem o abismo que separa a importância histórica e cultural desses habitantes do nosso País há cinco séculos e a dura realidade das aldeias ainda em nossos dias.
A abertura do evento aconteceu nesta segunda-feira, dia 19, pela manhã, na Assembleia Legislativa, em audiência pública da Comissão de Participação Popular para avaliação das ações dos poderes públicos no atendimento às demandas das comunidades indígenas em 2009 e dos desafios para 2010.
Sabemos que esses desafios não são poucos, embora some aproximadamente 16 mil a população indígena em terras mineiras, número irrisório se comparado aos que aqui já habitaram - calcula-se que mais de 90 povos tenham desaparecido.
O desafio primordial é tornar os direitos dos povos indígenas, já assegurados na Constituição de 88, objeto de políticas públicas eficazes, com prioridade nos recursos orçamentários e articulação entre os órgãos federais, do Estado e dos municípios.
É preciso viabilizar a demarcação de terras, a construção de alternativas de sustentabilidade, a segurança alimentar, o saneamento, a assistência à saúde, a educação de qualidade com respeito às suas especificidades culturais.
Alguns passos importantes têm sido dados nessa direção, unindo o Copimg, o Legislativo e entidades sociais. Emendas da Comissão de Participação Popular ao Orçamento do Estado, apresentadas pelo Conselho de Segurança Alimentar (Consea/MG) e pelas próprias lideranças indígenas em audiências da Assembléia Legislativa, garantiram recursos para um diagnóstico das comunidades indígenas, em 2009, e para este ano R$ 1,3 milhão à saúde, aos esportes e à agricultura familiar nas aldeias.
Outro passo é o planejamento de ações integradas de promoção da saúde, saneamento e tratamento de águas, entre outras, nas comunidades Maxakali, que viveram em fevereiro um grave surto de diarréia, com a morte de cinco crianças e a internação de mais de 80 indígenas.
O drama mobilizou entidades, o Legislativo, o Ministério Público Federal e os governos do Estado e da União para garantir providências emergenciais.
Agora, ações planejadas terão a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese), envolvendo a Funai, o Instituto de Terras (ITER), a Fundação Nacional de Saúde, o Copimg, entre outras instituições.
Ainda entre os desafios e prioridades para 2010 está a demarcação de terras, especialmente para os povos Aranã, Kaxixó e Mukurim, no Jequitinhonha, e os Xacriabá, no Norte.
Diversos povos indígenas vivem em Minas em terras reduzidas, sem titularidade, quando não convivendo com conflitos graves pela posse e invasões para exploração de riquezas.
Todos estes temas centrais foram abordados hoje (19), na audiência pública da Assembléia, e serão objeto ainda dos encontros dos caciques com o Governo do Estado, o ITER e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também previstos no “Abril Indígena”.
A organização indígena e a parceria com o Legislativo e as instituições da sociedade civil têm apontado caminhos importantes. Aos poderes públicos cabe liderar esforços para resgatar um pouco da imensa dívida social do Estado com esses povos que constituem parte arraigada da nossa identidade, história e riqueza cultural.
André Quintão é deputado estadual (PT) e vice-presidente do PT estadual.
presidente da Comissão de Participação Popular
André Quintão
Pelo segundo ano consecutivo, o dia 19 de abril será marcado em Minas Gerais com a abertura do “Abril Indígena”, evento que reúne debates, oficinas, manifestações culturais e audiências com gestores de instituições públicas e sociais, em substituição a comemorações do Dia do Índio que se esgotem no calendário oficial.
E o que é mais importante, tudo organizado sob a liderança do Conselho dos Povos Indígenas de Minas Gerais (Copimg), entidade criada em 1996, reunindo caciques de todas as etnias do Estado. Como tema, o Conselho definiu:
“Por dignidade, terra, sustentabilidade, autonomia e direitos”, demonstrando bem o abismo que separa a importância histórica e cultural desses habitantes do nosso País há cinco séculos e a dura realidade das aldeias ainda em nossos dias.
A abertura do evento aconteceu nesta segunda-feira, dia 19, pela manhã, na Assembleia Legislativa, em audiência pública da Comissão de Participação Popular para avaliação das ações dos poderes públicos no atendimento às demandas das comunidades indígenas em 2009 e dos desafios para 2010.
Sabemos que esses desafios não são poucos, embora some aproximadamente 16 mil a população indígena em terras mineiras, número irrisório se comparado aos que aqui já habitaram - calcula-se que mais de 90 povos tenham desaparecido.
O desafio primordial é tornar os direitos dos povos indígenas, já assegurados na Constituição de 88, objeto de políticas públicas eficazes, com prioridade nos recursos orçamentários e articulação entre os órgãos federais, do Estado e dos municípios.
É preciso viabilizar a demarcação de terras, a construção de alternativas de sustentabilidade, a segurança alimentar, o saneamento, a assistência à saúde, a educação de qualidade com respeito às suas especificidades culturais.
Alguns passos importantes têm sido dados nessa direção, unindo o Copimg, o Legislativo e entidades sociais. Emendas da Comissão de Participação Popular ao Orçamento do Estado, apresentadas pelo Conselho de Segurança Alimentar (Consea/MG) e pelas próprias lideranças indígenas em audiências da Assembléia Legislativa, garantiram recursos para um diagnóstico das comunidades indígenas, em 2009, e para este ano R$ 1,3 milhão à saúde, aos esportes e à agricultura familiar nas aldeias.
Outro passo é o planejamento de ações integradas de promoção da saúde, saneamento e tratamento de águas, entre outras, nas comunidades Maxakali, que viveram em fevereiro um grave surto de diarréia, com a morte de cinco crianças e a internação de mais de 80 indígenas.
O drama mobilizou entidades, o Legislativo, o Ministério Público Federal e os governos do Estado e da União para garantir providências emergenciais.
Agora, ações planejadas terão a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese), envolvendo a Funai, o Instituto de Terras (ITER), a Fundação Nacional de Saúde, o Copimg, entre outras instituições.
Ainda entre os desafios e prioridades para 2010 está a demarcação de terras, especialmente para os povos Aranã, Kaxixó e Mukurim, no Jequitinhonha, e os Xacriabá, no Norte.
Diversos povos indígenas vivem em Minas em terras reduzidas, sem titularidade, quando não convivendo com conflitos graves pela posse e invasões para exploração de riquezas.
Todos estes temas centrais foram abordados hoje (19), na audiência pública da Assembléia, e serão objeto ainda dos encontros dos caciques com o Governo do Estado, o ITER e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também previstos no “Abril Indígena”.
A organização indígena e a parceria com o Legislativo e as instituições da sociedade civil têm apontado caminhos importantes. Aos poderes públicos cabe liderar esforços para resgatar um pouco da imensa dívida social do Estado com esses povos que constituem parte arraigada da nossa identidade, história e riqueza cultural.
André Quintão é deputado estadual (PT) e vice-presidente do PT estadual.
presidente da Comissão de Participação Popular
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Os Inconfidentes, de Chico Buarque
Os Inconfidentes
Toda vez que um justo grita
Um carrasco o vem calar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Foi trabalhar para todos
E vede o que lhe acontece
Daqueles a quem servia
Já nenhum mais o conhece
Quando a desgraça é profunda
Que amigo se compadece?
