Numa redação do vestibular da Universidade da Bahia, em 2006, foi apresentado o seguinte texto de Camões, para ser interpretado pelos vestibulandos:
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer."
Uma vestibulanda, de 16 anos, respondeu na bucha:
"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas
que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!.”
Entendeu, ó gajo?!
A estudante tirou 100, com louvor.
Depois de 500 anos, a jovem descobriu que o problema de Camões era a falta de sexo! Até Freud, que gostava de analisar os textos literários, passou batido na análise dos desejos do poeta luso.
Um comentário:
Banu, tenho uma outra boa...
Uma estudante, numa aula de Geografia, foi indagada porque o mar brame, o mar chora e o mar ruge. E ela chorando disse: Ah professor... o mar ruge, chora e brame por revolta porque ainda não conseguiu percorrer pelas lindas terras das minhas Minas Gerais.... Foi super aplaudida. Mas gostei da perspicácia da Baiana.
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