Foi trabalhar para todos
Mas, por ele, quem trabalha?
Tombado fica seu corpo
Nessa esquisita batalha
Suas ações e seu nome
Por onde a glória os espalha?
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Que reformava este mundo
De cima da montaria
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Ele na frente falava
E atrás a sorte corria
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Liberdade ainda que tarde
Nos prometia
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
No entanto à sua passagem
Tudo era como alegria
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Liberdade ainda que tarde
Nos prometia
Toda vez que um justo grita
Um carrasco o vem calar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar.
Toda vez que um justo grita
Um carrasco o vem calar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Foi trabalhar para todos
E vede o que lhe acontece
Daqueles a quem servia
Já nenhum mais o conhece
Quando a desgraça é profunda
Que amigo se compadece?
Foi trabalhar para todos
Mas, por ele, quem trabalha?
Tombado fica seu corpo
Nessa esquisita batalha
Suas ações e seu nome
Por onde a glória os espalha?
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Que reformava este mundo
De cima da montaria
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Ele na frente falava
E atrás a sorte corria
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Liberdade ainda que tarde
Nos prometia
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
No entanto à sua passagem
Tudo era como alegria
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Liberdade ainda que tarde
Nos prometia
Toda vez que um justo grita
Um carrasco o vem calar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar.
http://www.letras.terra.com.br/ › C › Chico Buarque
Música de Chico Buarque de um poema de Cecília Meireles "Romanceiro da Inconfidência".
Brasília, a descolonização do Brasil
Brasília, a descolonização do Brasil
Emir Sader
Os países colonizados foram ocupados em função da exportação das matérias primas que interessavam às potências colonizadoras. Nosso nome não nasce de uma vocação ecológica precoce. Não. Nasce da arvore que produzia pintura para exportar à aristocracia européia, para que esta pudesse tingir seu vestuário. Foi assim, sucessivamente, com o açúcar, o café, a borracha. Da mesma forma, a periodização da nossa história em ciclos obedece à sucessão de produtos que interessavam aos colonizadores explorar do Brasil. Não éramos um país, com identidade e interesses próprios, não éramos uma sociedade, composta por pessoas com suas formas próprias de vida. Éramos um quintal das metrópoles européias, ansiosas para explorar nossas riquezas, utilizando trabalho escravo, no mais monstruoso e no mais sangrento saqueio da história da humanidade, que teve nas populações nativas e na população negra, suas maiores vítimas.
Como conseqüência da colonização, nosso território estava voltado para fora. Os epicentros econômicos do país estavam determinados pela exploração dos produtos que interessavam aos colonizadores e sua exportação. Interessavam as zonas de exploração e as estradas até a chegada aos portos, que enviavam nossas riquezas ao exterior. A ocupação do território esteve, durante séculos, marcada por esses ciclos de exportação e pelos portos – Recife, Salvador, Santos, Rio de Janeiro.
Era imposta ao país uma configuração voltada para fora, olhando para os dominadores – a Europa. Não havia praticamente comunicação entre regiões do país, somente na medida em que interessava ao processo exportador. Era ocupado o nosso litoral e zonas de produção exportadora, abandonando o imenso território de que o Brasil dispunha.
Foi assim até a crise de 1929. Com o governo de Getúlio, começa a reação, porque se dá inicio à construção de um Estado nacional no Brasil. Até ali o Estado se parecia à definição que Marx dava dele no Manifesto Comunista: um comitê executivo das classes dominantes. Não era um Estado que pretendia representar a todos os brasileiros, mas apenas os setores da elite brasileira, predominantemente os setores produtores para exportação e comercializadores, uma aliança primário-exportadora. (Com as elites de São Paulo e Minas dirigindo o país, no estilo de que tem saudade FHC, que apelou para uma nova aliança das elites desses estados, para tentar recuperar o controle perdido do Estado brasileiro.)
Foi só mais tarde, com a fundação de Brasília, que o país começou sua marcha para o interior, buscando apropriar-se do conjunto do nosso território, abandonado durante séculos. Esse foi o sentido de deslocar a capital do Rio belacap – para Brasília - a novacap.
Grande parte daqueles que hoje festejam Brasília e JK, foram compulsivos ativistas contra a nova capital e contra o governo federal daquele momento. De Carlos Lacerda – o corvo mor -, passando pelo Globo (jornal sem importância antes da ditadura), pela Folha (idem) e pelo Estadao, todos condenavam a corrupção do governo e da construção de Brasília. Se opunham ferozmente, desqualificavam o projeto de JK, incentivaram as duas tentativas de golpes militares durante o qüinqüênio de Juscelino. As matérias dos jornais falam por si só do menosprezo que a nova capital provocada nessa elite – antes e hoje, golpista e antinacional. (Nenhum desses jornais-partido têm coragem de reproduzir suas manchetes e editoriais sobre Brasília na comemoração dos 50 anos da nova capital.)
Não se valorizava nem a ocupação territorial, nem o desenho arquitetônico e urbanístico de Oscar Niemeyer e de Lucio Costa – ridicularizado pela direita, incluindo os heróicos candangos que foram construir a nova capital. O candidato da direita, Jânio Quadros, se valeu desse clima de denuncismo para se eleger com o símbolo da vassoura que limparia a corrupção – que, como se sabe, não apenas renunciou meses depois, como foi pego com conta milionária no exterior, revelando o farisaísmo do partido que o elegeu, a UDN, de Carlos Lacerda, o PSDB de então.
Mas Brasília foi concomitante com o processo de industrialização iniciado por Getúlio, que promoveu o maior ciclo de desenvolvimento econômico que o país já teve, de 1930 a 1950, que o transformou de um país agrícola em um país industrial, de um país rural em um país urbano, de um país voltado para fora em um país voltado para dentro, de um país litorâneo, olhando para fora, em um país ocupado territorialmente, de um país voltado apenas para a exportação em um país que se constrói desenvolvendo o mercado interno de consumo popular.
Esse o sentido profundo da construção de Brasília, construída para consolidar a descolonização do país. Por isso é desprezada e vilipendiada pelas elites dominantes, que têm saudade da época em que controlavam o Estado e o país, articuladas subservientemente às potências colonizadoras. Brasília faz parte da construção do Estado nacional brasileiro, da afirmação da soberania sobre o nosso território, da construção de um Estado para todos, para todas as regiões, para todos os brasileiros a não para as elites do centro-sul. Por isso Brasília representa a afirmação nacional, democrática e popular do Brasil, que a ditadura tentou descaracterizar, tornando-a o quartel general do regime militar, mas que a democratização devolveu ao povo brasileiro e à democracia.
Emir Sade é doutor em Ciência Política e professor aposentado da USP. Atualmente na Universidade Federal do Rio de Janeiro, dirige o Laboratório de Políticas Públicas. Publicou o livro "A vingança da História", entre outros. De orientação marxista, colabora com várias publicações, principalmente com www.cartamaior.com.br de onde foi extraído este texto.
Emir Sader
Os países colonizados foram ocupados em função da exportação das matérias primas que interessavam às potências colonizadoras. Nosso nome não nasce de uma vocação ecológica precoce. Não. Nasce da arvore que produzia pintura para exportar à aristocracia européia, para que esta pudesse tingir seu vestuário. Foi assim, sucessivamente, com o açúcar, o café, a borracha. Da mesma forma, a periodização da nossa história em ciclos obedece à sucessão de produtos que interessavam aos colonizadores explorar do Brasil. Não éramos um país, com identidade e interesses próprios, não éramos uma sociedade, composta por pessoas com suas formas próprias de vida. Éramos um quintal das metrópoles européias, ansiosas para explorar nossas riquezas, utilizando trabalho escravo, no mais monstruoso e no mais sangrento saqueio da história da humanidade, que teve nas populações nativas e na população negra, suas maiores vítimas.
Como conseqüência da colonização, nosso território estava voltado para fora. Os epicentros econômicos do país estavam determinados pela exploração dos produtos que interessavam aos colonizadores e sua exportação. Interessavam as zonas de exploração e as estradas até a chegada aos portos, que enviavam nossas riquezas ao exterior. A ocupação do território esteve, durante séculos, marcada por esses ciclos de exportação e pelos portos – Recife, Salvador, Santos, Rio de Janeiro.
Era imposta ao país uma configuração voltada para fora, olhando para os dominadores – a Europa. Não havia praticamente comunicação entre regiões do país, somente na medida em que interessava ao processo exportador. Era ocupado o nosso litoral e zonas de produção exportadora, abandonando o imenso território de que o Brasil dispunha.
Foi assim até a crise de 1929. Com o governo de Getúlio, começa a reação, porque se dá inicio à construção de um Estado nacional no Brasil. Até ali o Estado se parecia à definição que Marx dava dele no Manifesto Comunista: um comitê executivo das classes dominantes. Não era um Estado que pretendia representar a todos os brasileiros, mas apenas os setores da elite brasileira, predominantemente os setores produtores para exportação e comercializadores, uma aliança primário-exportadora. (Com as elites de São Paulo e Minas dirigindo o país, no estilo de que tem saudade FHC, que apelou para uma nova aliança das elites desses estados, para tentar recuperar o controle perdido do Estado brasileiro.)
Foi só mais tarde, com a fundação de Brasília, que o país começou sua marcha para o interior, buscando apropriar-se do conjunto do nosso território, abandonado durante séculos. Esse foi o sentido de deslocar a capital do Rio belacap – para Brasília - a novacap.
Grande parte daqueles que hoje festejam Brasília e JK, foram compulsivos ativistas contra a nova capital e contra o governo federal daquele momento. De Carlos Lacerda – o corvo mor -, passando pelo Globo (jornal sem importância antes da ditadura), pela Folha (idem) e pelo Estadao, todos condenavam a corrupção do governo e da construção de Brasília. Se opunham ferozmente, desqualificavam o projeto de JK, incentivaram as duas tentativas de golpes militares durante o qüinqüênio de Juscelino. As matérias dos jornais falam por si só do menosprezo que a nova capital provocada nessa elite – antes e hoje, golpista e antinacional. (Nenhum desses jornais-partido têm coragem de reproduzir suas manchetes e editoriais sobre Brasília na comemoração dos 50 anos da nova capital.)
Não se valorizava nem a ocupação territorial, nem o desenho arquitetônico e urbanístico de Oscar Niemeyer e de Lucio Costa – ridicularizado pela direita, incluindo os heróicos candangos que foram construir a nova capital. O candidato da direita, Jânio Quadros, se valeu desse clima de denuncismo para se eleger com o símbolo da vassoura que limparia a corrupção – que, como se sabe, não apenas renunciou meses depois, como foi pego com conta milionária no exterior, revelando o farisaísmo do partido que o elegeu, a UDN, de Carlos Lacerda, o PSDB de então.
Mas Brasília foi concomitante com o processo de industrialização iniciado por Getúlio, que promoveu o maior ciclo de desenvolvimento econômico que o país já teve, de 1930 a 1950, que o transformou de um país agrícola em um país industrial, de um país rural em um país urbano, de um país voltado para fora em um país voltado para dentro, de um país litorâneo, olhando para fora, em um país ocupado territorialmente, de um país voltado apenas para a exportação em um país que se constrói desenvolvendo o mercado interno de consumo popular.
Esse o sentido profundo da construção de Brasília, construída para consolidar a descolonização do país. Por isso é desprezada e vilipendiada pelas elites dominantes, que têm saudade da época em que controlavam o Estado e o país, articuladas subservientemente às potências colonizadoras. Brasília faz parte da construção do Estado nacional brasileiro, da afirmação da soberania sobre o nosso território, da construção de um Estado para todos, para todas as regiões, para todos os brasileiros a não para as elites do centro-sul. Por isso Brasília representa a afirmação nacional, democrática e popular do Brasil, que a ditadura tentou descaracterizar, tornando-a o quartel general do regime militar, mas que a democratização devolveu ao povo brasileiro e à democracia.
Emir Sade é doutor em Ciência Política e professor aposentado da USP. Atualmente na Universidade Federal do Rio de Janeiro, dirige o Laboratório de Políticas Públicas. Publicou o livro "A vingança da História", entre outros. De orientação marxista, colabora com várias publicações, principalmente com www.cartamaior.com.br de onde foi extraído este texto.
Filme gravado em Diamantina vence festival
Filme gravado em Diamantina vence festival de cinema
O Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade anunciou neste sábado (17) os vencedores de sua 15ª edição. “Foi mais um grande ano para a cultura do documentário no Brasil”, afirmou Amir Labaki, fundador e diretor do festival. “A premiação distingue cineastas renomados e uma nova geração. Melhor impossível”.
O júri internacional foi formado por Bill Nichols, Marek Hovorka e Yoav Shamir. O júri brasileiro foi constituído por Andréa Pasquini, Carlos Eduardo Lourenço Jorge e Mariza Leão.
O É Tudo Verdade 2010 apresentou 72 documentários, dos quais 32 participaram das mostras competitivas, selecionados entre mais de 1000 títulos inscritos.
Na caegoria de melhor filme da competição brasileira de longas e médiasmetragens o vencedor foi “Terra Deu, Terra Come”, de Rodrigo Siqueira, gravado na região de Diamantina.
O documentário, dirigido por Rodrigo Siqueira, mostra os rituais fúnebres de tradição africana em Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais. Pedro de Alexina, 81 anos, comanda como mestre de cerimonias o funeral de João Batista, morto aos 120 anos. Documentário, memória e ficção se misturam para tecer uma história que retrata um canto metafísico do sertão mineiro.
No Quartel do Indaiá, interior de Minas Gerais, é difícil separar o que é realidade ou ficção, relato verdadeiro ou fabulação. Numa antiga comunidade de garimpeiros de ouro e diamantes, remanescente de um quilombo, longe da vida urbana, das escolas e da medicina convencional, a tradição oral embaralha as referências, que vêm da África, e elabora sua própria sabedoria, não enxergando fronteiras entre a vida e a morte, o vivido e o imaginado. O velho Pedro de Alexina, de 82 anos, invoca essa memória ancestral, à qual pertencem as cantigas fúnebres em dialeto banguela que praticamente só ele ainda conhece, para encomendar a alma do amigo João Batista, que acaba de morrer, aos 120 anos. Todo cuidado é pouco neste território em que Deus e o Diabo convivem à luz do dia.
Pela primeira vez, o filme vencedor da competição brasileira de longas e médias-metragens/Prêmio CPFL Energia - É Tudo Verdade, concedido a “Terra Deu, Terra Come”, de Rodrigo Siqueira, será apresentado simultaneamente na terça (20), em três capitais: Brasília, Porto Alegre e Recife.
Fonte: Passadiço Virtual
O Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade anunciou neste sábado (17) os vencedores de sua 15ª edição. “Foi mais um grande ano para a cultura do documentário no Brasil”, afirmou Amir Labaki, fundador e diretor do festival. “A premiação distingue cineastas renomados e uma nova geração. Melhor impossível”.
O júri internacional foi formado por Bill Nichols, Marek Hovorka e Yoav Shamir. O júri brasileiro foi constituído por Andréa Pasquini, Carlos Eduardo Lourenço Jorge e Mariza Leão.
O É Tudo Verdade 2010 apresentou 72 documentários, dos quais 32 participaram das mostras competitivas, selecionados entre mais de 1000 títulos inscritos.
Na caegoria de melhor filme da competição brasileira de longas e médiasmetragens o vencedor foi “Terra Deu, Terra Come”, de Rodrigo Siqueira, gravado na região de Diamantina.
O documentário, dirigido por Rodrigo Siqueira, mostra os rituais fúnebres de tradição africana em Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais. Pedro de Alexina, 81 anos, comanda como mestre de cerimonias o funeral de João Batista, morto aos 120 anos. Documentário, memória e ficção se misturam para tecer uma história que retrata um canto metafísico do sertão mineiro.
No Quartel do Indaiá, interior de Minas Gerais, é difícil separar o que é realidade ou ficção, relato verdadeiro ou fabulação. Numa antiga comunidade de garimpeiros de ouro e diamantes, remanescente de um quilombo, longe da vida urbana, das escolas e da medicina convencional, a tradição oral embaralha as referências, que vêm da África, e elabora sua própria sabedoria, não enxergando fronteiras entre a vida e a morte, o vivido e o imaginado. O velho Pedro de Alexina, de 82 anos, invoca essa memória ancestral, à qual pertencem as cantigas fúnebres em dialeto banguela que praticamente só ele ainda conhece, para encomendar a alma do amigo João Batista, que acaba de morrer, aos 120 anos. Todo cuidado é pouco neste território em que Deus e o Diabo convivem à luz do dia.
Pela primeira vez, o filme vencedor da competição brasileira de longas e médias-metragens/Prêmio CPFL Energia - É Tudo Verdade, concedido a “Terra Deu, Terra Come”, de Rodrigo Siqueira, será apresentado simultaneamente na terça (20), em três capitais: Brasília, Porto Alegre e Recife.
Fonte: Passadiço Virtual
Encontro debate políticas públicas sobre drogas
Almenara debate políticas públicas sobre drogas
Encontro regional reúne autorides, técnicos, gestores e lideranças do Baixo e Médio Jequitinhonha
Um evento em que se pretende conhecer experiências, apresentar soluções para problemas e apontar diretrizes para a prevenção e combate às drogas. Este é o principal objetivo do I Encontro Regional de Políticas Públicas sobre Drogas no Baixo e Médio Jequitinhonha, que será realizado nos dias 22, 23 e 24 de abril, no SESC, de Almenara.
A programação é vasta. Tem início às 18 horas, desta quinta-feira, dia 22.04, com a palestra Construindo as Políticas Municipais sobre Drogas, proferida por Clovis Eduardo Benevides, Subsecretário Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas.
Logo após, haverá a apresentação da experiência da OSCIP MONSA, de Almenara.
Na sexta-feira, de manhã, terá duas palestras: Drogas, Sociedade e Criminalidade, com Marco Antônio de Paula, Delegado da Polícia Civil; e, logo após, Álcool e outras drogas, com June Sabino, Diretora de Pesquisa e Qualificação.
Um painel sobre A realidade das drogas na região será feita pelo Promotor de Justiça, Bruno César Medeiros Jardine, e Jorge Cândido Caldeira, Delegado Antidrogas.
À tarde, serão expostos experiências do Conselho Estadual Antidrogas, Conselhos Municipais, programas, ações, diretrizes das políticas estaduais e repercussão nos muncípios.
No sábado, de manhã, dia 24.04, haverá uma Mesa Redonda sobre convênios (documentação e organização institucional), com Wagner Eustáquio e Lílian Martins Morais.
Logo após, haverá o encerramento com as conclusões de Cloves Eduardo Benevides, Subsecretário Estadual.
Encontro regional reúne autorides, técnicos, gestores e lideranças do Baixo e Médio Jequitinhonha
Um evento em que se pretende conhecer experiências, apresentar soluções para problemas e apontar diretrizes para a prevenção e combate às drogas. Este é o principal objetivo do I Encontro Regional de Políticas Públicas sobre Drogas no Baixo e Médio Jequitinhonha, que será realizado nos dias 22, 23 e 24 de abril, no SESC, de Almenara.
A programação é vasta. Tem início às 18 horas, desta quinta-feira, dia 22.04, com a palestra Construindo as Políticas Municipais sobre Drogas, proferida por Clovis Eduardo Benevides, Subsecretário Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas.
Logo após, haverá a apresentação da experiência da OSCIP MONSA, de Almenara.
Na sexta-feira, de manhã, terá duas palestras: Drogas, Sociedade e Criminalidade, com Marco Antônio de Paula, Delegado da Polícia Civil; e, logo após, Álcool e outras drogas, com June Sabino, Diretora de Pesquisa e Qualificação.
Um painel sobre A realidade das drogas na região será feita pelo Promotor de Justiça, Bruno César Medeiros Jardine, e Jorge Cândido Caldeira, Delegado Antidrogas.
À tarde, serão expostos experiências do Conselho Estadual Antidrogas, Conselhos Municipais, programas, ações, diretrizes das políticas estaduais e repercussão nos muncípios.
No sábado, de manhã, dia 24.04, haverá uma Mesa Redonda sobre convênios (documentação e organização institucional), com Wagner Eustáquio e Lílian Martins Morais.
Logo após, haverá o encerramento com as conclusões de Cloves Eduardo Benevides, Subsecretário Estadual.
Um homem de Queixada, no Vale do Jequitinhonha
Um homem de Queixada, no Vale do Jequitinhonha
Histórias e vivênicas da Estrada de Ferro Bahia-Minas
Senhor Antônio Campos, comerciante e fazendeiro em Queixada, Novo Cruzeiro, Médio Jequitinhonha. Foto Marcos Lobato.
Por volta do meio-dia de 9 de janeiro de 2007, deixei Araçuaí rumo a Novo Cruzeiro, 79 km ao sul de Araçuaí. Atravessei trechos da depressão do Jequitinhonha, no baixo curso do rio Araçuaí. Muita poeira e sol abrasador, céu azul sem nuvens – nenhum sinal de chuva. De ambos os lados da estrada, pequenas fazendas de gado salpicadas na caatinga. Mas a paisagem muda à medida que se penetra o vale do rio Gravatá. Vale que começa largo e gradativamente estreita-se, encaixotando o rio a montante do povoado de Alfredo Graça, antiga estação ferroviária. Espaço de transição, nesse vale a caatinga, o cerrado e a mata estacional compõem mosaico complexo, bem verdinho na estação das chuvas.
Já nas proximidades de Alfredo Graça, a atual estrada de rodagem aproveita trechos desativados da ferrovia Bahia-Minas, que ligou Ponta de Areia (Caravelas, BA) a Araçuaí. Alfredo Graça, Engenheiro Schnoor e Queixada foram estações que se tornaram povoados, hoje demasiadamente calmos, seguindo o ritmo dos bois e das roças.
No povoado de Queixada, a antiga estação da Estrada de Ferro Bahia-Minas abriga um botequim. Duzentos metros adiante da estação, situa-se a venda de Seu Antônio Geraldo de Souza Campos, que também é proprietário de pequenas fazendas ao redor do povoado de Queixada, distrito de Novo Cruzeiro. Na década de 1960, o Seu Antônio Campos foi vereador em Novo Cruzeiro e, dessa posição privilegiada, acompanhou a desativação progressiva da estrada de ferro. No ano de 1928, a Bahia-Minas havia chegado em Gravatá (nome antigo da cidade), tornando-se o principal empregador do município e orgulho da população local. A estação de Novo Cruzeiro era, tal como ocorreu em outras cidades interioranas, o ponto de encontro dos moradores da “rua’ e da “roça”, o lugar de chegada das novidades e notícias de fora, além de definir a distribuição do comércio e das casas – eram mais valorizados os espaços contíguos à estação. Todavia, no início dos anos 1960, a ferrovia estava prestes a ser desativada. O que acabou ocorrendo no ano de 1966.
. Antônio Campos, comerciante e fazendeiro em Queixada, MG.
Desde então, os moradores de Novo Cruzeiro nutrem saudosa memória dos tempos de auge da linha de trem, das marias-fumaças, do movimento na estação, dos turmeiros, maquinistas e agentes de estação. Ainda hoje, passados mais de 40 anos de desmonte da ferrovia, os desfiles de 7 de Setembro trazem para a rua principal – que se confunde com o antigo leito da linha – maquetes de estações, composições ferroviárias, pontilhões e caixas d’água. Em Queixada, com as portas de sua venda voltadas para a estação de Queixada, Seu Antônio Campos também rumina dolorosamente o fim da Bahia-Minas. Este é seu assunto obrigatório na conversa com visitantes.
O Seu Antônio Campos, alto, magro, cabelos brancos, rosto muito vívido e modos agitados, fala com eloqüência, expondo de forma incisiva suas opiniões. Como outros moradores que ouvi em diversas cidades do Vale do Jequitinhonha, ele está completamente descrente com a política local. Não vê os prefeitos apresentarem propostas sérias e bem articuladas, e diz que até mesmo a noção de “bem do povo” praticamente se perdeu nessas bandas e no país. O Seu Antônio atribui a decadência econômica de Novo Cruzeiro, e notadamente de Queixada, ao fim da Estrada de Ferro Bahia-Minas.
Estação de Arassuaí, em 2004. Foto de Custódio NetoSegundo ele, nos anos 1960, o município era chamado de o “celeiro do Vale do Jequitinhonha” e chegou a ser o maior produtor de alho de Minas Gerais. As grandes fazendas da região produziam muito milho, arroz, feijão e criavam gado e porcos. Cada uma delas abrigava, em média, 60 famílias de trabalhadores rurais em suas terras. Cada fazenda possuía de 60 a 80 capados e havia propriedades que ostentavam rebanhos de mais de mil bovinos. As mais dinâmicas eram as fazendas do Sobrado, da Lagoa e do Borá, que também fabricavam expressiva quantidade de cachaça. Delas, praticamente restou a fazenda do Borá, voltada para a exportação de cachaça. As demias foram sufocadas lentamente pela perda da estrada de ferro, que as privou de ligação rápida e barata com os grandes centros consumidores.Já nas proximidades de Alfredo Graça, a atual estrada de rodagem aproveita trechos desativados da ferrovia Bahia-Minas, que ligou Ponta de Areia (Caravelas, BA) a Araçuaí. Alfredo Graça, Engenheiro Schnoor e Queixada foram estações que se tornaram povoados, hoje demasiadamente calmos, seguindo o ritmo dos bois e das roças.
No povoado de Queixada, a antiga estação da Estrada de Ferro Bahia-Minas abriga um botequim. Duzentos metros adiante da estação, situa-se a venda de Seu Antônio Geraldo de Souza Campos, que também é proprietário de pequenas fazendas ao redor do povoado de Queixada, distrito de Novo Cruzeiro. Na década de 1960, o Seu Antônio Campos foi vereador em Novo Cruzeiro e, dessa posição privilegiada, acompanhou a desativação progressiva da estrada de ferro. No ano de 1928, a Bahia-Minas havia chegado em Gravatá (nome antigo da cidade), tornando-se o principal empregador do município e orgulho da população local. A estação de Novo Cruzeiro era, tal como ocorreu em outras cidades interioranas, o ponto de encontro dos moradores da “rua’ e da “roça”, o lugar de chegada das novidades e notícias de fora, além de definir a distribuição do comércio e das casas – eram mais valorizados os espaços contíguos à estação. Todavia, no início dos anos 1960, a ferrovia estava prestes a ser desativada. O que acabou ocorrendo no ano de 1966.
. Antônio Campos, comerciante e fazendeiro em Queixada, MG.
Desde então, os moradores de Novo Cruzeiro nutrem saudosa memória dos tempos de auge da linha de trem, das marias-fumaças, do movimento na estação, dos turmeiros, maquinistas e agentes de estação. Ainda hoje, passados mais de 40 anos de desmonte da ferrovia, os desfiles de 7 de Setembro trazem para a rua principal – que se confunde com o antigo leito da linha – maquetes de estações, composições ferroviárias, pontilhões e caixas d’água. Em Queixada, com as portas de sua venda voltadas para a estação de Queixada, Seu Antônio Campos também rumina dolorosamente o fim da Bahia-Minas. Este é seu assunto obrigatório na conversa com visitantes.
O Seu Antônio Campos, alto, magro, cabelos brancos, rosto muito vívido e modos agitados, fala com eloqüência, expondo de forma incisiva suas opiniões. Como outros moradores que ouvi em diversas cidades do Vale do Jequitinhonha, ele está completamente descrente com a política local. Não vê os prefeitos apresentarem propostas sérias e bem articuladas, e diz que até mesmo a noção de “bem do povo” praticamente se perdeu nessas bandas e no país. O Seu Antônio atribui a decadência econômica de Novo Cruzeiro, e notadamente de Queixada, ao fim da Estrada de Ferro Bahia-Minas.
Para Seu Antônio Campos, a Bahia-Minas era lucrativa. Havia carga em quantidade, riqueza produzida nas roças da beira da linha. O que faltou teria sido administração competente e republicana. A corrupção, a má administração e a politicagem dos chefes regionais teriam falido a ferrovia, que acabou desativada em 1966. Esses fatores, responsáveis pelo fim da ferrovia, já teriam surgido desde o momento de sua construção. Senão, raciocina Seu Antônio Campos, não se poderia compreender como a Bahia-Minas demorou tanto para ficar pronta. Ela começou a ser construída na década de 1890, chegou a Araçuaí somente em 1942, e acabou vinte e quatro anos depois.
Hoje, por causa desse absurdo, conforme Seu Antônio Campos, as fazendas no município de Novo Cruzeiro estão vazias, os moços migraram para São Paulo e as moças transformam-se em empregadas domésticas nas cidades de Teófilo Otoni, Governador Valadares e Belo Horizonte. Apenas a extração de granito cresce, apesar da falta de estrada para os caminhões.
Por Marcos Lobato Martins, no www.minasdehistoria.blogspot.com . Professor universitário em Diamantina e Pedro Leopoldo.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Políticos do Vale do Jequitinhonha e Mucuri
Políticos dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
..."Deus me fez um cara fraco, desdentado e feio, pele e osso simplesmente, quase sem recheio..."
Chico Buarque/Caetano Veloso
Mentira. Engana-se quem pensa que Deus faz as pessoas assim. Enganam-se as pessoas que pensam que Caetano quis dizer simplesmente isso. Se analisarmos toda a música, veremos que o autor quis dizer uma coisa totalmente diferente.
Enganam-se os políticos que usam deste artifício para desculparem sua corrupção e safadeza. Deus não faz ninguém assim, mas os políticos sim. Basta olharmos pro lado que veremos pessoas desdentadas e famintas, principalmente nos " Vales do Jequitinhonha e Mucuri".
Será que Deus escolheu estas regiões para fazer as pessoas famintas, ou os falsos políticos encontraram nestas regiões um local fácil para retirar a comida, educação e saúde das pessoas simples?
Onde andam os filhos dos políticos dos Vales, em qual colégio estudam?
Certamente estão morando em Belo Horizonte e frequentando os melhores colégios de lá.
Até quando nós, que vivemos aqui, que quando muito estudamos em colégios estaduais, que não temos direito à saúde e não temos como fugir da exploração, serviremos de base de sustentação a esses políticos corruptos?
Até quando aguentaremos sobreviver nessas condições? E a partir de quando é que tentaremos mudar este quadro?
Chega de sermos tratados a"pão e circo", isto é, uma cesta básica na época das eleições, e um churrasco acompanhado de comício e show.
Onde estão as riquezas dos Vales, se as pessoas aqui passam fome?
A quem atinge a honra de termos no nosso subsolo as mais preciosas riquezas minerais e sermos conhecidos mundialmente por isto?
Quem são os nossos líderes?
Quem nos representa no quadro político nacional?
Não podemos permitir que pessoas que não conhecem nossa realidade, falem dela. Se não aceitamos ser operados por uma pessoa que não seja um médico, não podemos aceitar que pessoas que não nos conheçam nos representem.
Não é preciso milagres para resolver os nossos problemas, mas sim, trabalho e honestidade.
Basta de sermos iludidos pelos falsos profetas,que criam igrejas, criam religiões e criam partidos políticos para iludirem as pessoas e se satisfazerem.
Façamos um esforço. Lembremo-nos do passado. Analisemos o presente, para que no futuro não voltemos a colocar no poder, políticos corruptos e incapazes de nos representar.
Memória para lembrarmos de quem nos fez mal.
Podemos cometer erros, mas não repeti-los.
Autor: José Jansen Santana. Cidadão do Vale do Jequitinhonha. Texto escrito em 1996 , em Araçuaí.
Texto lambido do Blog do Téo Garrocho
..."Deus me fez um cara fraco, desdentado e feio, pele e osso simplesmente, quase sem recheio..."
Chico Buarque/Caetano Veloso
Mentira. Engana-se quem pensa que Deus faz as pessoas assim. Enganam-se as pessoas que pensam que Caetano quis dizer simplesmente isso. Se analisarmos toda a música, veremos que o autor quis dizer uma coisa totalmente diferente.
Enganam-se os políticos que usam deste artifício para desculparem sua corrupção e safadeza. Deus não faz ninguém assim, mas os políticos sim. Basta olharmos pro lado que veremos pessoas desdentadas e famintas, principalmente nos " Vales do Jequitinhonha e Mucuri".
Será que Deus escolheu estas regiões para fazer as pessoas famintas, ou os falsos políticos encontraram nestas regiões um local fácil para retirar a comida, educação e saúde das pessoas simples?
Onde andam os filhos dos políticos dos Vales, em qual colégio estudam?
Certamente estão morando em Belo Horizonte e frequentando os melhores colégios de lá.
Até quando nós, que vivemos aqui, que quando muito estudamos em colégios estaduais, que não temos direito à saúde e não temos como fugir da exploração, serviremos de base de sustentação a esses políticos corruptos?
Até quando aguentaremos sobreviver nessas condições? E a partir de quando é que tentaremos mudar este quadro?
Chega de sermos tratados a"pão e circo", isto é, uma cesta básica na época das eleições, e um churrasco acompanhado de comício e show.
Onde estão as riquezas dos Vales, se as pessoas aqui passam fome?
A quem atinge a honra de termos no nosso subsolo as mais preciosas riquezas minerais e sermos conhecidos mundialmente por isto?
Quem são os nossos líderes?
Quem nos representa no quadro político nacional?
Não podemos permitir que pessoas que não conhecem nossa realidade, falem dela. Se não aceitamos ser operados por uma pessoa que não seja um médico, não podemos aceitar que pessoas que não nos conheçam nos representem.
Não é preciso milagres para resolver os nossos problemas, mas sim, trabalho e honestidade.
Basta de sermos iludidos pelos falsos profetas,que criam igrejas, criam religiões e criam partidos políticos para iludirem as pessoas e se satisfazerem.
Façamos um esforço. Lembremo-nos do passado. Analisemos o presente, para que no futuro não voltemos a colocar no poder, políticos corruptos e incapazes de nos representar.
Memória para lembrarmos de quem nos fez mal.
Podemos cometer erros, mas não repeti-los.
Autor: José Jansen Santana. Cidadão do Vale do Jequitinhonha. Texto escrito em 1996 , em Araçuaí.
Texto lambido do Blog do Téo Garrocho
Inconfidentes corruptos do Vale do Jequitinhonha
Os inconfidentes corruptos do Vale do Jequitinhonha
A Inconfidência também passou pelo Vale do Jequitinhonha. Quem diria? E foi a sua parte mais podre - se é que tem alguma que é sadia - que se destacou.
Domingos de Abreu Vieira e Padre Rolim são os tristes personagens da nossa história colonial.
Três grupos de interesses
O movimento da Inconfidência Mineira tinha três grupos de homens com interesses diversos. O primeiro era considerado o dos ideólogos formado por Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manoel da Costa.
O segundo grupo era de ativistas que propagava as idéias entre o povo e nos mais diferentes lugares. São os que mais se expunham à perseguição da polícia de Portugal. Tiradentes era o mais exaltado e mais conhecido deste grupo.
Por trás dos ativistas e dos ideólogos, havia um terceiro grupo de homens, mais discretos, também interessados na ruptura com Portugal.
O movimento da Inconfidência Mineira tinha três grupos de homens com interesses diversos. O primeiro era considerado o dos ideólogos formado por Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manoel da Costa.
O segundo grupo era de ativistas que propagava as idéias entre o povo e nos mais diferentes lugares. São os que mais se expunham à perseguição da polícia de Portugal. Tiradentes era o mais exaltado e mais conhecido deste grupo.
Por trás dos ativistas e dos ideólogos, havia um terceiro grupo de homens, mais discretos, também interessados na ruptura com Portugal.
A pólvora tinha sido assegurada aos conspiradores por Domingos de Abreu Vieira. O velho contratante português era intimamente vinculado a muitos dos principais inconfidentes.
Abreu Vieira estava em dívida com a Fazenda Real: devia muito mais de dois milhões de réis, e é evidente que o velho negociante português envolveu-se na conspiração só por um motivo: porque ela proporcionava um meio de eliminar suas dívidas .
Elite inconfidente
Abreu Vieira estava em dívida com a Fazenda Real: devia muito mais de dois milhões de réis, e é evidente que o velho negociante português envolveu-se na conspiração só por um motivo: porque ela proporcionava um meio de eliminar suas dívidas .
Elite inconfidente
Assim, é equivocada a versão que se tinha de que os 24 inconfidentes condenados por crime de lesa-majestade eram pessoas de posses muito modestas.
Os inconfidentes estavam distantes dos ideais de igualdade e liberdade defendidos pela Revolução Francesa. A prova disso é que 60% deles eram proprietários de escravos e não se mostravam dispostos a aderir às teorias abolicionistas.
O que se percebe é que todos eles buscavam burlar a autoridade da Coroa Portuguesa em benefício próprio e muitos entraram para o grupo dos inconfidentes em busca justamente de ajuda financeira.
Os inconfidentes estavam distantes dos ideais de igualdade e liberdade defendidos pela Revolução Francesa. A prova disso é que 60% deles eram proprietários de escravos e não se mostravam dispostos a aderir às teorias abolicionistas.
O que se percebe é que todos eles buscavam burlar a autoridade da Coroa Portuguesa em benefício próprio e muitos entraram para o grupo dos inconfidentes em busca justamente de ajuda financeira.
Entre os idealistas estão os poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga (autor de "Marília de Dirceu") e entre os pragmáticos que se aproveitaram do movimento para ganhar mais poder e fortuna estão os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Francisco Antônio de Oliveira Lopes, os padres Rolim e Carlos Corrêa Foto: Casarão colonial, na Rua do Porto, em Berilo, construído por Domingos de Abreu Vieira. Esta edificação foi restaurada recentemente pelo IEPHA e Prefeitura Municipal.
Domingos de Abreu Vieira
Domingos de Abreu Vieira, na época da elaboração dos planos de liberdade, além de contratador de dízimos era Tenente Coronel, auxiliar da Companhia de Dragãos de Minas Novas. Ocupou o posto de Capitão da Companhia do Distrito do Arraial de Água Limpa ( atual Berilo) e de Regimento de Cavalaria.
Domingos de Abreu Vieira tinha casa em Ouro Preto, na Região Central, mas visitava com freqüência o seu Sobradão em Vila do Água Suja, atual Berilo, como também sua casa em Minas Novas, na Praça da Rodoviária, onde funciona, hoje, a Rádio Bom Sucesso, de Murilo Badaró.
Ele exerceu o cargo de contratador dos dízimos, em Vila Rica, entre 1784 e 1789. Era padrinho da filha de Tiradentes, que também teria passado temporadas na sua casa de Berilo.
Ele foi condenado à forca junto com outros 10 acusados de conspirar contra o Reinado português, do qual era funcionário graduado. Ele jurou fidelidade à Rainha "Maria Louca" de Portugal e negou qualquer participação na Inconfidência Mineira. Como outros espertalhões da elite colonial foi preso e deportado. Somente Tiradentes assumiu defender os ideais da Independência do Brasil. Por isso, foi o único a ser enforcado.
Abreu Vieira teve os bens penhorados e enviado para Angola, tendo vivido em Luanda, na África Ocidental, e morrido no presídio de Nossa Senhora da Conceição de Muxima.
PADRE ROLIM, DE DIAMANTINA
José da Silva e Oliveira Rolim (Diamantina, 1747 - Diamantina, 1835), o Padre Rolim, foi um dos conspiradores da Inconfidência Mineira.
Filho do contratador de diamantes (Caixa na Real Extração Diamantina) da cidade, o sargento-mor José da Silva de Oliveira, era amaziado com Quitéria Rita, filha de Chica da Silva e do antigo contratador João Fernandes de Oliveira, e com ela teve os filhos Thadeo José da Silva, Domingos José Augusto, Maria Vicência da Silva e Oliveira e Maria da Silva dos Prazeres. Envolvido em negócios ilegais, foi o mais rico participante da Inconfidência.
Quando da mudança da Extração Diamantina, seus pais, em casa de quem morava, foram prejudicados financeiramente. Foi então que a família passou a se dedicar ao contrabando de pedras preciosas. Também traficavam escravos e praticavam a usura.
Foto: Construído em 1749, este Casarão da Rua Direita, em Diamantina, foi da família do Padre Rolim. Hoje funciona o Museu do Diamante. Ele foi condenado à forca junto com outros 10 acusados de conspirar contra o Reinado português, do qual era funcionário graduado. Ele jurou fidelidade à Rainha "Maria Louca" de Portugal e negou qualquer participação na Inconfidência Mineira. Como outros espertalhões da elite colonial foi preso e deportado. Somente Tiradentes assumiu defender os ideais da Independência do Brasil. Por isso, foi o único a ser enforcado.
Abreu Vieira teve os bens penhorados e enviado para Angola, tendo vivido em Luanda, na África Ocidental, e morrido no presídio de Nossa Senhora da Conceição de Muxima.
PADRE ROLIM, DE DIAMANTINA
José da Silva e Oliveira Rolim (Diamantina, 1747 - Diamantina, 1835), o Padre Rolim, foi um dos conspiradores da Inconfidência Mineira.
Filho do contratador de diamantes (Caixa na Real Extração Diamantina) da cidade, o sargento-mor José da Silva de Oliveira, era amaziado com Quitéria Rita, filha de Chica da Silva e do antigo contratador João Fernandes de Oliveira, e com ela teve os filhos Thadeo José da Silva, Domingos José Augusto, Maria Vicência da Silva e Oliveira e Maria da Silva dos Prazeres. Envolvido em negócios ilegais, foi o mais rico participante da Inconfidência.
Quando da mudança da Extração Diamantina, seus pais, em casa de quem morava, foram prejudicados financeiramente. Foi então que a família passou a se dedicar ao contrabando de pedras preciosas. Também traficavam escravos e praticavam a usura.
Procurou a carreira eclesiástica para se ver livre de um processo criminal, como testemunhou Joaquim Silvério dos Reis. Ordenou-se ao 32 anos em Coimbra, sem gostar de estudar, tendo dificuldades para escrever e sendo péssimo em comunicação verbal.
O Padre Rolim era um homem inescrupuloso e corrupto e quando o Visconde de Barbacena se negou a revogar uma ordem de banimento contra ele, uniu-se à Inconfidência Mineira no final da década de 1780, da qual participou ativamente, tendo se comprometido a arranjar 200 cavaleiros armados para a revolução. À essa época, já tinha grande influência sobre a região do Serro, motivo de a Coroa Portuguesa temê-lo.
Após serem denunciados, foi julgado junto com seus companheiros da Inconfidência Mineira e passou quinze anos preso, primeiro na Fortaleza de São Bento da Saúde - até 1796 -, e depois no Mosteiro de São Bento da Saúde, em Lisboa. Já em 1805 estava de volta ao Brasil com a esposa e filhos.
Lutou, então, para reaver seus bens que haviam sido confiscados, mas só o conseguiu com a declaração da Independência do Brasil, quando foi também indenizado.
Morreu aos 88 anos, em 1835, tendo sido sepultado na Igreja do Carmo, após ter sido velado com paramentos da Maçonaria.
O Padre Rolim era um homem inescrupuloso e corrupto e quando o Visconde de Barbacena se negou a revogar uma ordem de banimento contra ele, uniu-se à Inconfidência Mineira no final da década de 1780, da qual participou ativamente, tendo se comprometido a arranjar 200 cavaleiros armados para a revolução. À essa época, já tinha grande influência sobre a região do Serro, motivo de a Coroa Portuguesa temê-lo.
Após serem denunciados, foi julgado junto com seus companheiros da Inconfidência Mineira e passou quinze anos preso, primeiro na Fortaleza de São Bento da Saúde - até 1796 -, e depois no Mosteiro de São Bento da Saúde, em Lisboa. Já em 1805 estava de volta ao Brasil com a esposa e filhos.
Lutou, então, para reaver seus bens que haviam sido confiscados, mas só o conseguiu com a declaração da Independência do Brasil, quando foi também indenizado.
Morreu aos 88 anos, em 1835, tendo sido sepultado na Igreja do Carmo, após ter sido velado com paramentos da Maçonaria.
Os filhos do Jequitinhonha nos 50 anos de Brasília
Brasília e os filhos do Jequitinhonha Estátua do Memorial JK, no Eixo Monumental, em Brasília.
A cidade de Brasília, nossa capital federal que completa 50 anos nesse 20 de abril, tem uma ligação umbilical com a nossa região do Vale do Jequitinhonha.
A cidade de Brasília, nossa capital federal que completa 50 anos nesse 20 de abril, tem uma ligação umbilical com a nossa região do Vale do Jequitinhonha.
Em primeiro lugar, foi o Nonô, o Juscelino Kubitscheck, de Diamantina, quem sonhou, projetou com os arquitetos/engenheiros e quem construiu a cidade mais moderna do mundo, de uma beleza arquitetônica impressionante.
De 2003 a 2007, vivenciei a cidade que é muito mais do que parece e aparece. Ela vai muito além das manhas e artimanhas do poder político central ou das mutretas do governo distrital.
Conheci verdadeiras colônias do Vale do Jequitinhonha com muita gente de Diamantina, Serro, Salinas, Pedra Azul, Almenara, Francisco Badaró, Minas Novas, Capelinha, Itamarandiba, Rubim, Coronel Murta, Berilo, Araçuaí, Itinga, Itaobim, Taiobeiras e muitos outros lugares. Cada encontro de conterrâneos constrói-se a história de cada um, com lembranças dos lugares de origem, dos causos, das danças e contradanças, músicas, viola e sanfona. Da culinária do fogão de lenha, da pinga boa, dos licores, dos biscoitos escrevidos, dos bolos e broas.Os filhos do Jequitinhonha estão esparramados por amplos apartamentos do Plano Piloto, condomínios, ou simples casas em cidades administrativas do Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Samamabaia, Ceilândia, Vila Planalto, Sobradinho.
Se você falar em Minas, Diamantina ou Vale do Jequitinhonha, surge um brilho nos olhos e a imagem de JK é relembrada com carinho e gratidão, como o homem que construiu o lugar de morada de sua família.
E a música preferida do ex-presidente é logo entoada: “Como pode o peixe vivo viver fora d’água fria/ Como poderei viver, como poderei viver/ Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia”.
Logo emenda a segunda estrofe: “O rio Jequitinhonha corre de noite e de dia/ Como poderei viver, como poderei viver/ Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia”.
Acredito que Minas cresceu muito no conceito dos brasileiros após a construção de Brasília. Quando a capital federal estava no Rio de Janeiro havia uma maior centralização do poder político-administrativo. O eixo Rio-São Paulo dominou o país e fazia tudo girar em torno dos dois estados.
Brasília se fez ponto de encontro e desencontros dos brasileiros. Lá também estão representações do mundo todo.
Brasília tem uma população majoritariamente de nordestinos, mineiros e goianos. Completa-se com os paulistas e os cariocas desprendidos, servidores federais que se transferiram, a contragosto, para lá. E hoje vivem com gosto nesta cidade planetária.
50 anos de Brasília fizeram um pouco da integração do Brasil, como sonhou JK, o filho do Jequitinhonha.
De 2003 a 2007, vivenciei a cidade que é muito mais do que parece e aparece. Ela vai muito além das manhas e artimanhas do poder político central ou das mutretas do governo distrital.
Conheci verdadeiras colônias do Vale do Jequitinhonha com muita gente de Diamantina, Serro, Salinas, Pedra Azul, Almenara, Francisco Badaró, Minas Novas, Capelinha, Itamarandiba, Rubim, Coronel Murta, Berilo, Araçuaí, Itinga, Itaobim, Taiobeiras e muitos outros lugares. Cada encontro de conterrâneos constrói-se a história de cada um, com lembranças dos lugares de origem, dos causos, das danças e contradanças, músicas, viola e sanfona. Da culinária do fogão de lenha, da pinga boa, dos licores, dos biscoitos escrevidos, dos bolos e broas.Os filhos do Jequitinhonha estão esparramados por amplos apartamentos do Plano Piloto, condomínios, ou simples casas em cidades administrativas do Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Samamabaia, Ceilândia, Vila Planalto, Sobradinho.
Se você falar em Minas, Diamantina ou Vale do Jequitinhonha, surge um brilho nos olhos e a imagem de JK é relembrada com carinho e gratidão, como o homem que construiu o lugar de morada de sua família.
E a música preferida do ex-presidente é logo entoada: “Como pode o peixe vivo viver fora d’água fria/ Como poderei viver, como poderei viver/ Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia”.
Logo emenda a segunda estrofe: “O rio Jequitinhonha corre de noite e de dia/ Como poderei viver, como poderei viver/ Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia”.
Acredito que Minas cresceu muito no conceito dos brasileiros após a construção de Brasília. Quando a capital federal estava no Rio de Janeiro havia uma maior centralização do poder político-administrativo. O eixo Rio-São Paulo dominou o país e fazia tudo girar em torno dos dois estados.
Brasília se fez ponto de encontro e desencontros dos brasileiros. Lá também estão representações do mundo todo.
Brasília tem uma população majoritariamente de nordestinos, mineiros e goianos. Completa-se com os paulistas e os cariocas desprendidos, servidores federais que se transferiram, a contragosto, para lá. E hoje vivem com gosto nesta cidade planetária.
50 anos de Brasília fizeram um pouco da integração do Brasil, como sonhou JK, o filho do Jequitinhonha.
E ainda sonham e batalham muitas outras/outros onhas que lá moram e namoram.